Quais são os argumentos a favor do determinismo radical?


O determinismo radical é uma teoria incompatibilista porque rejeita o livre arbítrio e afirma que tudo no universo é constituído por partículas que obedecem a leis causais invariáveis porque tudo o que acontece está pré-estabelecido e por isso nenhuma das nossas ações é livre. Assim, há uma ligação necessária entre os efeitos e os acontecimentos que os procedem. Esta conceção é herdeira do modelo determinista que considera o universo uma máquina perfeita submetida a leis. Esta ideia vinda da perspetiva de Laplace não dá espaço para uma vontade livre capaz de se autodeterminar. As nossas escolhas fazem parte do encadeamento causal do mundo natural e deste modo o comportamento do homem é constrangido e predizível. Como esta teoria afirma que cada acontecimento do universo é causado por acontecimentos precedentes, as nossas ações ao serem parte dos acontecimentos do universo são também determinadas por causas antecedentes. A teoria nega a existência de livre arbítrio dizendo que o homem está sujeito às mesmas leis que os fenómenos físicos, então considera que a conceção física do mundo é incompatível com a vontade de ser livre.
                                                                                              Leonor Alves, nº 17, 10ºC

Comentários

  1. O determinismo radical é uma teoria incompatibilista pois acredita que o Homem está determinado em todas as suas ações, não havendo liberdade. Defende que, tal como nos fenómenos da natureza, somos regidos por leis físicas e biológicas e que não há efeito sem causa, sendo assim as nossas ações, puras consequências de acontecimentos prévios. Se não somos livres nas nossas ações, não temos qualquer responsabilidade pelas coisas que fazemos, nem devíamos ser reconhecidos pela nossa coragem ou solidariedade pois estamos determinados a ser assim pelos nossos genes.

    Mariana Alves
    10º C Nº22

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  2. O Determinismo Radical é a teoria que nega a liberdade humana da decisão e o livre-arbítrio.Os acontecimentos estão determinados seja por motivos naturais de origem humana ou metafísica. Este mesmo,diz: Tudo é causado ou determinado;Se tudo tem uma causa,então não há ações livres;Se não há ações livres,não podemos ser responsabilizados pelas nossas ações;Considera que,se um acontecimento causa outro,quando o primeiro acontece o segundo tem que acontecer também(existência de cadeias causais). Por exemplo: quando colocamos açúcar na nosso chá sabemos que ele irá ficar doce e quando utilizamos a água para apagar fogo sabemos que irá apagar-se.Isto tudo faz-nos chegar à tese geral de que tudo o que acontece neste universo é causado ou determinado pelo que aconteceu no passado(deerminismo universal) e que,portanto,também as nossas ações são causadas por acontecimentos anteriores e pelas leis da natureza.


    Sebastião Carvalho
    10C N:29

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  3. O Determinismo Radical utiliza, sem dúvida, como arguentos principais a ciência. Os deterministas utizam muito o argumento "não há efeito sem causa", isto é, não podemos afirmar que temos liberdade, porque se cada acontecimento tem uma causa, então a ideologia de liberdade é uma ilusão, visto que a nossa ação apenas aconteceu devido a fatores socioculturais, fisico-biológicos e/ou psicológicos.
    Um acontecimento tem, inevitávelmente, uma consequência, a qual nós não podemos controlar, e esse "efeito de controlo" ou "liberdade" é apenas uma farsa, visto que os mesmos acontecimentos têm as mesmas causas.Por sua vez, segundo os deterministas radicais, qualquer acontecimento tem a sua explicação. A água a 100ºC e com a pressão de 1 atmosfera (1 atm) irá entrar em estado de ebulição, devido a esse ser o ponto de bulisão da água a essa pressão e temperatura.
    Ora, o Homem, embora tenha raciocínio e pensamento livre, está também sujeito às leis da natureza e ao princípio universal da casualidade. Nós não somos assim tão diferentes dos animais irracionais, visto que comemos quando temos fome, bebemos quando temos sede, choramos quando sentimos medo e tentamos entretermo-nos quando estamos aborrecidos. Estas ações todas podem ser explicadas pela ciência, então as ações do Homem também têm que ser!
    Aliás, as nossas "escolhas" já estão todas determinadas pelo nosso passado, pela nossa genética e cultura, fazendo estas parte do encadeamento casual do mundo natural. Se uma pessoa está na prisão, não está lá porque teve escolha! Todas as decisões que a obrigaram a cometer tal crime podem ser justificadas pela ciência, sendo que a genética é, geralmente, os aspeto predominante na ação. Por exemplo, o crime de um prisioneiro pode ser ustificado pela sua genética, que o predispunha a sua personalidade fraca, e o ambiente social do preso deveria ser violento, corrupto, imoral.
    Por fim, o nosso comportamento não pode ser controlado. Aliás, a única razão de estarmos a discutir o tema da liberdade é devido a sermos dotados de um cérebro acima do normal (em comparação a outros animais), podendo, assim, o comportamento do homem ser constragido e previzível.

    Francisco Campos, nº12, 10ºC

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  5. O determinismo radical, que é uma hipótese da ciência, diz-nos que nenhuma das nossas ações são livres. Para os deterministas radicais (praticantes deste mesmo tipo de determinismo) todo e qualquer acontecimento é o desfecho necessário de acontecimentos anteriores, ou seja, são efeitos de causas necessárias. Agimos de acordo com o passado, não por vontade própria. A liberdade é uma ilusão, não existem acontecimentos sem causa, as coisas acontecem devido a circunstâncias que ultrapassam inteiramente o nosso controlo, defende esta teoria. Assim, como as ações não são dependentes de nós, mas sim de fatores que nós não temos controlo, não somos livres.

    Assim como esta teoria tem os seus argumentos, referidos anteriormente, esta mesma tem objeções, entre os quais:
    Não ser possível viver em sociedade sem a ideia de responsabilidade
    não haver sentimentos de orgulho, vergonha ou remorso
    Se não há ações livres, não podemos ser responsáveis pelas nossas ações.
    E por fim, não há qualquer moralidade nas ações

    Beatriz Nascimento 10°K n°4

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  6. Para o determinista radical, a crença no determinismo significa acreditar que todo e qualquer acontecimento é o desfecho necessário de acontecimentos anteriores, que não temos qualquer controlo sobre. Os deterministas radicais consideram falsa a crença de que existem ações que são livres, que provém da nossa vontade. Para comprová-lo utilizam o seguinte argumento: Todos os acontecimentos e ações, sem exceção, são determinadas por acontecimentos passados e pelas leis da natureza. Logo, todas as escolhas e ações humanas são causalmente determinadas por acontecimentos anteriores e pelas leis da natureza (são ações não livres). Como a queda do dominó, a primeira peça a cair vai fazer cair todas as restantes peças - um acontecimento gerado por acontecimentos anteriores.

    Maria Sousa Pinto 15 10k

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  7. O determinismo radical é uma teoria incompatibilista, uma vez que nega o livre-arbítrio afirmando que todas as ações ocorridas no universo já estão pré-definidas, ou seja, nenhuma das nossas ações livre, as nossas ações pertencem a uma cadeia natural que programa o nosso comportamento. Assi m, diz-se que o principal argumento utilizado pelos deterministas radicais é a Ciência.
    Vicente Pessanha N28 10F

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  8. A tese do determinismo radical constitui uma série de argumentos que visam justificar a seguinte conclusão: “Não há livre-arbítrio”, ou seja as nossas ações não são livres. Esta tese afirma que não há liberdade (é uma ilusão) e que todos os efeitos têm uma causa/origem, algum antecedente vai determinar a ocorrência de algo. Desta forma o homem não age de forma intencional, mas sim de forma determinada seja por fatores biológicos seja por fatores socioculturais, e por essa razão, não se consideram “ações humanas” mas sim meros acontecimentos. Os deterministas consideram também que todos os constituintes da matéria incluindo o homem estão sujeitos às mesmas leis que os fenómenos físicos, logo a concepção física do mundo é incompatível com a vontade de ser livre.

    António Fonseca n5 10f

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  9. Quem é a favor do Determinismo radical, em primeiro lugar, acredita que tudo é causado/determinado. Desta forma, também acreditam que, se tudo tem uma causa, então não há ações livres. Assim, os Deterministas Radicais argumentam que o ser humano não pode ser responsabilizado pelas suas ações, já que estes não são livres. Por fim, os Deterministas Radicais acreditam que a nossa liberdade de escolha é uma ilusão e não se pode fugir do destino.

    José Penha nº14, 10ºF

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