Qual o percurso da dúvida cartesiana?

A dúvida cartesiana segue um percurso bem definido. Os preconceitos /juízos precipitados formulados na infância não servem para conhecer. Para Descartes os sentidos enganam e por isso não são fiáveis. Muitas vezes a dificuldade do sujeito distinguir o sonho da vigília confunde e deturpa o conhecimento. O facto do ser humano se poder enganar nos raciocínios matemáticos mostra a pouca confiança em acedermos ao conhecimento. Descartes extrema a sua posição quando fórmula a possível existência de um Deus maligno que se diverte a enganar-nos.
Isabel Aguiar, 11k

Comentários

  1. René Descartes desconfiava das informações obtidas pelos sentidos, afirmando que, como muitas vezes os sentidos nos enganam, devemos supor que nos enganam sempre.
    Além disso, considerava que o Homem, desde a sua infância, desenvolve preconceitos e juízos precipitados e estes não servem para conhecer.
    Adicionalmente, pondera sobre a possibilidade da existência de um deus enganador ou de um génio maligno que nos ilude a respeito da verdade e, deste modo, fazendo com que estejamos sempre enganados.
    Do mesmo modo, o filósofo acreditava que o ser humano não dispõe de nenhum critério que lhe permita discernir o sonho da vigília.
    Finalmente, remete para o facto de, muitas vezes, o Homem se enganar nos cálculos matemáticos.

    Francisca Cardoso n15 11J

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