Como se define o certo e o errado para o relativismo cultural?

Sendo a moral uma construção social, os conceitos de bem e mal de certo e de errado são termos relativos. São conceitos morais que não têm valor absoluto. O que representa o mal para um determinado sujeito pode não o ser para outro, depende dos referenciais e das normas de cada um. Do mesmo modo o que representa o mal para uma determinada cultura pode não o ser para outra, depende dos referenciais e das normas de cada cultura. Estes pressupostos impedem-nos de criticar os costumes das outras sociedades conduzindo-nos ao conformismo em relação a práticas como por exemplo a mutilação genital feminina. Nesta linha de pensamento também ficamos impedidos de criticar os nossos próprios costumes aceitando normas e tradições injustas como o caso do apartheid. Da mesma forma deixamos de poder falar em progresso civilizacional porque isoladas , as culturas não conseguem evoluir.

Maria Negrão , 10º C

Comentários

  1. A cultura é um conhecimento que se vai adquirindo dependo de local para local e de cultura para cultura. A cultura vai ser o oposto do instinto que vai depender de conhecimentos previamente adquiridos e é considerado um conhecimento inato,pois não nasce connosco, tal como é um conhecimento fixo, que a partir do momento que o adquirimos este se mantém.
    Ana Rita Araújo
    10°B

    ResponderEliminar
  2. Relativismo Cultural é a visão de que os sistemas morais ou éticos, que variam de cultura para cultura, são todos igualmente válidos e que nenhum sistema é realmente "melhor" do que qualquer outro. Isto é baseado na ideia de que não existe um padrão definitivo do bem ou do mal, então cada decisão sobre certo e errado provém da sociedade. Portanto, qualquer opinião sobre a moralidade ou ética está ligada à perspetiva cultural de cada pessoa. Por fim, isso significa que nenhum sistema ético ou moral pode ser considerado melhor ou pior, e nenhuma posição moral ou ética em particular pode realmente ser considerada "certa" ou "errada".

    Rita Cardoso n22 10f

    ResponderEliminar
  3. Segundo o relativismo cultural, padrões objetivos de bem e de mal são impossíveis de existir. Sendo os multiculturalistas subjetivistas, estes consieram que a ação moral varia de cultura para cultura. Uma ação só pode ser considerada que é moral ou imoral segundo a cultura que envolve o indivíduo. O ser humano nasceu em uma cultura, logo toda a moralidade de uma ação é em torno dessa mesma cultura. originando que ações iguais tenham moralidades diferentes.
    Por exemplo, em África, é normal em algumas tribos atirar os recém nascidos com algum tipo de deficiência motora ou mental para os hipopótamos para, óbviamente, morrerem. Segundo um multiculturalista, esta ação é correta e moralmente aceite se, e somente se, for praticada em uma tribo africana que permita tal ato. Em relação a outros países, como por exemplo, Portugal, atirar um bebé aos hipopótamos é uma ação repugante e completamente imoral, sendo esta uma hipócrisia por parte dos relativistas.
    Concluindo, um relativista afirma que um valor pode ser usado em uma cultura se, e só se, este for aprovado pela mesma, logo, matar, roubar, violar, entre outros, são tudo ações que podem ser consideradas morais pelos multiculturalistas

    Francisco Campos, nº12, 10ºC

    ResponderEliminar
  4. O Relativismo cultural ou multiculturalismo é uma das três atitudes adotadas face à diversidade cultural. Assume a perspetiva de que todas as culturas têm igual importância, no entanto devem-se encontrar separadas umas das outras. Embora a tolerância perante a coexestência cultural, o relativismo defende que o bem e o mal são relativos a sociedades específicas e os valores dependem da cultura, não se podendo criticar ou condenar os costumes de outras culturas e não existindo valores morais universais.

    Benedita Vilas Boas, nº6, 10ºC

    ResponderEliminar
  5. O relativismo cultural é a visão de que todas as crenças, costumes e ética são relativas ao indivíduo dentro do seu próprio contexto social. Noutras palavras, o " certo " e " errado " dependem de cada cultura; o que é considerado moral numa sociedade pode ser considerado imoral noutra e uma vez que não existe um padrão universal de moralidade, ninguém tem o direito de julgar os costumes de uma outra sociedade.
    -Bárbara V. n4 10c

    ResponderEliminar
  6. No relativismo cultural nao existe um certo nem um errado, tudo está certo ou errado dependendo de cada cultura.
    Assume também que todas as culturas têm igual importância nao sendo nenhuma melhor que outra.
    Manuel Melo,10°B,n°17

    ResponderEliminar
  7. Os relativistas, estão muito de acordo com a teoria subjetivista. Esta afirma que não existem valores absolutos e que a opinião é de cada um e não de um todo. Para os relativistas os valores morais corretos ou incorretos não são apenas de A ou apenas de B, são sim subjetivos a cada um. Tanto A está certo como B também está. Assim sendo definir o que está certo e errado, está diretamente relacionado com aquilo que uma certa cultura pensa e não aquilo que é imposto a nível global. Um bom exemplo é: os esquimós assumem um ritual de deixar os idosos morrer à fome até estes morrerem. Ora, de acordo com o relativismo, visto que esta prática é moralmente correta para aquela sociedade, então está de facto correta. Eu não posso interferir nessa cultura, de forma alguma, com a posição que eu tomo em relação a essa prática.
    Concluindo não é possível estabelecer um padrão de certo e errado, embora estes dois conceitos existam, mas relacionados a cada cultura.
    Gonçalo Coelho n13 10C

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

O seu comentário será analisado e, posteriormente, publicado.
Obrigada