10F - Como interpretar estas imagens?

TRABALHO REFLEXIVO PARA O 10F - OBRIGATÓRIO PARA A TURMA F

Considerando as atuais contingências provocadas pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) e no seguimento das medidas preventivas tomadas pela escola, para conter a sua propagação, ficou decidido darmos continuidade aos nossos trabalhos. 



Comentários

  1. Ao interpretar a primeira imagem, entendo que apesar do relativismo promover que culturas diferentes com códigos morais diferentes se tolerem, esse ideal vai trazer a indiferença a cada cultura gerando uma seperação e fazendo surgir guetos (que faz com que por não interagirem entre si, as sociedades se fechem). Estas duas consequências do relativismo trazem, portanto a intolerância. Daí o sapato estar a"esmagar" o homem (na minha opinião alguém com ideais divergentes dos da sua cultura) representado, porque o relativismo cultural acaba por "abafar" ideias diferentes dentro da própria sociedade não permitindo a modernização e evolução das culturas. Quanto à segunda imagem, podemos assumir que o sapato simboliza a cultura, país ou região que, por se considerar superior, assume a hegemonia cultural, tem o direito e deve "colonizar" as diferentes culturas. Podemos, então, considerar a imagem uma representação do etnocentrismo.
    Joana Gagliardini, 10ºf

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  2. O relativismo cultural ou multiculturalismo suporta que todas as culturas apesar de terem códigos morais diferentes devem ser respeitadas- diversidade cultural. Esta teoria pressupõe por isso a tolerância, mas é uma visão simplista da sociedade uma vez que, ao aceitar tudo o que as culturas fazem, sem estabelecer padrões de bem ou de mal universais, leva-nos a ficar indiferentes a certas atrocidades. O relativismo ao aceitar tudo o que uma cultura faça, não permite o seu desenvolvimento moral e tira a liberdade a quem pertence a ela uma vez que não a pode criticar e apenas pode obedecer. Daí vem a analogia do sapato que “esmaga” o Homem tal como o relativismo cultural esmaga aquele que se opõe à cultura.
    Já na imagem 2, podemos ver o colonialismo prestes a matar os indígenas e no mar, uma caravela portuguesa representativa dos portugueses que levavam a língua, a cultura e a religião para os povos que iriam colonizar. Do meu ponto de vista esta imagem retrata o etnocentrismo (etnia + centro) que coloca uma cultura como superior, a dos colonizadores portugueses, e todas as restantes, a dos indígenas, como inferiores. Esta afirma ainda que ou as culturas inferiores se aculturam, ou devem ser exterminadas conduzindo a pensamentos e atitudes xenófobas e chauvinistas. Como exemplo para esta teoria temos o colonialismo no Brasil, onde os portugueses impunham a sua cultura aos indígenas pela força se fosse necessário.
    Emma Varone, nº7, 10ºF

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  3. O relativismo cultural é uma perspetiva subjetivista dos valores. A verdade dos juízos morais depende do que cada sociedade acredita ser moralmente correto. Leva-nos a respeitar e a tolerar as diferentes culturas, mas ao mesmo tempo, leva-nos a adotar uma política de indiferença e desinteresse perante certas atrocidades que vão contra os direitos humanos e liberdade individuais.
    A imagem mostra-nos um sapato, que representa o relativismo cultural, a esmagar um indivíduo. Ora, tendo em conta que o relativismo defende uma postura de tolerância e de aceitação face aos valores morais de cada cultura e que moralmente verdadeiro é o que é socialmente aprovado, a liberdades dos indivíduos de cada cultura desaparece, pelo simples facto de que estes estão sujeitos a obedecer de "olhos fechados" e a aceitar os valores impostos pela sua sociedade.
    Em relação à segunda imagem, observamos o colonialismo português (típica caravela portuguesa da época dos Descobrimentos representa no mar). Durante o colonialismo os portugueses utilizaram um processo chamado aculturação: "processo de modificação cultural de indivíduo, grupo ou povo que se adapta a outra cultura ou dela retira traços significativos". Este processo está bem assente nos pressupostos do etnocentrismo (etnia+centro) que é a atitude de reconhecer legitimidade e validade apenas às normas e valores da sua cultura. Na minha opinião, a imagem representativa do colonialismo remete-nos para o etnocentrismo que afirma a necessidade de haver aculturação por parte dos outros grupos culturais, sendo este considerados inferiores. Esta posição etnocentrista conduz muitas vezes a atitudes racista e xenófobas, consequências claras do relativismo cultural.
    Carolina Torrinha
    10ºF

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  4. Relativamente à primeira imagem podemos observar o relativismo cultural representado por um sapato e um indivíduo a ser esmagado por este. Como sabemos o relativismo cultural é uma perspetiva que defende que como nem todas as culturas têm as mesmas práticas ,valores e costumes (diversidade cultural), o bem e o mal vai sempre depender de cada cultura. Assim, esta teoria defende uma política de tolerância e de respeito perante as outras culturas, mas, ao mesmo tempo, está a promover a indiferença e o desinteresse. Com isto, perante diversas atrocidades, nem mesmo os indivíduos da própria cultura se podem pronunciar, tendo de obedecer cegamente, daí o sapato estar a esmagar aquele indivíduo.

    João Maria 10ºF

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  5. Na minha opinião, a segunda imagem remete-nos para o etnocentrismo, " tendência a observar o mundo desde a perspetiva particular do povo e cultura a que se pertence". Esta imagem, mostra-nos o colonialismo português onde se usava a prática da aculturação, isto é, a adaptação de um indivíduo ou sociedade a uma determinada cultura, muitas vezes feita através da força. A aculturação é um pressuposto existente no etnocentrismo, já que este acredita que todos os outros grupos culturais são inferiores e devem-se aculturar. Esta perspetiva leva muitas vezes ao racismo e à xenofobia.

    João Maria 10ºF

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  6. As duas imagens acima são bastante representativas da realidade e dos defeitos de teorias valorativas. Se quiséssemos ser objetivos, diríamos que, na primeira gravura, conseguimos observar uma bota a esmagar um ser humano. Mas, se olharmos mais a fundo, conseguimos entender o real significado por detrás. Estando aqui representado, o relativismo cultural acredita que moralmente verdadeiro é igual a socialmente aprovado. É verdade que a tese relativista promove tolerância entre culturas e um mútuo respeito sem a presença de julgamentos morais alheios. Contudo, ao defender esta posição, podemos atingir um certo ponto de indiferença, impedindo, assim, a integração e promovendo exclusões e guetos culturais. Neste caso, esta pessoa é obrigada a subordinar-se às convicções da maioria da sua sociedade, sem sequer poder condenar essas normas morais, pois a opinião da generalidade é a autoridade suprema. Neste cenário, as minorias são deixadas de parte, visto que não têm uma voz ativa. Outra das consequências desta teoria é o facto de a tolerância inicial levar a uma intolerância. Ora, é exatamente nisso que a posição etnocentrista se baseia. Como vemos na 2ª imagem, um povo, que só reconhece legitimidade e validade às normas e valores vigentes na sua cultura, invade uma civilização de outra etnia com outros comportamentos. Neste caso, esta ação de colonização vai descartar e julgar, por parte do povo invasor, a cultura da sociedade cujas terras lhe pertencem, pelo simples facto de os primeiros considerarem estes inferiores. Esta tese assenta, por isso, em várias atitudes de racismo e xenofobia e numa posição e imposição de uma aculturação.
    Francisco Guedes n10 10F

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  7. para mim, a segunda imagem retrata o etnocentrismo. no etnocentrismo há uma raça superior a todas as outras e a raça superior não aceita as outras raças, tal como acontece no colonialismo. se uma raça vai colonizar outra então esta raça tem, que aceitar a supremacia da outra e se esta não aceitar será estreminada. tal como esta representado na imagem pela bota (como sendo a raça superior) e pelas pessoas( como sendo a raça inferior) estando sujeitas a seguir a raça superior.
    Pedro Soares Nº25 10ºF

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  8. 2. Relativamente à segunda imagem, estamos perante o etnocentrismo. Esta teoria defende que existe um grupo étnico ou cultura, que se considera o centro de tudo, tendo um plano mais importante que as outras culturas e sociedades. Durante a época do colonialismo, os portugueses impuseram a sua língua, os costumes e a religião. Perante esta situação, podemos observar atitudes xenófobas e racistas, algo que não aconteceu apenas com os portugueses, mas sim com todos os povos colonizadores. Outro exemplo de etnocentrismo teve palco na 2 guerra mundial, quando Adolf Hitler considerou a raça ariana como a cultura superior, procedendo à exterminação dos restantes povos. Constança nº6 10F

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  9. Na segunda imagem podemos observar uma prática muito comum ao longo da História: o Colonialismo, que consistia em povoar terras habitadas por outros povos impondo os seus hábitos, costumes e religião, muitas vezes de forma violenta. Aqui está representado o etnocentrismo uma vez que um povo colonizador se considera culturalmente superior ao povo colonizado. Por isso, a bota que tem inscrito “Colonialismo” representa a raça culturalmente superior e as pessoas representam o povo colonizado considerado culturalmente inferior.

    Afonso Abreu 10ºF nº1

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  10. Apesar do relativismo cultural promover a tolerância entre as diversas culturas, há sempre um choque cultural, pois mesmo que haja tolerância é impossivel ficar indiferente ao saber que ainda há paises e culturas que realizam a excisão genital feminina. A tolerância do elativismo cultural conduz à estagnação de culturas e ao conformismo passivista. Na imagem podemos ver um sapato a esmagar um Homem imobilizando-o por forma a criar obstáculos e barreiras a tudo o que é novo e diferente. As vítimas sentem-se impotentes. Na segunda imagem podemos ver outro sapato a esmagar uma cultura menos desenvolvida. No cenário de fundo podemos ainda ver barcos Portugueses a chegar àquela terra para a colonizar. Esta imagem representa uma atitude etnocentrista e colonial obrigando o outro a adotar os seus costumes, lingua, valores. .Em suma, embora o relativismo cultural promova a tolerância um aspeto positivo, também desenvolve políticas de segregação entre as diversas culturas.
    Gonçalo Alves nº12 10ºF

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  11. Na priemira imagem podemos observar uma bota que representa o Relativismo a esmagar uma pessoa. De acordo com esta teoria, todas as culturas são moralmente corretas e verdadeiras se uma determinada sociedade (a sua maioria) achar isso mesmo de uma de cultura. Por isso, tudo o que for moralmente correto e verdadeiro numa certa cultura é aprovado por uma certa sociedade e vice-versa. No entanto, existem pessoas dentro de uma sociedade que não concordam com a cultura que se adotou e, assim, essas pessoas, se não atuarem de acordo com a cultura imposta, poderão ser moralmente condenadas e castigadas pela sociedade em que estão inseridas. Chego à conclusão que esta gravura representa a maneira como o Relativismo prejudica e limita a vida destas pessoas.

    Afonso Abreu 10ºF nº1

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  12. 1. A tese do relativismo cultural afirma que os costumes e as ideias dependem da sociedade, ou seja, o que se encontra correto ou errado está relacionado com os valores de uma determinada cultura. Uma vez que não existe um padrão universal de moralidade, ninguém tem o direito de julgar os costumes. Esta teoria promove a tolerância e o respeito, mas também conduz à indiferença e ao isolamento de culturas e pensamentos. Como acabei de referir, através das suas ações, esta tese acaba por promover a exclusão social e fomenta a criação de guetos culturais, devido ao facto da minoria ser obrigada a render-se às ideias da maioria, sem poder contestar as normas. Com a análise da primeira imagem, observamos um indivíduo que possui ideias diferentes da maioria, a ser calcado pela força bruta da maioria. João Almeida nº17 10F

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  13. 1. A tese do relativismo cultural afirma que os costumes e as ideias dependem da sociedade, ou seja, o que se encontra correto ou errado está relacionado com os valores de uma determinada cultura. Uma vez que não existe um padrão universal de moralidade, ninguém tem o direito de julgar os costumes. Esta teoria promove a tolerância e o respeito, mas também conduz à indiferença e ao isolamento de culturas e pensamentos. Como acabei de referir, através das suas ações, esta tese acaba por promover a exclusão social e fomenta a criação de guetos culturais, devido ao facto da minoria ser obrigada a render-se às ideias da maioria, sem poder contestar as normas. Com a análise da primeira imagem, observamos um indivíduo que possui ideias diferentes da maioria, a ser calcado pela força bruta da maioria. João Almeida nº17 10F

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  14. O Relativismo ou Multiculturalismo promove a tolerância e diversidade cultural, uma vez que cada sociedade tem os seus próprios valores e devem preservar a sua identidade. No entanto, esta teoria impede-nos de condenar os valores de uma civilização da qual não pertencemos, mesmo se estes contrariarem os direitos humanos. Para além disso, também nos impossibilita de criticar os costumes da nossa própria sociedade, visto que a opinião da maioria é a autoridade suprema. Deste modo, compreendemos que a primeira imagem, onde está representado um sapato a esmagar um homem, transmite a superioridade de uma cultura e a intolerância à oposição que os relativistas promovem. Já na segunda imagem, vemos representado a colonização de um povo. Este caso assenta nos pressupostos do etnocentrismo, onde o povo colonizado é julgado « inferior» por não praticar as mesmas práticas e valores que são consideradas corretas pela outra cultura. Assim sendo, esta atitude etnocentrista pode conduzir ao racismo e à xenofobia, consequência da tese defendida pelos relativistas.
    Francisca Pinto 10ºF

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  15. O Relativismo Cultural é uma teoria que sustenta a diversidade cultural e a tolerância, uma vez que não existem valores morais universais independentemente do tempo e do espaço. No entanto, esta teoria afirma que é moralmente verdadeiro, o que é aceite pela maioria da sociedade, que provoca uma certa intolerância aos opositores ( a minoria). Assim sendo, analisando a primeira imagem, o sapato que está a esmagar o ser humano representa o Relativismo Cultural a "esmagar" qualquer pessoa que se oponha à cultura, transmitindo a superioridade e intolerância à oposição que os Relativistas promovem. Já segunda imagem, vemos mais uma vez um sapato, agora representando o colonialismo, a esmagar um povo colonizado, dito inferior, que está a ser obrigada pelo povo, dito superior, a adotar as suas culturas, costumes e religião, levando a atos de xenofobia e racismo. É importante, referir que nesta imagem está presente o etnocentrismo. Benedita Gualter nº4 10ºf

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  16. Deparamo-nos com duas imagens acima: uma primeira, onde está representada uma bota a pisar e esmagar um indivíduo; e uma segunda, de uma outra bota identificada como "Colonialismo" a fazer o mesmo a um povo indígena.
    O verdadeiro significado por detrás da primeira imagem corresponde á tese do relativismo cultural. Esta tese defende a igualdade cultural, (isto é, que nenhuma cultura pode ser entendida como superior a outra), e a aceitação das práticas e costumes de culturas distintas da nossa, de maneira a que mesmo que não concordemos com algum, reconhecermos as nossas opiniões como particulares e exclusivas da cultura em que estamos inseridos, e não de costumes federados em padrões absolutos. Para os relativistas culturais não existem padrões de bem ou mal estabelecidos, impossibilitando assim o homem obter uma resposta objetiva para o que é moralmente correto ou incorreto. Cabe somente á sociedade que pratica os seus próprios costumes e tradições estipular a moralidade deles, e ás sociedades forasteiras aceitá-los, tolerá-los. Todavia, esta tolerância pode promover ao conformismo passivista e á incapacidade de uma voz ativa, que impede o indíviduo esmagado pela bota de levantar oposições e fazer frente aos costumes que põem em causa os direitos pessoais dos indivíduos.
    O relativismo cultural cria guetos, separação de culturas.
    Numa segunda imagem, podemos ver bem retratado uma situação associada ao etnocentrismo. Baseada em ideais xenófobos e racistas, a tese etnocêntrica corresponde á crença na existência de que há supremacia cultural. Na imagem reconhece-se o processo de aculturação das terras descobertas pelas metrópoles, que impingiam a sua cultura, que aos seus olhos era a legítima e válida, aos povos indígenas, esmagando por completo os seus comportamentos, costumes e etnias diferentes. Assim, o pensamento etnocêntrico torna-se um perigo quando assentado em ideias de superioridade racial e cultural. Isso porque ele coloca um grupo étnico no centro de tudo, limitando ou impedindo qualquer outra possibilidade de existência.
    Inês Mesquita Guimarães, 10F 23

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