Vamos Debater?


                                                    Trabalho reflexivo para o 10 F |- OBRIGATÓRIO PARA O 10F
Partindo desta situação- problema responda às seis questões separadamente. Bom trabalho!

“Em 2011 em Chanta, uma aldeia do Bangladesh, Hena Bagum, uma jovem de 14 anos, foi violada pelo primo, um homem de 40 anos.Alguns professores de uma madrassa próxima, atraídos pelos gritos da jovem testemunharam o ato de violência. Em vez de ser protegida pela comunidade a adolescente foi detida e acusada de sexualidade imoral pelo tribunal religioso da sua aldeia constituído por anciãos e religiosos. O homem foi condenado a cem chibatadas mas conseguiu fugir antes da pena ser aplicada. A mesma sorte não teve Hena. Consta que primeiro foi espancada pela família do primo,posteriormente foi punida com oitenta chibatadas acabando por morrer seis dias depois por hemorragias e privada de qualquer auxílio.A tradição e a lei islâmica ditaram o seu destino.”

1 - O que dizer do relativismo e da tolerância face a exemplos como o de Hena?
2 - caracterize o relativismo e coloque as objeçoes que se lhe colocam.
3 - Contraponha a posição dos defensores dos direitos humanos e dos defensores do relativismo cultural.
4 - Problematize a questão da definição do conceito de valor
5 -Problematize a questão dos critérios valoraríeis e do valor de verdade dos juízos morais..
6 - Posicione-se criticamente face às teorias apresentadas.

Comentários

  1. Perante esta questão um relativista, que não está inserido na sociedade onde o problema teve lugar, diria que não pode questionar os costumes e valores daquela sociedade para defender a tolerância apoiada pelos seus ideais. Mas estará isto correto? Não será que este sujeito ao afirmar que está a tolerar esta cultura não a estará a pôr em causa outros fenómenos como a indiferença e a oclusão das sociedades?
    Joana Gagliardini, 10° f

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  2. 1. Nesta situação, um relativista cultural, diria que não podemos ficar indignados nem questionar a maneira como as autoridades agiram perante a situação. Apesar de muitos de nós ficarmos enfurecido com a atrocidade cometida não podemos julgar uma vez que todas as culturas são iguais apesar de terem códigos morais diferentes. A própria família de Hena, não pode questionar e opor-se ao castigo imposto já que ninguém, pertencente ou não pertencente à cultura em questão, pode tecer juízos de valor.
    Emma Varone, 10ºF

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  3. Perante esta situação um relativista cultural não pode julgar esta tradição islâmica nem qualquer outra tradição ou religião, um relativista cultural tenta compreender certos comportamentos de acordo com a dinâmica social de determinadas populações. Ninguém teria direito a emitir juízos de valores sobre essas práticas e classificá-las como imorais ou amorais, certas ou erradas.
    António Freitas, 10ºF

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  4. 3. Os defensores dos direitos humanos têm uma perspetiva objetivista em relação aos valores morais, pois direitos humanos são "uma categoria de direitos básicos assegurados a todo e qualquer ser humano", ou seja, os valores que a declaração defende transcendem qualquer cultura, religião, nacionalidade, etc. Estes valores são universais, absolutos e impõem-se ao sujeito. Ora, esta posição opõe-se à dos relativistas culturais pois acreditam que o que é moralmente verdadeiro é igual a socialmente aprovado, ou seja, a verdade dos juízos morais depende do que cada sociedade acredita ser moralmente correto. Assim, para os relativistas culturais não existem valores universais e muito menos absolutos, nenhuma cultura é dona de valores absolutos. Carolina Torrinha 10ºF

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  5. 1. Face a esta situação, um relativista cultural, argumentaria que devemos respeitar a cultura e a lei islâmica e não nos podemos opor, apesar da indignação de muitos perante a barbaridade que Hena sofreu. Cabe a cada sociedade definir os seus códigos morais e as pessoas de fora têm que os aceitar. Dentro da sociedade por exemplo a família de Hena, tem de adotar os respetivos valores morais, não podem opor-se, pois estes são definidos pelo que a maioria aprova ser correto ou incorreto. A questão que se coloca a esta perspetiva é se ao aceitarmos que devemos respeitar e tolerar as diversas culturas, sem questionar as suas práticas, não estaremos a fechar os olhos a assuntos que vão contra os direitos humanos e contra a liberdade do indivíduo. Posto isto, será que a posição que queremos adotar é de desinteresse ou indiferença? Carolina Torrinha, 10ºF

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  6. 4. Uma das questões que se levanta em relação aos valores é a de saber defini-los, ou seja, saber qual é a natureza dos valores. Será que os valores estão na mente do sujeito? Ou estes impõem- se ao sujeito? Diferentes teorias respondem de diferentes formas a estas questões. Uns acreditam que os valores só têm sentido se existir o sujeito, outros acreditam que os valores dependem do objeto e não do sujeito, este apenas capta os valores. Carolina Torrinha 10ºF

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  7. 1. Segundo um relativista cultural, temos que aceitar a pena que esta jovem cumpriu, apesar de toda a crueldade, pois temos que aceitar a religião. Se eu fosse da religião islâmica, e mesmo sendo contra estas barbaridades, tinha que me submeter à maioria, pois esta representa a religião, por isso esta atitude da religião islâmica na minha opinião não é boa mas não posso fazer nada contra ela.
    Francisco Leão 10ºf

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  8. 5. Quando avaliamos algo utilizamos critérios ou razões que se baseiam em valores, por exemplo, quando dizemos "É injusto matar recém nascidos." estamos a afirmar que para nós a realidade deveria ser de uma certa maneira com base num valor a que damos importância: a justiça. Assim, a questão dos critérios valorativos pode ser posta da seguinte forma: Será que existem valores objetivamente verdadeiros? Ou será que a sua verdade depende daquilo que um indivíduo ou uma sociedade consideram verdadeiro?
    Postas estas questões, nascem diversas respostas. Umas que defendem a importância de critérios valorativos e que consideraram que os juízos de valor têm que ter uma justificação racional da sua verdade ou falsidade-objetividade dos valores- outras que ponderam que a verdade de um valor varia de acordo com o ponto de vista de uma pessoa ou sociedade-subjetividade dos valores.
    Carolina Torrinha
    10ºF

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  9. 6. Face às teorias apresentadas e na minha opinião, não podemos ignorar a necessidade de estabelecer consenso e acordos no âmbito do bem estar da humanidade e que promovam a realização de todos os seres humanos. Tanto não podemos adotar uma política de total indiferença em relação a atos que vão contra os nossos direitos e liberdade, como também temos de perceber que há efetivamente valores que dependem de pontos de vista de certas culturas e sociedades e que efetivamente são pacíficos. Assim, necessitamos de critérios transubjetivos que valorizem o ser humano e o progresso da sociedade.
    Carolina Torrinha
    10ºF

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  10. 2. O relativismo cultural justifica-se pela diversidade cultural e promove diferencialismo e comunitarismo, pois as culturas vivem separadas e não se misturam. Diversidade cultural é a constatação de que nem todas as culturas têm as mesmas práticas, valores e costumes, assim, culturas diferentes têm códigos morais diferentes. O relativista justifica a sua teoria com base nesta diversidade. O comunitarismo pressupõe de que a liberdade individual é importante, mas coloca a comunidade como ponto central da organização social. Apesar desta teoria pressupor a tolerância de outras culturas, também tem consequências negativas que derivam desta mesma, pois ao sermos tolerantes estamos a ser indiferentes em relação a assuntos que vão contra a liberdade individual e aos direitos humanos, estamos a adotar uma política baseada no desinteresse que impede o desenvolvimento e progresso das diferentes sociedades, estamos a criar guetos culturais fechados ao diálogo e, acima de tudo, estamos a promover o racismo, o isolamento e a estagnação.
    Carolina Torrinha
    10ºF

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  11. 1. Quando o relativismo se encontra na presença de problemas como o de Hena, a sua forma de atuar é bastante clara. Os relativistas culturais afirmam que os juízos morais podem admitir o valor de verdade dependendo da opinião da maioria de cada sociedade. Aqui, portanto, todos devem subordinar-se, sem questionamentos, ao código moral dessa cultura. Sabendo isto, conseguimos perceber que, deparando-se com a situação de violência sexual sofrida por Hena, o relativismo cultural adotaria uma posição de tolerância em relação ao ato em si. Ninguém deve nem pode questionar ou julgar as decisões tomadas, pois a sociedade do Bangladesh considera a prática correta. Assim sendo, fica a questão: será que devemos adotar esta tolerância e indiferença em relação a problemas tão sérios e graves?

    Francisco Guedes nº10 10ºf

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  12. 2. Em relação à questão dos critérios valorativos, encontramos várias teorias que respondem de forma diferente. De um lado subjetivo da questão, o relativismo cultural é conciso no modo de atuar em diversas situações do quotidiano, negando a existência de padrões absolutos ou universais de bem ou de mal. Segundo esta tese, a verdade dos juízos morais depende, nada mais nada menos, do que a opinião das maiorias. Aqui, um juízo X é considerado moralmente verdadeiro numa sociedade Y se a maior parte dessa o aceitar e considera merecedor de verdade e tudo e todos devem-se subordinar a esse código moral. Deste modo, verifica-se a presença do conceito da tolerância, pois ninguém pode intervir nem julgar decisões tomadas por uma sociedade da qual não façam parte. Por outro lado, podemos observar uma certa indiferença, devido aos relativistas aceitarem essa opinião “estrangeira” sem questionamentos. Apesar de promover a coesão social e o respeito, esta forma de pensar reduz a verdade ao que a maior parte da população considera verdadeiro, rejeitando assim as minorias. Esta teoria parece afirmar que nos devemos conformar a essas convicções, o que, consequentemente, faz com que toda e qualquer ação de reforma e mudança de mentalidades existente seja moralmente incorreta, pois iria contra as mesmas. Posto isto, torna-se também incompreensível o conceito de progresso moral, pois ao mesmo tempo que o relativismo considera a escravatura, na sociedade europeia, incorreta, essa também era considerada, da mesma forma, adequada nos tempos passados, não havendo fundamento para afirmar se estamos melhor em termos morais agora. Por último, é também importante realçar o facto de esta teoria poder levar a um certo isolamento e inexistência de diálogos entre culturas, transformando, assim, a tolerância inicial em uma intolerância, como a xenofobia ou racismo.
    Francisco Guedes n10 10f

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  13. 3. Analisando a célebre declaração dos direitos humanos, encontramo-nos na presença de uma das teorias valorativas: o interculturalismo. Esta tese caracteriza-se por um diálogo comum entre várias culturas, procurando achar aspetos conciliadores e atingir um consenso final, encontrando pontos de ligação e rejeitando a confrontação. Desta forma, estes direitos morais são direitos que cada individuo obtêm aquando do seu nascimento e não por pertencer a uma ou outra sociedade. Ora, isto vai totalmente contra o defendido pelo relativismo cultural, já que, os defensores desta teoria, sublinham a abstenção de intervenções no universo de outras culturas, não devendo ser permitido o julgamento de práticas alheias à sociedade em que se encontra, muito menos a imposição de valores por parte de outras.
    Francisco Guedes n10 10f

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  14. 4. Para percebermos o início da questão e do estudo das várias teorias correspondentes aos critérios valorativos, é importante conhecermos o que são os valores e a sua natureza. Estes são, portanto, padrões ou referências em função das quais julgamos objetos, pessoas e atos, tomamos posições e escolhas, do mesmo modo que exprimem aquilo que consideramos essencial, bonito e bom ou acessório, feio e mau na nossa vida. Assim sendo, os valores apresentam esta característica de polaridade, como também estão hierarquizados de uma forma não rígida nem pré-definida. Logo, coloca-se a seguinte questão: estarão os valores e a sua verdade na mente e no pensamento de cada um de nós, atuando eles de uma forma subjetiva? Ou, por outro lado, deverão os valores ser absolutos e impostos ao sujeito, atuando, assim como entidades independentes das coisas e também dos homens?
    Francisco Guedes n10 10f

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  15. 5. No seguimento da análise da natureza dos valores, os filósofos enfrentam a questão dos critérios valorativos. É também necessário reconhecermos a diferença de juízos de valor, caracterizados pela subjetividade, polémica e argumentação, de juízos de facto. No fundo, os estudiosos debatem-se sobre a existência de verdades morais objetivas e absolutas ou se tudo depende de cada mente ou sociedade. Os defensores da primeira declaração denominam-se de objetivistas, pois creem que existem essas verdades ou juízos morais que valem por si e que, ao mesmo tempo, são independentes do que cada indivíduo pensa, adquirindo uma universalidade. Em segundo lugar, encontramos os subjetivistas que afirmam que sim, existem essas verdades morais, mas é errado pensar que alguém estaria objetivamente certo ou errado. Segundo estes, os valores dependem de cada ser, sendo estes relativos, correspondendo “a cada um a sua verdade”. Por fim, ainda vale salientar a existência de outras duas teorias: o relativismo cultural- moralmente verdadeiro é igual a socialmente aprovado e o interculturalismo- procura de valores comuns mediante diálogo intercultural.
    Francisco Guedes n10 10f

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  16. 6. Analisando a fundo e atentando nas argumentações e objeções das teorias acima apresentadas, penso que a tese mais correta seria a do interculturalismo. Acho ainda importante a presença de critérios transubjetivos, excluindo assim valores que representem uma ameaça para a realização do ser humano, ao mesmo tempo que deve ser valorizada a argumentação, a comunicação e a democracia. Digo isto, por, primeiramente, considerar que nada nem nenhuma opinião deve ser forçada sem antes haver diálogo e espaço para discussão de ideias, descartando, assim, logo de início a teoria objetivista. Em segundo lugar, penso que, apesar das tradições e certas mentalidades de pessoas deverem ser respeitadas, existem outras que ultrapassam a barreira do inadmissível, não devendo, por exemplo, o juízo “Roubar é correto” ser permitido. Por último, discordo com a opinião relativista, pois acredito que nos devemos importar com as adversidades e não ignorar os problemas e as sociedades que nos rodeiam, pois, acima de todo, somos todos seres humanos. Dito isto, só me resta escolher a tese intercultural, por entender que é a única que exclui o desrespeito e a intolerância, abraçando as diferenças de uma forma cautelosa, integrada e educacional. Para além disso, ainda concede voz aos desfavorecidos e a perseverança de direitos fundamentais e de democracia.
    Francisco Guedes n10 10f

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  17. O Relativismo Cultural afirma que os juízos são moralmente verdadeiros quando são socialmente aceites pela maioria, numa determinada cultura. Deste modo, na perspectiva de um relativista cultural, a atitude da família do primo de Hena e das autoridades não pode ser questionada, uma vez que é considerada uma prática aceite na sociedade de Bangladesh.
    Francisca Pinto 10f

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  18. 3. Com a analise do documento dos direitos humanos chegamos a uma nova tese, o interculturalismo e também ao facto de existirem valores universais. A interculturalidade tem lugar quando duas ou mais culturas entram em interacção. Para tal, nenhum dos grupos se deve encontrar acima de qualquer outro, favorecendo assim a integração e a convivência das pessoas. O interculturalismo propõe-se a promover os seguintes objetivos: compreender a natureza pluralista da nossa sociedade e promover o diálogo entre as culturas. Estes princípios vão contra o relativismo que defende a não existência de um valor superior e também que cada cultura possui os próprios ideais e por fim que não se deve submeter a valores universais. João Almeida nº17 10F

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  19. 3. Com a analise do documento dos direitos humanos chegamos a uma nova tese, o interculturalismo e também ao facto de existirem valores universais. A interculturalidade tem lugar quando duas ou mais culturas entram em interacção. Para tal, nenhum dos grupos se deve encontrar acima de qualquer outro, favorecendo assim a integração e a convivência das pessoas. O interculturalismo propõe-se a promover os seguintes objetivos: compreender a natureza pluralista da nossa sociedade e promover o diálogo entre as culturas. Estes princípios vão contra o relativismo que defende a não existência de um valor superior e também que cada cultura possui os próprios ideais e por fim que não se deve submeter a valores universais. João Almeida nº17 10F

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  20. Perante esta situação um relativista afirma que temos o dever de aceitar a punição que a jovem Hena sofreu, mesmo que consista na prática de atos cruéis e imorais. Segundo um relativista, o certo e o errado são sempre determinados pela própria cultura que forma os seus valores e a sociedade ”de fora“ tem obrigatoriamente de os aceitar. Todas as culturas são intrinsecamente iguais em valor é o nosso próprio código moral é equivalente aos demais por isso não temos que concordar ou discordar. Esta situação de tolerância para com as práticas das outras culturas gera indiferença. Mesmo que a família da jovem, tivesse uma posição contra estas praticas, não pode criticar os costumes da sua própria cultura tendo que se render e aceitar passivamente. Constança Navio nº6 10F

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  21. 1. Segundo as ideias defendidas pelos relativistas culturais, as repressões que a jovem Hena sofreu, mesmo sendo imorais têm de ser aceites pela sociedade. Os relativistas culturais admitem que o valor de verdade, neste caso o certo ou errado, depende de cada sociedade, que impõe os seus próprios ideais. Mesmo que a família da jovem tivesse uma posição contra esta pratica, segundo os filósofos, nada iria mudar porque as minorias não podem criticar os costumes da sua sociedade. Dito de outro modo, para os relativistas não há uma verdade objetiva na moralidade. O certo e o errado são sempre determinados pela tradição de uma cultura específica e todas são intrinsecamente iguais em valor. João Almeida, nº17 10F

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  22. 1. Perante este acontecimento, um relativista cultural opinaria dizendo que não podemos questionar a forma como a jovem Hena foi punida e as punições têm de ser aceites pela sociedade, mesmo sendo imorais para certas pessoas. O castigo imposto a Hena não pode ser julgado, uma vez que ninguém, mesmo pertencendo à cultura em questão, pode tecer juízos de valor.


    Apesar de muitos de nós ficarmos enfurecido com a atrocidade cometida não podemos julgar uma vez que todas as culturas são iguais apesar de terem códigos morais diferentes. A própria família de Hena, não pode questionar e opor-se ao castigo imposto já que ninguém, pertencente ou não pertencente à cultura em questão, pode tecer juízos de valor. Concluindo, para os relativistas culturais, o correto e o incorreto são determinados pela tradição da cultura e questão, logo as atitudes de cada cultura não podem ser julgadas.
    Rodrigo Alves nº26 10ºF

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  23. 1. Segundo o Relativista Cultural, as penalizações sofridas por Hena não podem ser julgadas pois foram determinadas por uma determinada cultura. Para os relativistas culturais, o correto e o incorreto depende de cada cultura e de cada sociedade, logo não podem ser tecidos juízos de valor. O relativista cultural admitiria, portanto, uma postura de tolerância face ao sucedido embora o castigo ao qual Hena foi vítima possa parecer imoral para muitas pessoas.
    Rodrigo Alves nº26 10ºF

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  24. 2. O relativismo cultural parte do princípio que todas as crenças, costumes e ética são relativas ao indivíduo, dentro do seu próprio contexto social. O certo e o errado depende de cada cultura. O que é considerado moral numa certa cultura pode ser absurdo ou imoral noutra. Assim, as práticas dos antigos maias de auto mutilação e sacrifícios humanos não são nem bons nem maus segundo o relativismo cultural. Esta teoria tem várias objeções. Uma dela centra-se na impossibilidade de podermos falar no progresso civilizacional. A evolução fica comprometida. Se as sociedades evoluem é porque compreendem que certas práticas são imorais e que é melhor modificá-las. Outra objeção centra-se na impossibilidade de podermos condenar não só os costumes de outras sociedades como também as práticas da nossa própria sociedade. Constança nº6 10F

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  25. Quando procedo à leitura do documento da declaração dos direitos humanos deparo-me com um nova teoria: o interculturalismo e também a universalidade dos valores . O termo interculturalidade refere-se à diversidade cultural que se manifesta na sociedade atual. Se tivermos em conta as grandes cidades Europeias vamos encontrar pessoas de variadas origens étnicas línguas diferentes etc. Para que a convivência entre as pessoas seja harmoniosa é necessário promover valores como a integração, a tolerância e o respeito e se, eventualmente ocorrerem conflitos o diálogo ajuda na resolução. Estes princípios vão contra o relativismo cultural que defende que devemos aceitar todas as culturas e que não devemos proceder ao julgamento ou modificação dos costumes através do diálogo. Para os relativistas não existe interação entre as diversas culturas devido ao facto de cada sociedade ter os seus valores distintos. Constança nº6 10F

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  26. O relativismo cultural tem como principal característica a diversidade cultural e a tolerância entre culturas pois estas são diferentes: tem diferentes maneiras de pensar e nem todas têm as mesmas práticas e costumes. Porém, a tolerância oferecida pelo relativismo cultural, pode levar à indiferença no que toca à questão da liberdade de expressão e aos direitos humanos. Aos sermos indiferentes quanto a estas questões, estamos de certa forma a aceitar o racismo, a xenofobia e a desigualdade de género, o que leva a criarmos, de certa forma, um isolamento para com os povos menos desenvolvidos.
    Rodrigo Alves nº26 10ºF

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  27. Analisando a declaração dos direitos humanos, deparamo-nos com o interculturalismo. Esta teoria valorativa procura encontrar ideias em comum entre determinadas culturas através do diálogo e chegar a uma ideia final na qual não haja confrontos nem objeções. Estas ideias vão contra o relativismo cultural pois, segundo o relativista cultural, não se deve julgar nem confrontar as ações de uma determinada cultura pois cada cultura possui os seus códigos morais e não lhes pode ser feito qualquer juízo de valor.
    Rodrigo Alves nº26 10ºF

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  28. 4. Muitos conhecem a definição de valor, contudo, não conhecem a natureza dos valores. À natureza dos valores colocam-se várias questões: será que os valores que se dão a uma ação têm natureza subjetiva, ou seja, dependem de gostos pessoais e das preferências de cada um; ou será que há algum critério objetivo, ou seja, são ideais que nada dependem da perspetiva de cada um? Levantam-se portanto diversas teorias sobre a natureza dos valores que são respondidas dependendo de como o indivíduo em questão opina sobre o tema que está a ser tratado.
    Rodrigo Alves nº26 10ºF

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  29. 5. Ainda sobre a natureza dos valores, os filósofos deparam-se ainda com a questão dos critérios valorativos. Estes debatem se há, de facto, verdades objetivas ou se cada indivíduo ou sociedade tem a sua própria "verdade" moral. Os que apoiam a primeira ideia são os objetivistas e os que defendem a segunda ideia denominam-se de subjetivistas. Podemos ainda salientar os relativistas culturais, que dizem que a sociedade em questão está moralmente correta e que tudo o que esta faz tem de ser aceite e o interculturalismo que procura o consenso entre determinadas culturas através do diálogo.
    Rodrigo Alves nº26 10ºF

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  30. 1- Para o relativismo cultural, cada cultura tem a sua própria perspetiva sobre o que é moralmente certo ou errado. Logo, se formos relativistas culturais, devemos aceitar e tolerar o que é aceite nas outras culturas, ou seja, perante a situação da Hena, devemos aceitar o facto de esta ter sido acusada de sexualidade imoral e de ter sido punida por isso. Para os relativistas culturais, o correto e o incorreto depende de cada cultura, logo não podem ser tecidos juízos de valor.
    Jasmine Viesulas 10F n13

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  31. 4. Os valores correspondem a padrões ou qualidades potenciais que resultam da apreciação que um individuo ou sociedade exerce sobre um objeto, uma ação ou algo que não seja real. Estes fazem parte do nosso quotidiano e são considerados guias da ação. Por fim os valores caracterizam-se pela polaridade e pela hierarquia. Mas será que os valores que se atribuem a uma ação possuem natureza subjetiva, encontrando-se em função dos nossos gostos e preferências, ou existem alguns com carácter objetivo? Que natureza devem ter os critérios aplicados na resolução de problemas éticos: a objetiva ou a subjetiva? Constança nº6 10F

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  32. 2. O relativismo cultural caracteriza-se pela diversidade cultural, as culturas vivem separadas e não se misturam mas cada cultura não pode criticar a outra tendo que a aceitar pois culturas diferentes têm códigos morais diferentes. O relativista justifica a sua teoria com base nesta diversidade. esta teoria tem consequências negativas que derivam de ao facto de as pessoas serem tolerantes em relação a assuntos que vão contra aos direitos humanos, estamos a adotar uma indiferença o que prejudica o desenvolvimento e progresso das diferentes sociedades mesma, estando alem disso tudo a promover o racismo e o isolamento.
    Pedro Soares nº25 10ºF

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  33. Dentro da natureza dos valores podemos encontrar a questão dos critérios valorativos. O debate permanece em relação à questão da objetividade e da subjetividade dos valores. Será que existem verdades ou valores objetivos ou cada individuo ou sociedade possui a própria opinião ou valor moral? Perante esta situação, existem filósofos que defendem a importância de critérios valorativos transculturais considerando que os valores estão sujeitos ao critério de verdade, sendo certos ou errados e também são entidades independentes das coisas e humanos(objetividade). Por outro lado, outros defendem que a verdade de um valor varia de acordo com as preferências pessoais ou de uma sociedade, onde podemos observar apreciações subjetivas(subjetividade). Constança nº6 10F

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  34. Os valores definem-se como sendo entidades virtuais, não existentes na realidade,que são atribuídos às coisas, pessoas e atos por um sujeito. Estes vão refletir nas nossas ações e decisões e vão organizar a nossa conduta. Os valores podem ser caracterizados pela polaridade, se são positivos ou negativos, e pela hierarquia , pois não damos a mesma importância aos diversos valores. Um dos problemas que se levanta é:Os valores estão na mente do sujeito?Ou encontram-se fora? Se os valores forem subjetivos, dependem dos gostos pessoais, mas se forem objetivos não dependem da perpetiva de cada um. Que natureza deve ser aplicada na resolução de problemas éticos: a tese subjetiva ou a tese objetiva? João Almeida nº17 10F

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  35. 5. A questão dos critérios valorativos encontra-se dentro da natureza dos diversos valores. Ocorre o debate sobre a questão da objetividade e subjetividade. É verdade que existem verdades objetivas ou estas provem dos humanos ou da sociedade? Os filósofos que defendem a importância de critérios valorativos transculturais e consideram que estes estão sujeitos a valores de verdade(certo ou errado) denominam-se como objetivistas . Contrariando, os que afirmam que as verdades dos valores estão de acordo com os favoritismos e preferencias de cada sociedade são considerados subjetivistas. João Almeida nº17 10F

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  36. Após a analise das diversas teorias, chego à conclusão que existe a enorme necessidade de estabelecer ligação entre as mesmas. Não podemos aplicar uma política de total indiferença em relação a diversos atos que constituem barreiras aos direitos que reclama-mos e também á liberdade. Temos de perceber simultaneamente que existem valores que dependem de pontos de vista de certas culturas e sociedades e que os seus ideais não são contra os direitos humanos. Logo, como já referi, não devemos intervir no Ramadão imposto pelos islamistas pois esta não contesta os nossos costumes. Mas, em assuntos relacionados com a repressão que as mulheres sofrem diariamente devemos promover o dialogo, pois causa enormes sofrimentos. É então necessário o uso de critérios transubjetivos que auxiliam no progresso e conduz ao dialogo entre os vários povos. João Almeida nº17 10F

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  37. 2. O relativismo cultural, ou multiculturalismo, tem como tese que todas as culturas devem ser respeitadas, independentemente dos seus códigos morais. Justifica a diversidade cultural como um património em que não se deve interferir sob nenhuma circunstância. Segundo esta teoria, uma sociedade aceita um valor como verdadeiro, se a maioria o considerar e por isso, qualquer que seja o indivíduo, pertencente ou não pertencente à sociedade em questão, deve subordinar-se a esse código moral e aceitá-lo como verdade absoluta. Contudo, esta aceitação generalizada e conformista de que: o que acontece em todas as culturas é correto porque os critérios de bem ou de mal são subjetivos, leva à divisão entre culturas/sociedades diferentes e não permite a evolução de mentalidades no tempo. Assim sendo, Hena, violada pelo primo, não vai receber nenhum sentimento de empatia por parte dos relativistas já que, na sua sociedade, o castigo que lhe foi imposto está em conformidade com a sua cultura.
    Emma Varone nº7

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  38. 4. Os valores são padrões e características que atribuímos a tudo ao nosso redor. Assim sendo, para começar o debate sobre o valor das culturas temos primeiro que nos questionar sobre a objetividade dos valores. Serão os valores algo apenas na nossa mente? Ou são algo transcendente a todos os sujeitos? Cada teoria, irá responder a estas questões de forma diferente atribuindo um peso específico aos valores.
    Emma Varone nº7

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  39. 5. A principal questão sobre os valores é a seguinte “será que existem valores objetivamente verdadeiros?” ou “serão os valores pessoais dependentes do indivíduo?”. Assim, surgem várias teorias para afirmar ou negar a objetividade dos valores consoante as suas teses. Umas consideram que os valores são objetivos e não variam conforme o sujeito, enquanto que outras consideram os valores subjetivos variando de pessoa para pessoa, de sujeito para sujeito.
    Emma Varone nº7

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  40. 3. Através da análise da declaração universal dos direitos humanos compreeendemos que estamos na presença da teoria interculturalista. Esta afirma que tem que haver mínimos morais e que deve obedecer-se a critérios transubjetivos independentemnte da tradição, dos costumes ou da localização geográfica. O interculturalismo sustenta também que para se chegar a um acordo entre culturas tem que haver comunicação para encontarr pontos de ligação e se poder chegar a um consenso. Assim, tanto o interculturalismo como o relativismo consideram que todas as culturas são iguais. Contudo, enquanto que o relativismo não permitem que sejam emitidos juízos de valor, o interculturalismo pretende que as culturas evoluam no espaço e no tempo e comuniquem entre si por forma a poderem aperfeiçoar-se. Emma Varone nº7

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  41. 6. Depois de uma análise a cada uma das teorias, na minha opinião, considero o interculturalismo a teoria mais convincente. Do meu ponto de vista, devem existir mínimos morais a ser respeitados para que não haja injustiças e atrocidades, mas também considero que apenas podemos compreender o ponto de vista do outro sujeito através do diálogo pacífico. É também uma questão de liberdade de pensamento e de expressão pois, quando nos confrontamos com tradições culturais diferentes temos que perceber o que é moralmente aceitável.devemos Por estas razões, acredito também que os valores são transubjetivos pois precisamos de perceber o que é comum a todos para esbatermos as diferenças que são pessoais, subjetivos e não defendem a identidade universal. Emma Varone nº7

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  42. 1. Nesta situação, um relativsita cultural, não questionaria nem criticaria o que se procedeu do acontecido, uma vez que as autoridades atuaram de acordo com o que a (maioria da) sociedade e a sua respetiva cultura aprovam. Tendo isto em conta, nem mesmo a família de Hena pode questionar esta decisão, pois está inserida nesta sociedade.´

    Afonso Abreu 10ºF nº1

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  43. Perante as teorias apresentadas, no meu ponto de vista devemos estabelecer um ponto de ligação entre as ideias das diversas teses, para que se possa estabelecer o bem estar na humanidade, recorrendo a critérios transobjetivos que progridam a sociedade. Não podemos aplicar uma posição que favorece a repressão ou que não tem em conta os direitos humanos, como também temos de entender os pensamentos da sociedade, pois se essas tradições existem, tem diversos fundamentos que podemos entender através do diálogo com os povos. Logo, na minha opinião não devemos proibir a religião islâmica de usar burca, pois estes não intervêm nos nossos costumes e religião. Mas por outro lado, devemos contestar praticas como a mutilação genital devido ao facto de constituírem barreiras aos direitos humanos, uma vez que a maior parte das raparigas acaba por ter um enorme sofrimento e apresentar uma posição contra. Constança nº6 10F

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  44. 2. Os defensores da teoria relativista creem que a opinião da maioria de uma sociedade é autoridade suprema e, portanto, sobrepõe-se aos valores dos opositores. Para um relativista cultural, é fundamental a tolerância entre as diferentes culturas, uma vez que ninguém pode intervir nem julgar decisões tomadas por uma sociedade da qual não fazem parte. Deste modo, segundo esta tese, não existem valores morais universais, independentemente do tempo e do espaço. No entanto, esta tolerância e flexibilidade que o multiculturalismo promove cria guetos culturais e impede a integração das culturas, visto que impossibilita o diálogo entre elas. Para além disso, podemos apontar, como outra objeção a esta teoria, o facto de nos impedir de condenar os costumes e tradições da nossa própria sociedade. Isto leva simultaneamente à dificuldade de uma civilização se progredir moralmente, dado que esta tem de se subordinar às e normas morais vigentes, acriticamente.
    Francisca Pinto 10ºF

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  45. 3. Os direitos humanos são reconhecidos como direitos morais, naturais e próprios da natureza humana, sendo igualmente independentes de qualquer nacionalidade, raça ou etnia, aplicando-se, assim, a todas as culturas existentes. Estes enquadram-se na teoria valorativa do interculturalismo, uma vez que esta procura um denominador comum de direitos aceites por todos os integrantes de uma sociedade. Assim sendo, a tese interculturalista, que promove a integração, relação e diálogo entre culturas, opõe-se, portanto, ao relativismo cultural, uma teoria que defende não ser permitido o julgamento de práticas de outras civilizações. Para além disso, os relativistas culturais não valorizam as crenças/convicções de uma minoria de uma sociedade.
    Francisca Pinto 10ºF

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  46. 1. O Relativismo Cultural procura entender os valores culturais de uma sociedade a partir dos padrões vigentes neste grupo social. Nesta situação, um relativista cultural argumentaria que temos de respeitar a cultura da religião islâmica. Ou seja, nem nós, nem a própria família de Hena, pode questionar mas, sim, respeitar a pena que a jovem teve de cumprir. Não cabe a nós decidirmos o que está certo ou errado os códigos morais de uma certa religião como esta. Benedita Gualter 10ºf

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  47. 2. O relativismo cultural parte de um pensamento, em que o que é moralmente correto e a verdade dos juízos de valor depende do que cada cultura acredita. Isto é, para um relativista se algo é moralmente errado, mas naquela religião em que a situação está a decorrer é moralmente correto, então ninguém se pode opor às penalizações pois a cultura acredita que aquilo será o melhor. O relativismo cultural defende que cada individuo acredita nos seu juízos morais e não se deve questionar isso.
    Porém, o relativismo cultural tem objeções, tais como: haver uma diferença entre o que uma sociedade pode acreditar ser moralmente correto e algo ser de facto moralmente correto; também o facto do relativismo cultural reduzir a verdade ao que a maioria julga ser verdadeiro; além disso o relativismo cultural torna incompreensível o progresso moral; por último, o relativismo cultural parece convidar-nos ao conformismo moral.
    Beatriz Fraga Nº18 10ºF

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  48. 2. O relativismo cultural é uma teoria discutível que de um facto deduz determinadas consequências. Pode usar-se como aproximadamente equivalente o termo «relativismo moral». Esta teoria defende a constatação de que nem todas as culturas têm as mesmas práticas, valores e costumes. Entende-se também que, dada essa diversidade, não há verdades morais objetivas. Apesar de se entender que esta teoria apresenta uma tolerância cultural, é correto dizer que é tolerante a assuntos que, por vezes, vão contra os direitos humanos. Benedita Gualter nº4

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  49. Analisando o documento oficial dos direitos humanos, deparamo-nos com a presença de uma das teorias valorativas, o Interculturalismo. A interculturalidade tem lugar quando duas ou mais culturas entram em interacção O termo “interculturalidade” pode ser usado como uma forma de indicar como a cultura flui e como ela faz para se fundir com outras culturas. Dado que não se pode considerar que qualquer cultura tenha atingido o seu total desenvolvimento, o diálogo entre os povos de diferentes culturas é o meio de possibilitar o enriquecimento mútuo de todas elas. Assim, os direitos morais são dados a cada individuo no seu nascimento e não por pertencer a uma sociedade. Esta tese vai contra o Relativismo, já que este acredita que acredita que a verdade moral está em cada sociedade. Benedita Gualter nº4

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  50. 4. É importante termos uma noção da definição de valores, para percebermos o que são critérios valorativos. Valores são padrões ou referências das quais julgamos objetos, pessoas ou atos. Exprimem aquilo que achamos importante. Mas será que os valores estão na mente do ser humano? Benedita Gualter nº4

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  51. Esta situação que a Hena viveu e as suas penalizações, embora ser algo totalmente inaceitável e irreverente aos nossos olhos, aos olhos de relativista cultural e na sua opinião é indiferente para ele; um relativista cultural assume que a noção de certo e errado depende de sociedade para sociedade e que cada uma toma as decisões sobre as diferentes situações segundo aquilo que acreditam. Com isto, compreende-se a tolerância,que muitos de nós não teríamos, mas que o relativista teve sobre a situação. Margarida Rodrigues 10ºF

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  52. 4. Os valores são padrões ou modelos das nossas preferências que orientam as nossas ações e decisões. Estes são organizados de forma hierárquica e subjetiva, e caracterizam-se pela sua polaridade, isto é, por cada valor, existe um contravalor. Assim sendo, a questão da definição do conceito de valor baseia-se no debate objetividade dos mesmos. Estarão os valores dependentes de cada pessoa, como conceitos subjetivos? Ou deverão estes ser impostos a todos, atuando de uma forma absoluta e intemporal?
    Francisca Pinto 10ºF

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  53. 5. Juízos de facto são juízos descritivos, que têm valor de verdade. Já os juízos de valor são os que atribuem valor, positivo ou negativo, a um certo objeto, pessoa, ação, etc. No entanto, a distinção entre juízos de facto e de valor não é consensual. Desta forma, surge a questão: os juízos de valor têm valor de verdade? E essa verdade é universal e objetiva, ou depende do modo de pensar do sujeito e da sociedade onde vive? Apresentam-se, então, três teorias que procuram responder a este problema filosófico. A primeira teoria é a do subjetivismo moral. Nesta, considera-se que existem verdades morais, porém, não são objetivas nem universais. Em segundo lugar temos a teoria do objetivismo moral, que tal como a anterior, afirma que os juízos morais têm valor de verdade que valem por si, embora não dependam dos gostos e preferências. Por fim, a tese multiculturalista defende que cada cultura decide o valor de verdade dos juízos.
    Francisca Pinto 10ºF

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  54. 6. Analisando criticamente os argumentos e objeções de cada teoria, considero a tese defendida pelos interculturalistas a mais acertada. Enquanto que no relativismo cultural os valores da maioria têm autoridade suprema, o Interculturalismo procura o diálogo entre culturas, estabelecendo um denominador comum de direitos aceites por todos. Esta forma justa de dar oportunidade aos mais «desfavorecidos» e reconhecer a inexistência de culturas superiores permite, então, perseverança de direitos fundamentais e de democracia.
    Francisca Pinto 10ºF

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  55. 1. Um relativista cultural, aceitaria sem qualquer tipo de crítica a situação em questão, mesmo não concordando que a menina seja detida por sexualidade imoral, o assunto não lhe diz respeito. Este acredita que, cada cultura tem a sua própria perspetiva sobre o que é moralmente certo ou errado "Não há verdades morais objetivas e universais". A tolerância é um ponto fundamental para o relativismo pois esta significa a benquerença total das ideias e pensamentos sem tentar, de qualquer maneira, corrigi-los.
    Em suma, podemos afirmar que um relativista cultural tem de ter em conta os vários sistemas culturais sem uma visão etnocêntrica em relação à sociedade do pesquisado, ou seja, uma pessoa com estes princípios não pode de maneira alguma possuir preconceitos culturais.
    Inês Vale
    nº22
    10f

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  56. 1. Um relativista cultural, aceitaria sem qualquer tipo de crítica a situação em questão, mesmo não concordando que a menina seja detida por sexualidade imoral, o assunto não lhe diz respeito. Este acredita que, cada cultura tem a sua própria perspetiva sobre o que é moralmente certo ou errado "Não há verdades morais objetivas e universais". A tolerância é um ponto fundamental para o relativismo pois esta significa a benquerença total das ideias e pensamentos sem tentar, de qualquer maneira, corrigi-los.
    Em suma, podemos afirmar que um relativista cultural tem de ter em conta os vários sistemas culturais sem uma visão etnocêntrica em relação à sociedade do pesquisado, ou seja, uma pessoa com estes princípios não pode de maneira alguma possuir preconceitos culturais.
    Inês Vale
    nº22
    10f

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  57. 3. Os direitos humanos são direitos universais que pertencem a todos os seres humanos. Dentro dos direitos humanos existem os direitos legais e os morais, que se distinguem entre si. Os direitos legais são os direitos instituídos pelo poder político - Congresso ou Paralamento. Por exemplo, em Portugal é permitido o divórcio ao contrário de alguns Estados esplhados pelo Mundo. Já os direitos morais são direitos que as pessoas possuem só por serem pessoas e não por pertencerem a um determinado Estado. Segundo o Relativismo Cultural não devemos julgar nenhuma prática cultural porque nenhuma cultura é superior a outra, são apenas diferentes. Assim, se existir uma cultura que viola os direitos universais humanos, o relativista dirá que temos de aceitar que nessa cultura é correto fazer tal coisa. Com isto, parece que a ideia dos direitos humanos é incompatível com o Relativismo Cultural, porque para esta teoria não há princípios éticos universais.

    Afonso Abreu 10ºF nº1

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  58. 4. Os valores são padrões ou referências em função das quais julgamos objetos, pessoas e atos. Estes exprimem aquilo que julgamos que é importante e significativo na nossa vida. Será que os valores estão dependentes de cada pessoa e são subjetivos? Ou deveriam ser impostos a todos de forma abslouta? Cada teoria, irá responder a estas questões de forma diferente atribuindo um peso específico a cada valor.

    Afonso Abreu 10ºF nº1

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  59. 2. Embora o relativismo cultural defenda a diversidade cultural e acima de tudo o respeito entre culturas mostrando-se assim harmonizador, pacífico e tolerante, por estas mesmas razões, este tem também objeções a seu favor.
    Ao sermos tolerantes, somos indiferentes. E a indiferência é um ponto maligno na progressão das sociedades e na defesa individual dos direitos humanos.
    Segundo o relativismo, partimos do pressuposto de que as culturas são moralmente infalíveis. Contudo, a história mostra que muitas, em vários momentos, aprovam quase todo o tipo de práticas imorais. Devido a esta confiança exagerada nas culturas, os relativistas não vêm propósito nenhum para o diálogo, democracia ou julgamento. Com isto criam-se guetos. Estes levam a que a tolerância transparecida no princípio seja baseada numa hipocrisia, levando mesmo a racismos, isolamentos, estagnações, entre outros.
    Inês Vale
    nº22
    10f

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  60. 2. Embora o relativismo cultural defenda a diversidade cultural e acima de tudo o respeito entre culturas mostrando-se assim harmonizador, pacífico e tolerante, por estas mesmas razões, este tem também objeções a seu favor.
    Ao sermos tolerantes, somos indiferentes. E a indiferência é um ponto maligno na progressão das sociedades e na defesa individual dos direitos humanos.
    Segundo o relativismo, partimos do pressuposto de que as culturas são moralmente infalíveis. Contudo, a história mostra que muitas, em vários momentos, aprovam quase todo o tipo de práticas imorais. Devido a esta confiança exagerada nas culturas, os relativistas não vêm propósito nenhum para o diálogo, democracia ou julgamento. Com isto criam-se guetos. Estes levam a que a tolerância transparecida no princípio seja baseada numa hipocrisia, levando mesmo a racismos, isolamentos, estagnações, entre outros.
    Inês Vale
    nº22
    10f

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  61. 3. Será que poderemos continuar a falar em universalidade dos direitos humanos, isto é, em direitos comuns a todas as pessoas e a todos os lugares? Não serão estes direitos humanos universais, pelo contrário, uma intolerável intromissão na soberania dos Estados? Não dependerão os direitos humanos de um contexto cultural específico, perdendo, por isso, o seu caráter geral? A tese do relativismo dos direitos humanos parte de um raciocínio que cria alguma empatia social. A principal objeção filosófica ao universalismo é a ideia de que, se a cultura não é universal, então os direitos também não o poderão ser. Basta contrapormos a cultura ocidental, de génese antropocêntrica (primazia da pessoa) à cultura asiática ou africana, que adere a ideologias comunitaristas, para atestarmos um mundo inteiro de diferenças na perspetivação dos direitos e deveres fundamentais.
    Inês Vale
    nº22
    10f

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  62. 5. Será que existem valores objetivamente verdadeiros? Ou os valores pessoais são dependentes do indivíduo? Estas questões fazem surgir várias teses diferentes entre si, que afirmam ou negam a negam a objetividade dos valores. Umas consideram que os valores são objetivos e não variam de acordo com o sujeito, enquanto que outras consideram os valores subjetivos e por isso variam dependendo do sujeito.

    Afonso Abreu 10ºF nº1

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  63. 4. O verdadeiro impasse do conceito de valor é: "Será que existem valores objetivamente verdadeiros? Ou será que a sua verdade depende daquilo que um indivíduo ou uma sociedade consideram verdadeiros?"
    Pela análise de nossas atitudes práticas (não-teoréticas) e pela reflexão sobre as mesmas que conseguimos atingir a consciência do valor na sua essência, a questão sobre a natureza da moralidade, da arte e da religião conduz, por esta perspectiva à essência dos valores éticos, estéticos e religiosos.
    Os valores caracterizam-se por serem hierarquizados, ou seja, uns são considerados mais importantes do que outros. Definem-se também pela sua subjetividade e polaridade, dependendo do gosto e do ponto de vista de cada pessoa e atendendo ao facto que cada valor tem o seu contra-valor. Sendo impossivel, deste modo, existirem valores absolutos (valem independentemente de todas as pessoas e de qualquer época).
    Inês Vale
    nº22
    10f

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  64. Após analisar as três teorias, penso que o subjetivismo moral é a tese que condiz mais com a minha forma de ser. Na minha opinião, os nossos valores devem depender da nossa maneira de agir, de ser, dos nossos sentimentos, dos nossos pensamentos, da nossa opinião e a forma como encaramos os nossos problemas e circunstâncias da vida. Por isso, o que para mim é errado, para outra pessoa pode não ser, porque essa pessoa pode ter valores diferentes dos meus. Por isso, até posso nem concordar com os valores dessa pessoas mas não a posso julgar porque cada pessoa tem o direito de acreditar naquilo que está de acordo com a sua opinião.

    Afonso Abreu 10ºF nº1

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  65. Os juízos podem ser de facto ou de valor. A natureza filosófica só se preocupa em explorar os juízos valorativos que, ao contrário dos factuais, atribuem um valor a um certo estado de coisas, valor esse que pode ser positivo ou negativo. Podem dizer, por exemplo, que a honestidade, o respeito e a amizade são os valores que prezam acima de tudo. O que querem dizer é que essas são ideias que norteiam a sua vida, levando-as a realizar determinadas acções e a preferir determinadas coisas. Por vezes, os nossos valores parecem-nos tão importantes que chegamos a pensar que todas as pessoas deveriam aceitá-los.
    Muitas pessoas pensam que não há critérios que nos permitam avaliar objectivamente os valores. Pensam que os valores são subjectivos — resumem-se a uma questão de gosto pessoal. Contudo, outras pessoas acreditam que os valores possam ter caráter objetivo, tendo assim que ter uma justificação racional para a sua verdade ou falsidade.
    Inês Vale
    nº22
    10f

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  66. 6. Depois de averiguar os argumentos e objeções de cada teoria, devo constatar que, a meu ver, a polaridade de culturas seja o caminho mais acertado, ou seja, a tese do interculturalismo. Penso que certas sociedades são exageradamente tolerantes e permissivas na aceitação no seu seio da diferença cultural e religiosa, deixando até medrar radicalismos que lhe são hostis. Contudo, também não é correto de maneira alguma haver uma cultura soberana às outras, é preciso um equilíbrio, é preciso diálogo. . A ideia de que não se podem julgar as práticas de uma sociedade diferente da nossa não é fácil de aceitar. Mas a crítica faz com que as sociedades evoluam.
    Inês Vale
    nº22
    10f

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  67. 1. Segundo a tese defendida pelos relativistas culturais face a esta situação, estes iriam alegar que devemos respeitar e tentar compreender os costumes e princípios da cultura em questão sem qualquer sentido de oposição. Para os relativistas culturais o certo e o errado depende apenas de cada cultura, podemos assim afirmar que há um grande poder de tolerância.
    Francisca Castro nº21 10F


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  68. 2.O relativismo cultural defende que todas as crenças e costumes praticados por uma determinada cultura são apenas relativos aos indivíduos que as praticam. No ponto de vista de um defensor desta tese ninguém tem o poder de interferir e decretar o que está certo ou errado, pois o código moral de um praticante da cultura é diferente de alguém que não a pratica. Contudo, a imparcialidade apresentada pelos relativistas culturais acaba por ser uma barreira no que toca ao desenvolvimento de mentalidades pois acaba por provocar um choque de culturas.
    Francisca Castro nº21 10f

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  69. 3. Depois da analise feita á declaração dos direitos humanos deparei-me com a presença da teoria interculturista. Esta reconhece que todas as culturas, independentemente da sua localização ou religião devem ter mínimos morais. Podemos assim afirmar que que esta tese é opositora do relativismo cultural, uma vez que apela á integração , dialogo e relação de culturas e o relativismo cultural condena a interferência de outras culturas nas outras.
    Francisca Castro nº21 10f

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  70. 4. Os valores são padrões e características atribuídas a tudo o que nos rodeia, posto isto para iniciar um debate sobre os diversos valores das culturas temos de ter em conta a sua objetividade. Não esquecendo o seu valor de polaridade (positivos ou negativos) e a sua hierarquia, os valores exprimem o que é mais importantes para cada individuo . Será então possível que os valores estejam apenas presentes na mente humana? Cada teoria irá responder consoante as suas crenças e argumentos.
    Francisca Castro nº21 10f

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  71. 6.No meu ponto de vista, a teoria mais coerente é o interculturalismo, uma vez que esta alega que cada cultura deve ter mínimos morais e deve aplica-los nos seus costume isto resulta então numa tentativa de por fim a atos bárbaros e de pura brutalidade. Podemos ainda afirmar que esta teoria defende a liberdade de pensamento pois dá-nos o "poder" de analisar a situação.
    Francisca Castro nº21 10f

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  72. Os defensores dos direitos humanos têm uma posição muito concreta em relação sobre os valores morais, pois os direitos humanos são direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição.
    Os relativistas culturais por outro lado acreditam que os valores culturais da sociedade são a partir dos padrões vigentes do grupo social, não havendo nenhuma verdade absoluta no âmbito moral.
    Assim sendo, o relativismo cultural propõe o entendimento de povos e culturas diferentes através de suas próprias crenças o que poderá não respeitar certos direitos humanos.
    Maria Carmo Nunes 10F nº20

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  73. 4.Em primeiro lugar, deveremos ter a perspetiva de como interpretar o conceito de valor e o que ele representa no sujeito. Os valores são padrões ou referencias em função da qual julgamos objetos, pessoas e atos. Cada pessoa valoriza e personaliza diferenciadamente os seus valores como a amizade, o amor, o sucesso profissional e a honestidade. Logo cabe a cada um na sua formação moral e educação saber como gerir estes valores assimilados.
    Maria do Carmo Nunes 10F nº20

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  74. 5. Após analisarmos alguma coisa, utilizamos fatores ou razões que se fundamentam em valores. A título de exemplo cito, “Sou contra o aborto”, logo afirmamos que para nós esta realidade tem de ser desta forma com base num valor a que damos uma certa importância como a justiça. Assim, assumimos que a questão dos critérios valorativos poderá ser vista da seguinte forma, pois será que existem critérios valorativos objetivamente verdadeiros ou a verdade dependerá daquilo de que cada pessoa individualmente pensa ou do que a globalidade da sociedade pensa influenciando o sujeito.
    Sendo assim, existem os defensores dos critérios valorativos e que acham que os juízos de valor têm que ter uma justificação racional da sua verdade e que acham que a verdade de um valor varia de acordo com o ponto de vista de uma pessoa ou sociedade-subjetividade dos valores enquanto que existem outras que para elas a verdade de um valor varia de acordo com o ponto de vista de uma pessoa ou sociedade-subjetividade dos valores.
    Maria Carmo Nunes 10F nº20

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  75. Em relação às teorias apresentadas e na minha opinião, temos de ser tolerantes face às tradições culturais que são diferentes das nossas como, por exemplo, as que não respeitam os direitos humanos tal como nós, enquanto educados segundo as regras da civilização ocidental, os respeitamos. No entanto, tolerar não significa necessariamente aceitar, pelo que devemos promover esforços para que certas culturas que não adoptam esse modo de vida e de convivência com os outros e que nós temos como correto e acertado comecem também a introduzir esses valores no seu modo de vida, abandonando aquilo que para nós não é aceitável – como sacrificar os idosos doentes, tradição seguida pelos esquimó.
    Maria do Carmo Nunes 10F nº20

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