Visita de Estudo a Serralves



No passado dia 3 de abril os alunos do 10C e K foram ao museu de Serralves e participaram numa visita guiada à exposição de Joana Vasconcelos, subordinada ao tema: “I’m your mirror”.
Esta atividade permitiu seguir o percurso de uma artista que reuniu várias obras que se destacaram não só pela originalidade como também pela comunicação ancorada à sua sensibilidade e refinado espírito crítico A “Cama valium”,  a “noiva”, a “burka”, o “coração”, o “pavilhão do chá”, o “solitário”, entre outras..... são propostas que nos desafiam a pensar. Neste sentido desafio também os alunos a escreverem, neste blogue, o que pensam desta artista e destas obras ... Qual foi a vossa preferida ou a que vos despertou mais a atenção?
Prof. Raquel Pereira





















































Comentários

  1. Esta atividade permitiu sensibilizar os alunos para o reconhecimento de diferentes manifestações artísticas. A proximidade aos objetos, acompanhada pela explicação dos guias do museu de Serralves, permitiu entrarmos na formulação do problema da definição da arte para posteriormente podermos avaliar diferentes perspectivas. Foi uma experiência diferente, gratificante e muito sedutora. Gostei muito. Os alunos corresponderam tendo a atividade sido marcada pelo comportamento exemplar.
    Prof. Raquel Pereira

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  2. A exposição de Joana Vasconcelos foi sem dúvida bastante positiva, onde foram quebrados muitos dos padrões que associamos à arte. As sucessivas obras vistas são um desafio à nossa criatividade, um despertar dos diferentes sentidos e ainda um inquietante apelo à junção harmoniosa do tradicional e do contemporâneo. O papel da mulher é muitas vezes questionado e repensado.
    É difícil nomear a obra que mais gostei pois todas elas me transmitiram algo diferente desde a feminilidade ao forte jogo simbólico usado pela mente brilhante que é Joana Vasconcelos. Esta exposição tem uma forte identidade portuguesa demonstradas pelas obras como o 'Coração Independente vermelho' onde pessoas de vários países se emocionam ouvindo Amália e admirando o trabalho da artista. Esta capacidade de Joana Vasconcelos de transmitir sentimentos através da sua arte é o que faz desta ser reconhecida por todo o globo. É sempre gratificante ver obras portuguesas desta grandiosidade serem expostas num dos mais belos museus, Serralves. Espero que sejam realizadas mais visitas deste âmbito, de forma a despertar um maior interesse nos jovens pela arte.

    Mariana Alves, 10ºC nº22

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  3. A visita de estudo ao museu de Serralves à exposição: "I'm your mirror" de Joana Vasconcelos foi deveras surpreendente. Diversos estereótipos existentes a uma arte não tão clássica, isto é, a arte contemporânea reutilista de Joana Vasconcelos, visto que préviamente à visita de estudo eu pensa que este género artístico era puramente estético, e não com um significado crítico e satírico intrínseco à obra, o que era o caso com todas as obras experienciadas.
    No entanto, é muito difícil decidir qual obra é a minha favorita. Todas abordavam diferentes assuntos da atualidade, desde a posição feminina no mundo, até ao trabalho de equipa e espírito solidário, logo, estar a escolher uma obra preferida seria o mesmo que escolher qual assunto social é mais pertinente para ser abordado. Porém, penso que as obras que mais me causaram impacto, tanto estético como sentimental, foram o "Call Center" e a "Máscara".
    Na obra "Call Center", a artista constroí uma arma feita de telefones antigos, os quais em ertos períodos de tempo, começam a tocar causando uma grande poluição sonora. Daí o formato de uma arma por parte de Joana Vasconcelos, que representa o atentado que os ruídos e barulho têm em todos os meios, desde paisagens naturais, até locais urbanos e, mais precisamente, em "call centers". Esta escultura é uma sátira ao facto de que um local que é responsável pela comunicação, possa originar tanta poluição sonora, a qual é a principal inimiga do diálogo.
    Na obra "Máscara", Joana cria uma mascarilha de espelhos, tanto na frente como atrás da máscara. Esta escultura permite-nos refletir sobre as "máscaras" que vemos na nossa vida quotidiana, da falsidade ou té a máscara imposta pela sociedade. Todas estas são ótimas formas de abordadar a obra, uma vez que, nesta escultura, tanto ao vermos a máscar do interior como do exterior, observamos o nosso reflexo, só que, enquanto que a visualização da máscara no interior corresponde à reflexão da nossa alma, do "eu", e de quem realmente nós somos; e quando observamos a máscara do exterior, nós somos o produto do que a pessoa no interior da máscara deseja que nós vejamos, isto é, algo falso e inorgânico, ou até o que a sociedade deseja ser revelado.
    Por fim, penso que atividades como esta são muito ilucidativas e contribuem para a apreciação da arte pela juventude.

    Francisco Campos, nº12, 10ºC

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  4. A exposição de Joana de Vasconcelos exposta á data em Serralves trouxe-nos uma visão nova sobre a forma como olhamos para a arte e de que forma esta se baseia em aspetos positivos ou negativos da nossa sociedade culminada com a criatividade e engenho pessoal do artista que, no caso de Joana Vasconcelos, se destaca por uma capacidade imaginativa sobrenatural.
    A escolha de uma obra em particular daquelas que foram observadas não é propriamente uma seleção fácil, pois a grande maioria dos trabalhos da artista portuguesa têm uma beleza extraordinária e uma mensagem cativante.Com isto, optei pela obra de Joana Vasconcelos que é conhecida como "Lilicoptere", que é justamente um helicóptero que se encontra coberto por penas de diferentes aves.Interpreto esta obra de duas formas, sendo que uma delas se concentra na ambição feminina de se libertar (através do helicóptero) da opressão sofrida durante séculos mas de forma pacífica (significado das penas).
    Ao mesmo tempo, creio que esta figura também se pode associar á luta contra a existência de guerra/conflitos e defendo essa teoria já que o helicóptero pode ser considerado um instrumento de guerra e, por esse motivo, está coberto por penas que trazem dessa forma um apelo á paz.

    José Diogo Machado nº16 10ºC

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  5. A visita de estudo à exposição "I'm your mirror" de Joana Vasconcelos foi, na minha opinião, bastante compensadora. À medida que observamos as obras deparamo-nos com uma espécie de retrospetiva da artista, apresentada pela arte contemporânea. Muitos dos seus trabalhos resultam da apropriação e subversão de objetos do quotidiano e da tradição portuguesa, o que os torna únicos e singulares. A obra que me despertou maior interesse foi a " Cinderela", uma sandália de salto alto construída com panelas e respetivas tampas, pois propõe-nos uma reflexão acerca da resposta da mulher ao tratamento iníquo entre os géneros, nas práticas quotidianas do mundo contemporâneo. Cinderela faz uso de dois símbolos paradigmáticos das práticas domésticas e sociais femininas. A panela e a sandália de salto alto resumem na perfeição a dualidade privado/público assumida pela Mulher. Retratar tal realidade através da multiplicação de um desses objetos, a panela, até alcançar a forma do outro, sandália de salto alto,implicou a ampliação da escala do último, resultado que celebra as conquistas da mulher e impõe a monumentalidade da escala como contraponto simbólico a estereótipos que sustentam uma visão social falocrática e patriarcal. A arte de Joana Vasconcelos é realmente magnífica e o seu segredo está no facto de a artista se inpirar nas coisas mundanas e transfigurá-las de forma apaixonante.

    Benedita Vilas Boas, nº6, 10ºC

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  6. A visita de estudo à exposição "I'm your mirror" por Joana Vasconcelos foi bastante interessante. Nela, podemos ver as diferentes maneiras de abordagem a assuntos do quotidiano através das mensagens das obras.

    De facto, todas elas são bastante inovadoras e impressionantes, mas a que mais apelou pela minha atenção foi a "Ponto de Encontro". Uma obra onde o trabalho em grupo seria o mais importante pois, sem ele, o objetivo (mover as cadeiras) não seria alcançado.
    Beatriz Nascimento 10°K n°4

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  7. Na visita de estudo à exposição “I’m your mirror” de Joana Vasconcelos, a obra que mais gostei foi a “Call Center”, pois é uma maneira criativa de criticar o facto de que esta geração depende demasiado dos telemóveis e que hoje em dia sem telemóvel a maioria das pessoas já não interage.

    Joana Sousa, Nº11, 10ºK

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  8. Esta visita de estudo ao museu de Serralves, que se sucedeu no âmbito da observação da exposição "I'm your mirror", criada pela artista portuguesa Joana Vasconcelos, foi bastante fascinante. Esta artista apresenta uma arte contemporânea, sendo que utiliza vários materiais bastantes incomuns no mundo da arte, como tachos de cozinha, copos de whisky, tampões, entre outros, para produzir obras de arte fascinantes.
    De um modo geral, todas as obras revelaram-se muito interessantes, mas a que mais me despertou interesse foi a chamada “Call Center”. Esta é uma das peças que mais chamam a atenção. Dezenas e dezenas de telefones negros antigos do mesmo modelo compõem a forma de uma grande pistola, sendo que estes vão tocando à vez, como se alguém estivesse a telefonar para a exposição, assemelhando-se aos locais onde várias pessoas recebem e fazem inúmeras chamadas ao mesmo tempo. Acabam assim por formar um ruído e uma poluição sonora enorme. Consequentemente envolvendo a nível sonoro todas as obras que a rodeiam e até mesmo o guia, tornando-se muito complicado a existência de diálogo. A forma da pistola está diretamente relacionada com este aspeto, demonstrando a impossibilidade do diálogo devido ao ruído, não apenas no museu mas também em situações do quotidiano.
    Concluindo, considero muito importante que se realizem estas visitas e atividades para ampliar o conhecimento da arte e consequentemente a apreciação da mesma.

    Gonçalo Coelho nº13 10ºC

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  9. Penso que a visita à exposição "I'm your mirror" foi uma excelente forma de contactar com um estilo alternativo de arte, mais interativa e bastante diferente do tradicional. Devido a esses motivos, apreciei bastante a visita. Quanto à obra que mais me chamou à atenção e que me marcou mais foi a obra "Call center". Nesta obra Joana Vasconcelos dispõe de um grande número de telefones fixos pretos formando assim uma arma e que, por vezes, começam todos a tocar fazendo assim um barulho insurdecedor. Penso que isto significa a grande poluição sonora e incómodo que este barulho faz, assim comparando-o a uma arma

    Duarte Carvalho, n°11, 10°C

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  10. A visita de estudo ao museu de Serralves à exposição: "I'm your mirror" de Joana Vasconcelos foi deveras sensibilizadora quer no aspeto humano quer no aspeto da sociedade de hoje em dia e deixa-nos a refletir sobre tanto no nosso papel na sociedade como o nosso papel na sociedade. Dito isto, após reflexão conclui que a obra de arte que mais me sensibilizou foi a da cadeira e cama revestidas em pílulas e medicamentos antidepressivos, no meu parecer esta exposição faz-nos refletir como ser humano e as nossas ações como tal. Assim sendo, estas peças representam exatamente isso, tanto a cadeira como a cama representam descanso, repouso e bem-estar mas estando coberta em medicamentos demonstra o nosso agora problema com a medicação e o vício a ela ligada, sendo necessário o seu uso para encontrar a paz e o bem-estar que antigamente se alcançava naturalmente.
    Concluindo, a peça que eu escolhi é a peça que eu penso representar melhor a exposição, sendo ela a da cadeira e cama revestida em fármacos, que representa o inconformamento da artista perante vários problemas da sociedade atual através de obras de arte apelativas a todas as gerações e a todas as camadas da sociedade.
    Miguel Martins 10°C N°26

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  11. A exposição de Joana Vasconcelos "I'm your mirror" é, de facto, uma exposição bastante interessante que me surpreendeu, uma vez que todas as obras tinham um significado para além da estética, este que ,por vezes era uma crítica à nossa sociedade e aos preconceitos/estereótipos desta. Por isso, posso dizer que para mim a obra que se sobressaiu mais foi a denominada "Marilyn", bastante conhecida, que consiste num sapato de salto alto constituído apenas por tachos e panelas . Esta obra é muito apreciada não só pelo nível estético mas também pelo seu significado, uma vez que a artista tem como objetivo representar a dualidade da vida da figura feminina na sociedade, dividida entre a vida familiar em casa (os tachos) e a imagem pública de elegância e perfeição que já é esperada dela (sapato de salto alto).
    Finalmente, penso que esta visita de estudo ajudou a todos os que a foram ver, a compreender melhor e a apreciar mais a arte contemporânea, conseguindo perceber e entender as críticas por detrás de cada obra.

    Bruna Correia nº7 10ºC

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  12. A exposição de Joana de Vasconcelos no museu de Serralves foi bastante impressionante. Penso que nos permitiu ver arte na sua forma mais pura: simples, com materiais do dia a dia, mas com uma mensagem deveras expressiva. Surpreendeu me, também, a feminilidade que grande parte das suas obras transmitiam e o grande destaque da mulher na sua coletânea.
    Pessoalmente, a que mais despertou interesse e emoções foi a obra "I'll be your mirror". Da minha perspetiva esta transmite-nos a ideia que, embora possamos colocar uma "máscara" perante a sociedade, haverá sempre alguma coisa, quer seja uma pequena ação ou uma simples frase, que irá "espelhar" a nossa verdadeira natureza.
    Assim, embora destacando uma das obras, acredito que toda a exposição foi excecionalmente magnífica e, para mim, uma experiência gratificante.

    Maria Ribeiro 10ºC nº18

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  13. A exposição “ I’m your mirror ” da artista Joana Vasconcelos, no museu de Serralves, foi muito fascinante.
    Todas as peças são muito cativantes e definitivamente uma forma inovadora de representar a sociedade contemporânea, ao utilizar objetos comuns ao dia-a-dia.
    Muitos dos elementos desta exposição remetem, como nos foi explicado, para o feminismo, como a peça ‘Noiva’ (um candelabro feito com tampões) ou os sapatos ‘Marilyn’ feitos com panelas; outros remetem para o narcisismo latente na nossa sociedade como se verifica na peça ‘I’ll be your mirror’ (uma máscara veneziana repleta de espelhos de dupla face). Na verdade, são muitas as mensagens que a artista nos quer transmitir através das suas obras.
    A minha obra preferida foi a peça “Marilyn” porque uns saltos altos fazem lembrar uma mulher sofisticada como Marilyn Monroe. No entanto, a peça é feita de forma quase irónica ao associar um utensílio de cozinha, como uma panela, a uma diva do cinema americano.
    -Bárbara V n4 10C

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  14. A visita de estudo realizada à exposição de Joana Vasconcelos foi fantástica. Apesar das inúmeras obras magníficas da artista portuguesa, eu, pessoalmente, não sou capaz de selecionar uma obra em específico mas sou capaz de fazer uma apreciação global muito positiva sobre a exposição. A artista plástica portuguesa consegue cativar os apreciadores de arte fazendo jogos com objetos básicos do dia a dia de forma a transmitir uma forte mensagem social para quem aprecia suas obras. A mensagem que Joana pretende transmitir é muito forte e acredito que tenha chegado a nós, que visitamos a exposição. Em suma, apreciei muitíssimo as obras e por isso não sou capaz de selecionar uma obra em específico mas sim parabenizar a artista e o museu de Serralves pela maravilhosa exposição.
    Pedro Morujão 10C n27

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  15. A meu ver, a palavra que melhor pode definir a exposição de Joana Vasconcelos é arrojada, uma vez que esta artista plástica constrói obras incríveis a partir de diversos materiais da vida quotidiana, desafiando qualquer pré-concepção de arte: com talheres de plástico, espelhos ou mesmo panelas, Joana Vasconcelos explora temas que vão de questões de identidade nacional ao estatuto da mulher, sendo que o contraste entre a tradição e a modernidade também fazem parte da sua identidade artística. Pessoalmente, eu gostei de várias pecas, contudo, “Marilyn” foi a obra que mais captou a minha atenção, esta obra assume a forma de um par de sandálias de salto alto construídas com panelas. Esta obra remete para o universo feminino, propondo-nos uma visão da mulher à luz do mundo contemporâneo representando tanto o lado mais doméstico da mulher através das panelas bem como a elegância e beleza transmitida pelo sapato de salto alto: isto capta a dualidade feminina e o equilíbrio entre a beleza e o sentido prático do quotidiano da mulher.

    Leonor Grácio; nº17; 10ºC


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  16. A exposição “I’m Your Mirror” da artista Joana Vasconcelos, que se encontra no museu de Serralves, foi, para mim, reveladora e surpreendente.
    De todas as obras observadas, a que mais me tocou foi o “Coração Independente Vermelho”, que se encontra exposto suspenso, em movimento rotativo e enquadrado pelo som de fundo de fados interpretados por Amália Rodrigues.
    Ao longe, o coração parece mesmo um típico coração de Viana que, como sabemos, é feito em filigrana de ouro. No entanto, a artista utilizou um material do quotidiano e banal, talheres de plástico, conseguindo um efeito visual semelhante e, assim, como sempre, mostrou o seu lado controverso.
    Pois, para além da muita minúcia utilizada no trabalho, tal como na filigrana, contrapõe num mesmo objeto, muito conhecido dos portugueses, dois lados, uma aparente peça de joalharia, que seria valiosa, mas afinal feita em plástico.
    Por fim, e não menos importante, esta obra evoca as origens portuguesas mais autênticas, não só pelo coração de Viana, mas também pelo fado.

    Maria Mendonça 10ºC Nº20

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  17. A visita de estudo ao museu de Serralves permitiu-me aprofundar conhecimentos em variados assuntos da nossa sociedade, onde Joana Vasconcelos nos consegue passar certas mensagens através das suas magníficas obras. A meu ver, a que me cativou mais foi sem dúvida a obra "cal centre" onde a artista nos mostra a realidade da nossa sociedade, onde os telemóveis apesar de grande utilidade na comunicação acabam por ser um grande alvo em várias discussões e confrontos. Essencialmente, Joana confronta-se com o exagero da comunicação efetuada através destes instrumentos, Concluindo, gostei muito desta atividade, onde as características da sociedade estavam evidenciadas de uma maneira diferente e apelativa.
    Maria Júdice, número 19, 10C

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