E@D 10 I, F, J, K - SEMANA DA MÁ LÍNGUA I - É INJUSTO IMPOR LIMITES À DESIGUALDADE ECONÓMICA?

Responde à questão de acordo com a perspetiva do seu crítico.

Comentários

  1. As injustiças economico-sociais, formam-se pois tem de haver um balanço económico, isto é, não pode existir riqueza extrema sem existir pobreza extrema. Neste caso, o estado deve intervir no princípio de equilibrar a situação. Uma das ferramentas para cumprir esse objetivo são os impostos. Os mesmos devem ser cobrados de acordo com os rendimentos individuais de cada um, sendo o dinehiro proveniente desses impostos disteibuido para ajudar os mais desfavorecidos.

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  2. Tal como defende Robert Nozick, uma pessoa tem direito aquilo que adquiriu legitimamente. Ou seja, violar os direitos das pessoas, ao tirar a uns sem o sem consentimento é tratar as pessoas da pior maneira possível. A razão pela qual este filósofo defende esta tese deve-se ao facto de, segundo o mesmo, não existir uma forma padronizada de distribuição de riqueza que determine até que ponto deve ir a desigualdade entre ricos e pobres entre as pessoas da sociedade, dizendo que cada um deve ou não possuir. Nozick acaba por se tornar num opositor às ideias de Rawls, ao concordar que distribuir os benefícios sociais de acordo com um padrão é, como já tinha referido, uma violação aos direitos pessoais e por acreditar que a liberdade das pessoas é superior às distribuições pretendidas pelas sociedades. Ou seja, independentemente da situação económica que uma certa sociedade esteja, irá sempre existir um fosso entre ricos e pobres, que só deve, exclusivamente, ser “repartido” caso tenha sido criado por meios injustos e desonestos.
    Maria Amante, nº 23, 10ºJ

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  3. Robert Nozick defende um liberalismo em que considera que cada pessoa tem o direito de aquilo que adquiriu legitimamente ,quer tenha sido herdado ou oferecido por alguém ,seja muito ou pouco, e esse direito de propriedade não deve ser violado pelo Estado. O filosofo defende esta tese porque acredita que não existe uma forma padronizada de distribuição de riqueza que determine até que ponto deve ir a desigualdade entre ricos e pobres entre as pessoas da sociedade, dizendo que cada um deve ou não possuir. É um opositor de Raws pois ele deseja tornar as partes contratantes ignorantes relativamente às suas qualidades naturais e sociais. Rawls afirma que a posse de qualidades naturais e sociais é “arbitrária de um ponto de vista moral”. Ninguém merece a força, a inteligência ou a beleza que possui, ou ter nascido numa família rica ou culta, e, portanto, ninguém merece beneficiar com estes acasos do nascimento. Esta convicção, então, é traduzida na ignorância que as pessoas que se encontram na posição original têm sobre estes factores e tornando as pessoas ignorantes relativamente à sua concepção do bem. Finalizando ,Nozick defende que independentemente da situação económica que uma certa sociedade esteja, irá sempre existir um fosso entre ricos e pobres, que só deve ser distribuído caso tenha sido criado por meios injustos e desonestos.
    Matilde Marques nº25 10ºj

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  4. Maria Gabriela Cunha n14 10K28 de maio de 2020 às 02:31

    Segundo Robert Nozick, a redistribuição da riqueza é uma violação da liberdade individual, pois uma sociedade justa deve respeitar os direitos de cada um, não obrigando a que redistribuam os bens para equilibrar as diferenças entre ricos e pobres, como defendia John Rawls. Devemos usar aquilo que ganhamos ou adquirimos sem ter de partilhar. É um direito moral do indivíduo usufruir dos frutos do seu trabalho individual. Os direitos à vida, à liberdade e à propriedade são os fundamentos da ética e da política.

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  5. Robert Nozick defende que uma pessoa tem o direito do que adquiriu legitimamente, como por exemplo uma herança. Nozick defende esta teoria pois o mesmo acha que não existe forma de distribuição de riqueza. Já John Rawls é o opositor desta tese, pois Rawls tem como objetivo ter uma sociedade justa. Rawls defende que qualquer pessoa independentemente da sua classe social, devem ter todos as mesmas oportunidades.

    Afonso Silva Nº30 10ºJ

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  6. Segundo Nozick, um dos direitos básicos possuídos pelos indivíduos de uma sociedade é o direito à propriedade, e por isso, o Estado não pode envolver-se na posse da mesma. Apenas se a propriedade for adquirida de forma ilegal é que o Estado pode se pode intrometer. Imaginemos que eu, como resultado de horas de trabalho e esforço, tenho um a quantia elevada de dinheiro em posse e devido ao fosso entre ricos e pobres sou obrigada a abdicar de parte dessa quantia para que outra pessoa, que nasceu no mesmo meio social que eu, mas não trabalhou tanto, possa viver uma vida mais “confortável”. Apesar deste equilíbrio económico numa sociedade parecer o mais justo, não passa de uma ilusão. Não é possível equilibrar o fosso entre os ricos e pobres de uma maneira que seja justa e que não viole algum dos direitos básicos da sociedade atual. Podemos assim concluir, que impor limites à desigualdade económica é deveras injusto.
    Benedita Eisele nº 5 10ºJ

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  7. Segundo Rawls não é injusto impor limites á desigualdade econômica, bem pelo contrário. Para ele e tendo em conta o segundo principio é necessário a distribuição da riqueza e do rendimento de modo a favorecer os mais desfavorecidos, é o que nos diz o princípio da diferença. A desigualdade econômica so pode existir se favorecer os mais desfavorecidos. Rawls considera que é fundamental uma distribuição equitativa da riqueza. O seu colega Nozick crítica Rawls especialmente no princípio da diferença que segundo ele é um exemplo de uma concessão padronizada da justiça, isto é,uma sociedade justa ou uma sociedade que obedece um determinado padrão na distribuição dos bens. Assim a riqueza e a propriedade devem estar bem distribuídas de modo a que os mais favorecidos fiquem o melhor possivel. Para Nozick é uma interferência do estado eticamente inaceitável. Viola os direitos de propriedade dos indivíduos:o estado tira a algujs indivíduos, sem o seu consentimento, parte do que possuem legitimamente para beneficiar outros indivíduos. Não respeita a sua liberdade. Nao é injusto impor limites á desigualdade econômica.

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  8. Enquanto elemento inserido numa sociedade, considero indespensável, e consequentemente moral, combater-se as desigualdades económicas, através de impostos, por exemplo, sendo que mesmo quanto a estes, não concordo 100% com a sua natureza progressiva, sendo antes adepta de impostos taxados a um nível proporcional à riqueza. No entanto, reconheço que existem vários argumentos lógicos a favor da posição de que não deveria ser obrigada a contribuir com uma parte do que é meu. Apesar de essa riqueza acumulada poder ter a sua génese numa primeira distribuiçaõ desigual dos recursos, tal como defendido por alguns teóricos, essa mesma riqueza pode também ser fruto de trabalho árduo, de caracterísiticas individuais e de predisposições biológicas que possuo, e por isso me colocam à frente de outros. Concluindo, independentemente da posição tomada, é hipócirta e utópico admitir a existência de igualdade económica, parafraseando Bill Gates, que admitiu que a existência de uma fortuna como a sua era a prova de que não existia uma igual distribuição de riqueza na nossa sociedade.
    Isabel Cayolla Nº16 10ºJ

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  9. Segundo os princípios de justiça ou de uma sociedade justa, é injusto que muitos membros de uma sociedade sejam impedidos de alcançar os seus objetivos sendo o principal motivo da desigualdade económica, ou seja, condições económicas desfavoráveis. A teoria de Rawls defende a liberdade individual quer no plano político quer no plano económico, mas procura corrigir uma distribuição demasiado desigual da riqueza e dos benefícios sociais. Por isso mesmo, há quem lhe dê o nome de liberalismo social. Uma acentuada desigualdade económica põe em causa a igualdade de oportunidades e, sendo assim, diminui significativamente as liberdades dos mais desfavorecidos. Rawls afirma que é a desigualdade que beneficia exclusivamente os mais favorecidos.
    Bruna Almeida, 10J , n6

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  10. Robert Nozick defende que cada indivíduo tem o direito à posse daquilo que adquiriu legitimamente, seja uma herança ou um salário, etc. Por exemplo, se alguém tem um salário elevado, o mais certo é que tenha trabalhado para o merecer, adquirindo-o legitimamente e, segundo Nozick, seria injusto que essa pessoa se abstivesse de uma parte do que ganhou para ajudar alguém que não tivesse feito o mesmo esforço para uma vida privilegiada. O mesmo se passa com uma herança, o herdeiro deveria, obviamente, ser a pessoa mais próxima do óbito, por exemplo. Assim, seria injusto impor limites à desigualdade económica.
    Por outro lado, se fosse possível, dever-se-ia analisar as diferentes situações tendo em conta que nem todos aqueles que são mais carenciados tiveram oportunidades para trabalhar para uma vida melhor. Aí, a meu ver, seria importante estabelecerem-se alguns limites na desigualdade.
    Sofia Melo 10ºJ Nº24

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  11. Segundo Robert Nozick, uma pessoa possuí direito ao que adquiriu de forma legitima; assim sendo, o Estado não pode interferir na posse da propriedade, a menos que esta tenha sido obtida de forma ilegal. Nozick defende que a redistribuição da riqueza é uma violação da liberdade individual, e o Estado não deve, através de impostos mais altos para os mais ricos, retirar parte dos bens destes para distribuir pelos mais desfavorecidos, pois um indivíduo que trabalhe mais deve ser recompensado pelo seu esforço, sem ter de partilhar o que ganhou, uma vez que uma sociedade justa respeita, de forma absoluta, os direitos à liberdade e à propriedade do que se adquire, permitindo que cada indivíduo disponha dos seus bens como entender. Desta forma, podemos concluir que é injusto impor limites à desigualdade económica.

    Maria Miguel, nº17, 10ºK

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  12. Segundo Nozick, cada um tem direito de usufruir daquilo que ganhou sem ter de partilhar. Nozick pensa que não há forma de distribuir a riqueza, pois não existe riqueza extrema sem pobreza extrema. Já Rawls defende a liberdade individual, quer seja em termos morais, políticos ou económicos, tentando "salvar" uma distribuição da riqueza desigual e injusta.

    Madalena Carvalho, 10J N20

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  13. Segundo Robert Nozick, a redistribuição da riqueza é uma violação da liberdade individual. Ninguém é obrigado a partilhar aquilo que adquiriu legitimamente. O estado não pode intervir na posse de qualquer propriedade, desde que esta seja adquirida legalmente. Todos os indivíduos têm direito à propriedade.
    Como é obvio, não é possível equilibrar o fosso enorme, existente, entre ricos e pobres, de maneira justa e que não viole direitos básicos de cada indivíduo.
    Nozick é um opositor às ideias de Rawls.
    Nozick afirma que não há forma de distribuir a riqueza, pela simples razão de que não existe riqueza extrema sem pobreza extrema.

    Maria do Carmo, n22 10J

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  14. Robert Nozick argumenta que a distribuição da riqueza é injusta pois viola a liberdade individual das pessoas, já que estas não têm o direito de usufruir da totalidade do dinheiro que adquiriram. Assim, Nozick está a opor-se à teoria defendida por John Rawls, que argumentava necessária uma desigualdade na distribuição de bens; Robert Nozick, porém, não acredita nessa forma de equilíbrio entre classes económicas, pois pensa que estas diferenças entre ricos e pobres devem sempre existir para a progressão da sociedade.


    Inês Menezes, nº15, 10ºJ

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  15. Segundo Nozick, , um dos direitos básicos dos homens de uma sociedade é o direito à propriedade, e por ser um direito básico, o Estado não pode envolver-se na posse da mesma. Só se a propriedade for comprada de forma não legal é que o Estado pode ter algo a dizer.
    Um indivíduo trabalhador, que, com várias horas de trabalho e com muito esforço, tenha muito dinheiro em posse, e , devido à desigualdade entre ricos e pobres, e consequentemente, sou obrigado a abdicar de uma parte dessa quantia, para uma pessoa, que não trabalhou tanto ter uma vida mais "confortável" à minha custa. Apesar deste equilibrio parecer justo, Não é possível equilibrar o fosso entre os ricos e pobres de uma maneira que seja justa e que não viole algum dos direitos básicos da sociedade.
    Frederico Tenreiro nº12 10ºJ

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  16. O filósofo Robert Nozick protege que cada um tem direito de ter daquilo que adquiriu justamente, seja uma herança ou do próprio trabalho. Um dos direitos básicos de cada pessoa, é ser dono da sua propriedade sem ter de partilhar o que alcançou, e qualquer outra coisa seria violar a liberdade de cada um, dado que gozar dos seus bens é um direito básico, no qual o estado não deve interferir. Concluindo, para Nozick seria injusto impor limites na distribuição da riqueza, cada um deve ter total posse do que possui.


    Anna Schmidt, n 4 10J

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  17. Segundo Robert Nozick, uma pessoa possuí direito ao que adquiriu de forma legitima; assim sendo, o Estado não pode interferir na posse da propriedade, a menos que esta tenha sido obtida de forma ilegal. Nozick defende que a redistribuição da riqueza é uma violação da liberdade individual, e o Estado não deve, através de impostos mais altos para os mais ricos, retirar parte dos bens destes para distribuir pelos mais desfavorecidos, pois um indivíduo que trabalhe mais deve ser recompensado pelo seu esforço, sem ter de partilhar o que ganhou, uma vez que uma sociedade justa respeita, de forma absoluta, os direitos à liberdade e à propriedade do que se adquire, permitindo que cada indivíduo disponha dos seus bens como entender. Desta forma, podemos concluir que é injusto impor limites à desigualdade económica

    André Sá 10 J

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  18. Segundo Nozick há direitos individuais invioláveis como o direito à vida, à liberdade e à propriedade, sendo que uma pessoa tem direito ao que adquiriu legitimamente e tem o direito de controlar e dispor das suas aquisições e bens. O Estado não deve interferir com os mesmos, não devendo tirar aos mais ricos para dar aos mais pobres de forma a tentar redistribuir a riqueza. Assim sendo, Nozick afirma que não há injustiça na existência de desigualdade económica se os bens forem adquiridos de forma legitima (pode ser através de heranças, doações, trabalho...), caso contrário há injustiça.

    Rita Freitas nº27 10J

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  19. Segundo Robert Nozick, a redistribuição da riqueza é uma violação da liberdade individual, pois uma sociedade justa deve respeitar os direitos de cada um, não obrigando a que redistribuam os bens para equilibrar as diferenças entre ricos e pobres, como defendia John Rawls. Devemos usar aquilo que ganhamos ou adquirimos sem ter de partilhar. É um direito moral do indivíduo usufruir dos frutos do seu trabalho individual. Os direitos à vida, à liberdade e à propriedade são os fundamentos da ética e da política.

    Carolina Almeida N°21 10°J

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  20. Robert Nozick critica a teoria de John Rawls pois acredita que o Estado não pode interferir na posse de propriedade, exceto, por exemplo, em casos ilegais. Assim, podemos concluir que Nozick é contra a redistribuição da riqueza, uma vez que afrima que, retirar parte daquilo que os mais ricos receberam pelo seu trabalho árduo, para dar aos mais pobres, é completamente injusto. O filósofo acredita que a redistribuição da riqueza criaria desmotivação e falta de vontade por parte das pessoas que até ao momento haviam trabalhado e poderia fazer com que os mais necessitados se instalassem na sua zona de conforto, esperando pela proteção do Estado. Podemos dizer que Robert Nozick propõe uma distribuição da riqueza baseada no mérito de cada um . Segundo o filósofo, não há nada que determine até onde deve ir a desigualdade económica entre os indivíduos.

    Rita Santos nº20 10ºK

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  21. As injustiças economico-sociais, formam-se pois tem de haver um balanço económico, isto é, não pode existir riqueza extrema sem existir pobreza extrema. Neste caso, o estado deve intervir no princípio de equilibrar a situação. Uma das ferramentas para cumprir esse objetivo são os impostos. Os mesmos devem ser cobrados de acordo com os rendimentos individuais de cada um, sendo o dinehiro proveniente desses impostos disteibuido para ajudar os mais desfavorecidos.
    Afonso Castelo Branco n1 10J

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  22. Segundo Nozick há direitos individuais invioláveis como o direito à vida, à liberdade e à propriedade, sendo que uma pessoa tem direito ao que adquiriu legitimamente e tem o direito de controlar e dispor das suas aquisições e bens. O Estado não deve interferir com os mesmos, não devendo tirar aos mais ricos para dar aos mais pobres de forma a tentar redistribuir a riqueza. Assim sendo, Nozick afirma que não há injustiça na existência de desigualdade económica se os bens forem adquiridos de forma legitima (pode ser através de heranças, doações, trabalho...), caso contrário há injustiça.
    Joao terroso n17 10j

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  23. Robert Nozick, afirma que os indivíduos têm direitos e que há coisas que nenhuma pessoa ou um grupo (como o estad0) pode fazer-lhes sem violar esses direitos. Segundo Nozick, a redistribuição da riqueza não viola qualquer direito e por isso não é injusta, ao contrário do que dizia John Rawls, deviamos equilibrar as diferenças entre os menos beneficiados e os mais ricos. Então, resumidamente, Nozick diz que cada um tem direito de usufruir daquilo que tem, sem ter de o partilhar com alguém.
    Camila Felix nº7 10ºJ

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  24. Nozick acredita que todos temos direito em cima de o que conquistamos e o Estado ao tirar de nós parte do nosso rendimento, está a tomar posse de nossas propriedades, o que não considera certo. Nozick então é contra a distribuição de riquezas, afirma que tirar de um rico para ajudar os menos favorecidos é injusto. Já Rawls acredita que devemos partilhar daquilo que temos por direito ou que conquistamos para acabar com a desigualdade económica e manter equilíbrio entre os ricos e pobres independente de sua classe, género, etc. John acredita que todos devem ter as mesmas oportunidades. Ao meu ver, a desigualdade deve sim ter limites pois ela dá oportunidades somente aos mais favorecidos/ricos.

    Giullia Lodi nº5 10º K

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  25. Segundo Nozick, cada um de nós tem direito ao que herdou, recebeu ou ganhou legitimamente, seja muito ou pouco, e esse direito de propriedade não deve ser violado pelo Estado. Mesmo que numa sociedade haja assinaláveis desigualdades económicas, esse facto não torna legitima a redistribuição da riqueza. Como o direito de propriedade é, para Nozick, um direito absoluto, qualquer redistribuição da riqueza por parte do estado é uma violação de um direito fundamental.
    Podemos assim concluir, que impor limites à desigualdade económica é injusto.

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  26. Para Robert Nozick é injusto impor limites à liberdade económica uma vez que isso implica obrigatoriamente o uso da força e da coerção, e violam o direito à propriedade privada, um valor natural e absoluto, segundo o autor. Independentemente de haver ou não um grande fosso entre pobres e ricos, ou até de haver quem passe fome, é imoral e incorreto obrigar quem quer que seja, e por muito abastado que seja a ajudar. Para Nozick a justiça social consiste não na equidade e na igualdade de oportunidades mas sim na não interferencia do Estado na vida económica dos seus cidadãos e respeita quase a 100% o direito à propriedade pessoal e privada. O autor defende que a desigualdade, o enorme fosso entre ricos e pobres, não representa qualquer tipo de injustiça desde que as posses dos ricos tenham sido adquiridas legitimamente.
    Ana Neri Moreira, n2, 10ºj

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  27. Segundo Nozick todos os seres humanos têm o direito de desfrutar do dinheiro que cada um coleta o que vai contra Jonh Rawls que diz que todos devem ter as mesmas opurtunidades e o mesmo património.
    Portanto, segundo Nozick é injusto impor limites á desigualdade económica pois ninguém tem o dever de partilhar os seus rendimentos com as outras pessoas.

    Carlos Bravo nº8 10ºJ

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  28. Segundo Robert Nozick é injusto impor limites à desigualdade económica, isto é, a redistribuição da riqueza é uma violação da liberdade individual, ou seja, não é correto que sejamos obrigados pelo estado a contribuir para ajudar as pessoas menos favorecidas. Ao contrário de Rawls( defende que todos devem ter as mesmas oportunidades), para Nozick, uma sociedade justa é aquela que respeita de forma absoluta os direitos individuais, permitindo que os bens de que por exemplo posso ser proprietária legítima, permaneçam em meu poder, dispondo deles conforme a minha vontade, pois eu não sou obrigada a partilhar ou ajudar financeiramente outra pessoa. Concluindo, o autor defende que, o fosso entre ricos e pobres, não representa nenhum tipo de injustiça desde que, a população mais rica tenha conseguido evoluir a nível financeiro por mérito próprio e de forma legítima.
    Beatriz Oliveira nº4 10ºI

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  29. De acordo com a teoria de Robert Nozick é injusto haver limites no que toca à desigualdade económica. Nozick defende que uma cada pessoa tem o direito de desfrutar do dinheiro que adquiriu legitimamente e legalmente. Nozick defende esta tese pois acredita que não existe forma de distribuição de riqueza.
    Contrariamente, John Rawls defende a ideia de uma sociedade justa, em que qualquer pessoa independente das suas características, bem como classe social, tenha tantas oportunidades como o todos os outros.
    Constança Melo nº2 10ºK.

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  30. Será injusto impor limites à desigualdade económica? É injusto, segundo Robert Nozick, que a riqueza dos membros de uma sociedade sejam redistribuídos pela parte mais pobre da população. A redistribuição da riqueza constitui, portanto, um atentado à propriedade privada, uma vez que não podemos ser obrigados pelo Estado a prestar auxílio aos mais desfavorecidos, doando os nossos bens. Isto vai, claramente, contra as ideias de John Rawls, que embora não pretendesse um igualitarismo económico, defendia um ajustamento das desigualdades sociais e económicas, favorecendo os mais necessitados. Porém, Nozick discorda veemente da sua opinião, uma vez que acredita que a redistribuição da riqueza como regra leva ao uso ilegal de força e que o livre-arbítrio irá sempre perturbar os padrões de distribuição impostos pela sociedade. Nozick acha, portanto, que uma pessoa deve ter direito aos bens que adquiriu legitimamente e, assim, decidir o que faz com eles, sendo que a única injustiça na desigualdade económica provém de atos ilegítimos como a fraude e o roubo.

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  31. Nozick defende a ideia de “Libertarianismo”, principalmente na figura do Estado Mínimo, como forma de garantir o máximo possível de liberdades individuais, ainda que conflitantes.

    Para Nozick, o Estado só deve se envolver nas atividades mais básicas, como segurança pública e resguardar o papel de ente capaz de punir.

    Porém, a mais relevante conclusão obtida em “Anarquia, Estado e utopia”, pode ser considerada a ideia de tributação, da maneira como é empregada pelos estados modernos, ou seja, de forma impositiva para financiar o Estado, seria moralmente indefensável, pois para Nozick se trata claramente de uma forma de trabalho forçado, por um determinado período de tempo, para beneficiar outras pessoas. Ele chega a comparar isso como uma modalidade de escravidão.
    Maria sottomayor
    n29
    10 j

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  32. Nozick defende que uma sociedade justa é aquela que não impõe limite legal aos níveis de desigualdade económica nela presentes; tendo em mente que o direito à propriedade é um direito absoluto, a redistribuição de riqueza por parte do Estado constitui claramente uma evidência de que a sociedade em questão é injusta. A teoria de Nozick é clara: "o que é meu, é meu", seja muito ou pouco, tenho direito a dispor como bem entendo do que adquiri legitimamente. Mesmo que numa sociedade haja assinaláveis desigualdades económicas, este facto não justifica a violação de um direito que me assiste.

    Bianca Carvalho nº23 10ºK

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  33. Diogo Almeida, 10ºI, nº115 de junho de 2020 às 03:42

    As desigualdades sociais é um tema bem presente em todas as sociedades, sendo que numas se acentuam mais do que em outras. É portanto inevitável que este problema social exista, sendo que o principal responsável é a maneira como a riqueza é redistribuída.
    Robert Nozick, filósofo norte-americano debateu-se sobre este tema, construindo a sua teoria. O filósofo defende que é profundamente injusto e violador das liberdades individuais que o Estado obrigue os seus cidadãos a contribuírem e a abdicarem da sua riqueza pessoal para o auxílio daqueles que mais necessitam. Para ele, uma sociedade justa é aquela em que o Estado respeita integralmente os direitos individuais de cada indivíduo (direito à liberdade e à propriedade), ou seja, o Estado nem deve intervir nesse assunto - como proprietário legítimo dos meus bens, posso fazer deles o que bem entender e me apetecer. Assim, o Estado por outro lado para conseguir promover a justiça social deve intervir o mínimo possível no mundo económico de cada membro da sociedade. Decerto é que com este pensamento as discrepâncias entre os mais poderosos e os mais desfavorecidos financeiramente se agravem cada vez mais, mas Nozick não tem qualquer problema em ralação a isso, bem pelo contrário - afirma a mesma ideia inicial: que as desigualdades sociais irão sempre existir e que em relação a esse aspecto não vê qualquer injustiça, desvalorizando-as. Afirma ainda, que os impostos devem existir para que o próprio Estado e as suas instituições sobrevivam, assim como ninguém deve pagar mais ou menos apenas pela sua condição social, opinião mais uma vez diferente da de Rawls, que afirmava que os impostos tinham o objectivo de apoiar os mais desfavorecidos, sendo que para isso, os mais afortunados deveriam descontar mais.
    Em suma, o liberalismo radical de Nozick obriga-o a negar qualquer distribuição desigual da riqueza, sendo que nesta teoria se inclui igualmente a minimização da intervenção do Estado no que toca à propriedade privada.

    Diogo Almeida, nº11, 10ºI

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  34. À semelhança da posição de Robert Nozick, descarto a imposição a limites de desigualdades económicas. Por exemplo, a redistribuição do dinheiro entre cidadãos através de impostos é uma violação da liberdade individual, já que elimina a motivação por detrás do trabalho das pessoas e a liberdade de se ter mais posses que outros, mesmo que de forma legítima. Isto tornar-se-ia num motivo de frustração para quem se esforça, cujo trabalho não lhe traria qualquer recompensa correspondente.

    Francisco Matos, nº4 10ºK

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  35. Robert Nozick defende a existência de um Estado mínimo, ou seja, um Estado que tem apenas como função garantir a segurança da sociedade, não interferindo na propriedade privada e nas liberdades individuais. Esta ideia defendida por Nozick opõe-se à teoria defendida por Rawls, onde um dos princípios mais importantes é a equidade onde há o pagamento de impostos por parte dos mais economicamente favorecidos para os mais pobres terem as mesmas oportunidades. Nozick não concordada com esta tese pois acha que cada indivíduo tem direito ao que herdou, recebeu ou ganhou legitimamente e o Estado não pode violar este direito, não podendo impor impostos sobre algo que se trabalhou e se esforçou bastante para receber.
    Frederica Pinto, n.13, 10k

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  36. Nozick considera que não existe forma de distribuir riqueza, considera também que cada pessoa tem o direito de aproveitar aquilo que ganhou sem ter de o partilhar.
    Já Rawls defende a liberdade individual, tentando assim salvar a distribuição da riqueza.

    Matilde Nazareth n.24 10I

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  37. As desigualdades sociais estão presentes em todo o momento e em todo o lugar do nosso mundo.
    Segundo Robert Nozick, apenas existem três e únicos direitos invioláveis que devem ser atribuídos aos indivíduos, o direito à vida, o direito à liberdade e o direito à prosperidade. Contudo para Nozick, não existe qualquer problema na existência de uma grande diferença económica entre pobres e ricos, não havendo uma forma correta de distribuição da riqueza que determine até que ponto deve ir essa desigualdade, ou seja, segundo este filósofo é incorreto que o Estado abdique da riqueza dos indivíduos, que se esforçaram para a obter, contribuindo e distribuindo-a pelos mais pobres.
    Apenas e somente se pode apelar ao bom senso dos mais ricos para que estes ajudem os mais necessitados.

    David Ribeiro da Silva n.º9 10.ºI

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  40. Respondendo a esta questão, seguindo a perspetiva de Robert Nozick, uma sociedade justa não impõe qualquer limite legal aos níveis de desigualdade económica nela presentes, e essa desigualdade económica só se torna injusta se a grande diferença entre pobres e ricos se dever à obtenção de riqueza através de meios como o roubo ou esquemas fraudulentos. Torna-se assim, injusto impor limites à desigualdade económica, permanecendo o direito de que: “O que é meu é meu”. Ou seja, que cada um de nós possa ter direito ao que herdou, ganhou ou recebeu de uma forma legítima, e que o estado não possa violar esse direito de propriedade. Considerando imoral, alguém ser forçado a partilhar com outros os bens que legitimamente adquiriu, assim como o Estado obrigar aos mais favorecidos a pagar impostos para reduzir a desigualdade económica.
    Carolina Magalhães nº7 10ºI

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  41. Segundo Rawls, os impostos são fundamentais para garantir um dos pilares de uma sociedade justa, que é o principio da igualdade de oportunidades. Assim, os mais ricos devem contribuir desta forma, para que esse princípio seja respeitado. Por sua vez, Nozick afirma que a interferência do Estado na vida económica consiste numa violação aos nossos direitos e que o Estado não deve ocupar-se da retribuição da riqueza, permitindo a cada um de nós dispor e usufruir daquilo que conquistamos ou nos foi dado, através, por exemplo, das heranças.
    Considero os impostos necessários para ajudar os menos favorecidos, discordando, por tanto, da perspectiva de Nozick, mas também intendo que deve haver algum cuidado no sentido de não prejudicar aqueles com um maior número de bens. Infelizmente, existem ainda muitas pessoas que precisam da ajuda do Estado para manterem um nível de vida digno e os impostos são imprescindíveis na ajuda aos mais necessitados.
    Catarina Paes de Carvalho n31 10I

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  42. O filosofo americano, Robert Nozick, defende a ideia de “Libertarianismo”, com a intenção de garantir o máximo possível de liberdades individuais. Para Nozick, o Estado só deve se envolver nas atividades mais básicas, como segurança pública e resguardar o poder de punição. No seu ponto de vista, uma pessoa tem direito aquilo que adquiriu legitimamente, isto é Nozick não acha justo o Estado interferir na sua liberdade e retirar-lhe o dinheiro que ele mereceu ao trabalhar duro durante a vida. Ao contrário de Robert, Rawls defende a liberdade individual, tentando assim salvar a distribuição da riqueza. John Rawls mesmo sem apoiar um igualitarismo económico, defendia um ajustamento das desigualdades sociais e económicas, favorecendo os mais necessitados.

    Beatriz Rocha nº29 10ºI

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  43. Desigualdade social é algo que está presente em todo lugar do mundo.
    Nozick defende a existência de um estado que tem como função garantir a segurança da sociedade sem interferir na propriedade privada e nas liberdades individuais. Nozick considera que cada pessoa tem o direito de aproveitar aquilo que ganhou sem ser obrigada a partilhar.
    Já Rawls defende a liberdade individual e a igualdade.

    Luísa Gonçalves nº20 10ºi

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  44. Nesta questão, Nozick pretende criticar a teoria da justiça de Rawls, nomeadamente o princípio da diferença.
    Este é um exemplo de conceção padronizada de justiça, ou seja, reflete uma sociedade que obedece a um determinado padrão na distribuição dos bens ou da propriedade.
    Ora, uma sociedade em que a riqueza e a propriedade não estejam distribuídas segundo esse padrão será, segundo o princípio da diferença, injustiça.
    No entanto, Nozick defende que esta conceção padronizada de justiça viola a liberdade individual e os direitos da propriedade.

    Maria Miguel Pinheiro, n°23, 10°I

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  45. Robert Nozick defende um liberalismo em que considera que cada pessoa tem o direito de aquilo que adquiriu legitimamente, quer tenha sido herdado ou oferecido por alguém, seja muito ou pouco, e esse direito de propriedade não deve ser violado pelo Estado. Segundo Nozick as pessoas não precisam de partilhar os seus rendimentos. Claro que esta tese tem por exemplo um ponto fraco pois, esta tese faz com que possa haver desigualdades socias, por isso, em oposição, John Rawls defende que todas as pessoas devem ter as mesmas oportunidades, combatendo assim as disparidades sociais.
    Pedro Soares nº25 10ºF

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  46. Em todas as sociedades, existem e existiram desigualdades sociais (ricos e pobres). De acordo com a teoria de Robert Nozick, não devem ser impostos limites às desigualdades económicas vigentes numa determinada sociedade. Isso porque, segundo ele, o direito à propriedade é um direito individual inviolável, tal como o direito à vida. Desde que as desigualdades económicas resultem de situações normais, não existe para este filósofo qualquer imoralidade ou injustiça. Contrariamente a Rawls, que defendia a intervenção do Estado na correção dessas desigualdades (princípio da diferença e princípio da igualdade de oportunidades), Nozick considera que o papel do Estado deve limitar-se a assegurar o funcionamento normal da administração pública, da segurança e da justiça. A cobrança de impostos aos cidadãos deve existir, contudo, apenas para estes fins e não, como defendia Rawls, para a redistribuição da riqueza. Nozick considera que a redistribuição da riqueza é errada e imoral porque viola um direito absoluto (direito à propriedade). A ajuda aos mais desfavorecidos deve ser voluntária e não imposta.

    Helena Rocha nº27 10ºF

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  47. Segundo Robert Nozick, sim. O filósofo norte-americano considera a liberdade como sendo um direito inviolável, sendo que a vida e propriedade também contêm esse cariz. Nozick diz «O que é meu é meu», ou seja, se eu obtive lucros através de um trabalho árduo com uma atividade legal de uma empresa que possuo ou recebi uma herança de um parente falecido, porque é que devo reparti-los ou redistribuí-los com quem em nada contribuiu para isso? O indivíduo é dono dos seus bens materiais que a sua liberdade individual lhe permite acumular, pelo que o Estado não deve interferir nessa liberdade individual. Ou seja, distribuir lucros de um grupo da sociedade para outro menos favorecido exige o uso ilegítimo da força e da coerção, sendo que esse apoio social deve ser feito de forma voluntária. Defende, portanto, que o Estado só deve servir para fornecer segurança, defesa e cumprimento de leis, pois não tem o direito de interferir na vida de alguém sem o seu consentimento e essa «a tributação dos rendimentos do trabalho é equiparável ao trabalho forçado». Diz ainda que a existência de um fosso entre ricos e pobres não contém um caráter de injustiça se forem obtidas através de meios legais. Robert Nozick justifica a sua teoria dizendo que não existe uma “regra” que defina até quanto um indivíduo pode ganhar ou possuir.
    Francisco Guedes nº10 10ºF

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  48. Robert Nozick defende um liberalismo em que considera que cada pessoa tem o direito àquilo que adquiriu legitimamente, quer tenha sido herdado ou oferecido por alguém, seja muito ou pouco, e esse direito de propriedade não deve ser violado pelo Estado. O filosofo defende esta tese pois ele acredita que a redistribuição da riqueza é uma violação da liberdade individual, não sendo correto que sejamos obrigados pelo Estado a contribuir para ajudar as pessoas menos favorecidas. Nozick é o principal opositor de Raws pois, ele deseja tornar as partes contratantes ignorantes relativamente às suas qualidades naturais e sociais. Rawls afirma que a posse de qualidades naturais e sociais é “arbitrária de um ponto de vista moral”. Esta convicção, então, é traduzida na ignorância que as pessoas que se encontram na posição original têm sobre estes factores e tornando as pessoas ignorantes relativamente à sua concepção do bem. Por fim, Nozick defende que independentemente da situação económica que uma certa sociedade esteja, irá sempre existir um fosso entre ricos e pobres, que só deve ser distribuído caso tenha sido criado por meios injustos e desonestos.
    Pedro Casanova Santos Nº24 10ºF

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  49. É injusto impor limites à desigualdade económica? De acordo com Robert Nosick, sim é. Este filósofo critica a tese de Rawls defendendo a justiça como titularidade legítima, isto é, um indivíduo tem o direito de dispor livremente daquilo que ganhou ou adquiriu.
    Nosick vê a liberdade e a propriedade como direitos absolutos individuais. Para este filósofo é imoral forçar, através de impostos, um cidadão a partilhar os bens que adquiriu legitimamente, através de heranças, doações, esforço pessoal, etc., pois o direito ao que é meu é um direito moral que não pode ser ultrapassado por outros direitos como o de subsistência. Assim, este filósofo justifica a suposta injustiça presente no fosso entre ricos e pobres, como sendo apenas injusto se o fosso existente for atingido através de meios ilegítimos como a fraude e o roubo. Este acredita que se deve apelar à generosidade dos mais favorecidos, mas não os obrigar a ajudar os mais desfavorecidos. Para além disso, uma tentativa de padronizar a distribuição iria opor-se às livres escolhas dos indivíduos e exigir o uso ilegítimo da força e da coerção.
    A teoria de Nosick explica-se facilmente pegando neste exemplo: um grupo de pessoas doa 1€ a um famoso jogador de futebol só para o ver jogar e esse jogador chega ao final do jogo com mais dinheiro do que aquele que é suposto ter de acordo com o padrão de justiça da sociedade. É correto pegar em parte desse dinheiro e transferi-lo para outros indivíduos mais carenciados? Não terá direito a reclamar o grupo de pessoas que contribuiu de livre vontade para o enriquecimento do jogador e que julgavam que o dinheiro iria para este? Não ocorreu nenhuma injustiça no procedimento de enriquecimento do jogador e, no entanto, a redistribuição de riqueza que aconteceria de seguida opõe-se à liberdade individual do grupo de pessoas que doou o dinheiro.
    Para concluir, segundo Nosick, o Estado, ao cobrar impostos com objetivos que vão para além de assegurar serviços mínimos, como os direitos políticos e a segurança dos cidadãos, está a violar os direitos individuais da população. Esta deve exigir do Estado a máxima liberdade para adquirir uma quantidade desigual de bens sociais e o conceito de Estado deve decorrer de um conceito minimalista.
    Carolina Torrinha
    Nº19
    10ºF

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  50. Segundo Robert Nozick, uma sociedade justa não é aquela que impõe limite legal às desigualdades entre indivíduos, pelo contrário. Para este filósofo norte-americano, o Estado, não tem o direito de interferir na vida económica de alguém sem o seu consentimento, uma vez que isso constitui uma violação da propriedade privada. Defende também que os bens devem ser distribuídos em função do contributo de cada pessoa para a produção desses bens e não se deve tirar aos ricos para dar aos pobres através dos impostos. No entanto, o liberalismo radical, onde as desigualdades são profundas, pressupõe que uma sociedade com um fosso abismal entre ricos e pobres, não seja visto como algo não natural, desde que a riqueza tenha sido obtida de forma legítima. Assim, este filósofo critica a teoria de Rawls relativamente ao princípio da diferença e à redistribuição da riqueza. Nozick critica o princípio da diferença uma vez que os indivíduos não utilizam os seus bens da mesma forma e por isso as livres escolhas que praticam, perturbando os padrões da distribuição da riqueza, nada têm que influenciar a riqueza dos outros. Por outras palavras, uma pessoa mais rica não tem porque ser obrigada pelo Estado a pagar impostos para ajudar aqueles que não trabalham, sendo que este trabalha para conseguir ter o seu nível de vida. Também critica a forma como se pratica a redistribuição de riqueza, já que para distribuir os benefícios sociais segundo uma fórmula geral, ou um padrão, é sempre usada uma forca de coerção que viola os direitos da propriedade essenciais na sociedade. Age por isso segundo a teoria da titularidade, isto é, o individuo e dono de si mesmo, o que inclui os seus bens materiais e a sua liberdade, ambas coisas em que o estado não deve interferir. Defende também um Estado mínimo, ou seja, as ações do estado devem restringir-se apenas a assegurar a segurança dos cidadãos, defesa nacional e cumprimento das leis.
    Emma Varone nº7 10ºF

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  51. Robert Nozick, defende a ideia de liberalismo com a intenção com a intenção de garantir o máximo de liberdade individuais, defende a existência de um estado que tem apenas como função garantir a segurança da sociedade, para Nozick é completamente injusto que o estado obrigue os cidadãos a abdicarem da sua riqueza para ajudar aqueles que mais necessitam.

    Lavínia Paulino N º10, 10ºK

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  52. Segundo Robert Nozick, ninguem deve ser obrigado a efetuar a redistribuição da riqueza, pois segundo ele, uma pessoa tem direito ao que adquiriu legitimamente e a justiça consiste em essa pessoa controlar e dispor como quiser essas aquisições. Já John Rawls pensava de forma diferente, para ele era necessáro aplicar o principio da diferença e do talento natural, pois ninguem tem culpa de ter nascido com um talento especial ou de ter nascido numa familia com maiores possibilidades, assim sendo, os mais ricos devem ser obrigados a pagar mais impostos e dar dinheiro aos mais pobres, sendo que estes não dão nada ou pagam uma quantia muito menor.
    Gonçalo Alves nº10 10ºF

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  53. Para Nozick, o Estado só deve se envolver nas atividades mais básicas, como segurança pública e resguardar o papel de punir alguém, ou seja, um estado mínimo. Segundo este filosofo, o estado não tem o direito de retirar qualquer tipo de rendimento a uma entidade com maiores possibilidades económicas para o distribuir perante a sociedade mais pobre. Todos os indivíduos têm claramente o direito ao que ganharam, herdaram, entre outros, e o estado não pode ir contra o direito à propriedade, pois ao redistribuir a riqueza está a violar um direito inviolável. Mesmo que a diferença entre os mais favorecidos e os mais desfavorecidos seja bastante grande, continua a ser muito injusto, uma vez que, "o que é meu é meu". Uma parte destes rendimentos provêm da força de trabalho que os indivíduos tiveram, e caso for fornecido a outra entidade, esse trabalho acaba por não ser recompensado da melhor maneira. O filosofo defende que se deve auxiliar os mais necessitados mas não retirando a outros, recorrendo a subsídios ou pensões, por exemplo.
    João Almeida nº17 10F

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  54. Robert Nozick acredita que a liberdade e a propriedade se tratam de um direito absoluto. Ao contrário de Rawls, este é apologista de que o Estado deverá representar um papel mínimo na sociedade, onde apenas assegura proteção e segurança aos indivíduos sem qualquer tipo de intervenção na sua vida económica. O filosofo sugere uma distribuição da riqueza consoante o mérito dos indivíduos, posto que, no ponto de vista do mesmo a justiça social é incompatível com a redistribuição de riqueza. “Tenho o direito de dispor livremente do que ganhei”, esta é a tese apresenta por Nozick, posto que, uma sociedade justa não deverá impor limites legais aos níveis de desigualdade nela presente. Na sua tese, é sustentado que deve ser exigido ao Estado a máxima liberdade relativamente á adquirição de desiguais quantidades de bens e riqueza, dado que, cada membro da sociedade tem o direito de possuir o que herdou ou ganhou. Mesmo havendo evidentes desigualdades económicas não é correto tirar aos favorecidos para dar ao mais carenciados, independentemente da situação em que se encontram. Podemos assim concluir ao afirmar que, segundo Robert Nozick, o Estado pratica um violação imoral face ao direito fundamental da propriedade

    Maria Francisca Castro nº21 10F

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  55. Segundo Robert Nozick, a redistribuição da riqueza é uma violação aos direitos individuais. O filósofo afirma que um Estado não tem o direito de forçar uma pessoa mais privilegiada a contribuir com um menos favorecido a fim de que este tenha seu bem-estar aumentado. Se alguém for forçado, seja pelo Estado, seja por alguém, a contribuir para o bem-estar de terceiros,os seus direitos estão a ser violados. Diante disso, Nozick afirma que o Estado Mínimo é o mais extenso que se pode justificar. Qualquer outro mais amplo viola os direitos dos cidadãos.
    Inês Vale
    nº 22
    10f

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  56. Do ponto de vista de Robert Nozick, a resposta a esta questão seria sim. O filósofo defende que é injusto impor limites à liberdade e à propriedade individual, sendo estas direitos invioláveis. Qualquer indivíduo tem o direito de dispor livremente do que tenha sido adquirido licitamente. Assim sendo, o Estado não deve interferir ou violar essa liberdade individual. Já o filósofo dizia que «O que é meu é meu». Aos olhos de Nozick, as grandes disparidades económicas entre pobres e ricos não representam qualquer tipo de injustiça, a menos que sejam obtidos através de atividades ilícitas ou fraudulentas, não existindo uma forma correta de distribuição da fortuna que delimite até que ponto deve ir essa desigualdade e que portanto é incorreto que o Estado abdique da riqueza dos indivíduos, que se esforçaram para a obter, e a distribua pelos mais carenciados numa sociedade, o que exige o uso ilegítimo da força e da coerção. O correto seria sempre apelar á generosidade e humildade dos mais favorecidos economicamente, nunca os obrigando a ajudar os mais desfavorecidos. Deste modo, o autor norte-americano considera que o Estado, estará a exceder-se ao tentar fazer mais do que ao que lhe é pedido, nomeadamente tudo o que vai para além de fornecer segurança, defesa e cumprimento de leis.
    Inês Mesquita Guimarães
    23
    10.ºF

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  57. De acordo com o filósofo Robert Nozick, é injusto impor limites na desigualdade económica.
    A não redistribuição da riqueza não viola qualquer direito e por isso não é injusta. A justiça social permite que os bens de cada propietário permaneçam em seu poder, usando-os como quer e quando quer.
    Para além disto, o filósofo concorda com o pagamento de impostos desde que a causa seja o funcionamento dos serviços públicos porque se estes servirem para o Estado redistribuir a riqueza, ou seja, obrigar os mais favorecidos a pagar impostos para reduzir a desigualdade económica. No entanto, Nozick considera desejável que alguém ajude os mais carenciados, tendo isso de partir da vontade própria da pessoa, logo não é correto que o Estado obrigue a ajudar as pessoas menos favorecidas.
    Afonso Abreu 10ºF nº1

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  58. Para Nozick, é, de facto, injusto fazê-lo. Este filósofo defende que a liberdade, a vida e a propriedade privada são um direito inviolável. A seu ver, os ganhos obtidos através do esforço de alguém na execução de um trabalho, legalmente, não tem de ser repartido com quem não contribuiu para tal. Esta ideia é comprovada pela sua famosa afirmação: "O que é meu é meu". Portanto, um sujeito é dono dos seus bens, obtidos a partir do aproveitamento da sua liberdade individual, por isso o Estado não pode interferir nela. Isto é, o autor não acredita que distribuir os ganhos daqueles com mais posses pelos mais desfavorecidos seja aceitável, visto que assim será necessária a utilização ilegítima da força e da coerção, defende, então, que a solução para este problema apenas pode ser realizada de forma voluntária (Estando uma pessoa mais pobre dependente da caridade das mais ricas). Deste modo, Nozick afirma que o Estado deve apenas apresentar os serviços mínimos, ou seja, garantir a segurança e a justiça (pois não tem autoridade para se intrometer na vida de um indivíduo sem a sua licença). Para concluir, o filósofo diz ainda que não é injusto haver um fosso entre ricos e pobres, se o que os possessores tiverem tenha sido adquirido legalmente, não existindo limite para o que alguém pode ou poderá vir a possuir (se obedecer aos princípios enunciados).
    Joana Gagliardini, nº14, 10ºf

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  59. Robert Nozick considera que a liberdade e a propriedade se tratam de um direito absoluto. Também acredita que cada pessoa tem o direito de aproveitar aquilo que ganhou sem ter de o partilhar. Ao contrário de Robert Nozick, Rawls pensava de forma diferente. Este defende que todas as pessoas devem ter as mesmas oportunidades, combatendo assim as disparidades sociais.
    Maria do Carmo Nunes 10ºF nº20

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  60. Segundo Robert Nozick, uma sociedade justa é uma que não impõe qualquer limite legal aos níveis de desigualdade económica nela presentes, ou seja, a sua resposta a esta pergunta seria sim. Este defende a ideia da liberdade individual, e afirma que há direitos individuais que não deveriam ser em nenhum caso violadas, tal como o direito à vida, à liberdade e à propriedade. Deste modo, o filosofo considera que é injusto haver um grande fosso entre ricos e pobres como acontece em muitas sociedades. No entanto, por outro lado, considera que este fosso só é injusto se for criado em situações injustas, tais como o roubo e a fraude. Para Nozick, o Estado só deve se envolver nas atividades mais básicas, como segurança pública e resguardar o papel de ente capaz de punir. Concluindo, Robert Nozick considera que a redistribuição da riqueza é uma violação da liberdade individual.
    Jasmine Viesulas 10F n13

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  61. Segundo Robert Nozick, uma sociedade justa é uma que não impõe qualquer limite legal aos níveis de desigualdade económica nela presentes, ou seja, a sua resposta a esta pergunta seria sim. Este defende a ideia da liberdade individual, e afirma que há direitos individuais que não deveriam ser em nenhum caso violadas, tal como o direito à vida, à liberdade e à propriedade. Deste modo, o filosofo considera que é injusto haver um grande fosso entre ricos e pobres como acontece em muitas sociedades. No entanto, por outro lado, considera que este fosso só é injusto se for criado em situações injustas, tais como o roubo e a fraude. Para Nozick, o Estado só deve se envolver nas atividades mais básicas, como segurança pública e resguardar o papel de ente capaz de punir. Concluindo, Robert Nozick considera que a redistribuição da riqueza é uma violação da liberdade individual.
    Jasmine Viesulas 10F n13

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  62. Aos olhos de Nozick, sim. O filósofo defende a justiça da titularidade legítima, ou seja, uma pessoa tem o total poder de usufruir livremente do que ganhou ou adquiriu através do seu próprio esforço, ou dos seus antepassados (a partir das heranças). Assim, a distribuição da riqueza será uma consequência da dedicação, do talento e do empenho de cada um, isto é, o filósofo, acredita que quem mais trabalha deve ter maior rendimento. Um aluno x que esteja atento nas aulas, participe de forma oportuna e realize todos os trabalhos conforme pedido pelo professor, em comparação com outro que em vez de ir às aulas e realizar os trabalhos dados, segundo Robert Nozick, deverá ser recompensado na sua avaliação, como a meu ver é mais do que justo. Já noutra situação, em que a Maria que recebe o salário mínimo, que não tem meios para cuidar da sua família, porque quando era jovem os seus pais não a inscreveram numa escola e agora esta não tem as competências necessárias para realizar um trabalho onde se possa esforçar para receber mais, contrastando com a Sofia cujos pais eram bastante abastados e a ingressaram numa escola bastante conceituada, razão pela qual hoje é uma profissional de renome e bastante rica (que na verdade até é menos dotada intelectualmente que a Maria), na opinião do filósofo norte-americano esta realidade é perfeitamente aceitável. (Mas não será injusto este cenário? Não será injusto que a pessoa mais pobre apesar do seu esforço não tenha conseguido "subir" na vida só porque os seus pais não tiveram meios para tal? Rawls encontra uma solução para este problema, com a qual me identifico, proporcionando a igualdade de oportunidades, que mais tarde conforme o “caminho” que cada um escolher, seria possível que a Maria fosse, tal como a Sofia, uma excelente profissional, com o apoio do Estado, chumbando o Estado Mínimo de Nozick). Claro que ao recompensar quem se mais esforça, gera-se mais vontade e ambição de alcançar um objetivo nas outras pessoas, e como resultado obtém-se uma maior produtividade e realização. É óbvio, por outro lado, que se numa empresa se se valorizar a dedicação e o esforço dos trabalhadores, promovendo-os, por exemplo, estes vão se sentir entusiasmados para trabalhar mais, levando a um crescimento da produtividade no geral. Para concluir, e tendo em conta a perspetiva de Nozick, é plenamente justo que uma pessoa seja recompensada pelo seu desempenho e esforço, tendo a perfeita consciência de que aquilo que adquirir será totalmente seu, tendo toda a liberdade para o usufruir, visto que só assim se provoca a devida motivação na sociedade.

    Joana Gagliardini, nº14, 10ºf

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  63. Robert Nozick acredita que cada um tem o direito de usar daquilo que ganhou sem ter de partilhar,Nozick pensa que não existe forma de partilhar riqueza pois pensa que não existe riqueza imensa sem pobreza imensa.
    Mas Rawls julga que a liberdade independente se for em termos morais,económico-financeiros etc... tenta salvaguardar uma distribuição da riqueza desigual e injusta.

    Diogo Trindade n9 10j

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