Em que consiste a fenomenologia?

Para estudar o conhecimento, ou mais pormenorizadamente, a maneira como funciona todo o seu processo, podemos analisar a teoria fenomenológica de Husserl, a qual começa por esclarecer que tudo o que aparece ao sujeito é um fenómeno. Segundo esta teoria, para haver conhecimento, são necessárias duas partes distintas (o sujeito e o objeto) que vão estabelecer uma correlação irreversível, ou seja, que vão precisar uma da outra sem nunca deixarem de desempenhar a sua própria função. O sujeito não pode conhecer sem o objeto e o objeto não pode ser conhecido sem o sujeito. A teoria fenomenológica explica que o conhecimento ocorre em três tempos. No primeiro, o sujeito sai de si, no segundo, o sujeito está fora de si e conhece o objeto pois encontra-se com a atenção direcionada para este. No terceiro e último momento o sujeito regressa a si com a representação do objeto na mente (a imagem). Mas atenção porque o objeto transcende o sujeito, mesmo depois de ser conhecido. As funções do sujeito e do objeto são distintas pois, a função do sujeito é a de conhecer (é cognoscente, é aquele que conhece) e é, portanto, sempre ativo; e a função do objeto é a de ser conhecido (é cognoscível, é o que vai ser conhecido) e é, portanto , sempre passivo. Isabel Marques de Aguiar Nº15 11k

Comentários

  1. A atividade cognoscitiva é explicada pela teoria fenomenológica.

    A epistemologia, ou teoria do conhecimento, é a disciplina filosófica que estuda o conhecimenhto. O conhecimento é aquilo que acontece quando um sujeito apreende um objeto.

    Para que haja conhecimento, tem de haver um sujeito cognoscente, o que vai conhecer/aprender, e um objeto cognoscivel, que vai ser conhecido/apreendido. Sem um destes elementos, o conhecimento seria impossível, pois os dois apresentam uma correlação irreversível, não havendo troca de papéis. Entre estes dois polos há um dualismo, uma oposição, estão frente a frente.



    Beatriz Nascimento 11ºK nº5



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  2. Estamos perante a Perspetiva Fenomenológica quando um sujeito (cognoscente) sai de si para conhecer o objeto (cognoscível).
    Depois do sujeito sair de si, este permanece fora de si (atenção), para conhecer o objeto, ficando com a sua imagem na mente, imagem esta que através do conhecimento (adquirido pelo sujeito) pode ser explicado através da linguagem. Depois do sujeito conhecer o objeto, este regressa a si.
    Podemos perceber que existe um Correlação Irreversível, porque nunca existe uma troca de papéis entre o sujeito e o objeto. Para além de Correlação Irreversível, também existe Dualismo e Oposição.

    Maria Manuel Branco 11ºJ Nº16

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  3. De origem grega a palavra fenomenologia significa o que parece ou o que se mostra. Sendo esta ,a análise do conhecimento.
    O conhecimento é aquilo que acontece quando um sujeito apreende um objeto. Para que se obtenha conhecimento ,é necessário que existam dois elemento sendo estes, o sujeito e o objeto.Um cognoscente e um conhecido. Os mesmos não podem ser separados sem que deixem de ser o sujeito e o objeto. Cada um deles apenas é o que é pela sua relação com o outro, sendo a sua relação por isso, uma correlação. A relação constitutiva do conhecimento é dupla mas não reversível ,no interior desta correlação o sujeito e o objeto não são intermutáveis, querendo isto dizer que a sua função é essencialmente diferente.
    O objetivo do sujeito é apreender o objeto, já a do objeto é ser apreendido pelo sujeito.
    Este conhecimento entre o sujeito e o objeto realiza-se em três tempos, o sujeito sai de si, está fora de si e por fim regressa a si. Apreender o objeto não significa fazê-lo entrar no sujeito mas sim, reproduzir neste as determinações do objeto. A isto dá-se o nome de imagem do objeto.
    No objeto nada de novo é criado, mas no sujeito nasce a consciência do objeto.
    Matilde Dincã, 11J

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  4. Por um fenómeno considera-se tudo o que aparece ao sujeito, ou seja, tudo o que por ele é conhecido.
    Já pela fenomenologia entende-se o estudo de um conjunto de fenómenos, ou seja, estudar a essência das coisas e de como estas são compreendidas.
    Num exemplo concreto poderia-se dizer que quando alguém(sujeito) vê(apreende)um carro(objeto) na rua, este alguém está a conhecer o carro, ou seja, o sujeito está a apreender o objeto.
    Com isto compreende-se melhor o que é um fenómeno, ou seja, tudo o que é apreendido pelo sujeito através dos seus cinco sentidos.
    Edmund Husserl foi um dos filósofos que estudava esta mesma teoria, e este compreendia o mundo como um fenómeno.
    Alegava que o sujeito e o objeto tinham uma relação interdependente, em que o sujeito precisa do objeto e o objeto precisa do sujeito para conseguirem realizar as suas funções. O sujeito como cognoscente sai de si e permanece assim de modo a concentrar a sua atenção no objeto, que, como sendo cognoscível, apenas tem como função ser apreendido. Seguidamente, o sujeito regressa a si com a representação do objeto na mente.
    Estão, portanto, frente a frente, e não podem, jamais, mudar de posição, isto é, está estabelecida uma correlação irreversível, em que o sujeito só é sujeito em relação ao objeto, e o objeto só é objeto em relação ao sujeito, não existindo a possibilidade de o sujeito se converter em objeto ou vice versa.
    São ambos igualmente necessários pois, sem a presença do sujeito ou sem a presença do objeto, não é possível haver conhecimento.
    Maria Francisca, 11 j

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  5. A atividade cognoscitiva

    A epistemologia, ou teoria do conhecimento, é a disciplina filosófica que estuda o conhecimenhto. O conhecimento é aquilo que acontece quando um sujeito apreende um objeto.
    Para que haja conhecimento, tem de haver um sujeito cognoscente, o que vai conhecer/aprender, e um objeto cognoscivel, que vai ser conhecido/aprendido. Sem um destes elementos, o conhecimento seria impossível, pois os dois apresentam uma correlação irreversível, ou seja, o sujeito só é sujeito em relação a um objeto e um objeto só é ele mesmo em relação a um sujeito.
    Segundo Nicolai Hartmann, a relação que existe entre sujeito e objeto quando estão frente a frente é o próprio conhecimento.
    A apreensão relativa ao lado do sujeito pode ser vista como uma saída de si mesmo para fora da sua própria esfera, e a acessar à esfera do objeto mesmo ele sendo transcendente ao sujeito.
    O sujeito aprende as propriedades do objeto e, ao conhecê-las, insere-as na sua esfera de conhecimento. Porém, apreender o objeto não significa fazê-lo entrar no sujeito, mas sim reproduzir neste as determinações do objeto. Esta construção que terá um conteúdo idêntico ao do objeto.
    No objeto não há nenhuma mudança, enquanto que no sujeito nasce a consciência do objeto (a sua imagem).

    Beatriz Nascimento 11ºK nº5

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  6. O conhecimento acontece quando um sujeito apreende um objeto, isto é: quando o primeiro ( o cognoscente ) sai de si mesmo para focar toda a sua atenção no segundo ( o cognoscível ) para depois regressar de novo a si, mas desta vez com uma representação do objeto na mente.
    A relação que existe entre estes dois elementos é definida como uma correlação, ou seja o sujeito apenas é sujeito em relação a um objeto e este só é objeto em relação a um sujeito.
    Para além disso, o conhecimento pode ser classificado em vários tipos, pois a forma como o sujeito se relaciona com o objeto não é sempre igual, podendo variar entre o conhecimento adquirido pelo saber-fazer, por contacto ou ainda por saber que.
    Carolina Sottomayor nº16 11J

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