No itinerário
cartesiano, Deus “res divina” é referido como um ser perfeito, porque não tem
princípio nem fim, ao contrário do ser humano um ser imperfeito porque é
constituído por corpo e alma, sendo o corpo limitado com princípio e fim. Esta
conceção antropológica é herdeira do pensamento de Platão. Assim, o corpo é o
cárcere da alma, ou razão, a parte perfeita e eterna que não tem extensão, não
tem forma, não é material. Na filosofia cartesiana, Deus é uma entidade suprema
que fundamenta o conhecimento sendo a causa da ideia de perfeição que temos na
razão (argumento da causalidade). Ao mesmo tempo, Deus como causa da ideia de
perfeição tem necessariamente que existir porque a não existência seria um sinal
da imperfeição já que existir é mais perfeito do que não existir (argumento ontológico). Ora, um sujeito pensante finito e imperfeito não pode existir sem
a existência de Deus pois, se fosse autocriado ou derivasse de causas
imperfeitas conduziria a uma contradição lógica logo, a ideia de um ser
perfeito é necessária para explicar a existência do cogito.
Matilde Moreira, nº16 - 11ºI
Descartes apresenta variadas provas que levam à existência de Deus. Na prova ontológica, Decartes argumenta que, sendo Deus um ser perfeito, a sua própria existência é necessária, pois a existência é uma característica da perfeição. Na prova da causalidade, o filosofo afirma que a ideia de Deus, como um ser infinito e perfeito, não poderia ter sido criada por um humano (ser finito e imperfeito) logo, deve existir. Por último na prova da clareza e distinção, Descartes afirma que a existência de um Deus perfeito é essencial para assegurar que as suas ideias claras e distintas são verdadeiras. Essas provas fundamentam a crença num Deus que nos assegura que os conhecimentos são confiáveis.
ResponderEliminarDescartes distingue o corpo finito e imperfeito da alma, que é eterna e imaterial. A ideia de perfeição na razão humana, segundo ele, só pode ter origem em Deus, que é a causa dessa ideia.
ResponderEliminarPedro Bavini n19 11I
Descartes apresenta várias provas da existência de Deus. Na prova ontológica, afirma que, sendo Deus perfeito, Ele deve existir, pois a existência faz parte da perfeição. Na prova da causalidade, diz que a ideia de um ser infinito e perfeito não pode vir de humanos, logo, Deus deve existir. E na prova da clareza e distinção, Descartes defende que só um Deus perfeito garante que as nossas ideias claras e distintas são verdadeiras.
ResponderEliminarJorge Almeida 11°I
Para Descartes, Deus também garante a veracidade do conhecimento humano, eliminando a possibilidade de um "génio maligno" que pudesse enganar-nos sistematicamente. Deus, sendo perfeito, não seria enganador, o que fortalece a confiança cartesiana na razão como meio de alcançar verdades absolutas.
ResponderEliminarJosé Duarte Gouveia 11°I
Para provar a existência de Deus, Descartes utiliza 2 argumentos principais. Sendo eles:
ResponderEliminarO argumento da causalidade que consiste em: o cogito pode criar ideias de coisas exteriores ao pensamento, mas uma vez que o homem é um ser imperfeito, não pode criar um ser perfeito e uma vez que é um ser finito, não pode criar um ser infinito.
E o argumento ontológico que nos diz que, ao definirmos Deus como um ser perfeito e sendo a existência uma característica da perfeição, podemos admitir que Deus (um ser perfeito) existe porque a existência está incluída na perfeição.
Dara Martinho, número 2 - 11°I
Frederico Sottomayor n°6 11°F
ResponderEliminarCom a descoberta do cógito, Descartes afirmou a existência da substância pensante (res-cogitans) e o seu raciocínio em relação à existência de Deus e da realidade prosseguiu. Com os três argumentos (argumento da marca impressa, argumento de causalidade e argumento ontológico), provou a existência de Deus e afirmou que este era a causa de tudo aquilo que existe. Descartes explica que Deus, é a sua própria causa, “causa sui” e que não pode ter sido criado por um ser imperfeito, sendo Deus um ser perfeito.
A existência de Deus na filosofia cartesiana tem implicações éticas e morais, como por exemplo: a natureza do ser perfeito, racionalismo e responsabilidade moral.
ResponderEliminarDescartes argumenta que reconhece a existência de um ser perfeito, eterno e supremo, que nos leva a agir de acordo com os princípios racionais e morais que refletem a perfeição divina
Desta forma, a presença de Deus na filosofia cartesiana estende-se além do plano metafísico, que influencia a conduta e a moralidade dos indivíduos. Influencia os comportamentos éticos, pois a presença de Deus na filosofia cartesiana incentiva os individuos a agir de acordo com os princípios éticos que refletem a perfeição divina; a busca pelo conhecimento,
uma vez que entender a verdade é fundamental para agir de forma ética; a solidariedade, pois a compreensão de que todos os seres humanos são criados por Deus pode levar a empatia e solidariedade entre as pessoas; e por fim, a liberdade e autonomia, pois, sendo todos os Homens dotados de razão, têm a liberdade e capacidade de tomar as suas próprias decisões.
Matilde Vieira N15 11ºI
Com a descoberta do cogito, Descartes afirma a existência da substância pensante (res-cogitans). Mais tarde, garante a existência de uma substância extensa e de uma substância divina. Esta última é explicada através de três argumentos (argumento da marca impressa, argumento de causalidade e argumento ontológico). O filósofo prova a existência de Deus e afirma que este era a causa de tudo aquilo que existe. Descartes explica que Deus, é a sua própria causa, “causa sui” e que não pode ter sido criado por um ser imperfeito, sendo Deus um ser perfeito.
ResponderEliminar(professora aprove este comentário envés do outro, este está melhor)
Frederico Sottomayor n°6 11°F