Qual é a tese do determinismo radical?

Segundo o determinismo radical todos as acções são acontecimentos determinados pela cadeia causal dos mesmos e, portanto, não existem ações  livres uma vez que nós como seres humanos não somos excepções às leis da natureza nem tão pouco podemos fugir dos acontecimentos anteriores. Tal como o nome indica o determinismo radical acredita radicalmente que não existe o livre-arbítrio. Segundo esta tese não existem sentimentos tais como o orgulho ou responsabilidade. Por exemplo, se eu tiver uma condição que torne difícil o meu sucesso escolar, mas mesmo assim consiga alcançá-lo, não me poderia sentir orgulhosa por esse feito uma vez que estava determinada a ter sucesso escolar por uma causa anterior. Outro exemplo, se um indivíduo comete um homicídio, este não pode ser responsabilizado pelo seu acto uma vez que estava determinado a agir dessa forma. Neste caso as causas anteriores poderiam ser um ambiente familiar violento que este indivíduo costumava presenciar quando mais novo. Desta forma, este “criminoso” é tão responsável pelo seu crime como é pela cor dos seus olhos.                                                                                 Esta tese é normalmente apoiada por indivíduos da área científica e criticada por filósofos. As principais objeções ao Determinismo Radical remetem para as seguintes questões:                                                          - Se não somos responsáveis pelas nossas acções, então como podemos condenar e ilibar alguém?                                                                                                                                                             - Como é que são explicados sentimentos como o arrependimento e a culpa?
Benedita Eisele  10ºJ  nº 5

Comentários

  1. O determinismo radical é defendido pela ciência, afirma que tudo no universo é constituído por partículas que obedecem a leis causais invariáveis. As leis naturais que regem o universo não deixam espaço para a liberdade de escolha. Este não permite a liberdade de vontade , o comportamento é constrangido e predizível.
    Inês Vale 10f no22

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  2. O determinismo radical é defendido pela ciência e afirma que todas as nossas ações, sem exceção, são o resultado necessário de acontecimentos anteriores, ou seja, tudo o que nós fazemos não é o que nós queremos mas sim o que o nosso passado determinou. Assim, concluímos que as nossas ações dependem de fatores que não podemos controlar, logo não há livre arbítrio e o ser humano não pode ter qualquer tipo de responsabilidade sobre as suas ações porque não as controla.
    Afonso Abreu 10ºF

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  3. O determinismo radical consiste numa teoria filosófica defendida pela ciência (Laplace) acerca da questão do livre-arbítrio, que defende que todas as ações estão determinadas por eventos anteriores e, por isso, o Homem não é livre.
    Segundo esta teoria, as nossas ações inserem-se numa rede causal, assumindo-se como o desfecho necessário a acontecimentos anteriores. Os deterministas também defendem que tudo o que fazemos, fazê-mo-lo de acordo com as leis da Natureza, pelo que não temos controlo sobre as nossas ações.
    Por exemplo, a Maria é uma rapariga que vive num bairro social, ambiente com alta criminalidade. Na escola, é muitas vezes expulsa das aulas e até chega a ser suspensa algumas vezes. Um determinista afirmara que ela não tem culpa da forma como age, uma vez que foi educada de acordo com o meio onde habitava.
    Podemos equiparar esta teoria a um percurso de dominó: quando o primeiro cai, vai causar o segundo a cair também, e a seguir o terceiro, e depois o quarto... Até que acabam todos por cair. O mesmo se passa com o determinismo: cada ação é uma relação causa-efeito contínua que torna as nossas ações conclusões de acontecimentos anteriores.
    Há, contudo, quem não concorde com esta teoria, levantando objeções contra a mesma. Se o determinismo for verdadeiro, então o sistema penal está errado por não ser possível condenar alguém que cometeu um crime, uma vez que não dependeu dele agir. Se assim fosse, aliás, a vida social como a conhecemos não seria possível e o conceito de responsabilidade moral tornar-se-ia desnecessário e obsoleto. Daí se afirmar que está teoria apresenta uma falácia da falsa analogia, na medida em que o Homem não pode ser equiparado a leis da Natureza.

    André Mota
    N° 3
    10°I

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  4. Para o determinismo radical a liberdade é uma ilusão porque a nossa vida é determinada por acontecimentos anteriores.
    Determinismo e fatalismo não são conceitos sinónimos porque o fatalismo acredita no destino traçado e o determinismo não.
    lavínia,n 10, 10 k

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  5. Segundo os deterministas radicais, as nossas ações encontram-se já determinadas, resultam de acontecimentos passados e com a influência das leis da natureza. Na verdade, estes filósofos defendem um único futuro possível e que o nosso comportamento encontra-se constrangido. Devido a isto, os deterministas radical acreditam na inexistência de ações livres que não nos podemos responsabilizar por estas. Para estes filósofos os defensores do livres sofrem de uma presunção contraditória.
    Constança Navio, n6, 10F

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  6. Os deterministas radicais defendem que fazemos o que o nosso passado determina, retirando a liberdade do sujeito nas ações, e afirmando que nada pode fazer para contrariar o que está determinado.Isto significa então que a liberdade é apenas uma ilusão.
    Bianca Carvalho 10ºK nº23

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