Descartes iniciou a sua dúvida sobre a possibilidade do conhecimento na sua obra "Discurso do Método", onde apresenta várias razões para questionar a fiabilidade do conhecimento humano. Em primeiro lugar, o filósofo não acreditava na total confiança nos cinco sentidos, pois estes, por vezes, enganam-nos, Por exemplo, quando vemos uma vara submersa na água parecer partida, embora saibamos que está direita. Esta situação mostra que os sentidos iludem. Em segundo lugar, Descartes percebeu que o raciocínio humano, especialmente em áreas como a matemática e as ciências, também pode conter falhas, como por exemplo quando cometemos erros em cálculos ou deduções lógicas, fruto da distração e desatenção. Em terceiro lugar, Descartes destacou a dificuldade de distinguir o sonho da realidade, dado que, por vezes, misturamos informações dos sonhos com a realidade, levando-nos a confundir as perceções. Por fim, Descartes levantou a hipótese de um "génio maligno", um ser capaz de nos enganar e distorcer todas as nossas perceções e induzir-nos em erro sobre a realidade, impedindo-nos de alcançar um conhecimento verdadeiro e seguro.
A abordagem de Descartes é fundamental para a filosofia moderna pois ,provoca uma reflexão crítica sobre o conhecimento humano para a busca de certezas indubitáveis.
ResponderEliminarMatilde Moreira 11I
Descartes duvida por diversas razões. Primeiramente, o filosofo reconhece que os sentidos podem enganar levando a percepções e verdades falsas. Além disso, sonhar faz questionar a diferença entre realidade e ilusão, já que os sonhos muitas vezes parecem muito reais. Defende também que muitas crenças são tidas em conta sem reflexão crítica, o que pode dar origem a erros. Por fim, considera a possibilidade de um ser maligno que o engana e o faz duvidar até das verdades mais básicas. Estas motivações levam Decartes a adotar a dúvida como maneira para encontrar certezas absolutas e fundamentar o conhecimento
ResponderEliminarO texto apresenta de forma clara como Descartes desafia as bases do conhecimento e estabelece novos fundamentos para a filosofia moderna.
ResponderEliminarPedro Bavini n19 11I
Para complementar a resposta, podemos também falar sobre as características da dúvida.
ResponderEliminarA dúvida é: metafísica (está para além da física), universal (aplica-se a todo o tipo de crenças), hiperbólica (é exagerada), radical (dirige-se aos fundamentos), provisória (dura somente até se encontrar algum conhecimento certo), voluntária (pois quando duvidamos é por vontade própria) e metódica (porque é o caminho/método para alcançar a verdade).
Dara Martinho, número 2 - 11°I
O filósofo põe em confiança que temos nas fontes do conhecimento humano começando pelos sentidos que nos enganam. Descartes explora a fragilidade das nossas percepções. O ponto da sua dúvida surge na hipótese do “génio maligno” que ilustra a possibilidade de um engano total onde a realidade poderia ser manipulada. Essa hipótese permite Descartes alcançar o ceticismo mais profundo.
ResponderEliminarMatilde Penafort 11I
Descartes duvida de tudo por meio do que é chamado de dúvida metodológica, uma técnica de questionamento radical para chegar a certezas indubitáveis. As principais razões que o levaram a duvidar foram a incerteza dos sentidos, onde Descartes começa por questionar a confiabilidade dos sentidos, pois eles, por vezes, enganam. Por exemplo, objetos distantes podem parecer menores do que realmente são, ou podemos ver distorções em condições de iluminação inadequadas. Depois foi o sonho Descartes observa que não é possível distinguir com certeza se está acordado ou sonhando. Durante os sonhos, ele pode ter experiências vívidas e realistas, mas essas experiências não correspondem à realidade. E depois a possibilidade de um "gênio maligno": Descartes apresenta a hipótese de um ser maligno e todo-poderoso, que poderia estar enganando-o constantemente, fazendo-o acreditar que tudo o que percebe é real, mesmo que não seja. Esse "gênio maligno" é uma forma extrema de dúvida que ele usa para duvidar de tudo, até das verdades matemáticas e lógicas, já que até estas poderiam ser falsificadas por essa entidade.
ResponderEliminarAtravés dessa dúvida extrema, Descartes busca encontrar uma verdade que seja indubitável. O resultado dessa procura é a famosa conclusão de que a única coisa da qual ele não pode duvidar é o fato de que ele próprio existe enquanto ser pensante: "Cogito, ergo sum" ("Penso, logo existo").
Benedita Ribeiro 11I
Para Descartes, existem diversas razões para duvidar. São as ilusões e os enganos dos sentidos que começam por afetar o filósofo. Será que podemos confiar nos sentidos? Mais tarde, Descartes rejeita que os sentidos fornecem o fundamento do conhecimento verdadeiro. Do mesmo modo, a falta de critério para distinguir o sonho da vigília aparece como segunda dúvida. Teremos algum critério seguro para distinguir o sonho da vigília? Por último, surge a hipótese de um Deus enganador, que seria capaz de enganar o filósofo, levando-o a suspeitar da verdade das crenças racionais (verdades matemáticas). Poderá existir um ser poderoso que faz com que estejamos sempre enganados?
ResponderEliminarFrederico Sottomayor n°6 11°F
Descartes admite que muitas das crenças que conhece e que consegue duvidar podem ser verdadeiras. Mas como o objetivo do filósofo era de encontrar verdades indubitáveis, qualquer opinião da qual existisse razões para duvidar, por mais insignificante que fossem, esta era abandonada como se fosse falsa.
ResponderEliminarAna Silva nº1 11ºI