Qual é a diferença entre juízos de facto e juízos de valor?


Quando descrevemos alguma coisa que aconteceu sem qualquer interpretação ou apreciação isto é, quando fazemos descrições neutras e impessoais de acontecimentos reais estamos a emitir juízos de facto. Estes juízos correspondem a algo que representa a realidade e podem ser verificados porque têm valor de verdade e não dependem das preferências do sujeito. A função básica destes juízos é descrever e fornecer informação.Um exemplo de um juízo de facto é “muitas pessoas valorizam a liberdade”.
Por outro lado, os juízos de valor são apreciações pois manifestam as nossas preferências ou seja, expressam uma avaliação acerca de certos aspetos da realidade. Estas interpretações são parciais e variam de pessoa para pessoa. Estes juízos, ao contrário dos juízos de facto, são discutíveis pelo seu caracter polémico, discutível e subjetivo. A função básica destes juízos é influenciar o comportamento dos outros e mostrar-lhes como devem olhar para a realidade e como devem agir em determinadas situações. Um exemplo de um juízo de valor é: “A liberdade é mais importante do que a justiça”.
João Almeida nº17, 10F

Comentários

  1. Os juízos de facto descrevem uma realidade. São impessoais, informativos e não dependem de opiniões pessoais. Os juízos de valor expressam preferências, pelo que são pessoais e ideais.

    André Mota
    N°3
    10°I

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  2. Os juízos de facto descrevem um estado de coisas ou uma situação, podendo essa descrição corresponder ou não à realidade. São juízos descritivos que têm valor de verdade. E a sua verdade ou falsidade depende de como a realidade é, e não da opinião ou ponto de vista de cada pessoa sendo portanto, objetivos e informativos. Por sua vez os juízos de valor são juízos que mostram a nossa preferência pessoal. São portanto subjetivos e argumentativos, pois dependem da opinião podendo levar à discussão.
    Carolina Magalhães nº7 10ºI

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  3. Os juízos de facto descrevem um estado de coisas ou uma situação, podendo essa descrição corresponder ou não à realidade. São juízos descritivos que têm valor de verdade. E a sua verdade ou falsidade depende de como a realidade é, e não da opinião ou ponto de vista de cada pessoa sendo portanto, objetivos e informativos. Por sua vez os juízos de valor são juízos que mostram a nossa preferência pessoal. São portanto subjetivos e argumentativos, pois dependem da opinião podendo levar à discussão.
    Carolina Magalhães nº7 10ºI

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  4. Quando nos limitamos a descrever o que acontece, de forma imparcial e em condição de se poder afirmar ser verdadeiro ou falso, formulamos juízos de facto. No entanto, formulamos juízos de valor sempre que apreciamos algo, de forma parcial e já não passível de ser considerado verdadeiro ou falso. É completamente diferente afirmar-se que "a Universidade de Coimbra é a mais antiga das universidades portuguesas"; e que "a Universidade de Coimbra é a melhor das universidades portuguesas". No primeiro caso basta confrontarmos as diferentes datas de fundação das várias universidades portuguesas para verificar-mos se o respetivo juízo é verdadeiro ou falso. No segundo há uma margem de subjetividade que torna impossível dizer se a afirmação é objetivamente verdadeira ou falsa.
    Pedro Casanova Nº24 10ºF

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  5. Os juízos de facto são objetivos, impessoais e descritivos, descrevem um estado de coisas ou uma situação, podendo ser falsos ou verdadeiros, têm valor de verdade. Estes juízos estão sujeitos a verificação experimental e não dependem de um pontos de vista. Por sua vez, os juízos de valor atribuem um valor a um certo estado de coisas que pode ser positivo ou negativo. Estes juízos são preferenciais, dependem da opinião pessoal, e são argumentativos e polémicos, já que estão abertos a discussão.
    Carolina Torrinha
    10ºF

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  6. Nos juízos de facto há uma descrição objetiva por parte do sujeito sobre uma qualquer realidade. São meramente informativos e verificáveis por qualquer sujeito.
    Nos juízos de valor as apreciações da realidade por parte do sujeito dependem das suas crenças e gostos pessoais, logo está inerente a subjetividade.

    Helena Rocha nº27 10ºF

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  7. Os juízos de facto são juízos sobre o modo como a realidade é. Descrevem situações, podendo essas corresponder ou não à verdade.
    Os juízos de valor dependem do sujeito, pois dependem das crenças do sujeito, atribuindo-lhe este um valor, logo esta inerente a subjetividade.

    Pedro Soares nº25 10ºF

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  8. Os juízos de facto descrevem um estado de coisas ou uma situção, podendo essa descrição corresponder ou não à realidade. São juízos só e apenas descritivos e têm valor de verdade, podendo ser verdadeiros ou falsos. A sua verdade ou falsidade depende de como é a realidade e não da opinião de cada pessoa, ou seja, são juízos objetivos. Exemplo: O Cristiano Ronaldo já foi eleito o melhor do mundo 5 vezes.
    Os juízos de valor são sobre como devemos agir e dependem da opinião de cada pessoa. Estes juízos atribuem um valor a um certo estado de coisas e, esse valor, pode ser positivo ou negativo. Exemplo: Eu aprecio bastante o humorista Ricardo Araújo Pereira- valor positivo. Eu não aprecio o humorista Ricardo Araújo Pereira- valor negativo.
    No entanto, a distinção entre juízos de facto e juízos de valor não é consensual porque há filósofos que defendem que todos os juízos são juízos de facto.

    Afonso Abreu 10ºF nº1

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  9. É bastante fácil compreendermos a distinção entre juízos de facto e juízos de valor.
    A forma mais fácil é com o recurso a um simples exemplo. Imaginemos a frase "O presidente da república portuguesa é Marcelo Rebelo de Sousa.". Poderá esta ser sujeita a uma contestação? Não. Todos sabemos que ela representa a realidade e nada nem ninguém pode afirmar o contrário. É de uma forma objetiva, demonstrativa e informativa que este juízo de valor se apresenta. Por outro lado, ao ouvirmos a frase "Marcelo Rebelo de Sousa está a fazer um ótimo trabalho na presidência.", sabemos que nem todos pensamos da mesma forma e, por isso mesmo, este juízo é subjetivo. Esta frase representa uma opinião pessoal sobre algo, podendo, portanto, ser sujeita a refutação e a contra-argumentação, visto que alguém pode discordar desta ideia.
    Francisco Guedes n 10 10f

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  10. Enquanto que os juízos de facto refletem dados científicos e exatos, que não suscitam polémica, os juízos de valor aplicam-se em situações nas quais a afirmação possa gerar polémica e diferenças de pontos de vista. Por exemplo, imaginemos a Maria e a Madalena, ambas foram a uma exposição de arte. A Maria afirma "Esta obra de Dali é espantosa!" enquanto que a Madalena diz "Na verdade não gosto muito deste quadro ..." estas reresentam juízos de valor, isto é, representa uma questão aberta a várias opiniões, as duas raparigas têm visões diferentes em relação à obra. Em contrapartida, se a Maria disser "Esta tela foi pintada a óleo." é um juízo de facto, visto que é uma afirmação objetiva e fechada com valor de verdade. Neste caso, a Madalena tem de aceitar o que a Maria disse, porque esta é uma verdade universal.
    Joana Gagliardini, 10ºf

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