E@D 10 I, J, K - CRÓNICA CRIMINAL - Quem faz justiça?

  1. Um homem desempregado, e sem outros meios de financiamento, roubou produtos alimentares num supermercado para dar de comer aos filhos e a outros familiares mais próximos. Foi apanhado e está preso à espera de julgamento. 


- Nesta situação particular quem poderia fazer justiça, KANT OU MILL? Porquê?

Comentários

  1. Na minha opinão,quem poderia fazer justiça neste caso seria Kant porque para ele "o critério para avaliar a moralidade das ações é o seu respeito pelos princípios" e neste caso em particular o sujeito não fez esta ação por ganância mas sim por consideração não só a sua família mas como a outras que também não tinham o que comer.
    Diogo Trindade Nº9 10J

    ResponderEliminar
  2. Maria Gabriela Cunha n.14 10K16 de abril de 2020 às 07:19

    Segundo Mill "a ação é avaliada pelas suas consequências, ou seja umas ação é boa ou má
    conforme as suas consequências o sejam também" - ou seja, se Mill o julgasse poderia não ir preso, pois a consequência foi salvar a sua família.

    ResponderEliminar
  3. Na minha opinão,quem poderia fazer justiça neste caso seria Stuart-Mill.
    Ao contrário de Kant, a ética de Mill testamos a correção da ação baseando-nos nos resultados objetivos da ação. Segundo o mesmo, devemos agir de modo a que nossa ação( roubar o supermercado) resulte a maior felicidade ou bem-estar possível para as pessoas afetadas (dar de comer aos filhos e a outros familiares mais próximos).
    Inês Cruz nº6 10ºK

    ResponderEliminar
  4. No meu ver, quem poderia fazer justiça neste caso seria Mill, pois segundo Mill o valor moral de uma ação depende das suas consequências, isto é a ação é avaliada pelas suas consequências e o motivo ou a intenção não são decisivos porque se referem ao caráter do agente e não à ação. Por isso, é que se fosse Mill a fazer justiça, o homem desempregado que roubou alimentos num supermecado, provavelmente não iria preso, pois a consequência que o levou a roubar foi salvar e alimentar a sua família.
    Beatriz Oliveira nº4 10ºI

    ResponderEliminar
  5. Na minha opinião, ambos poderiam fazer justiça de formas diferentes.
    Segundo Stuart Mill, uma ação é moralmente correta se as suas consequências forem boas. Neste caso, alimentar os filhos e os familiares mais próximos,é uma boa consequência e proporciona felicidade a várias pessoas, logo o indivíduo não poderia ser preso.
    Por outro lado, Kant acredita que uma ação é moralmente correta se a intenção do sujeito for boa. Uma vez que o homem não tinha a inteção de roubar, mas sim de alimentar os filhos e os familiares mais próximos, também não poderia ser preso.
    Rita Santos nº20 10ºK

    ResponderEliminar
  6. A meu ver, a justiça poderia ser feita por Kant. Na sua teoria, Kant relata o valor moral das ações depende unicamente da intenção com que são praticadas, pois se conhecermos as intenções dos sujeitos não podemos determinar o valor moral das ações. Neste problema, deparamo-nos com um homem desempregado, que, logicamente, passa a não ter formas de sustentar a sua família. Claramente que vão haver consequências, mas estas não deviam ser tão duras tendo em conta asituação atual do homem e da intenção da sua ação.
    Maria Amante, º 23, 10ºJ

    ResponderEliminar
  7. Ao contrário de Kant, Stuart Mill defende que as ações devem ser julgadas tendo em conta as circunstâncias de cada indivíduo, e o impacto que as ações tiveram perante as outras pessoas, isto é, se alguém furtar por maldade ou por avareza, segundo Mill seria condenado. Porém se um sujeito roubar para alimentar os filhos que passarão fome caso ele não o faça, Stuart Mill considera que o sujeito não merece punição, já que trouxe felicidade à sua família. Kant, ao julgar este sujeito provavelmente condená-lo-ia visto que para ele as leis morais são absolutas, ou seja, é irrelevante se o homem rouba para dar de comer aos filhos, ou se rouba por pura ganância, roubar é errado, e por isso todos os que roubarem devem ser castigados independentemente do objetivo final.

    ResponderEliminar
  8. No meu ponto de vista, quem podia fazer justiça era Mill, pois o mesmo defende que, se a ação é avaliada pelas suas consequências, isto é, a ação é boa ou má conforme as suas consequências o sejam também. Então chegamos á conclusão que se fosse Mill a julga-lo ele poderia não ser preso porque roubou por uma razão justificável/boa.

    Carolina Almeida Nº21 10ºJ

    ResponderEliminar
  9. Perante esta situação, Stuart - Mill, através da sua teoria, poderia ajudar na resolução deste cenário e por sua vez, talvez conseguisse fazer com que este homem escapasse à prisão. Segundo o filósofo, toda e qualquer acção tem valor moral dependendo unicamente das suas consequências. Posto isto e enquadrando a situação, este homem, resolveu roubar num supermercado para alimentar os filhos, logo para evitar que os seus descendentes e a restante família passasse fome. Assim, e como a teoria milliana tem um carácter utilitarista, ou seja, afirma que se deve agir de modo a que a acção que se pratica resulte no maior benefício possível, quer individual quer colectivo, o homem dadas as circunstâncias em que se encontrava, procurou através da sua acção diminuir a infelicidade que estava a sofrer. Por outro lado, se fosse Kant a decidir a sentença deste homem, certamente condená-lo-ia, pois aos olhos do filósofo a intenção é o ponto principal para deliberar se a acção praticada tem valor moral, e por conseguinte se o propósito do sujeito era fazer cumprir o dever pelo dever, e claramente, dados estes contornos, o agente estaria a agir contra o dever pois tinha roubado, devendo ser penalizado por isso.

    Diogo Almeida, nº11, 10ºI

    ResponderEliminar
  10. Na minha opinião, quem poderia fazer justiça neste caso seria Kant pois este defende que, " critério para avaliar a moralidade das ações é o seu respeito pelos princípios", e como o sujeito so cometeu este crime por ganancia mas sim por escassez de alimentos.
    João Terroso N17 10J

    ResponderEliminar
  11. Na minha opinião seria Stuart Mill que poderia resolver esta situação pois com a sua moral edumista que defende o bem estar e tem em quanta a felicidade de mais pessoas. O pobre homem desempregado ao ter roubado não foi correto mas por um lado é foi boa pessoa pois pensou no seu filho nele e nos familiáres mais próximos e com isso pensou na felecidade de várias pessoa com isso seria Mill a resolver esta situação.
    Guilherme Novais N:30 1O:I

    ResponderEliminar
  12. Neste caso acredito que deveria ser Stuart Mill pois como ele acredita que as ações são boas ou más dependendo das consequências e neste caso a consequência foi alimentar a família por isso acredito que se fosse Stuart Mill este homem não seria preso.
    Carlos Bravo nº8 10ºJ

    ResponderEliminar
  13. No meu ponto de vista quem poderia fazer justiça nesta situação era Stuart Mill pois segundo este a moral de uma ação depende das suas consequências isto é as ações são consideradas boas quando tendem a promover a felicidade e más quando tendem a promover o oposto da felicidade, e neste caso o sujeito roubou para dar de comer aos filhos e não por ganância.
    Carolina Silva n6,10I

    ResponderEliminar
  14. Após analisar atentamente o caso reportado, posso afirmar com certeza que apenas Stuart Mill poderia fazer justiça a este homem. Em primeiro lugar, devemos perceber que Mill defende uma ética consequencialista, ou seja, o valor moral das ações depende, segundo as suas conceções, das consequências que desta advêm. Como tal, está ética recorre ao princípio do hedonismo, que defende a felicidade do maior número de pessoas com as nossas ações. Claramente, o indivíduo de quem se fala no relato acabou por trazer felicidade à sua família, roubando comida para eles que não poderiam comprá-la.
    Deste modo, Mill poderia usar este argumento para defender este homem em tribunal.


    André Mota
    N°3
    10°I

    ResponderEliminar
  15. Quem poderia fazer justiça nesta situação? A resposta a esta questão depende do que se entende por justiça. A justiça é um conceito abstrato. Se interpretarmos "justiça" como um estado ideal de equilíbrio, razoável e imparcial, entre a riqueza, interesses e oportunidades das pessoas, provavelmente seria John Stuart- Mill quem faria justiça nesta situação. A ética de Stuart-Mill é consequencialista e hedonista, isto é, o valor de uma ação depende das suas consequências, uma ação é boa se trouxer felicidade ao maior número de pessoas. Nesta situação o homem desempregado ao roubar no supermercado beneficiou mais os seus filhos e familiares do que prejudicou o dono do supermercado, por exemplo. A sua ação, segundo Mill, seria, portanto, correta. Se interpretarmos o conceito de justiça como o respeito pelos direitos de terceiros, provavelmente seria Immanuel Kant quem poderia fazer justiça nesta situação. Kant defendia uma ética deontológica, isto é, uma ação moralmente correta é aquela que cumpre o dever por dever. Segundo Kant há certas normas morais, deveres absolutos, que não devem ser violados, nomeadamente roubar. Para Kant a ação do homem seria não só incorreta, uma vez que violou o dever, como punível. Mesmo que a intenção tenha sido a de alimentar os filhos há certos princípios que não podem ser violados, independentemente da situação e das eventuais consequências. Na minha opinião a ética de Kant é a mais sensata no que toca à ação judicial. Embora seja compreensível o facto de o homem ter roubado comida para alimentar a família, e não considere esta ação objetivamente imoral, a verdade é que roubar vai contra a lei, independentemente da motivação. Tendo em conta a formulação do imperativo caregórico da lei universal, se todos seguissem o padrão de comportamentos deste homem, como seria? Instalar-se-ia o caos. No entanto, considero importante dizer que numa sociedade justa, se calhar quase utópica, nenhum homem necessitaria de roubar comida. A ação de o homem e a sua família serem deixados a passar fome é, por si só, incorreta, e deve ser assegurado que ninguém passa fome.
    Ana Neri Moreira, nº2, 10J

    ResponderEliminar
  16. Na minha opinião quem pode fazer justiça é Kant uma vez que segundo os seus pensamentos este homem seria preso.
    Kant defende que o valor moral das ações depende unicamente da intenção com que elas são feitas mas defende também que a ação de dever por dever é a única correta e que existem deveres absolutos como: não matar, não mentir, não roubar.
    O homem desempregado, ao roubar o supermercado para alimentar os filhos e familiares estaria a ir contra um dever absoluto. Kant considera que estes deveres absolutos devem ser sempre respeitados.
    Mill, ao contrário de Kant, considera que o agente deve agir de modo a que a ação por ele realizada resulte na maior felicidade ou bem-estar para as pessoas por ela afetadas. Segundo Mill, as normas morais como “não roubar”, “não mentir” e “não matar” não têm de ser seguidas em todos os casos. Neste caso, o homem desempregado seria perdoado pelo furto pois a ação dele trouxe a felicidade de outros indivíduos (filhos e familiares que não tinham o que comer).
    Considero que não seja justo que este homem não tenha qualquer consequência uma vez que quebrou um dever absoluto, o qual nunca deveria ser feito. Ao fazer isto o homem agiu apenas pensando no bem da sua família e de si próprio, não pensando nas consequências que esta ação podia trazer à vida do dono do supermercado e aos familiares do mesmo, que, uma vez que o homem não os conhece, podem estar a viver em condições mais precárias que o homem.

    Rita Freitas nº27 10ºJ

    ResponderEliminar
  17. Neste caso, quem faria justiça seria Stuart-Mill. A sua ética consequencialista diz que as consequências são "o critério decisivo da moralidade de um acto". Este também defende que um acto é apenas util se contribuir para a felicidade de algumas ou muitas pessoas. Neste caso, o roubo da comida servef a felicidade das crianças e da familia do homem que o cometeu.
    Tomás Varela Nº28 10ºJ

    ResponderEliminar
  18. Neste caso a justiça poderia ser feita por Stuart Mill.
    Para Mill, o valor moral de uma ação reside nas consequências que desta resultam; neste caso, o homem roubou os produtos alimentares de um supermercado porque tinha a necessidade de alimentar os seus filhos e outros familiares mais próximos, e como este acontecimento iria resultar na maior felicidade dos seus entes queridos, penso que Mill não consideraria que o homem deveria ser preso por isso.
    Maria Miguel, nº17, 10ºK

    ResponderEliminar
  19. Penso que neste caso quem poderia fazer justiça seria Mill, pois segundo Mill uma ação é moralmente correta se as suas consequências forem boas. Neste caso a ação foi roubar mas, no entanto, as suas consequências foram boas pois roubou para poder dar de comer aos seus filhos e aos seus familiares mais próximos.

    Luísa Gonçalves nº20 10ºI

    ResponderEliminar
  20. Na minha opinião, tanto Kant como Stuart Mill poderiam julgar este caso, simplesmente o homem iria ter sentenças distintas, o que implicava consequências diferentes.
    Segundo Kant as leis morais são absolutas. Isto é o mesmo que dizer que para Kant uma ação só não é punível se for realizada com boas intenções. O mundo da ação humana é o âmbito da liberdade e o ser humano, dotado de razão, age por determinação de leis morais e cumprimento de deveres, o que faz com que haja manifestação de autonomia.
    Já da perspetiva de Stuart Mill a natureza dos fenómenos ocorre no âmbito da necessidade. O ser humano é sensível e realiza os seus desejos e impulsos mas com influência dos seus instintos.
    O homem descrito na situação acima era desempregado e tinha filhos a quem tinha que dar de comer. Mill aceitaria esta ação sem julgar ou punir o que me leva a defender que o caso seria realizado com maior justiça se fosse Stuart Mill a julgar.
    Filipa Brites, nº14, 10ºi

    ResponderEliminar
  21. Na minha opinião, neste caso quem podia fazer justiça era Stuart-Mill pois é consequencialista porque defende que o valor moral de uma ação depende das suas consequências. É boa a ação que tem, dadas as circunstancias, as melhores consequências possíveis. Neste caso , o ato em si não é moralmente correto mas a consequência era a melhor, dar de comer aos seus filhos e familiares mais próximos.

    Bruna Almeida, 10 J , n 6

    ResponderEliminar
  22. A meu ver, Mill seria o filósofo capaz de fazer justiça. Embora Kant defenda que o valor moral de uma ação depende da intenção com que a mesma é praticada, segundo a teoria do mesmo, o indivíduo seria preso pois fez uma ação contra o dever, ou seja, apesar de ter a intenção de alimentar os seus filhos e familiares próximos, agiu contra o dever por ter roubado. A sua ação não tem valor moral.
    No entanto, a teoria de Mill dita que o valor moral da ação depende da consequência, por isso o sujeito não seria preso visto que a consequência do seu roubo era ter a oportunidade de alimentar a sua família, que tem valor moral. Assim, apesar de ter feito algo que não devia, a sua ação também teria valor moral.
    Sofia Melo Nº24 10ºJ

    ResponderEliminar
  23. Na minha opinião quem faria justiça seria Mill pois segundo o mesmo o valor moral de uma ação depende das suas consequências, ou seja a ação só é avaliada pelas suas consequências e o motivo ou intenção não são decisivos porque se referem à personalidade do agente e não ao porquê do mesmo ter feito tal ação. Stuart Mill defende que as ações devem ser julgadas considerando as circustâncias, e o choque que essas ações tiveram para outras pessoas. Como o homem estava desempregado e sem maneira de comprar comida para alimentar os filhos este decidiu roubar, mas se o mesmo tivesse roubado por mesquinhez , maldade ou avareza este seria condenado.
    Isabel Cayolla Nº16 10ºJ

    ResponderEliminar
  24. Na minha opinião quem fazia justiça nesta situação era Mill, porque para Mill a ação praticada pelo homem tem valor moral, uma vez que o homem roubou alimentos para alimentar a família, já que era desempregado e não tinha meios de financiamen. Logo Stuart Mill concorda com a prática esta ação, pois a sua consequência foi positiva para a família deste homem e não foi praticada só por ganância.
    Mariana Cunha n18 10K

    ResponderEliminar
  25. A meu ver, neste caso quem poderia fazer justiça seria Stuart Mill , pois utiliza o princípio da utilidade / maior felicidade, onde faz distinção qualitativa dos prazeres: prazeres superiores (espírito), inferiores (corpo). Esse princípio pode por em causa os direitos individuais, como nesta situação. O sujeito roubou a comida pois não tinha como obtê-la de forma legal então optou por usurpa-la , bem este essencial. Com este pensamento podemos concluir que o tomado em consideração aqui é a consequência/ para que foi feito, e não a aplicação das leis morais, agindo assim conforme o dever.

    Matilde Marques nº25 10ºJ

    ResponderEliminar
  26. Neste caso justiça seria aplicada da melhor forma se fosse Stuart Mill a julgar. Isto porque, segundo Mill, existe um carácter condicional em relação às leis morais, o que tornaria a ação realizada não ilegal. Tal acontece também devido à teoria consequencialista de Mill, isto é, a teoria em que uma ação é "avaliada" apenas pela consequência da mesma. Para a ação ter valor moral é necessário que a sua consequência obedeça ao princípio da maior felicidade, isto é, que os afetados disfrutem da máxima felicidade possível ( o que acontece com a familia assim que recebe o que homem roubou). Stuart Mill não poderia castigar o homem, uma vez que a sua ação seria julgada a partir do seu resultado, que neste caso, é bom e benéfico para o maior número de pessoas.
    Benedita Eisele n. 5 10.J

    ResponderEliminar
  27. Perante esta situação, ambas as correntes filosóficas poderiam praticar um ato de justiça, no entanto as formas dos dois filósofos pelas quais se julga este ato são bem distintas.
    Se fosse Stuart Mill a decidir sobre este caso, certamente o homem não seria de imediato condenado. Este filósofo segue uma ética consequencialista, ou seja, avalia o motivo pelo qual o homem tem determinada conduta. Mill avalia sempre uma boa ação a partir dos seus resultados, ou seja, se esses atos derem origem à felicidade do maior número de indivíduos possíveis, ela será a correta.
    Ainda, se este homem fosse julgado por Mill, seria perdoado pelo ato ilícito visto que ao roubar a comida do supermercado estaria a fornecer alimentos aos seus familiares mais próximos, e assim causando a felicidade a mais pessoas.
    Quanto a Immanuel Kant, que segue uma ética deontológica, teria uma análise distinta perante este caso. Este filósofo acredita que uma ação moralmente correta cumpre o dever pelo dever, isto é, que cumpre o que está correto sem nenhum interesse próprio. Para Kant, apesar de ser uma atitude compreensível, esta ação estaria errada visto que viola normas morais e legais, assim sendo, o homem iria preso.
    Segundo Kant, para sabermos se a nossa ação esta moralmente correta, devemos sempre interrogar nos se se poderia tornar uma lei universal para todos os homens, e a resposta é óbvia: roubar não seria uma lei correta e aplicável em sociedade.
    Anna Schmidt, nr 4 10J

    ResponderEliminar
  28. Penso que apenas Mill poderia fazer justiça a este homem. Uma vez que a sua teoria consequencialista defende que o valor moral de uma ação depende das suas consequências, Mill não se concentraria no roubo em si, mas no seu objetivo, no seu resultado: alimentar a família e por conseguinte, trazer felicidade; indo assim de encontro ao príncipio de utilidade. É verdade que se estaria a admitir o desrespeito por uma das regras morais mais básicas que conhecemos, porém a teoria de Mill é clara: não há normas morais absolutas, a felicidade do maior número de pessoas, isso sim, deve ser o nosso foco principal.

    Bianca Carvalho nº23 10ºK

    ResponderEliminar
  29. Na minha opinião quem poderia fazer justiça nesta situação seria Stuart Mill, pois considera que o valor moral de uma ação depende sempre das suas consequências, motivos, ou intenções.
    Por isso, se fosse Mill a fazer justiça, visto que a consequência que levou o Homem desempregado a roubar foi salvar e alimentar a sua família, provavelmente esse Homem não iria preso, pois a intenção foi a melhor.
    Matilde Nazareth, n.24, 10I

    ResponderEliminar
  30. Do meu ponto de vista, quem iria fazer justiça face a esta situação apresentada é Kant, pois apesar de o homem ter roubado apenas porque não tem emprego e é a única maneira que arranjou de cuidar da família, ele deve ser preso pois roubar é um crime e uma ação imoral e ilegal mesmo que a razão desta ação seja cuidar dos seus familiares por não ter outro meio de o fazer.
    Frederica Pinto, n.13, 10k

    ResponderEliminar
  31. Após deliberar sobre este caso, cheguei à conclusão de que quem seria ideal para fazer a justiça seria John Stuart-Mill. "Mas porquê?"Ora, Kant defende que o valor moral das ações depende unicamente da intenção com que são praticadas."Mas o senhor tinha uma boa intenção; queria alimentar-se a si e à sua família."Para Kant, mesmo que a intenção fosse esta, ele acharia que o mais justo era o homem ir preso. Uma vez que Kant defende que uma ação pode não ter valor moral, apesar de ter boas consequências. A ação só possui valor moral quando o propósito é cumprir o dever pelo dever. Kant acha que o homem deveria ter optado por não roubar porque deveria saber que roubar é errado, e como é errado, Kant acredita que este homem deve ser punido.
    Ao contrário de Kant, Stuart-Mill defende que o valor moral de uma ação depende do seu desfecho(consequências). Ou seja, este homem segundo Mill é inocente, pois roubou por uma boa causa; pela condição em que se encontrava. Afinal de contas, se o homem fosse pela teoria de Kant, provavelmente ia acabar por morrer por não se alimentar. E visto que uma vida é indiscutivelmente mais importante que uns alimentos, o lógico seria a justiça de Mill.
    No final de contas, há quem roube milhões e fique impune. Porque é que uma pessoa que roubou uma maçã ou umas batatas fritas fosse condenado por isto?

    - Guilherme Bessa - Nº 17 - 10ºI

    ResponderEliminar
  32. Na minha opinião quem poderia fazer justiça seria Stuart Mill. Este homem desempregado roubou alimentos apenas para alimentar a sua família, segundo Mill a utilidade é o que torna uma ação moralmente valiosa, ou seja, não nos baseamos no motivo da ação, apenas olhamos para os resultados que a ação irá ter. Se o homem roubou para garantir que a família não passa-se fome e se fosse julgado por Stuart Mill, o filósofo talvez não o prendesse pois iria justificar com a satisfação da família, fez com que esta não passa-se fome.
    Camila Felix, nº7, 10ºJ

    ResponderEliminar
  33. Na minha opinião, seria sempre difícil fazer justiça nesta situação, por um lado temos um homem desesperado sem meios de alimentar os filhos e familiares e de outro um terceiro que ficou prejudicado, por um ato considerado imoral, o de roubar.
    Esta situação origina um conflito moral, difícil de resolver de acordo com a ética Kantiana, uma vez que de acordo com a sua teoria existem valores absolutos que não podem em circunstância alguma ser violados, e neste caso foi violado o valor absoluto de não roubar.
    Defensor do princípio de cumprir o dever pelo dever, as consequências da ação, neste caso, alimentar os familiares, não são um critério adequado, para justificar uma má ação, pois existem ações, que são erradas em si mesmas, por melhores que sejam as consequências.
    A lei moral, segundo kant, diz-nos que não devemos roubar, devemos ser honestos porque esse é o nosso dever e que a obrigação de não roubar é independente dos sentimentos e desejos dos indivíduos, é uma obrigação permanente, sejam quais forem os objetivos.
    Apesar de tudo, julgo que Kant não permaneceria indiferente ao sofrimento deste homem e ao facto de existirem filhos, possivelmente crianças! Conhecida pela forma rigorosa como entende o cumprimento do dever, a ética Kantiana não é a ética de um fanático do dever, a sua moral lançou as bases de uma ética da dignidade da pessoa humana, cujos princípios influenciaram as declarações dos direitos Humanos, a sua ética valoriza acima de tudo o respeito pelos direitos das pessoas, e temos o direito a ter alimentação mas,… também temos o direito a ter segurança!…

    Penso que, para Stuart Mill, seria mais fácil não condenar a pessoa que roubou, embora possamos questionar se esse facto se pode chamar fazer justiça!
    Apesar das normas morais, como as que proíbem o roubo, terem também valor para Mill, por se tratarem de normas comuns á sociedade, que resistiram á prova do tempo, segui-las é respeitar a experiência de séculos de humanidade, esse princípio pode não ser seguido cegamente. O critério da moralidade de uma ação é a sua utilidade, e a felicidade que dela resulta para um maior número de pessoas envolvidas, o valor moral de uma ação depende das suas consequências.
    No seu julgamento, teria em conta o carácter do agente, o homem que roubou, e o princípio de utilidade, em que o dever de não roubar, foi suplantado por outro, talvez mais importante, o de alimentar a sua família.

    Carolina Magalhães nº7 10ºI


    ResponderEliminar
  34. Na minha opinião Mill seria quem iria fazer justiça. Ao contrário de Kant, Stuart Mill defende a ética consequencialista, isto é o valor moral das ações depende das suas consequências. Esta mesma teoria leva ao hedonismo, ou seja, quando as ações trazem felicidade, tal como o homem do texto ele roubou comida para alimentar a sua família devido às suas dificuldades financeiras, isso trouxe felicidade para o homem e a sua família. Kant teria castigado o homem porque independentemente se o homem tivesse roubado para ajudar a família ou por ser ganancioso ele acabaria por levar com as consequências.
    Francisca Moreira nº15 10º I

    ResponderEliminar
  35. Nesta situação, as formas de julgar entre os dois filósofos, Kant e Mill, são completamente opostas.
    De acordo com Kant, as leis morais são absolutas. Roubar, mentir, matar são comportamentos reprováveis. Este defende que o valor moral de uma ação depende da intenção que o indivíduo tem ao praticar a mesma e que uma ação tem apenas valor moral se a ação for feita por dever. Se a ação for realizada contra o dever ou conforme ao dever, esta não possui qualquer valor moral.
    De acordo com Mill, o valor moral de uma ação depende das suas consquências, ou seja, quando a ação é avaliada, o critério utlizado é as consequências que esta possuí. Por esta razão, o motivo ou a intenção não são utilizados para avaliação desta, pois, estes referem-se ao carácter do agente. Mill avalia a situação como sendo boa ou
    má dependendo se esta traz felicidade ao maior número de pessoas possível ou não.
    Se fosse Stuart Mill a julgar esta ação, o indivíduo muito provavelmente não teria sido condenado pelo ato ilícito, pois ao roubar, fê-lo para alimentar os seus familiares. Essa
    consequência deu origem á felicidade dos seus familiares, e por isso possuí valor moral, não devendo então enfrentar uma pena de prisão.
    No entanto, O direito e a moral não se misturam, e por essa razão, se Kant fosse julgar esta situação, o individuo teria sido preso, pela simples razão de que existem leis absolutas, invioláveis, e que aos olhos do direito têm de ser julgadas.
    No entanto, penso que Mill poderia fazer justiça a este homem. Nem todos têm as mesmas oportunidades ou posses. Certamente, a ação do individuo gerou uma enorme felicidade em todos os seus familiares, e por isso não deveria enfrentar qualquer moldura penal.

    ResponderEliminar
  36. Na minha opinião, quem poderia fazer justiça seria Stuart Mill.
    Mill defende que uma ação é moralmente correta se as consequências da mesma forem positivas.
    Neste caso, o homem roubou os produtos do supermercado pois não tinha um emprego e necessitava de alimentar os filhos e outros familiares. Assim, este homem agiu desta forma para obter fins positivos que são, neste caso, o bem estar e a felicidade da família.

    Constança Melo nº2 10ºK

    ResponderEliminar
  37. A meu ver, nesta situação particular quem poderia fazer justiça era Stuart Mill, pois este defente que “Devemos agir de modo a que a nossa ação resulte a maior felicidade ou bem-estar possível para as pessoas por ela afetadas.”
    Na forma de pensar de Mill, este homem nunca seria preso pois roubou para alimentar os filhos e o resto da família o que promoveu a felicidade de todos e de cada um.
    Para finalizar, quem nunca poderia fazer justiça era Kant pois para este as únicas ações moralmente boas são as ações feitas por dever e este homem fez o contrário, teve ações contrárias ao dever.

    Maria Miguel Pinheiro, n°23, 10°I

    ResponderEliminar
  38. A meu ver, seria Mill quem faria justiça, já que segundo ele o valor moral da ação é conseguido através da consequência positiva trazida por ela. Neste caso, através do roubo o homem salvou a sua família da fome: Como se trata de uma consequência positiva a ação que a causa é positiva também.
    Mill considera também que a ação tem valor lógico quando traz a maior felicidade para o máximo número de pessoas possível. Como a comida foi roubada em prol da família inteira e não apenas para ele, a ação assegura também a felicidade de todas as pessoas beneficiadas por ela.

    Francisco da Silva Matos, nº4 do 10ºK

    ResponderEliminar
  39. Quem poderia fazer justiça seria Jonh Stuart-Mill. Mill apresenta-nos a sua teoria consequencialista, isto é, o valor moral de cada ação depende somente das suas consequências. Se a consequência de determinada ação for a melhor possível, então a ação é boa, caso contrário a ação não teria quaisquer valor moral. Contudo devemos também ter em conta que a motivação ou intenção nada tem a ver com a moralidade da ação.
    Neste caso, a ação realizada (roubar) teve uma consequência muito positiva (fornecer alimentos para a sua família), não estando assim sujeito a quaisquer tipo de pena pois a sua intenção foi a melhor e mais adequada.

    David Ribeiro da Silva n.º9 10.ºI

    ResponderEliminar
  40. Neste caso, a meu ver, quem faria justiça seria Mill, uma vez que se baseia nos resultados objetivos da ação. (Dar comida aos seus familiares)
    Nazaré n12 10k

    ResponderEliminar
  41. Acredito que Kant seria o único que poderia fazer justiça. Kant defende que existem deveres absolutos e o homem que roubou agiu em incumprimento com o dever ,não sendo por isso moralmente boa. Assim, deveria ser julgado. Mill provavelmente alegaria que o homem não devia ser julgado, já que a sua ação teve como objetivo alimentar os seus entes queridos. Os produtos alimentares que tentou roubar não causariam uma diferença significativa na vida do comerciante e iriam gerar felicidade a um maior número de pessoas do que se ele não roubasse. Mill provavelmente não iria concordar com uma possível punição dada ao homem. Assim, apenas Kant julgaria o ladrão pois a sua ética não é consequencialista.
    Catarina Paes de Carvalho n31 10I

    ResponderEliminar
  42. Parece-me que o mais o apropriado seria se Mill ditasse a sentença nesta situação, pois sendo ele um utilitarista, a sua justiça teria a utilidade e a felicidade como objetivos primordiais, isto é, ele tomaria em consideração todas as consequências do crime do homem ao julgá-lo. Sendo que este apenas roubou alguma comida do supermercado para poder alimentar os seus familiares, beneficiando-os mais a eles do que prejudicando alguém por ter cometido furto, Mill poderia ajudá-lo argumentando que as consequências positivas desta ação tomada pelo homem superavam as negativas da mesma.

    Inês Menezes 10ºJ, nº15

    ResponderEliminar
  43. Na minha opinião, o mais correto seria ser Mill a aplicar a justiça. Do ponto de vista dele, as ações de uma pessoa deve ser julgadas pelas suas consequências. Este senhor roubou comida para poder ajudar outras pessoas que estavam a precisar de ajuda, e sendo que a ação deste senhor trouxe mais bem do que mal, Mill poderia defender o senhor e impedir que ele fosse preso por querer ajudar os outros.

    Madalena Carvalho 10ºJ, Nº20

    ResponderEliminar
  44. Na minha opinião quem deveria fazer justiça neste caso é Stuart Mill, pois, para Mill o que importa é a consequência de uma ação, o homem roubou a comida para dar de comer à sua família, logo, a consequência do seu ato benificiou mais aqueles que precisavam da comida do que aqueles que prejudicou ao roubar. Se Mill o julgasse o homem não iria ser condenado, pois, Mill iria definir que esta ação tem mais consequências positivas do que negativas.

    Afonso Silva Nº30 10ºJ

    ResponderEliminar
  45. Na minha opinião quem poderia fazer justiça nesta situação seria Stuart Mill, pois considera que o valor moral de uma ação depende sempre das suas consequências, motivos, ou intenções.
    Por isso, se fosse Mill a fazer justiça, visto que a consequência que levou o Homem desempregado a roubar foi salvar e alimentar a sua família, provavelmente esse Homem não iria preso, pois a intenção foi a melhor.

    André Sá 10J

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

O seu comentário será analisado e, posteriormente, publicado.
Obrigada