Que críticas podemos apontar aos libertistas?

Como em todas as outras teorias, existem críticas ao libertismo. Segundo o libertismo, as nossas ações são livres se forem causadas por nós e não por um dos nossos estados internos. Visto que na ação humana há causas, se fossemos completamente livres poderíamos interferir no normal decurso dos acontecimentos microfísicos. As decisões tomadas pelo Homem têm origem numa escolha aleatória ou numa deliberação anterior, a partir de leis biológicas de funcionamento do nosso cérebro. Como a liberdade não é aleatória, então a escolha aleatória não prova a existência de livre-arbítrio. Já a deliberação depende de desejos e/ou crenças de cada pessoa, sendo assim, determinada pelas mesmas.
É este contra-argumento que mostra aos libertistas que as ações do Homem só são livres se não tiverem nenhuma causa, crença e/ou desejo. 
Benedita Gualter

Comentários

  1. Uma das principais críticas feitas ao libertismo relaciona-se com a nossa mente. Segundo esta teoria, as nossas ações são livres se forem causadas por nós e não por estados internos. Contudo, coloca-se uma dúvida de como será possível uma coisa puramente mental causar efeitos físicos? Como é que é possível a nossa mente funcionar dentro de nós à margem de leis da natureza e do nosso cérebro enquanto estrutura física e biológica, sendo que neste estão presentes crenças, desejos e motivos? Como é possível que, para a tomada de uma decisão, seja necessário um processo de deliberação no qual entram estes estados internos? Isto coloca-se, pois as causas dos nossos estados mentais e comportamentos são acontecimentos que ocorrem no cérebro.

    Francisco Guedes n10 10f

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  2. Como já estudamos, o cérebro é uma estrutura biológica que apresenta um padrão de funcionamento, então as causa imediatas dos nossos estudos mentais e comportamentais são acontecimentos que ocorrem no cérebro, levando a que as nossas ações sejam causalmente determinadas por acontecimentos anteriores e por variados fatores como, a personalidade, a cultura, entre outros
    Frederica Pinto
    n.º13
    10.ºk

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  3. J.Rachels suporta-se na ausência de uma "perspetiva plausível que dê sentido á liberdade".Afinal, de onde surgem as nossas ações?Não estando estas determinadas por acontecimentos passados, teriamos de recorrer a uma explicação que vai contra a própria ciência, apoiando-nos na ideia claramente irreal de que cada um de nós tem dentro de si uma criatura que pensa por si, independente do cerebro e que toma decisões.Uma teoria que J. Rachels chama mesmo de "conto de fadas".

    Bianca Carvalho 10ºK nº23

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  4. O Libertismo é a teoria que defende que há livre-arbítrio, teoria essa com a qual a ciência não concorda.
    Isto porque contra-argumenta que se o Libertismo é verdadeiro, a nossa mente razão não pode funcionar à margem de leis causais e do cérebro enquanto estrutura biológica.
    Mais, todas as causas imediatas dos nossos estados mentais e comportamentais são acontecimentos que ocorrem a nível cerebral.
    É assim que dizemos que os deterministas usam os fundamentos biológicos do comportamento como objeções ao libertismo.

    André Mota
    N°3
    10°I

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