Será que tudo o que o homem faz pode ser considerado uma ação?







Todas as ações são acontecimentos mas nem todos os acontecimentos são ações. Um acontecimento natural não é uma ação porque não tem a interferência voluntária de um agente. Da mesma forma que pestanejar ou retirar a mão de uma superfície quente também não é uma ação porque são comportamentos automáticos, universais que dependem, exclusivamente, do funcionamento da espinal-medula servindo para nos defendermos das agressões do meio exterior, sendo uma defesa do organismo. Há coisas que fazemos que não são ações porque ou são atos involuntários e inconscientes, ou são atos involuntários mas conscientes, ou são atos mecânicos que fazemos sem pensar, ou são atos cujo fim é exterior ao sujeito podendo ser coagido ou constrangido. Pelo contrário, agir diz respeito a um tipo específico de comportamento humano: ato voluntário,  consciente, responsável, racional, livre, que reflete uma intenção e é resultado de uma escolha/decisão por parte do agente que concretiza/executa a ação.

                                                                                         Daniela Rocha 10º B

Comentários


  1. Nem tudo o que um ser humano faz constitui uma ação. Por exemplo, enquanto dormimos, entre outras coisas, ressonamos, damos voltas ou sonhamos. Estas coisas, fazemo-las inconscientemente e, por isso, não são ações. Há coisas que embora as façamos conscientemente, como muitos dos nossos reflexos motores ou instintivos, também, não são ações. Estas últimas coisas, fazemo-las involuntariamente porque, na sua origem, não existe qualquer intenção da parte do sujeito. Portanto, as ações humanas são coisas que fazemos conscientes e voluntariamente, porque as ações humanas implicam uma intenção do sujeito que as realiza. As ações humanas são refletidas, propositadas, de forma consciente e intencional, o que as caracteriza como específicas dos seres humanos.
    A ação humana é uma operação intencional e voluntária de um agente, cuja deliberação e consentimento promovem a atuação da decisão, a qual se executa, ordenadamente, para o fim que pretende.

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  2. Uma ação é um certo tipo de coisa que uma pessoa pode fazer. Atirar uma bola, que requer uma intenção e um movimento corporal coordenado, é uma ação. Apanhar uma constipação não é normalmente considerado uma ação, porque é algo que acontece a uma pessoa, e não alguma coisa feita por ela. Mas há eventos mais difíceis de classificar como sendo ações ou não. Tomar uma decisão pode ser considerado como uma ação por alguns, mas para outros só será uma ação se essa decisão for concretizada. Tentar fazer algo sem o conseguir pode também não ser considerado uma ação, uma vez que a intenção não foi realizada. Acreditar, ter uma intenção, ou pensar também podem ser considerados como ações, no entanto, devido ao facto de se referirem a estados puramente internos, nem todos concordam com essa classificação.

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  3. Uma ação é um acontecimento cujo autor é um agente que o causa voluntária e intencionanelmente. Não é apenas o que o agente faz mas sim algo que este faz propositadamente. Assim podemos concluir que nem tudo o que acontece é considerado ação, ou seja, tudo o que fazemos sem intenção, motivo,deliberação e decisão não é considerado uma ação.
    Rita Cardoso n 22 10 F

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  4. Uma ação é um ato voluntário e intencional. Atirar uma bola, que requer uma intenção e um movimento corporal coordenado logo é uma ação. Apanhar uma constipação não é uma ação, porque é algo que acontece na natureza, um acontecimento que não foi voluntário ou intencional. Mas há eventos mais difíceis de classificar como sendo ações ou não. Tentar fazer algo sem o conseguir pode não ser considerado uma ação, uma vez que a intenção não foi realizada. Acreditar, ter uma intenção, ou pensar também podem ser considerados como ações, no entanto, devido ao facto de se referirem a estados puramente internos, nem todos concordam com essa classificação. De facto, alguns filósofos preferem definir ação como algo que exige um movimento corporal. Por outro lado, até a mera existência pode ser considerada como uma ação por alguns filósofos.

    Maria Ana São Payo Nº13 10ºG

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  5. Uma ação humana é um ato voluntário, racional (ou consciente) e intencional, realizado de certa forma a que o Homem delibere sobre um determinado problema, isto é, encontre os prós e os contras do problema experienciado , com o intuito de formar uma decisão e executá-la.
    Porém, apesar de todas as ações serem acontecimentos,nem todos os acontecimentos realizados por Homens são ações. Por exemplo, se colocarmos uma mão em uma superfície muito quente em relação à nossa temperatura corporal, iremos experienciar um movimento involuntário, isto é, a nossa espinal medula será responsável pela realização de certos processos para a preservação da homeostasia no nosso corpo durante a exposição a fatores externos (neste caso, iríamos tirar a mão rapidamente da superfície quente, uma forma que o nosso corpo tem de evitar queimaduras e lesões na pele). Movimentos involuntários (ou atos reflexos) são, resumidamente, reações universais, automáticas, espontâneas, rápidas, iguais em todos os sujeitos como forma de proteção e de defesa das agressões do meio exterior.
    Sendo assim, nem tudo o que o homem faz é uma ação, visto que o homem realiza acontecimentos involuntários (muitas vezes para a preservação do nosso corpo) e/ou acontecimentos inconscientes (por exemplo, uma pessoa em estado embriagado pode realizar ações de forma irracional e irresponsável).

    Francisco Campos, 10ºC, nº12

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  6. Uma ação é todo o comportamento humano que tem uma finalidade e um objetivo. Para que um comportamento humano seja considerado uma ação tem de ser voluntário, consciente e intencional, ou seja, tem de ter sempre um motivo e uma razão. Para ser considerado uma ação humana tem de percorrer três aspetos essenciais que são:
    - deliberação, que consiste na reflexão sobre aspetos positivos e negativos essa ação;
    -decisão, momento em que se escolhe uma das alternativas ou possibilidades de ação;
    -execução, por em prática o que foi deliberado e decidido.
    Ana Rita Araújo
    N°1/10°B

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  7. Nem tudo o que o Homem faz pode ser corretamente designado de 'ação humana' pois para tal é necessário que esta seja voluntária, consciente e intencional. Se um ou mais destes parâmetros falhar, trata-se de um ato humano. Por exemplo, se alguém tropeçar e cair não está a realizar uma ação pois não agiu voluntariamente. Respirar é outro exemplo, tratando-se de algo biológico comum a toda a espécie humana, não exige deliberação, uma fase crucial quando realizamos uma ação.

    Mariana Alves
    10º C nº 22

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  8. Uma ação para ser considerada ação é necessária que seja consciente, voluntária e intencional. No entanto, existem limites e possibilidades que fatores internos e externos lhe impõem, ou seja condicionantes da ação, podendo ser biológicas, socioculturais e também psicológicas.
    Esta primeira está ligada ao nosso património genético e ao conjunto ,embora reduzido, de comportamentos de base instintiva e estereotipada. A segunda tem a ver com o meio social e cultural de que dependemos. Em último lugar, a psicológica, isto é, ligada à nossa personalidade e ao modo como interpretamos as situações com que nos deparamos.

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  9. Uma ação é um acontecimento causado pela vontade e itenção de um agente. Não é um simples acontecimento, e, certamente, não é simplesmente algo que um agente faz, é algo que um agente faz acontecer intencionalmente ou propositadamente.
    O termo ação requer condicionantes, limites de fatores internos e externos. Tais como: as condicionantes biológicas da ação, socioculturais e psicológicas.
    A primeira condicionante da ação está relacionada ao nosso ADN pessoal e a nossa genética de acordo com os nossos parentes, ou seja, maior parte dos comportamentos são herdados biologicamente. De seguida, a próxima condicionante e dirigida ao meio social onde vivemos e/ou que frequentamos, que tipo de cultura é que nos influência e educação que nos é transmitida logo no momento em que nascemos para nos integrarmos no mundo humano. Em ultimo, mas não menos importante, existe a psicológica que, no fundo, são as possibilidades e limites que estão ligados à nossa personalidade, mediante as nossas características psicológicas enquanto pessoas temos a capacidade de reagir de diferentes maneiras a certos acontecimentos como, por exemplo: sucessos ou fracassos, problemas e as suas resoluções no dia-a-dia.
    É extremamente importante não confundir Condicionantes da Ação com Determinantes da Ação.
    Maria Botelho, 17, 10ºF

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  10. Muitos exemplos há de Acontecimentos ou Pensamentos que não são considerados Acções Humanas: -Se uma pessoa é coagida a votar num candidato à presidência, não é uma acão humana pois essa pessoa não o fez voluntariamente. -Se alguém for a uma loja e comprar uma peça de roupa de uma forma impulsiva sem ter consciência ou ponderar no momento não é uma acção, porque a peça não foi comprada de forma consciente, ou seja a/o agente não pensou no momento e até pode ter-se arrependido ao chegar a casa. -Se uma pessoa estiver a andar no meio da rua e for contra algo (sem motivo, justificação) não é uma acção, posto que essa pessoa não tinha a intenção(intuito) de o fazer. -Se uma pessoa está a ponderar ter um animal de estimação, de forma voluntária, consciente e intencional e começa a deliberar os prós e os contras mas não chega a adotar/comprar um animal não é uma ação porque o agente ficou-se pela reflexão e não executou a sua decisão, quando isto acontece a pessoa fica pelas intenções e construiu uma teoria.

    Mariana Costa 10b n22

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  11. A palavra ação emprega-se às vezes para falar de animais não humanos, ou inclusive, de objetos inanimados. Mas sobretudo, usamos a palavra ação para nos referirmos ao que fazem os humanos. Aqui só interessa este tipo de ação, a ação humana. Tudo o que realizamos é parte da nossa conduta, mas nem tudo o que realizamos constitui uma ação, por exemplo, enquanto dormimos, realizamos muitas ações inconscientemente e sem darmos conta delas, não temos consciência de que as realizamos. Por outro lado, uma ação não está reservada a só alguns tipos de ações conscientes, não podemos considerar os movimentos conscientes, mas involuntários e a darmos conta deles, por exemplo, os tiques, ações. Uma ação é portanto, uma interferência consciente e voluntária de um homem ou de mulher (o agente) em um dado estado de coisa. Uma ação consta, pois, de um evento que sucede graças à interferência de um agente que tinha a intenção de interferir para conseguir que tal evento sucedesse.
    Esclarecendo, uma ação tem de ser um acontecimento, ou seja, tem de ser um evento espácio-temporalmente enquadrado, basicamente, é algo que se verifica num certo momento e num certo lugar. Apesar de uma ação ter de ser um acontecimento, nem todos os acontecimentos têm de ser ações. Um acontecimento, para ser uma ação, tem de envolver um agente, mas, independentemente do que o agente fizer, para ser uma ação, tem de ter origem na sua vontade e intenção consciente.
    Para conseguirmos compreender e explicar as ações, é necessário um conjunto de conceitos, a rede conceptual da ação. Os conceitos mais importantes a este respeito o motivo, a intenção, a deliberação e a decisão.
    A intenção é o propósito ou o objetivo da ação. Explicar uma ação é indicar a sua causa e a causa de uma ação é a intenção ou o propósito do agente ao realizá-la. As intenções são estados mentais frequentemente associados a outros estados psicológicos que são as crenças e os desejos do agente.
    O motivo é a justificação, o porquê ou a razão de ser da ação. Exemplificando, realizo uma ação: inscrevo o meu filho no Instituto Britânico. A intenção está ligada a um desejo- quero que aprenda inglês- e a uma crença- o Instituto Britânico é o melhor instituto para aprender inglês. Mas qual motivo? por que razão quero que aprenda inglês no Instituto Britânico? Porque acredito que dominar a língua inglesa é um requisito essencial no atual mundo de trabalho e da investigação científica e porque desejo que seja bem-sucedido profissionalmente. Este desejo e esta crença acompanham e esclarecem o motivo da minha ação, explicam-na, dão a conhecer a sua razão de ser. Como se vê, as crenças e os desejos do sujeito estão associados à intenção e à motivação do sujeito que age. A relação entre motivo e intensão é a seguinte: saber qual o motivo da ação, o seu porquê ou razão de ser, clarifica a intensão ou o para quê da ação. Estas duas noções são extremamente próximas uma da outra porque só falamos de ações intencionais se elas forem determinadas por um motivo ou razão que as justifique: uma ação é realizada intensionalmente quado é realizada por algum motivo. Quando comparados, a intenção representa o que o agente pretende ser ou fazer. O motivo, representa a razão de ser da ação.
    A deliberação é um processo reflexivo que, em muitos casos, antecede a decisão. Orientados por várias razões, ponderamos qual a melhor opção a tomar entre várias alternativas possíveis. Ao deliberar pondero os prós e os contras da decisão que vou tomar.
    A decisão é um ato reflexo que resulta frequentemente de um processo denominado deliberação. O motivo pelo qual agimos o uma intenção que nos orienta para um determinado fim implica também a decisão de o alcançar. Na maior parte dos casos, decidir supõem escolher entre vários rumos possíveis de ação, entre várias possibilidades ou alternativas. A decisão incide no que é possível ao agente, no que está ao seu alcance e é realizável.
    Uma ação também tem consequências, que são o modo como o resultado da nossa ação afeta os outros e também a nós próprios.
    Duarte Alves de Sousa
    Nº7 10ºK

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  12. A ação humana é quando o Homem altera a realidade de forma consciente e voluntária, isto é, quando realiza a ação consciente da sua intenção e do que executa. As ações têm de ser intencionais uma vez que têm um propósito ou intenção, orientando-se para um determinado fim.
    Francisca Martins 10B n°19

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  13. Para que exista uma ação é necessário que seja algo: voluntário, consciente e intencional, pois deve existir um propósito ou finalidade. Caso contrário, não é considerado ação mas sim ato humano.
    Maria Veloso Branco 10ºJ nº19

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  14. Nem tudo o que nós fazemos pode ser considerado uma ação pois, a ação humana é uma interferência voluntária, consciente e intencional, o que nos leva a concluir que atos como respirar ou tropeçar e cair não são ações humanas mas sim atos, pois o homem não respira voluntariamente, nem cai intencionalmente. O Homem, antes de realizar a ação, tem que encontrar um motivo para a realizar ou não, após isso o agente delibera sobre os prós e contras de determinada ação, levando-o depois a decidir e de seguida executar.
    Pedro Morujão
    10C
    N 27

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  15. Para um acontecimento ser considerado uma ação humana tem que envolver um agente que será o seu autor, por o provocar de uma forma voluntária, intencional e consciente da sua decisão. Este terá de a executar por vontade própria. Não se trata de uma coisa que simplesmente acontece mas sim algo que o agente tem o objetivo de concretizar de forma voluntaria, com consciência das suas consequências
    Carlota Queiroz Costa
    10ºB nº5

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  16. As nossas ações distinguem-se em coisas que nós fazemos e em coisas que acontecem naturalmente. Assim, a ação humana realizada por um sujeito terá de ser voluntária, intencional e racional; deverá remeter para um motivo que levará a uma deliberação, decisão e por por fim à execução.
    Bárbara V. n4 10c

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  17. A ação humana é todo o comportamento humano que altera a realidade de forma intencional, consciente e voluntária. Mas em certos casos o ser humano tem que exercer involuntariamente, mas forçada.
    São consideradas ações porque implicam liberdade ;Assim podemos concluir que o fazer é uma ação humana pois o agente está ativo e intervém na ação.
    A ação humana implica escolha e por isso, é sempre motivada e intencional, ou seja , houve razão para agir daquele modo e não do outro.
    N:29 10B

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  18. Uma ação , tal como os filósofos usam o termo, é um certo tipo de coisa que uma pessoa pode fazer. Atirar uma bola, que requer uma intenção e um movimento corporal coordenado, é uma acção. Apanhar uma constipação não é normalmente considerado uma acção, porque é algo que acontece a uma pessoa, e não alguma coisa feita por ela. Mas há eventos mais difíceis de classificar como sendo acções ou não. Tomar uma decisão pode ser considerado como uma acção por alguns, mas para outros só será uma acção se essa decisão for concretizada. Tentar fazer algo sem o conseguir pode também não ser considerado uma acção, uma vez que a intenção não foi realizada. Acreditar, ter uma intenção, ou pensar também podem ser considerados como acções, no entanto, devido ao facto de se referirem a estados puramente internos, nem todos concordam com essa classificação. De facto, alguns filósofos preferem definir acção como algo que exige um movimento corporal (ver behaviorismo). Por outro lado, até a mera existência pode ser considerada como uma acção por alguns filósofos.

    Luis Quintanilha
    10ºB nº16

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  19. Uma ação pode-se distinguir de um acontecimento. Um acontecimento pode não ser uma ação, mas uma ação tem de ser sempre um conhecimento. Por exemplo, se alguém for forçado a cometer um delito como um homícidio, esta pessoa está num acontecimento, mas não realiza nenhuma ação pois não teve outra opção,
    Desta forma, podemos concluir que nem tudo o que o Homem faz são ações.

    José Penha nº14, 10ºF

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