Que ponto fraco apresenta o véu da ignorância?

Michael Sandel é um crítico de Rawls, e assume uma posição quando o problema levantado está relacionado com uma “recompensa para quem alcança sucesso”. Para este filósofo, o sucesso deve ser recompensado pelo Estado, ou seja, se eu sou um brilhante aluno e alcanço um emprego fabuloso devo ser recompensado pelo meu esforço e sucesso. Sandel, deixa bem clara a sua opinião sobre o véu da ignorância e o porquê deste não funcionar. Inicialmente, a posição original sob o véu da ignorância, uma experiência mental, uma situação imaginária, diz-nos que os sujeitos procuram alcançar uma sociedade justa através de uma escolha imparcial e racional. Para Michael Sandel, um indivíduo pode (ter a possibilidade de/querer) arriscar e por isso a imparcialidade é posta em causa.

António Fonseca nº5 10ºF

Comentários

  1. Michael Sandel é um dos críticos à tese defendida por Rawls e por esse motivo Sandel põe em causa a veracidade do véu da ignorância.
    Por um lado, para este filósofo, o véu da ignorância não funciona , uma vez que, os indivíduos podem querer arriscar e pôr em causa a equidade da sociedade. Ou seja, para Sandel pode não haver imparcialidade no véu da ignorância.
    Por outro lado, a partir do momento em que não há o conhecimento de quem realmente somos, não temos moralidade para a escolha dos princípios da justiça.

    Rita Cardoso 10F

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  2. O Véu da ignorância encontra-se aplicado no exercício mental designado de Posição Original, que corresponde ao modo como indivíduos racionais escolheriam as regras de funcionamento de uma sociedade para esta ser o mais justa possível, para este objetivo ser atingido John Rawls aplicado sobre esta uma condicionante, o véu da ignorância, este consiste no desconhecimento do meio social onde o indivíduo estará inserido, a sua condição social ,ou seja, se serão pobres ou ricos, o tipo de educação que irão receber, as suas características como a inteligência, etc. Este desconhecimento irá fazer com que as pessoas durante o exercício da Posição Original escolham medidas que preservem a sua possível condição, escolhendo segundo os Princípios da Justiça de Rawls.
    Dito isto segundo a tese de Sandels crítico da “Teoria da Justiça” de Rawls, a utilização destes métodos é falível visto que perante um sujeito que nesta situação decida arriscar por uma vida melhor toda a tese Rawliana cai por Terra promovendo uma sociedade desigual.
    Miguel Martins N°26 10°C

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  3. Para se obter uma sociedade justa, Rawls promove uma experiência: a posição original é uma experiência mental onde os indivíduos devem escolher os princípios de uma sociedade justa e equalitária. Esta posição corresponde à forma como os indivíduos racionais escolheriam as regras básicas de funcionamento de uma sociedade justa. Para isso estariam cobertos por um "Véu da Ignorância" que faria com que não as condições económicas e sociais, raça ou género, das suas vidas futuras no momento do estabelecimento do contrato social. Assim fariam uma escolha imparcial, sem motivos egoístas. Desconhecendo as suas situações futuras, os individuos fariam uma escolha que não beneficiasse qualquer grupo de individuos e exigiriam ao Estado a proteção dos seus direitos básicos.
    Ora Sandel contesta o "Véu da Ignorância" afirmando que não há garantia de imparcialidade uma vez que pode haver indivíduos com vontade de arriscar, removendo assim a característica especifica desta experiência, a imparcialidade.

    Maria Ribeiro, nº18, 10ºC

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  4. Para obter uma sociedade justa, John Rawls introduz o conceito de Véu de Ignorância e associado a ele, a Posição Original.
    Rawls defende que, se nos colocarmos sobre a situação hipotética de um véu de ignorância onde não sabemos a nossa situação na sociedade (riqueza, saúde, estatuto social, ...), podemos organizar uma sociedade justa e de forma equitativa, pois cada um escolhe para si o que escolheria para os outros, sem arriscar.
    No entanto, Michael Sandel opõe-se à teoria de Rawls. Este diz que, neste tipo de situações, é necessário arriscar, pois se não o fizermos não estaremos a tentar obter o melhor possível e , por isso, esta ideia de Rawls mostra ser falível e errada, acabando por promover uma sociedade desigual.

    António Gonçalves Nº3 10ºK

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  5. Sandel é um crítico à teoria da justiça proposta por John Rawls. Este crítico é contra o véu da ignorância. O véu da ignorância é uma experiência mental em que um indivíduo se encontra num estado em que não sabe em que sociedade vai nascer, se é rico ou pobre, logo as suas escolhas para uma sociedade justa vão ser feitas de forma imparcial. Segundo Sandel, o véu da ignorância pode não ser eficaz pois o indivíduo pode correr o risco de arriscar comprometendo a equidade. Logo para Sandel o véu da ignorância tem as suas falhas.
    Ana Rita Araújo n°1/ 10°B

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  6. Michael Sandel opõem se a Rawls defendendo que o "véu da ingorância" não é a garantia de que as escolhas dos principios de justiça que vão determinar uma socieadade justa sejam racionais e imparciais , sendo que muitas das pessoas vão quere arriscar, favorecendo assim com os principios o grupo social a que acham que vão pertencer, não garantindo a igualdade estre a sociedade.


    Daniela Rocha nº6 10ºB

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  7. John Rawls, um dos filósofos políticos mais influente, desenvolveu uma tese de modo a obter uma sociedade justa. Nessa estabelece-se um "contrato social", na qual todos os indivíduos passam por uma experiência mental denominada de posição original, de modo a que estes escolham os princípios de uma sociedade justa. Dentro desta situação hipotética, universalmente, os indivíduos apresentam-se cobertos por um "Véu da ignorância", sendo que este retira todo o conhecimento do futuro dos indivíduos (raça, género, posição social e económica, entre outros) com o propósito de estes fazerem a escolha imparcial, ou seja sem tomar partido, dos princípios de uma sociedade justa.
    Ora, de acordo com Michael Sandel, um dos maiores críticos de Rawls, este contesta o mesmo, afirmando que todos os seres morais apresentam vontade de arriscar, não sendo assim garantida a imparcialidade. Por outro lado, nesta situação, não somos agentes morais, isto porque desconhecemos a nossa natureza, não podendo deste modo fazer escolhas morais.
    Gonçalo Coelho nº13 10C

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  8. Rawls defende a posição original que é uma experiência mental onde os indivíduos devem escolher os princípios de uma sociedade justa. Esta posição corresponde à forma como os indivíduos racionais escolheriam as regras básicas de funcionamento de uma sociedade justa. Sandel crítica Rawls e o "Véu da Ignorância" afirmando que não há garantia de imparcialidade uma vez que pode haver indivíduos com vontade de arriscar, abolindo a unica característica específica da experiência
    António Matos n°3 10B

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  9. Sandel defende que haja pessoas que queiram arriscar, Logo mesmo em posição original, com o véu da ignorância, estas não iriam redistribuir a riqueza sabendo que tinham a possibilidade de ficar com a maior "fatia de bolo". Pois essa maior fatia do bolo seria recompensa da lotaria da vida e seria premiada pelo estado segundo a tese de Sandel.

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  10. Sandel Defende que há pessoas que gostam de arriscar, pois mesmo na posição original, com o véu da ignorância, as pessoas vão optar por criar fatias de bolo desiguais. Pois estas acreditam que irão ter a maior fatia de bolo, Isto prova que o véu da ignorância pode não resultar. Sandel comprova assim que a sua tese não seria afetada pelo véu da ignorância,pois as pessoas seriam premiadas pelo estado por terem ganho a lotaria da vida, segundo a tese de Sandel. Rui Martim Macedo Nº28 10ºB

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  11. O véu de ignorância parte de uma epécie de simulação de uma situação que consiste em imaginar que cada indivíduo não sabe, à partida, qual a porção de “bens primários” e que condições de vida ele terá. Ou seja, o indivíduo não sabe à partida, se vai ser inteligente ou menos inteligente, se vai ter vontade de trabalhar ou se vai ser preguiçoso, se vai ser poupado ou não terá essa preocupação, se vai nascer rico ou pobre, etc.. Cada um desconheceria, à partida, a sua posição no âmbito social, quais seriam as suas aptidões físicas e psicológicas e obviamente se teria sucesso na vida. O véu da ignorância seria então necessário para que cada um se metesse sob a "pele" dos outros, pois segundo John Rawls, é possível, depois de lançados os dados da sorte, que um determinado indivíduo venha a estar na posição dos outros indivíduos e que as suas escolhas sejam devidamente imparciais. Porém, existem críticos deste princípio que Jonh Rawls defende. Por exemplo, Michael Sandel diz que a imparcialidade não se pode garantir e que todos podemos arriscar, pondo em causa a equidade da sociedade.
    Filipa Campos Neves 10B nº10

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  12. O véu da ignorância foi uma ideia criada por John Rawls que consistia em por um determinado grupo de indivíduos numa "posição inicial", isto é, numa posição especial que permite a estes indivíduos escolher os princípios da sociedade que estão prestes a criar. Ora, como estes estão cobertos por um "véu de ignorância", segundo Rawls, estes vão ser completamente imparciais na escolha de princípios e regras da sociedade pois não sabem que posição vão ter nela e em que situação se vão encontrar (ricos ou pobres, brancos ou negros, homens ou mulheres, ...).
    Michael Sandel critica a ideia do véu de ignorância, dizendo que esta não garante que as pessoas postas na posição original/inicial escolham princípios justos. Este grupo de pessoas pode perfeitamente arriscar na escolha de regras e princípios da sociedade que vão criar de raiz. Ou seja, o véu de ignorância proposto por Rawls não garante, de facto, a imparcialidade por parte dos indivíduos na posição original.

    Maria Sousa Pinto 10k 15

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  13. John Rawls criou o “véu de ignorância“, este tem como objetivo colocar um grupo de pessoas numa “posição inicial”, uma posição que permite que escolher os princípios de uma sociedade justa. No entanto, o “véu de ignorância” possui desvantagens, como: não garantir que as pessoas colocadas na posição inicial, escolham princípios justos para todos. (crítica de Micheal Sandel a John Rawls).
    Maria Manuel Branco n19 10J

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