POEMA PARA DESCARTES

Quando fizer algo se entregue por inteiro.
Dê valor ao dinheiro
Apenas para comprar papel.
Com esse conhecimento, com minha mente toco o céu
O corpo é a parte,
Já dizia Descartes.
O físico é o extenso, o saber é nossa arte.
Cogito ergo sum
“Penso, logo existo”,
O longe pode estar com zoom
Então, não confie nos sentidos.
Discernimento de falsos pensamentos nos fazem não ser mais um...
E duvidar nem sempre é um conflito!
                                                       Leonardo Tinoco, 11º I

Comentários

  1. Segundo Descartes para fundamentar o conhecimento, o filósofo deve rejeitar como falso tudo aquilo que possa ser posto em causa.
    Através da dúvida cartesiana , o sujeito chega à descoberta da sua própria existência.
    É através da dúvida que recusaremos todas as crenças em que notarmos a mínima suspeita de incerteza. A dúvida é posta ao serviço da verdade, pois é um instrumento da razão. Descartes adota a postura de cético, um cético moderado ,sujeitando a dúvida a todas as crenças. É necessário colocar tudo em causa, no processo de busca dos princípios fundamentais e indubitáveis. Se alguma crença resistir à dúvida, então ela poderá ser a base ou o fundamento para as restantes.
    As características da duvida cartesiana são as seguintes, é metódica e provisória. Esta é um meio para atingir a certeza e a verdade, não constituindo um fim em si mesma. É hiperbólica, rejeita como se fosse falso tudo aquilo em que se note a mínima suspeita de incerteza. É ainda universal e radical e incide não só sobre o conhecimento em geral, como também sobre os seus fundamentos e as suas raízes.
    Existem várias razões para duvidar, estas sendo, os preconceitos e juízos precipitados, já formulados. Os sentidos podem enganar-nos, há também erros nas demonstrações matemáticas, não dispomos de um critério viável que nos permita discernir o sonho da vigília e , por último, há ainda a possibilidade da existência de um Deus enganador ou de um génio maligno.
    Quanto às substâncias existe a pensante, ou rés cogita, a substância divina, rés divina, e a rés extensa. A palavra cogito que significa penso, deriva da expressão latina cogito ergo sum que significa penso logo existo e remete à auto-evidência do sujeito pensante . O cogito é a certeza que o sujeito pensante tem da sua existência.

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  2. O filósofo Descartes defendia que o ato de conhecer implica o uso da razão. Em vez de seguir os conhecimentos recebidos com base nos sentidos é preciso seguir o bom senso ou razão já que Descartes é racionalista. Este autor considerava que a razão era a capacidade natural que nos permitia conhecer de forma “clara e distinta”, de forma a priori sem necessidade da experimentação. Segundo o filósofo, as ciências exatas são o lugar onde a razão está bem expressa e por esse motivo serviu-se do método matemático para o aplicar no seu sistema filosófico.

    Tomás Carvalho 11ºJ Nº26

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