E@D 10F, I,J,K - CRÓNICA CRIMINAL - QUAL É A JUSTIÇA DE MILL?

“O chefe de uma equipa de primeira linha de especialistas em transplante de órgãos tem uma lista de espera onde se encontram quatro jovens. Todos desesperadamente doentes a precisarem urgentemente de transplantes sem os quais morrerão em breve. Andreia precisa de um transplante de fígado, Barry de coração, Clarissa de pâncreas, e Donald de pulmões. Não existem dadores disponíveis. O chefe da equipa está desesperado, não entrou para a medicina por dinheiro, queria ajudar as pessoas e melhorar as suas vidas e agora encontra-se diante de quatro jovens que estão a morrer. Quando está prestes a dizer aos seus pacientes que não há esperança apercebe-se da entrada do novo rececionista, por sinal um jovem, Eric. Sabe pela sua ficha médica que é saudável. Os seus olhos brilham…. pede a Eric para o acompanhar à sala de cirurgia, para lhe mostrar as instalações…. O seu raciocínio silencioso é: quero fazer o meu melhor pelo maior número de pessoas. Ao matar Eric, tenho a possibilidade de distribuir os seus órgãos, pelos quatro jovens, salvando as suas vidas. O mundo deixa de ter Eric mas ganhou as outras quatro vidas. Quatro pelo preço de uma é um ótimo negócio.”
          P. Cave, Duas vidas valem mais que uma? Academia do livro, 2008.

Comentários

  1. A ética de John Stuart-Mill é vista como sendo consequencialista, ou seja, é uma ética que defende que o valor moral de uma ação depende das suas consequências, logo, uma boa ação é aquela que apresenta as melhores consequências possíveis e devemos procurar agir de modo a que da nossa ação, resulte a maior felicidade/bem-estar possível para as pessoas associadas.
    Tendo isto em conta, o que diria Mill ao ver a situação do chefe de equipa? Primeiro, argumentaria que evitar que uma pessoa morra é sempre bom independentemente da motivação do chefe de equipa. O chefe, ao saber que Eric apresenta uma ficha médica saudável, tem a possibilidade de salvar a vida aos três pacientes que têm a sua vida em risco. Se neste caso for aplicado a fórmula "a maior felicidade para o maior número de pessoas" de Francis Hutchinson, considero que se justifica em se sacrificar a vida de um. Contudo, isto não diminui a importância da vida de Eric, simplesmente dá a oportunidade a outras pessoas de viver. Além disso, tendo em conta que, de acordo com Mill, a ação deve ser avaliada pelas suas consequências e não pelo motivo e intenção, esta seria a melhor opção que o chefe deverá seguir.
    Maria Marques, nº 23, 10ºJ

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  2. A ética de Mill é consequencialista, ou seja, o valor moral da ação depende apenas das suas consequências. Deste modo, a intenção e o motivo do agente não são importantes para a avaliação da ação. Mill considera que uma ação boa é uma ação útil que tem como consequências a maior felicidade ou bem-estar possíveis para as pessoas por ela afetadas. Segundo Mill a utilidade é o que torna uma ação moralmente valiosa, e deste modo, o princípio do utilitarismo é considerado como o princípio de maior felicidade. Mill considera ainda que ações morais como: “não matar”, “não roubar” e “não mentir” não devem ser sempre seguidas pois considera que as nossas decisões morais devem ser guiadas pelo princípio da utilidade, ou seja, pelo princípio da maior felicidade.
    Tendo estas noções, podemos argumentar que para Mill o mais correto a se fazer nesta situação é sacrificar a vida de Eric, uma vez que é um rapaz saudável que, com a sua morte, pode salvar a vida de quatro pessoas que estão em estado grave. Com a morte de Eric ia haver uma maior felicidade para um maior número de pessoas, tornando assim, para Mill, a ação boa.

    Rita Freitas nº27 10ºJ

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  3. A ética de Mill é uma ética consequencialista, isto é, avalia uma ação apartir dos seus resultados ou consequências. Para Mill o que permite avaliar as ações é o príncipio da utilidade ou da maior felicidade.
    Neste texto é nos apresentado um problema: Será que devemos sacrificar o Eric para deixar viver as outras quatro pessoas? Mill, superficialmente diria que sim! No entanto o filósofo também diria que isso era egoísmo! Pois nem toda a gente ia ficar feliz. Mas sabemos também que Mill diz que é importante a felicidade de o maior número de pessoas possiveís, e já que íamos apenas matar uma e salvar quatro, então para Mill isto se tornaria uma boa ação, pois deixamos mais pessoas felizes do que infelizes.
    Camila Felix, nº7, 10ºJ

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  4. Como se sabe, a teoria milliana tem como critério fundamental o "princípio da utilidade", ou seja, uma acção deve ser apenas realizada se dessa resultar o maior benefício e felicidade possível, quer individual quer colectivo, assim como se classifica também como consequencialista, isto é, apenas as consequências de uma acção a podem classificar como moralmente correta ou errada.
    Atendendo a este cenário, e enquadrando estes aspectos fundamentais da teoria, a situação desenvolver-se-ia da seguinte forma: o médico só teria duas opções: optar por deixar o jovem Eric longe desta situação, sabendo que outros quatro jovens morreriam mais cedo ou mais tarde; ou salvar estas quatro vidas, tendo que abdicar de apenas uma outra. Seria obviamente claro que para o filósofo, a acção que o chefe dos especialistas tomou, ou seja, salvar quatro vidas, tendo em conta que no meio da situação se perdeu uma, foi a escolha mais acertada a fazer. Mas porquê? Bom, atendendo ao ponto de vista e pensamentos de Mill, esta acção é moralmente correta pois as consequências são verdadeiramente positivas. É certo que se está a "usar" uma vida para atingir esse fim, mas verdadeiramente o que é importante, neste caso, é a quantidade de pessoas que são salvas: quanto maior for o número, mais felicidade e bem-estar é produzido, e por conseguinte mais valor tem essa acção.
    Por outro lado, se observarmos no sentido inverso, ou seja, se o chefe dos especialistas tivesse optado por deixar falecer os quatro jovens, naturalmente o filósofo não olharia com bons olhos para esta opção, pois a felicidade produzida era nula, o que vai determinantemente contra o seu pensamento.

    Diogo Almeida, nº11, 10ºI

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  5. A ética de Mill é consequencialista, ou seja, o valor moral da ação depende apenas das suas consequências. Deste modo, a intenção e o motivo do agente não são importantes para a avaliação da ação. Mill considera que uma ação boa é uma ação útil que tem como consequências a maior felicidade ou bem-estar possíveis para as pessoas por ela afetadas. Neste texto é nos apresentado um problema: Será que devemos sacrificar o Eric para deixar viver as outras quatro pessoas? Mill, superficialmente diria que sim! No entanto o filósofo também diria que isso era egoísmo! Pois nem toda a gente ia ficar feliz. Mas sabemos também que Mill diz que é importante a felicidade de o maior número de pessoas possiveís, e já que íamos apenas matar uma e salvar quatro, então para Mill isto se tornaria uma boa ação, pois deixamos mais pessoas felizes do que infelizes.

    Carolina Almeida Nº21 10ºj

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  6. A ética de Mill é consequencialista baseada no princípio utilitarista ou da maior felicidade ou bem estar. Uma ação é moralmente correta se dela resultar a maior felicidade ou bem estar possivel para as pessoas que por ela são afetadas.
    Assim a justiça de Mill é avaliada em função das consequências da ação.
    Um comportamento é justo se dele resultar a maior felicidade ou bem estar para o maior número de pessoas.
    Note-se que Mill identifica a felicidade com o prazer, é dunismo mas nem todos os prazeres são iguais:Há prazeres superiores, do intelecto e do Espírito e prazeres inferiores, sensoriais. Devemos procurar os superiores"é prefirevel um ser humano insatisfeito do que um porco satisfeito. Mais vale um Sócrates insatisfeito do que um tolo satisfeito".

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  7. A ética consequêncialista de Stuart Mill parte do princípio onde ações morais são avaliadas pelas suas consequências . Assim sendo, uma boa ação irá ter consequências boas , e vice-versa. Tem como intenção a sua felicidade e bem-estar máximo de cada um. No texto é nos apresentado um impasse: Será correto matar Eric e dessa forma garantir a vida de 4 outras pessoas? Segundo Mill , nesta situação o correto seria matar Eric. No entanto, isso não significaria que a sua vida teria menos valor comparando à dos outros pacientes, seria necessário claro confirmar com o indivíduo se está de acordo com as medidas que seriam tomadas. Pelo facto de ser uma pessoa jovem e saudável, seria um bom dador de órgãos e cumpriria-mos assim o princípio consequêncialista de Mill, onde sacrificaríamos uma pessoa para a felicidade de quatro, avaliando assim as consequências e não o motivo ou a intenção.

    Matilde Marques nº25 10ºJ

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  8. Maria Gabriela Cunha n14 10K29 de abril de 2020 às 02:21

    De acordo com as teorias de Mill, uma boa ação é aquela que tem boas consequências e os motivos e intenções que estiveram por detrás dessa ação não são decisivos. Uma boa ação é aquela que contribui para a felicidade de um maior número de pessoas, ou seja, só as consequências tornam as ações boas ou más. Uma ação deve seguir o princípio da utilidade, isto é, o princípio da “maior felicidade”, o objetivo é a felicidade e o bem-estar do maior número de pessoas. A felicidade individual é menos importante que a felicidade geral.
    Neste caso, como Mill considera que não nos devemos deixar influenciar por normas morais comuns, mas sim seguir o princípio da utilidade. Barry deve morrer para salvar os 4 jovens porque a felicidade de um maior número de pessoas justifica todos os meios.

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  9. O utilitarismo é um tipo de ética consequencialista, o seu princípio básico é conhecido como o princípio da utilidade ou da maior felicidade, ou seja, uma ação moralmente certa é aquela que maximiza a felicidade para o maior número de pessoas, e deve-se fazê-lo de uma forma imparcial, a minha felicidade não conta mais do que a felicidade de qualquer outra pessoa e saber por quem se distribui a felicidade é indiferente. O que conta e não é indiferente é saber se uma determinada ação maximiza a felicidade. Saber se a avaliação moral de uma acção a partir do princípio da maior felicidade depende das consequências que de facto tem ou das consequências esperadas é um aspecto da ética de Mill que permanece em aberto.
    Como o chefe de uma equipa de primeira linha de especialistas em transplante de órgãos tem uma lista de espera onde se encontram quatro jovens todos desesperadamente doentes a precisarem urgentemente de transplantes sem os quais morrerão em breve este opta por matar Eric, um novo recepcionista, e doar os seus orgãos aos seus doentes que sem eles irão morrer. Como ao matar Eric outras quatro pessoas iriam ser salvas, segundo Mill o mais correto a fazer nesta situação seria matar Eric.
    Este tipo de decisão tem um grande peso moral sobre o sujeito que as toma e a sua natureza é muito volátil porque se o chefe de equipa tivesse que matar a mulher para salvar quatro pacientes talvez não a matasse mas como o Eric é um desconhecido este já o faz.
    Isabel Cayolla Nº16 10ºJ

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  10. Stuart-Mill defende uma ética consequencialista, ou seja, o valor moral das ações encontra-se nas consequências que destas advêm. Esta ética baseia-se no princípio do utilitarismo, que pretende trazer a maior felicidade ao maior número de pessoas possível.
    Temos diante de nós uma situação problemática: existem quatro enfermos a precisar desesperadamente de um transplante de órgãos, e surge um jovem de nome Eric, perfeitamente saudável, que tem todas as condições para fzr um transplante de órgãos. O chefe da equipa de transplantes quer, por isso, matá-lo de modo a resolver o problema apesar de ter consciência de que Eric vai cessar de existir.
    Porém, esta ação traria felicidade às 4 pessoas que necessitavam de órgãos. Assim, Mill consideraria esta ação moralmente boa, uma vez que apesar de custar uma vida salvam-se mais quatro, pelo que a consequência é positiva para o maior número de pessoas possível.

    André Mota
    N°3
    10°I

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  11. Mill defende uma ética de tipo consequencialista, considera que a maior importância de uma ação é a sua consequência e felicidade das pessoas em seu envolvimento e não a intenção do agente. Assim sendo, seria uma boa ação para Mill, a ação que agrada a maior quantidade de pessoas possíveis e seu bem-estar. O texto nos apresenta um problema, é certo matar Eric por outras quatro vidas? De acordo com Mill, por ter uma consequência boa então é correto trocar a vida de Eric por outras quatro. Apesar de nem todos sairem felizes, a maioria sairia satisfeito e bem.
    O filosofo não concorda que todas as morais ditadas pela sociedade como erradas,"não matar" por exemplo, devem ser seguidas pois no caso do texto, o correto seria doar os órgãos do jovem saudável para os outros que o necessitavam e isso seria mata-lo, mas é uma ação moralmente válida por apresentar um bom resultado.

    Giullia Lodi, Nº5. 10º K

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  12. A ética utilitarista de John Stuart-Mill defende que uma boa ação é a que é mais útil, a que produz o máximo de felicidade para o maior número de pessoas. É a utilidade de uma ação que lhe confere valor. Segundo Stuart-Mill não há ações intrínsecamente boas nem deveres morais absolutos, tudo depende das consequências de uma ação. Para além disso é importante referir que a teoria de Mill se baseia também na imparcialidade, não há ninguém que mereça mais ou menos felicidade, incluíndo nós próprios, pelo que ao pesar o valor de uma ação, a felicidade de cada um deve ser tida como igual, isto é, a minha felicidade ou a felicidade de um familiar próximo não têm mais ou menos valor do que a felicidade de alguém que eu não conheça. Na situação apresentada presume-se que John Stuart-Mill fosse a favor de matar o jovem Eric para salvar os quatro pacientes, uma vez que essa ação seria da maior utilidade, salvaria quatro vidas pelo preço de uma, e não há qualquer norma moral absoluta que a impeça. No entanto talvez se deva refletir também sobre o seguinte: as consequências de uma ação não devem ser encaradas meramente de um ponto de vista quantitativo, mas sim qualitativo. Não será o sofrimento causado por um assassinato de um jovem, trabalhador e inocente, maior do que o sofrimento causado pela morte natural de quatro jovens que já estavam doentes? Stuart- Mill advoga uma avaliação quantitativa dos prazeres, e do meu ponto de vista o sofrimento do ato de assassinar alguém é maior do que o sofrimento do ato de não conseguir salvar alguém, e, provavelmente, aos quatro pacientes, descritos como grandes pessoas, causaria um enorme sofrimento saber que o preço da da sua vida foi o assassinato de um jovem.
    Ana Neri Moreira, nº2, 10j

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  13. A ética de Mill é consequêncialista, ou seja, o que importa para Mill é a consequência da ação. Para Mill, uma ação é moralmente boa se dela resultar maior felicidade e bem-estar para todas as pessoas que por ela são influenciadas. Logo, neste caso, para Mill, a ação correta seria matar Eric, pois, Eric seria um bom dador de órgãos e assim sacrificaria-se a vida de uma pessoa para dar felicidade de 4, assim cumprindo o princípio consequêncialista de Mill.

    Afonso Silva Nº30 10ºJ

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  14. A ética de Mill é consequencialista porque defende que o valor moral de uma ação depende das suas consequências. É boa a ação que tem, dadas as circunstâncias, as melhores consequências possíveis. A ação é avaliada pelas suas consequências e o motivo ou a intenção não são decisivos porque se referem ao caráter do agente e não à ação. Já conhecendo a ética de Mill, o mais correto nesta situação é sacrificar a vida de Eric. Com a sua morte pode salvar a vida de quatro pessoas que estão em estado grave. Com a morte de Eric ia haver uma maior felicidade para um maior número de pessoas, o que para Mill, é ação boa.
    Bruna Almeida , 10J N6

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  15. A ética utilitarista de John Stuart- Mill é consequencialista, uma vez que defende que o valor moral de uma ação depende das suas consequências, isto é, uma boa ação é aquela que contribui para a felicidade de um maior número de pessoas e por isso, só as consequências tornam as ações boas ou más. Neste caso em específico, o médico só teria duas opções: optar por deixar o jovem Eric longe desta situação, sabendo que outros quatro jovens morreriam mais cedo ou mais tarde; ou salvar estas quatro vidas, tendo que abdicar de apenas uma outra. Segundo o ponto de vista de Mill, o mais correto a fazer seria sacrificar a vida de Eric, salvando assim mais quatro vidas, pois a morte de Eric, contribuiria para uma maior felicidade e bem-estar de um maior número de pessoas, o que para Mill é considerado uma ação boa.
    Beatriz Oliveira nº4 10ºI

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  16. Considerando que a ética de John Stuart-Mill é consequencialista, defendendo que as consequências são o critério decisivo da moralidade de um ato, e que o principio a respeitar é o principio da utilidade, o chefe de equipa de especialistas em transplantes, não tendo interesses egoístas e entrado para a medicina por devoção, teria aprovação de Mill, ao considerar que o seu dever absoluto é o de maximizar a felicidade , e se ” duas vidas valem mais do que uma”, “quatro pelo preço de uma”, é uma felicidade muito maior, pois da sua ação, um ato supostamente mau, que produz uma morte, resultaria a vida, a maior felicidade possível para o maior número de pessoas, neste caso quatro. Isto, supondo que todas iriam reagir bem com o transplante de órgãos, e não morriam na operação! Uma vez que Mill entende que as consequências de uma ação são a única base permanente para julgar a moralidade da ação.
    Esta forma de pensar levanta a questão, se o princípio do utilitarismo, ao ser considerado uma opção certa, se será ética e justa?
    Carolina Magalhães nº7 10ºI

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  17. A ética utilitarista de Stuart Mill é também uma ética consequencialista. Assim, as ações podem ser consideradas como boas ou más de acordo com as suas consequências. Trata-se de uma ação boa, quando as suas consequências assim o são e quando trazem felicidade ao maior número de pessoas possível. De acordo com Mill, a intenção e os meios de uma ação não a definem, logo, o fim justifica todos os meios. Desta forma, podemos dizer que, do ponto de vista de Mill, o mais correto a fazer seria matar Eric, uma vez que salvaria a vida de quatro pessoas, sacrificando apenas uma. Como o utilitarismo é um princípio da sua ética, Stuart Mill, acredita em trazer a felicidade para o máximo número de pessoas possível, independentemente do que tiver que fazer para lá chegar.
    Rita Santos nº20 10ºK

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  18. para stuart-mill as consequencias de uma acao sao o que lhe confer valor,ou nao. Embora me pareca um absurdo, aos olhos de mill matar eric seria a acao mais correta uma vez que assim ia salvar as outras quatro vidas que dependiam de si
    João Terroso N 17 10J

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  19. John Stuart-Mill é defensor de uma ética consequencialista, ou seja, uma ética na qual o valor das ações é determinado em virtude das suas consequências ou resultados, que devem trazer a maior felicidade possível para os agentes envolvidos na ação; para além disso, as leis morais desta ética apresentam um caráter relativo, o que significa que não concorda com todas as leis/regras morais ditadas pela sociedade, defendendo que se deve ter em conta o seu enquadramento em cada caso.
    Perante a situação apresentada no texto, penso que Mill consideraria a ação do chefe da equipa de transplantes boa, uma vez que esta teve como consequência salvar a vida a quatro jovens, resultando na maior felicidade do maior número de pessoas, mesmo que para isso tenha sido preciso sacrificar uma outra vida.
    Maria Miguel nº17 10ºK

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  20. A ética de Mill é consequencialista,o seu princípio básico,é conhecido como o princípio da maior felicidade,que é o seguinte: a ação moralmente correta é aquela que maximiza a felicidade para o maior número de pessoas.
    Neste caso o médico só tinha duas opções deixar os quarto pacientes que estavam a precisar desesperadamente de um transplante morrerem ou abdicar da vida de Eric que estava saudável para salvar os outros jovens. Para Mill o mais correto seria sacrificar a vida de Eric e salvar as quatro vidas, pois isso contribuía para um maior número de felicidade, considerando isso uma boa ação.
    Carolina Silva,n6,10I

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  21. Depois de observar atentamente este texto, conclui que John Stuart-Mill defenderia este homem. Ora, a teoria de Mill é consequencialista (defende que um valor moral de uma ação depende das suas consequências), o que nos leva então à conclusão de que, visto que eram quatro jovens que iriam falecer, o médico assassinou um jovem bom de saúde para um bem maior, segundo Mill. Assim, os quatro jovens não morrem, apesar de Eric também jovem, morrer.
    Se o médico, ao contrário, não fizesse nada e deixasse as quatro pessoas morrerem, Mill não concordaria com esta ação. Mill prefere então, que se pague a vida de um por quatro, sendo uma vida tirada por um bem maior.

    - Guilherme Bessa - Nº 17 - 10ºI

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  22. John Stuart-Mill defende que o valor moral de uma ação depende sempre das suas consequências. Nesta situação o médico ou opta por deixar Eric longe deste problema, mesmo sabendo que os quatro jovens iriam acabar por morrer, ou opta em salvar essas quatro vidas.
    Logo, segundo Mill, oque deveria ser feito, seria sacrificar a vida do jovem Eric visto que salvaria as outras quatro vidas, pois para Mill é considerado uma boa ação quando algo contribui para uma felicidade de um maior número de pessoas.
    Matilde Nazareth nº24 10ºI

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  23. A moralidade de Stuart-Mill consiste numa ética em que o valor moral das ações é trazido através das suas consequências. Quanto melhores as consequências proporcionadas por uma dada ação, melhor. A sua ética consequencialista diz também que a intenção por detrás da realização da ação é desprezável na análise do valor moral dela: matar ou roubar, podem ser consideradas ações morais, desde que as consequências trazidas por elas levem a uma maior felicidade e bem estar para o máximo número de pessoas possível.
    Com isto, já que a ação dá a vida a quatro pessoas através da morte de uma única, Mill consideraria positiva a ação do chefe do departamento de transplantes: proporciona o bem-estar de mais pessoas, independentemente do motivo ou intenção.

    Francisco Matos, nº4 10ºK

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  24. Mill apoiaria a decisão do médico de matar Eric pois julga as ações enquanto moralmente boas pelas suas consequências e regendo-se pelo principio do utilitarismo. Ou seja, uma ação é moralmente correta se originar mais consequências positivas do que negativas, sendo as consequências positivas a origem de felicidade gerada no maior número de pessoas possíveis. Ao matar Eric, o médico salvará a vida de quatro pessoas, gerando uma maior felicidade do que se não o matasse. Assim sendo, segundo Mill, estaria a praticar uma ação moralmente correta se cometesse assassinato para salvar a vida dos pacientes. Podemos afirmar, segundo Mill,que a morte de uma pessoa é justificada pela recuperação de quatro.
    Catarina Paes de Carvalho n31 10I

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  25. Segundo, Stuart Mill o utilitarismo é a corrente filosófica que avalia a moralidade das ações pela utilidade que elas revelam. A utilidade está na possibilidade de o indivíduo alcançar o seu bem-estar ou felicidade. Perante está situação em que o médico quer matar uma pessoa saudável, neste caso Eric para ganhar as outras quatro vidas que precisam urgentemente de ajuda, tendo a possibilidade de distribuir os seus órgãos por todos, na forma de pensar de Mill, este médico está a ter uma ação moralmente correta tendo em conta as alternativas, pois estas resultam de uma maior felicidade geral.
    Para concluir, para Mill esta ação é subordinada ao princípio da utilidade.

    Maria Miguel Pinheiro, n°23, 10°I

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  26. A ética de Mill é uma ética consequencialista, ou seja, avalia uma ação consoante as suas consequências, baseando-se no princípio utilitarista. Tendo isto em mente então, o que pensaria Mill ao ver a situação do chefe de equipa? Consideraria certo matar Eric? Bem, tendo em conta que não há deveres morais absolutos para Mill, o filósofo consideraria essa ação boa já que esta iria de encontro ao princípio da maior felicidade, perdendo-se uma vida mas salvando-se quatro.

    Bianca Carvalho nº23 10ºK

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  27. A ética de John-Stuart Mill é consequencialista, isto é, analisa o valor moral de uma ação a partir dos seus resultados finais. Para Mill, de uma boa ação deve resultar o maior benefício possível, e quanto mais indivíduos ficarem felizes, melhor será a ação. Perante esta situação segundo o ponto de vista de Mill, admite se que para ele o correto seria sacrificar a vida de Eric, desta forma apesar de perder uma vida, o médico salvaria quatro outras, ou seja, matar Eric traria mais felicidade do que não o fazer. Esta seria certamente a decisão de Mill segundo os seus princípios. No entanto, mesmo salvando mais pessoas não está certo sacrificar uma vida inocente propositadamente.

    Anna Schmidt, nr 4 10J

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  28. Visto que Mill é utilitarista, ou seja, age conforme aquilo que causará o máximo de bem-estar e felicidade, é possível que quando se defrontasse com este problema achasse que, já que o sacrifício da vida de Eric salvaria outras quatro vidas, esta fosse uma ação eticamente aceitável. Como Mill defende uma teoria consequencialista, este julga uma determinada ação conforme as suas consequências apenas; servindo-se então do princípio de que uma ação é boa conforme a quantidade de felicidade que traz, por oposição à infelicidade, este filósofo tomaria o lado deste médico, já que a sua decisão traria mais felicidade do que tristeza.

    Inês Menezes nº15, 10ºJ

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  29. De acordo com a teoria ética utilitarista de Mill, o que importa numa ação para ser moral, é a consequência dessa e não as intenções, ou seja, a intenção pela qual ação está a ser feita não interessa desde que as consequências dela produzam mais felicidade global ou pelo menos reduzir a infelicidade. Se Mill se deparasse com este caso, ele concordaria com o médico pois apesar de estar a matar um inocente, está a salvar quatro inocentes, produzindo assim uma maior felicidade e bem-estar de um maior número de pessoas.
    Frederica Pinto, n.13, 10k

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  30. A ética de Mill é consequencialista, pois defende que o valor moral de uma ação depende das consequências dessa ação. Assim sendo, uma ação é boa se contribuir para a felicidade do maior número de pessoas possível. Do ponto de vista de Mill, o mais correto a fazer seria sacrificar a vida de Eric para deixar os outros quatro jovens viver. Claro que traria tristeza à família de Eric, mas traria felicidade às outras quatro famílias.

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  31. A justiça de Mill vai de acordo com a sua teoria ética utilitarista de Mill,ou seja, uma ação para ser moral tem que ter uma consequência que seja do agrado da maioria.
    Portanto neste caso na teoria a ação para Stuart Mill seria moral mesmo tendo morto uma pessoa o doutor fez feliz um numero maior de pessoas.
    Carlos Bravo nº8 10ºJ

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  32. Stuart Mil devido há sua justiça tem como intenção a felicidade do maior número de pessoas, pois tem uma moral edumista.
    Para Mil o mais correto era matar Eric para salvar a vida de quatro jovens, mas com isso iria trazer tristeza há família de Eric mas felicidade as famílias dos quatro jovens e com isso seguiria a sua justiça.
    Guilherme Novais N30 10 I

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  33. Um dos estudiosos que respondeu à pergunta “O que torna uma ação moralmente correta?” foi John Stuart-Mill. O inglês apresentou a sua teoria utilitarista e afirma de uma forma bastante clara que o valor moral de uma ação depende somente das suas consequências - uma ética consequencialista. Defende o utilitarismo - uma ação contém um valor de moralidade se dela resultar a maior felicidade possível para as pessoas ou parte que por ela são afetadas. A felicidade, por sua vez, deve ser imparcial, ou seja, a felicidade de um indivíduo é tão importante como qualquer um. Declara também que há situações em que é necessário quebrar normas ou convenções socialmente estabelecidas de acordo com a utilidade, ou seja, nega a existência de normas morais absolutas. Por sabermos que Mill considera necessário um ponto de vista quantitativo – se felicidade produzida com a ação seja superior ao sofrimento eventualmente provocado com a sua realização -, pressupomos que o filósofo concordaria com a decisão do chefe de transplante de órgãos. Apesar de violar a norma “não matar” ao sacrificar a vida de Eric, este ato torna possível a salvação de outros 4 jovens, resultando num menor prejuízo e sofrimento, pois em vez de 4 vidas perdidas, só 1 ser é que deixa de viver. Mill aprova esta ato, pois considera-lo uma ação com boas consequências, por ser a mais útil.
    Francisco Guedes nº10 10ºF

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  34. A ética de John Stuart-Mill é consequencialista, ou seja, o valor moral de uma ação depende das suas consequências. Mill considera que uma boa ação é aquela que traz a maior felicidade ao maior número de pessoas possível.
    Diante deste problema,Mill consideraria como resposta mais correta, sacrificar Eric para deixar viver as outras quatro pessoas, pois apesar de se perder uma vida, quatro outras são salvas, consequência essa que é positiva para o maior número de pessoas possível.
    Inês Costa Cruz nº6 10ºK

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  35. Mill defendia que se devia proporcionar a máxima felicidade possível para o maior número de pessoas e, consequentemente, o mínimo de dor para o menor número de pessoas. A ética defendida por este filósofo é, então, considerada consequencialista. Ou seja , é uma ética que defende que o valor moral de uma ação depende das suas consequências: a felicidade é o bem mais desejável, logo, ela é a finalidade de toda a ação moral. Por isso, perante este problema, John Stuart-Mill consideraria como sendo o mais correto matar Eric e, assim, proporcionar a máxima felicidade ao maior número de pessoas e o mínimo de dor ao menor número de pessoas.
    João Maria nº16 10ºF

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  36. Mill defende uma ética consequêncialista (o valor depende apenas das suas consequências), ou seja a utilidade é o que faz uma ação boa/má. Resumindo, de acordo com Mill, nesta situação o melhor a se fazer é sacrificar Eric, uma vez que, por consequente, salvará a vida de quatro pessoas.
    Se Eric morrer haverá um maior número de pessoas felizes o que, de acordo com Mill torna a ação boa.
    Nazaré 10k n12

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  37. Stuart Mill estaria de acordo com a escolha tomada pelo médico visto que considera as ações moralmente corretas ou moralmente incorretas consoante as suas consequências e a ação deve por isso escolher-se tendo em consideração as melhores consequências, o que se verifica nesta situação.
    Para a teoria utilitarista de Stuart Mill, o critério de moralidade é o princípio de utilidade, as ações são moralmente corretas se promoverem a felicidade ou o bem-estar para o maior número de pessoas e desse modo ponderar as consequências de felicidade ou bem-estar das pessoas afetadas, sendo a felicidade perspetivada de uma forma imparcial para todos os envolvidos.

    Henrique Vara nº18 10ºI

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  38. A ética de Jonh Stuart-Mill é consequencialista porque defende que o valor moral de uma ação depende das suas consequências, afirmando que a motivação ou a intenção nada têm a ver com a moralidade da ação. É boa a ação que tem, dadas as circunstâncias, as melhores consequências possíveis. Para Mill todas as atividades humanas têm um objetivo final, esse fim é a felicidade ou bem-estar. Se adotássemos um ponto de vista meramente quantitativo, as consequências que produzissem maior satisfação total seriam moralmente aprovadas. Visto isto, perante o problema, Mill acharia moralmente correto matar Eric e conseguir a felicidade dos quatro jovens, condenando assim o inocente.
    Pedro Casanova Santos Nº24 10ºF

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  39. A ética de Stuart Mill é consequencialista, avalia uma ação a partir das suas consequências.
    O motivo do agente não é importante para a avaliação da ação é o início da utilidade e a felicidade de um maior número de pessoas.
    Neste caso para Mill seria mais correto matar o Eric porque assim o doutor estaria a salvar a vida de um maior número de pessoas.

    Lavínia Paulino nº 10 10ºK

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  40. Mill defende a ética consequencialista, ou seja o valor moral de uma ação analisa-se através das suas consequências, para Mill uma ação correta é aquela que beneficia o maior número de pessoas, logo para Mill o mais correto era matar Eric para salvar a vida de quatro jovens.
    Mariana Cunha n18 10K

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  41. John Stuart-Mill, um filosofo inglês, tem uma ética considerada de consequencialista. Ou seja, defende que o valor moral de uma ação depende das suas consequências, para Mill a boa ação e a moralmente correta é aquela que é feita com as melhores consequências possíveis. Como podemos ver, Mill tem uma ética bastante distinta de Kant, pois este não olha para as intenções de uma ação nem para os motivos que levaram a fazê-la, mas sim para as consequências que a ação terá. Com isto, Mill na situação do chefe de equipa salvaria a vida dos quatro jovens em perigo, utilozando os orgãos do jovem saudável que acabaria por morrer. Salvaria, porque para o inglês a ação moralmente correta é aquela que traz as melhores consequências possíveis e, como é lógico, que salvar a vida de quatro jovens, mesmo que custe a vida de um, é melhor do que os deixar morrer sendo que havia uma alternativa. Mill defende o utilitarismo, em que diz que a felicidade de um não é menos importante do que a felicidade outro, mas, por vezes, temos que quebrar esse pensamento devido às suas consequências que podem ser piores. Concluo que Mill, seguindo a sua ética, salvaria a vida dos quatro jovens devido às consequências que teria se salvasse Eric.
    Margarida Rodrigues, 10ºF

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  42. Estamos perante uma situação, do meu ponto de vista, bastante complicada que requer uma decisão difícil. O filósofo Inglês, John Stuart-Mill tem uma ética bastante diferente de Kant, uma ética consequencislista; isto é, para Mill as ações devem ter um valor de moralidade segundo as suas respetivas consequências (deliberando as melhores), já Kant defende que os valores de moralidade devem ser deliberados segundo as intenções e os motivos das mesmas. Mill está de acordo com a teoria utilitarista, em que defende que a felicidade da realização de uma ação tem valor moral se daí resultar felicidade para a maioria, causando o mínimo de dor possível para a minoria. Com isto, Mill numa situação em que está o chefe de equipa: salvar quatro jovens doentes, mas matar um jovem saudável, mataria Eric (jovem saudável), pois estaria a defender a felicidade da maioria mesmo colocando em risco e em enorme tristeza a família de Eric. Mill faria isto, pois este tem uma teoria utilitarista, em que defende a sua ética consequentalista.

    Beatriz Fraga n18 10F

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  43. A teoria de Stuart-Mill é apelidada de consequencialista porque considera que a moralidade de uma ação depende das suas consequências. Ou seja, para este filósofo, nas nossas decisões morais, devemos ser guiados pelo princípio da utilidade e não pelas normas socialmente aceites. Uma atitude será tanto melhor, quanto maior for a sua utilidade e a felicidade que proporcione. Este médico, quando pensa em matar Eric para salvar quatro jovens, está a ter um pensamento que desrespeita uma norma moral "não matar". No entanto, de acordo com a ética utilitarista de Mill, esse pensamento não pode ser condenável, pois o desrespeito desta norma moral será mais útil para todos. Segundo Mill, perante um dilema moral, como neste caso, deve-se decidir de acordo com o princípio da utilidade, o que significa que a decisão que proporcionar mais felicidade ou bem estar em termos globais, deve ser aquela a prevalecer, mesmo que isso implique a violação de uma norma em proveito de outra, pois para Mill não existem normas morais absolutas. Assim sendo, se o chefe matar Eric para salvar os jovens, esta será a decisão mais correta e a melhor possível a tomar para Mill.
    Helena Rocha nº27 10ºF

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  44. Mill defende a ética consequencialista, ou seja o valor moral de uma ação analisa-se através das suas consequências, para Mill uma ação correta é aquela que beneficia o maior número de pessoas. Perante este contexto Mill aprovaria a morte do jovem Eric para se poderem salvar quatro pessoas, pois Mill defende que uma açao é correta se beneficiar o maior numero de pessoas, entao se o Eric morrer mas forem salvas as quatro pessoas, foram mais as pessoas que salvou do que as pessoas que morreram. Como foram salvas mais pessoas do que aquelas que morreram, Mill apoiaria a decisao de matar Eric para o bem de um maior numero de pessoas.
    Pedro Soares Nº25 10ºF

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  45. Mill é consequencialista,conhecido como o princípio da felicidade: a ação moralmente correta é aquela que prioriza a felicidade para um largo número de pessoas.
    Neste caso o médico não tinha muitas opções,deixar os quatro pacientes que estavam a precisar de um transplante morrerem ou abdicar da vida de Eric que estava saudável para salvar os outros jovens. Para Mill o correto seria sacrificar a vida de Eric e salvar os quatro jovens, pois assim traria um maior número de felicidade, considerando isso uma boa ação.
    Diogo Trindade 10J N9

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  46. Neste texto está apresentado um dilema. Há quatro jovens prestes a falecer, e não há qualquer forma de os salvar sem ser com um transplante. O médico, deparando-se com a nulidade de órgãos saudáveis doados, fica perturbado por ver estes sujeitos morrerem, até que repara na presença de um novo rececionista, Eric. Eric trata-se de um indivíduo novo e saudável, comportando assim todos os requisitos para transferir os seus órgãos, exceto um, este jovem não poderá sobreviver sem os órgãos que o médico pretende transplantar. A questão que se coloca é a seguinte: será que é eticamente correto sacrificar uma vida inocente para salvar outras quatro?
    Segundo a teoria de Stuart Mill, sim. Esta teoria avalia a moralidade das ações com base nas suas consequências ( é consequencialista) e é também utilitarista, isto é, uma ação é considerada correta se o resultado da mesma tiver o maior impacto possível relativamente á felicidade das pessoas afetadas. Ora, neste caso, Mill com certeza iria aprovar a morte de Eric em prole da salvação dos outros jovens, já que há um maior número de pessoas afetadas, pela positiva, se isso acontecer.

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  47. Stuart Mill defende que o valor moral de uma ação depende das suas consequências. Para Mill a boa ação e a moralmente correta é a ação que é feita com as melhores consequências possíveis.
    Contudo, Mill tem uma ética diferente de Kant, porque a este não lhe interessa as intenções de uma ação nem os motivos que levaram a realizá-la apenas lhe interessa as consequências que a ação terá.
    Constança Melo nº2 10ºK.

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  48. A ética utilitarista de Mill, vem contradizer os princípios morais de Kant e atribuir um novo significado à ação moral. Este filósofo afirma que as nossas ações são certas ou erradas apenas em virtude das suas consequências pelo que as intenções do agente são desvalorizadas. É por isso denominada teoria constitucionalista uma vez que o verdadeiro teste da moralidade de uma ação reside nas suas consequências e não nas intenções do sujeito que as pratica. Nesta situação hipotética Mill agiria segundo o princípio da utilidade, ou seja, segundo a ação cujos resultados contribuíssem para um aumento da felicidade do maior número possível de pessoas por ela afetadas. Salvaria os quatro jovens em risco de perder a vida sacrificando o rececionista em prol do bem do maior número. O utilitarismo é também uma teoria hedonista, pois considera que a felicidade é a única coisa desejável como fim em si mesma e todas as outras coisas desejáveis são-no em função do desejo de ser feliz.

    Mill, tal como Kant, também classifica as ações consoante o seu peso moral apesar de o fazer segundo princípios morais diferentes. Este considera uma ação moralmente correta aquela que obedece ao princípio da utilidade e que tem boas consequências, ou segundo certas circunstâncias melhores consequências do que as alternativas. Por sua vez, a ação moralmente incorreta é aquela que é feita em benefício próprio, isto é, em que a felicidade do maior número de pessoas não é tida em conta e em que só o bem-estar ou a satisfação do sujeito é obtido.

    Concluindo, para Mill justifica-se, por vezes, matar, deixar morrer, roubar ou mentir, não existindo por isso para um utilitarista, deveres que devam ser respeitados em todas as circunstâncias: “Nenhuma felicidade humana é verdadeiramente possível sem um ‘sentido de dignidade’”-John Stuart Mill
    Emma Varone nº7 10ºF

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  49. O conceito de certo ou errado não está na ação de Mill mas sim nos seus efeitos, para ele "os fins justificam os meios". Se a ação é moral ou imoral-matar alguém é agir contra os Direitos Humanos-não importa, embora cada vida tenha em si mesma um valor inestimável. Interessam , sim, as consequências. Segundo Stuart Mill, a ação boa é a que promove o bem ou a felicidade ao maior número de pessoas possível, ou seja, interessa o bem quantificado. Felizmente, a classe médica raramente é confrontada com estes dilemas. Trata-se de matar alguém e só de o admitir, deixa-nos uma angústia (recentemente em Itália, estas escolhas foram feitas). O que o chefe de equipa fez aponta para a teoria da conduta deste filósofo, pela razão de salvar o maior número de vidas. As regras foram transgredidas, mas para ele a moral da ação está na consequência:a atitude mais correta é a que resulta na maior felicidade para o máximo de pessoas. Foi uma troca de uma para cinco pessoas salvas. Constança nº6 10F

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  50. Stuart Mill é defensor da ética consequencialista, que assenta na moralidade de uma ação consoante as consequências que a mesma trará. A ética consequencialista baseia-se, portanto, no utilitarismo, princípio este que procura satisfazer a felicidade do maior número de pessoas possível. Deste modo, a satisfação do maior número de pessoas possível poderá implicar o sacrifício de alguém, por um bem maior.
    Segundo Mill, portanto, a ação descrita na crónica criminal, em que o chefe de uma equipa especialista de transplante de orgãos decide sacrificar um jovem, denominado Eric, saudável, matando-o para que possa transplantar os seus orgãos para os 4 pacientes em vias de falecimento e assim salvá-los, é moralmente correta. Ainda que Eric tivesse que morrer, o maior número de pessoas possível teria que ser salvo.

    Filipa Teixeira, nº13, 10ºI

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  51. A ética de Mill é consequencialista, ou seja, defende que o valor moral de uma ação depende das suas consequências, se uma ação trouxer maior felicidade ou menos infelicidade para o maior numero de pessoas, esta ação é moralmente correta, mas se trouxer felicidade para um menor numero de pessoas ou se trouxer uma maior infelicidade esta ação é moralmente incorreta. Se Stuart Mill estivesse presente naquele hospital ele consideraria correta a ação de matar o Eric, pois iria trazer felicidade para o maior numero de pessoas, visto que iria salvar a vida de 4 jovens, sacrificando a vida de apenas uma pessoa. Mill, ao contrário de Kant, defende que a felicidade geral justifica os meios utilizados.
    Gonçalo Alves nº12 10ºF

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  52. Para Mill, o certo e o errado não se encontra na ação, mas nos seus efeitos/consequências. Uma frase que caracteriza este filosofo é "os fins justificam os meios". O ato conter valor moral ou não é irrelevante. Segundo Mill, uma ação é considerada boa quando gera a felicidade ou o bem ao maior número de indivíduos, ou seja, bem generalizado. O médico que estava a liderar a operação tinha de escolher entre a morte de quatro pessoas ou a morte de uma. Se ele opta-se pela primeira opção, para o filosofo, esta ação seria considerada boa, pois resultaria na maior felicidade. Em vez de uma vida salva, seriam quatro, mesmo que estes acontecimentos fossem contra os Direitos Humanos. Kant não apoiaria esta decisão, pois iria afirmar que este ato não tinha valor moral, pelo facto de a intenção ser considerada imoral. Mas, por outro lado, Mill concordaria com a decisão de matar Eric para transmitir o melhor para o maior número possível. João Almeida nº6 10F

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  53. John Stuart-Mill, defende que o conceito de certo e o errado estão presente nos efeitos e consequências da ação praticada. Se uma ação desenvolver um sentimento de felicidade ou o contrário sobre uma grande quantidade de pessoas, então segundo o ponto de vista de Mill, é moralmente correta, uma vez que satisfez a vontade de uma maioria. Na hipótese do filosofo inglês, se encontrar presente naquele hospital, este seguiria a sua teoria e “sacrificava” Eric, uma vez que iria proporcionar felicidade e esperança a um grupo de pessoas.

    Francisca Castro nº21 10F

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  54. Tendo em conta a resposta dada por John Stuart-Mill ao problema da fundamentação da moralidade da ação humana, surge, então, uma teoria consequêncialista, ou seja, o valor moral das ações depende das suas consequências, não havendo ações intrínsecamente boas nem deveres morais absolutos. A teoria de Stuart-Mill, encontra-se assente em três principais pilares (a imparcialidade, o hedonismo e os resultados das ações), que visam garantir o valor moral de uma ação, seguindo os seus princípios. Estando esta teoria diretamente relacionada com a ética utilitarista, o hedonismo, a imparcialidade e os resultados das ações estão lhe imprescindivelmente agregados, isto é, o filósofo defende que devemos agir com a finalidade de promover o bem estar e a felicidade, não individual, mas sim do maior número de pessoas possíveis (não há ninguém que mereça mais ou menos felicidade, incluíndo nós próprios). Posto isto, podemos deduzir que John Stuart-Mill estivesse de acordo com a doação dos órgãos de Eric, mesmo que tal ação pusesse a sua vida em causa, visto que, pondo em prática os seus pilares, o indivíduo iria causar o bem estar daqueles doentes mesmo não os conhecendo (sendo imparcial). Para além disto, sabendo que Stuart-Mill advoga uma avaliação quantitativa das ações, no seu ponto de vista, seriam salvas quatro vidas por uma, tratando-se este de mais um fator que contribui para a morte de Eric.
    Joana Gagliardini, 10ºf

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  55. Mill defende uma moral consequencialista, isto é, defende que o valor moral de uma ação depende das suas consequências, assim, não há ações intrinsecamente boas nem deveres morais absolutos, só as consequências a tornam boa ou má.
    Tendo em conta isto, para Mill nós temos a obrigação moral de optar sempre pela ação que melhores consequências tenha para o conjunto dos envolvidos, daqui nasce o princípio de utilidade ou o princípio da maior felicidade defendido por este. Este filósofo diz-nos que uma ação deve ser realizada só se dela resultar a máxima felicidade, pressupondo que "a minha felicidade não é mais nem menos importante que a dos outros".
    Para além disso, para Mill o fim justifica os meios, isto é, se a felicidade geral obtida da ação for superior ao sofrimento eventualmente causado durante a sua realização, esta tem na mesma valor moral.
    Ora, tendo em conta o primado dos fins da ação sobre os meios e tendo em conta que Stuart-Mill advoga uma avaliação quantitativa dos prazeres, percebemos que este seria a favor de matar Eric. A opção de salvar quatro vidas em troca de uma seria a que produziria uma maior felicidade a todos os envolvidos, sendo legítimo o sacrifício de uma minoria em prol da maioria, no caso concreto e usando esta lógica quatro vidas valem mais do que uma morte.
    Carolina Torrinha
    N°19
    10° F

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  56. Para avaliar a moralidade de uma ação segundo a ética utilitarista de Stuart-Mill, é necessário considerar apenas as consequências que acarretam a ação- uma ética consequencialista. Para o filósofo, a intenção de agir de uma certa maneira não é um critério adequado para avaliar se é correto ou não. Assim, esta tese suporta que uma ação é moralmente valiosa quando contribui para um aumento da felicidade do maior número de pessoas por ela afetadas. Deste modo, considerando a situação em que se encontra o chefe de transplante de órgãos, sacrificar a vida de Eric com a consequência de salvar outros quatro jovens, seria, para os utilitaristas, uma boa ação, pois o dever de maximizar a felicidade sobrepõem-se à norma de ‘’não matar’’.
    Francisca Pinto nº8 10f

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  57. A ética de moral de Stuart Mill é consequencialista porque defende que o valor moral da ação depende das suas consequências. Por isso, uma boa ação é a que tem melhores consequências, ou seja, a ação mais útil, a que traz maior felicidade global ou menos infelicidade tendo em conta as circunstâncias da situação. O chefe da equipa de primeira linha de especialistas em transplante de órgãos, quando o Eric entrou teve que tomar uma decisão: ou salvava a vida de quatro pessoas e matava o Eric ou então morriam quatro pessoas e Eric mantinha-se vivo. No seu raciocínio, o chefe estava a ter em conta a forma a trazer a maior felicidade possível e o menor sofrimento/ infelicidade. Isto está de acordo com a ética moral de Mill, porque a realização dessa ação (matar o Eric e salvar os outros quatro) resultaria na máxima felicidade possível, tendo em conta as pessoas envolvidas. Esta possível ação do chefe justifica-se uma vez que as nossas decisões morais devem ser guiadas pelo princípio de utilidade e não apenas pelas normas morais e há situações, tal como esta, em que não respeitar uma determinada norma moral e seguir o princípio de utilidade terá melhores consequências globais. Para além disto, para Mill, é suficiente que a felicidade produzida pela a ação realizada seja superior ao sofrimento eventualmente causado. Podemos assim concluir que, de acordo com Mill, esta ação, a ser realizada, é moralmente correta.

    Afonso Abreu 10ºF nº1

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  58. Perante esta situação, John Stuart Mill consideraria moralmente correto matar Eric, pois se o fizesse, garantia a vida a quatro pessoas e tiraria apenas a uma, seria portanto, uma ação com boas consequências. A ética por este defendida apela-se de ética consequencialista, em que a concepção ética de índole utilitarista considera que a moralidade de uma ação depende unicamente das suas consequências, pois, para Mill, o fim justifica os meios. Segundo o filósofo, não há ações intrinsecamente boas, isto é, pouco interessam as normas morais da sociedade, se não se basearem no princípio utilitarista, ou seja, se não lutarem pela felicidade do maior número de pessoas no final (hedonismo). Mill intenta que qualquer pessoa, no quotidiano, se oriente de acordo com o principio de utilidade, também conhecido como princípio de maior felicidade, pois este ensina a população a não agir de forma egoísta, não pensando somente nos próprios interesses, pois a nossa felicidade é igualmente importante a qualquer outra.

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  59. A teoria de Mill, é uma teoria consequentista, ou seja, defende que o valor moral de uma ação depende das suas consequências. Nesta situação, Mill defenderia que a melhor situação, seria sacrificar Eric, que era um jovem saudável, e dar os seus orgãos aos quatros outros jovens que estavam perto da morte. Neste caso usamos a lógica de quatros vidas valem mais que uma, independentemente de quem seja.
    Francisco Leão
    Nº9
    10ºF

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  60. Se Stuart Mill testemunhasse esta situação, estaria do lado do especialista em transplante de orgãos. Pois este, de acordo com a sua maneira de pensar, considera um interesse superior sacrificar uma vida para salvar muitas mais.
    No seu pensamento, Mill considerava ser mais importante e correto tomar medidas que beneficiassem a maioria. A ética é discutível mas era a ética dele e aquilo que ele achava certo fazer.
    Maria do Carmo Nunes 10ºF nº20

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  61. Mill defende a teoria consequencialista, ou seja, o valor moral de uma ação analisa-se através das suas consequências. Portanto, segundo a ética de Stuart-Mill, o mais correto seria matar Eric para salvar os outros quatro indivíduos. De acordo com a ética de Mill, e como podemos ver no texto, quatro pelo preço de uma é um ótimo negócio. Concluo então que, segundo a teoria consequencialista de Mill, matar um indivíduo para salvar outros quatro é o mais correto a fazer e é o que vai trazer felicidade a mais pessoas.
    Rodrigo Alves nº26 10ºF

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  62. A teoria ética utilitarista de mill tem a principal ideia de que devemos agir de modo a que da nossa ação resulte a maior felicidade e alegria para a maioria das pessoas possíveis. Neste caso, e do ponto de vista de Mill, o mais correto seria que o chefe da equipa sacrificasse a vida de Eric, uma vez que a irá provocar a felicidade para os quatro jovens e infelicidade apenas para o Eric. Com isto, de acordo com a teoria ética miliana, as consequências desta ação serão positivas, perdendo ao longo do processo apenas uma vida e ganhando quatro outras. No entanto, se o chefe da equipa decidisse deixar o Eric viver e deixar falecer os quatro jovens, Mill não estaria de acordo com a ação, pois, a felicidade produzida seria nula; os jovens acabariam por morrer, provocando infelicidade, e esta situação seria indiferente para Eric.
    Jasmine Viesulas 10F n13

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  63. Defensor da teoria utilitarista, de caráter hedionista, o filósofo John S.-Mill julgava que que o valor moral de uma ação depende unicamente das suas consequências e nunca das intenções do agente que a realiza - ética consequencialista. A ética consequencialista, como o próprio nome indica, alega que só as consequências da ação têm poder para as definir como certas ou erradas, o que descarta a existência de moralidade na intenção, como Kant defendia. O princípio da utilidade, ou teoria utilitarista, afirma que uma ação tem valor moral se dela advier o maior contentamento possível da totalidade ou maior parte das pessoas que atinge. Para tal, por vezes seria necessário romper com determinadas normas/convenções instituídas pela sociedade, como não matar, não roubar, não mentir, etc.. A presença de um ponto de vista quantitativo nesta teoria, levava a acreditar que se o bem estar e felicidade provenientes da ação fossem de maior tamanho que o sofrimento oriundo da sua concretização, possuíam valor moral. Posto isto, a quebra com a norma moral “não matar” e o posterior sacrifício de uma vida, nomeadamente de Eric, em prol da asseguração de outras quatro era, aos olhos de Mill, moralmente correto uma vez que seria no âmbito de um bem maior, pois traria consequentemente a felicidade da maior parte dos envolvidos.
    Inês Guimarães 10.º F 23

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  64. Um dos estudiosos que respondeu à pergunta “O que torna uma ação moralmente correta?” foi John Stuart-Mill. O inglês apresentou a sua teoria utilitarista e afirma de uma forma bastante clara que o valor moral de uma ação depende somente das suas consequências - uma ética consequencialista. Defende o utilitarismo - uma ação contém um valor de moralidade se dela resultar a maior felicidade possível para as pessoas ou parte que por ela são afetadas. A felicidade, por sua vez, deve ser imparcial, ou seja, a felicidade de um indivíduo é tão importante como qualquer um. Declara também que há situações em que é necessário quebrar normas ou convenções socialmente estabelecidas de acordo com a utilidade, ou seja, nega a existência de normas morais absolutas. Por sabermos que Mill considera necessário um ponto de vista quantitativo – se felicidade produzida com a ação seja superior ao sofrimento eventualmente provocado com a sua realização -, pressupomos que o filósofo concordaria com a decisão do chefe de transplante de órgãos. Apesar de violar a norma “não matar” ao sacrificar a vida de Eric, este ato torna possível a salvação de outros 4 jovens, resultando num menor prejuízo e sofrimento, pois em vez de 4 vidas perdidas, só 1 ser é que deixa de viver. Mill aprova esta ato, pois considera-lo uma ação com boas consequências, por ser a mais útil.

    André Sá 10J

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  65. Mill defende uma teoria consequencialista, isto é, defende que apenas podemos avaliar o valor moral de uma ação se olharmos para a sua consequência. Assim, se a consequência for boa (independentemente da ação em si) a ação considera-se moralmente válida. Mill também defende que a utilidade é o que torna uma ação moralmente valiosa, ou seja, uma ação que tem como consequência a provocação de felicidade ao maior número de pessoas possível. É preciso de evidenciar que esta felicidade não se trata de uma felicidade individual nem geral. É uma felicidade imparcial, ou seja, a minha felicidade não conta mais que a dos outros e vice-versa. Obviamente que neste caso, a acção (matar um ser humano) é algo que se considera errado na sociedade atual. O que diria o filósofo utilitarista sobre isso? Mill afirmaria que, apesar das normas morais comuns que estão vigor em muitas sociedades terem valor, estas não devem ser interiorizadas cegamente. Se apenas as consequências tornam uma acção boa ou má então não faz qualquer sentido haver deveres morais absolutos. Stuart-Mill deveria, portanto, concordar com a decisão realizada pelo médico uma vez que a acção foi feita a partir de uma perspectiva hedonista. Ao matar Eric este conseguiu salvar quatro pacientes e só aí já se mostra ser uma boa acção pois foi possível produzir felicidade a um maior número de pessoas. Concluindo, “quatro pelo preço de uma” é realmente um ótimo negócio.
    Benedita Eisele 10ºJ nº5

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  66. A ética de Mill é uma ética consequencialista, ou seja, avalia uma ação consoante as suas consequências, baseando-se no princípio utilitarista. Tendo isto em mente então, o que pensaria Mill ao ver a situação do chefe de equipa? Consideraria certo matar Eric? Bem, tendo em conta que não há deveres morais absolutos para Mill, o filósofo consideraria essa ação boa já que esta iria de encontro ao princípio da maior felicidade, perdendo-se uma vida mas salvando-se quatro.

    André Sá 10J

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