Qual foi a obra que mais gostaste de ver na exposição da Paula Rego?









Comentários

  1. Na visita de estudo ao Museu de Serralves realizada no dia 29 de janeiro, foi-nos dada a oportunidade de assistir e apreciar o trabalho de Paula Rego.
    Esta artista revela o seu passado e a sua revolta em relação a determinadas "regras" conservadoras às quais se opunha.
    A obra que mais gostei em toda a exposição foi "A Cinta", uma obra elaborada a pastel de óleo, uma técnica que acrescentou à obra uma expressividade interessantíssima. Neste quadro, Paula Rego representa uma mulher com características físicas masculinas (ombros largos, músculos desenvolvidos e feições que remetem para as de um homem) e, assim, representa uma crítica que me remeteu para o facto das mulheres serem obrigadas a vestir determinadas roupas e a comportarem-se de maneira submetida, não podendo reivindicar. Estes aspetos são característicos do tempo em que a artista viveu, o regime salazarista de Portugal. Assim, a pintora conta-nos também um pouco sobre o nosso passado histórico.

    Mª Isabel Marques de Aguiar Nº15 11ºK

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  2. caetanabarraca@gmail.com8 de fevereiro de 2020 às 09:23

    Com a visita de estudo á Casa de Serralves, podemos observar a exposição da Paula Rego, "O Grito da Imaginação.", que reúne trabalhos característicos de vários períodos da obra desta autora, que definiu um novo paradigma na pintura portuguesa contemporânea.
    A meu ver a obra que mais se destacou foi " The Vivian Girls on the Farm", esta desenvolve-se em torno de sete princesas, filhas de Robert Vivian, escravizadas e torturadas por soldados. A obra de Darger costuma ser dado como exemplo da Outsider Art ou Art Brut. Paula Rego contactou pela primeira vez com a obra do artista norte-americano em 1979, quando visitou a exposição Outsiders na Hayward Gallery em Londres. Vivian Girls basearam-se nas jovens de Darger, mas não têm nada haver com as suas histórias. Não obstante, os vários volumes que compõem The Realms correspondem a fantasias literárias, contos de fadas, tal como o universo encenado por Rego: um universo de medo personificado em telas. Paula Rego desenhou a acrílico sobre papel, como acontece em The Vivian Girls as Windmills, esta pintura deixa em aberto uma possível narrativa ou narrativas, se tivermos em conta o número considerável de personagens que a compõem e a distribuição anárquica das figuras de cores vivas. Não existe qualquer sequência na superfície pintada, embora esta se apresente totalmente coberta. Os moinhos de vento são apresentados por Paula Rego em forma de raparigas que dançam, se sobrepõem e se envolvem em si próprias.
    Caetana Barraca N.6 11.K

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  3. Na visita de estudo a Serralves, no dia 29 de janeiro, observamos a exposição da Paula Rego, uma pintora portuguesa, que inicialmente conjugava o estilo abstrato(sem forma) com um estilo mais realista, geométrico e proporcional.
    As suas obras iniciais não disponham de tanto rigor como as mais recentes, sendo obras mais confusas e com mais personagens, destacando-se a personificação dos animais.
    Muitas das suas obras foram baseadas na sua empregada, Amélia.
    Paula Rego, através das suas pinturas, contava histórias, sendo comparadas a fábulas, devido ao uso recorrente dos animais.
    A pintura que eu mais gostei, "Children and their stories", foi uma obra mais recente da pintora, e já se enquadra na sua fase de gravuras, com um estilo mais rigoroso e realista.
    Este quadro, na minha opinião, destacou-se pelo paradoxo entre o macabro e a felicidade, pois, aparentemente, são apenas crianças a dançar de mãos dadas, contudo, pelas suas faces, denota-se um tom sinistro e trágico.
    Além disso, gostei do pormenor das personagens fictícias infantis na parte inferior da pintura.

    Francisca n15 11J

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  4. Na exposição de Paula Rego ficámos a conhecer uma sequência de três quadros, estes baseavam-se à volta do chamado Teorema do macaco infinito, em que se afirma que um macaco ao digitar aleatoriamente numa máquina de escrever durante um tempo indefinido acabará por criar uma obra como Shakespeare. Neste trio também se encontrava representada o que podemos deduzir a própria pintora com uma arma na mão, salientando-se a sua paciência perante os animais que demonstravam não querer escrever.
    Para além disso, nesta peça a partir de certos indícios,como o fumo a sair de uma das armas, seria possível enumerar por ordem temporal cada um dos quadros. No entanto, o rigor não era fiável, pois apenas tínhamos esse e mais alguns aspetos para nos basearmos.
    Para finalizar, nesta trilogia, contrariamente às obras anteriormente vistas,não se observava o surrealismo tão característico da artista.
    Carolina Sottomayor n°14 11°j

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