Qual é a crítica de Gettier à definição clássica de conhecimento?


    Platão, no seu diálogo“Teeteto”, apresenta a definição tradicional ou clássica do conhecimento. Nesta obra o autor afirma que para ser possível obter o conhecimento é necessária a existência simultânea de três de condições: a crença ou opinião (doxa), a verdade da crença e a justificação da crença.
    Em 1963, Edmund Gettier refutou esta definição tripartida ao apresentar contraexemplos declarando que é possível a existência de uma crença verdadeira justificada que não é conhecimento. Com efeito a crença não significa que haja conhecimento, uma vez que podem existir crenças verdadeiras justificadas acidentalmente, ou seja, o conhecimento pode ser apenas fruto da sorte, do acaso
ou coincidência.
 Ana Rita Silva, n1, 11J

Comentários

  1. Platão defende que o conhecimento é uma crença verdadeira justificada, isto é, que para haver conhecimento é necessário que exista uma crença que seja verdadeira(adequada à realidade) e que seja devidamente justificada(que possua razões que a sustentam). É uma conceção tripartida, pelo facto de serem necessárias três condições para haver conhecimento.
    Edmund Gettier vai discordar dessa conceção, afirmando que podem existir crenças verdadeiras justificadas acidentalmente, e nesse caso, a relação da justificação com a crença verdadeira não é adequada, sendo a verdade da crença apenas o resultado da sorte, do acaso ou da mera coincidência.
    Os contraexemplos apresentados por Gettier demonstram que o acaso, a sorte e a coincidência não são conhecimento.
    Maria Francisca 11J

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  2. Platão, na obra “Teeteto”, apresenta a definição tradicional do conhecimento.
    Esta obra defende que para ser possível obter o conhecimento é necessário existirem três condições:
    - crença/opinião (doxa);
    - verdade da crença;
    - justificação da crença.
    Gettier discorda com Platão e afirma que é possível a existência de crenças verdadeiras justificadas de forma acidental, ou seja, a verdade da crença é por coincidências/sorte. Então para Gettier a sorte/coincidências não são conhecimento.
    Maria Manuel Branco n°16 11°J

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