E@D 10F - E SE FOSSE CONSIGO?



“Helga e Raquel cresceram juntas. Eram as melhores amigas, apesar do facto da família de Helga ser cristã e a da Raquel judia. Durante muitos anos a diferença religiosa não parecia constituir problema na Alemanha mas, depois de Hitler tomar o poder, a situação mudou. Circularam rumores de que os judeus estavam a ser mortos. Esconder judeus procurados pela Gestapo (a polícia de Hitler) era crime sério e violação da lei do governo alemão. Uma noite Helga ouve bater à porta. Quando abriu viu Raquel nos degraus, envolvida num casaco escuro. Rapidamente Raquel saltou para dentro. Ela tinha tido um encontro e quando regressou a casa encontrou elementos da Gestapo à volta da sua casa. Os pais e irmãos já tinham sido levados. Sabendo do seu destino se a polícia a apanhasse, Raquel correu para casa da sua velha amiga.”

- O que faria se fosse consigo? O que nos sugere este texto acerca da relação entre legalidade e moralidade?

Comentários

  1. Perante esta situação o que eu faria era esconder o meu amigo/a pois apesar de estar legalmente incorreto, está moralmente correto pois a obrigatoriedade das normas morais dependem da intencionalidade do agente, ou seja ,da sua consciência, das razões que justificam as suas ações e neste caso acho que a razão de salvar o meu amigo/a justifica a minha ação de o/a esconder da policia de Hitler que mais tarde o/a mataria, pois, de acordo com aquela sociedade naquele tempo, era considerado correcto,mesmo que tal ação pusesse em causa a dita "Legalidade". António Freitas n2 10F

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  2. Se eu estivesse numa situação dessas, eu provavelmente oferecia a minha casa ao meu melhor amigo judeu/ minha melhor amiga judia, mesmo sendo contra a lei, é uma pessoa de quem eu gosto muito, em que confio e, por isso, iria ajudá-la/ ajudá-lo a salvar a sua vida.
    Como sabemos, nesta altura da história da humanidade, na sociedade que Hitler construiu em seu redor, proteger ou permitir a vida de um judeu era considerado errado. E nesta época, atuar desta forma era condenável pelas as autoridades e a condenação provavelmente seria a morte. No entanto, salvar o meu amigo/a é uma norma moral imposta por mim mesmo, é uma obrigação moral. Com isto, podemos perceber as diferenças entre as normas jurídicas e as normas morais. As jurídicas são acompanhadas pela imposição de penas e punições a nível físico e financeiro. Já as morais são pela vontade própria de cada um e nenhuma força ou ameça institucional as impõe.
    Para concluir, nem todas as leis impostas são morais como é no caso desta situação, em que claramente a sociedade "feita" por Hitler superioriza os cristãos aos judeus e e descrimina-os, prendendo-los em campos de concentração, onde a grande maioria dos judeus acabaram por morrer.

    Afonso Abreu 10ºF nº1

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  3. Analisando este texto, podemos ter duas perspectivas diferentes, uma legal e outra moral. Relativamente à primeira, e sabendo que as normas legais ou jurídicas são coativas e no caso em concreto, era considerado crime sério e violação da lei esconder judeus procurados pela Gestapo, mandar a Raquel embora seria o mais correto. O reconhecimento de uma norma legal, embora injusta e que vá contra os princípios da dignidade humana, não lhe confere a sua legitimidade, no entanto, a norma teria que ser aceite e cumprida.
    Do ponto vista e valores morais, perseguir, discriminar ou até mesmo matar
    alguém pela sua etnia e crenças religiosas é errado e vai contra a liberdade e a dignidade da vida humana. As normas morais pretendem ser aceites pelos valores que exprimem e o direito à vida é um valor fundamental.
    Assim, e tendo que optar, escolheria em primeiro lugar a segurança da minha família e por isso, mandava a Raquel embora, mesmo achando que não seria a atitude mais correta.

    Pedro Casanova Santos Nº24

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  4. Se fosse comigo eu esconderia a Raquel. Como diz no texto a família de Raquel já tinha sido levada pelos elementos da Gestapo, o que quer dizer que a menina estava sozinha nesta "luta". A sua única esperança era a sua melhor amiga e a sua família e era com eles que ela contava. Apesar de ser ilegal naquela altura proteger a raça judia se eu estivesse nesse lugar esconderia qualquer pessoa, mesmo que não a conhecesse, pois isso é o que estaria moralmente correto. Se eu não escondesse o meu amigo/a e o/a entregasse à Gestapo, estaria a condenar a sua vida à morte, à tortura e muito mais.
    Maria do Carmo Nunes n20 10ºF

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  5. Dada esta situação, eu falaria com a minha família, visto que não estou a pôr somente a minha vida em causa, estou também a pôr a dos meus pais e irmãos em perigo.
    Neste caso, ia perdir à minha família para deixar a minha amiga/o pernoitar em nossa casa (porque devemos ter sempre em conta que, apesar das normas jurídicas existirem, estas podem não estar sempre corretas) e, de seguida, deixá-la fugir da nossa cidade para sua e nossa segurança, sendo que assim, a minha amiga/o poderia manter a sua identidade clandestina e, assim, teria uma melhor possibilidade de escapar (ninguém na nova cidade iria conhecer tanto a ela/e como à sua família).
    Contudo, todos nós podemos expôr a nossa posição em diversos cenários, mas, na verdade, ninguém pode prever a sua reação perante um problema destes.
    Joana Gagliardini, 10ºf

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  6. Qualquer indivíduo na posição de Helga teria duas opções de agir: mandar a amiga embora, cumprindo com os deveres legais como cidadão ou esconde-la e salvá-la de uma morte eminente. Pressupondo que Helga não acolhe a amiga, esta volta para casa onde a espera a Gestapo que a leva para um campo de concentração para ser exterminada apenas pela sua doutrina. De um ponto de vista jurídico Helga estaria a cumprir a lei, apesar desta não estar em conformidade com os valores morais que nos levariam a agir numa direção oposta.
    Contudo, nem todas as ações legais são morais uma vez que as normas morais visam perseguir valores como o de justiça perante a lei, igual para um judeu ou um cristão, a liberdade de culto e a dignidade humana como direito alienável a todos os Homens e neste caso a lei de segregação não assegurava nenhum destes de valores.
    Assim sendo, eu como indivíduo consciente dos meus deveres jurídicos numa sociedade, acolheria Raquel sem pensar duas vezes, mesmo que esta ação colocasse a minha integridade física em risco pois poderia ser julgada por esconder um judeu. Esta ameaça institucional não me afastaria de ajudar aquele que um dia me ajudou, ou de proteger qualquer um que se vê condenado injustamente e sem fundamento teórico apenas pelo exercício sua fé. Por isso, do meu ponto de vista, não existe maior realização pessoal do que possuir a consciência tranquila pois, como diz Lin Yutan “Uma pessoa com a consciência limpa não tem motivos para temer os espectros” e eu, estando consciente das opções mantive-me fiel aos meus princípios como pessoa no momento de escolher o destino da vida de alguém.
    Emma Varone, 10ºF

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  7. Pondo-me na pele da Helga, protegia a Raquel e escondia-a. Embora não seja a decisão correta perante a lei, na minha opinião, era a correta moralmente. Não só pelo facto de a Raquel e da Helga terem crescido juntas e haver, por isso, um enorme afeto entre elas, mas também devido a não estar de todo de acordo com a situação em si. Não é moralmente (nem devia ser legalmente) correto condenar um uma pessoa apenas pela sua raça/etnia/religião. Ninguém merece passar pelo que a Raquel e os seus familiares passaram, é puramente injusto. Perante isto, calçava os sapatos do outro (neste caso dum Judeu) e arriscaria a minha vida pelo bem humano. Pois não há qualquer lei que consiga pisar os meus valores morais.
    Inês Vale
    Nº22
    10f

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  8. No meu ponto de vista, o mais correto era a Helga permitir que a Raquel pudesse permanecer em sua casa. Se a situação fosse o contrário, a jovem também gostava de ser ajudada. Mesmo que este ato constituísse uma barreira ao que se encontrava legal na Alemanha, as normais morais não são exigidas por uma autoridade, sendo impostas pela vontade própria do individuo. É moralmente incorreto julgar um individuo tendo em conta a sua religião/cultura/costumes, pois todos somos diferentes e ninguém tem direito de se submeter a uma cultura padrão ou exterminar outra. A jovem judia tinha uma vida que, no fundo, se encontrava estragada. Os seus familiares estavam em campos de concentração a sofrer e ela caminhava para o mesmo fim se a amiga não a auxiliasse. Concluindo, as normas morais relacionam-se com as condutas que respeitamos como amor e o bem e por fim as jurídicas relacionam-se com aspetos exteriores, com a sociedade. Constança nº6

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  9. No decorrer deste acontecimento, eu deixaria a Raquel ficar em minha casa. Naquela época era considerado crime auxiliar os judeus, e devido a isto muita população abdicava deste tipo de ações, o que no meu ponto de vista é imoral. Se a jovem cristã recusa-se auxiliar a amiga, esta iria ser levada para um campo de concentração acabando por sofrer. As normas morais encontram-se relacionadas com as condutas que respeitamos, como por exemplo o amor e a liberdade, ligadas aos princípios e motivações particulares. Por outro lado, as normas não se preocupa com os motivos que se relacionam com a conduta, mas sim com os aspetos exteriores, ou seja, é a relação do indivíduo para com a sociedade. João Almeida nº17

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  10. Se fosse eu, escondia Raquel em minha casa. Embora esconder judeus fosse considerado crime, naquela época, na Alemanha, penso que era o mais certo a fazer porque se mandasse Raquel embora, ela morreria. Creio que como o que a Gestapo estava a fazer era imoral, o mais correto seria proteger Raquel da morte, pois ninguém merece ser perseguido apenas devido à sua etnia, para não falar que esta prática é contra a liberdade e contra os direitos humanos.
    Concluindo, colocando-me na posição de Helga, deixava Raquel entrar e escondia-a da Gestapo.
    Rodrigo Alves nº26 10ºF

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  11. O assunto tratado neste pequeno texto é de conhecimento de quase todos: o genocídio ocorrente no século passado de mais de 6 milhões de judeus. Nessa altura, como referido, o governo de Hitler e a sua polícia puniam quem escondesse judeus procurados pela Gestapo. Por Helga não pertencer à religião judaica, essa lei não a afetava diretamente. Helga mantinha uma amizade forte com Raquel. Esta última era judia e, por isso, era descriminada pela sua religião. Ambas as raparigas, por viverem em território alemão, estavam sujeitas ao cumprimento das leis do governo do seu país. Segundo estas, Helga, perante a situação de encontrar a amiga à sua porta, teria a obrigação por lei de a entregar às autoridades alemãs, pois, se não o fizesse, estaria a violar a lei e o governo. Esta norma jurídica imposta pela Alemanha feria valores e direitos considerados fundamentais nos dias de hoje, pelo que, se aplicada atualmente, seria considerada pela sociedade uma aplicação injusta e moralmente incorreta. Era precisamente esse o pensamento de Helga que deixou entrar a sua amiga para pernoitar em sua casa. Vendo o perigo em que esta se encontrava, a cristã recusa a legitimidade da lei, abrigando a amiga de uma injustiça tremenda.
    Se eu me encontrasse diante deste cenário, não pensaria duas vezes em abrigar qualquer amigo meu, pois considero esta norma jurídica vai contra os mais básicos direitos humanos. Tentaria falar com os meus pais para os convencer e tenho a certeza que concordariam que, aqui, a moralidade fala mais alto do que a legalidade.

    Francisco Guedes nº10 10ºF

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  12. Nem tudo o que é legal é moral. Assim, uma ação não é moralmente correta só porque é legalmente admitida ou moralmente incorreta só porque é ilegal. É com esta última ideia que eu respondo ao dilema que o texto nos coloca: Devo recusar acolher Raquel enviando-a para um caminho de tortura e morte, mas cumprindo o meu dever como cidadã alemã? Ou devo manter as portas abertas para uma amiga de longa data e assim salvá-la do seu destino?
    Como cidadã alemã, ao acolher Raquel, estaria a agir ilegalmente violando as leis do governo alemão, podendo ser assim, punida pelas autoridades. Tendo perfeita consciência desta consequência, no lugar de Helga, eu acolheria Raquel. Escolheria agir de acordo com os meus valores morais e não de acordo com o que é legalmente correto, porque, para mim, neste caso, o que é legal não é simultaneamente moral. Esta ameaça aos judeus é um excelente exemplo para o que podemos chamar de normas jurídicas injustas, leis que condenam sem qualquer fundamento, baseando-se na etnia, na fé e na orientação sexual, sendo assim moralmente incorretas.
    Raquel é uma amiga de longa data, já esteve lá para mim quando eu precisei, temos um compromisso ao qual eu chamo amizade, e acima de tudo é um ser humano igual a todos nós. Recusar acolhimento à minha amiga tendo esta como destino a morte iminente não só é um atentado à vida humana como à amizade e ao compromisso existente entre nós, que se baseia na confiança.
    Assim, não é por ter apenas uma crença religiosa diferente da minha e por haver uma ameaça institucional que lhe fechava as portas e deixava-a a caminho da morte.
    Carolina Torrinha
    Nº19
    10ºF

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  13. O texto com o qual nos deparamos retrata o ambiente de pânico e terror vivido na perseguição a milhões de judeus. Esta perseguição tratava-se da captura, rapto, exílio em campos de concentração e posterior tortura e assassínio de todos os indivíduos que defendessem o judaísmo como fé religiosa. Helga estava perante a árdua decisão de esconder a amiga na sua casa, ação ilegal e digna de pena, ou denunciá-la ou renunciar ajudá-la, que era a decisão “acertada” aos olhos das lamentáveis normas jurídicas da altura. Na posição de Helga, eu esconderia a amiga de longa data, visto que as normas jurídicas chocavam com as normas morais, sendo assim injustas. A legitimidade de uma lei invalida-se quando esta fere valores e direitos individuais, sendo portanto imoral. Este é um caso vívido desta situação. Para além do mais, seria moralmente reprovável se mandasse a minha melhor amiga a caminho de um destino penoso e moribundo, apenas demonstraria insensibilidade moral da minha parte.
    Deste modo, acredito que a decisão correta seria esconder e abrigar Raquel, no âmbito de defendê-la a ela e aos direitos de todos os hebreus injustiçados pela lei nazista.
    Inês Guimarães 10F

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  14. A meu ver, o mais correto, seria esconder Raquel em minha casa, de forma a que não fosse presa, tal como o resto da sua família. Embora fosse crime, penso que seria o mais indicado a fazer: oferecer como "esconderijo" a minha casa, de modo a que Raquel conseguisse permanecer segura e longe da Gestapo. Completando o que disse anteriormente, o moralmente correto é acolher Raquel, pois esta é uma amiga de longa data e não acolhê-la seria pôr em risco uma vida humana.
    Esta situação ajuda-nos a perceber a grande diferença entre moralmente correto e legal. O moralmente correto seria acolher Raquel em minha casa e o legal, considerando que sou um cidadão alemão, seria deixar Raquel na rua, visto que acolher judeus era considerado crime e era punido por lei.
    Tendo em conta isto, eu escolheria agir de acordo com os meus valores morais, pois não vejo sentido em recusar-lhe ajuda, só por ter crenças religiosas e por existir uma ameaça institucional.
    João Maria nº16 10ºF

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  15. Durante a época referida no texto, os nazistas enviavam milhões de judeus para campos de concentração, onde eram torturados e mortos. Com isto, a familia da Raquel e esta, que eram judeus, estavam a ser perseguidos e levados pela Gestapo.
    Nesta situação, a Helga, grande amiga da Raquel, poderia agir de duas formas diferentes. Esta poderia tomar uma decisão moralmente correta, ou seja esconder e ajudar a sua amiga, deixando-a ficar em sua casa; ou uma decisão legalmente correta, ou seja denunciar a sua amiga, entregando-a às autoridades alemã. Se eu estivesse no lugar da Helga, ia sem duvida nenhuma abrigar a minha amiga. Apesar de esta ser uma ação ilegal, acredito que, nesta situação, as regras morais são mais abrangentes do que as normas jurídicas, uma vez que não acho minimamente correto condenar alguém apenas pela sua religião ou pela sua "raça".
    Jasmine Viesulas 10F n13

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  16. 1. Perante a situação referida no texto, Helga debate-se com um dilema moral: pode
    ajudar Raquel e acolhê-la em sua casa, ou expulsar a sua amiga, pois estaria a cometer
    uma infração por abrigar um judeu.
    Como todas as sociedades possuem um código moral, as duas raparigas estavam
    sujeitas ao cumprimento das leis do seu país, que eram, na altura, decretadas por
    Hitler. Deste modo, ao esconder uma amiga judia, Helga colocaria a sua própria
    segurança e a da família em risco, uma vez que era considerado um «crime sério e
    violação da lei do governo alemão». No entanto, se expulsasse Raquel, esta seria
    condenada à morte pela Gestapo, e Helga estaria a “aceitar” uma norma jurídica
    injusta, que discriminava uma pessoa pela sua religião / fé.
    Deste modo, pondo em consideração que uma ação não é moralmente correta por ser
    legal, eu ajudaria Raquel.
    Francisca Pinto nº8 10ºF

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  17. O texto mostra-nos uma incompatibilidade entre a legalidade e a moralidade.
    Matar, prender alguém porque é de outra raça/religião não pode ser moralmente aceite em qualquer sociedade.
    Se fosse comigo eu iria ajudar a minha amiga Raquel, pois apesar de saber que estava a violar uma lei, esta era moralmente incorreta. A vida humana está acima de qualquer lei de segregação racial ou orientação religiosa.
    Se eu podia ajudar a minha amiga, não ia ser insensível ao ponto de ignorá-la e lançá-la à morte. Se o fizesse estaria a pôr em causa os meus valores morais enquanto pessoa e a fazer algo só para não ser punida pela autoridade. Neste caso, o meu código moral estaria a cima do meu código jurídico.

    Helena Rocha nº27 10ºF

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    1. Estamos perante uma situação com 2 opções de agir e, assim, com 2 consequências. Podemos tomar a opção de ajudar a Raquel e colocarmos a nossa segurança em perigo, pois naquela altura de guerra quem ajudasse famílias judias (como o caso da Raquel) para se protegerem da Gestapo (polícia de Hitler), teria graves consequências criminais; como também podemos tomar a decisão de não ajudar a nossa velha amiga e mantendo a nossa segurança, mas colocando a vida de uma pessoa que supostamente gostamos em perigo. Nesta situação, vemos um conflito entre moralidade e legalidade: é ilegal proteger Raquel na sua situação, mas também é moralmente incorreto abandona-la e prejudicá-la gravemente. Se fosse comigo eu ajudaria a minha amiga, pois embora poder vir a ter complicações criminais com a polícia, para mim, não é moralmente correto deixar uma pessoa condenada a morte por apenas seguir os seus ideais e valores!

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  18. Helga encontra-se num cenário de pura indecisão e pânico, onde qualquer que seja a sua decisão final, tanto normas jurídicas como normas morais acabaram por ser quebradas tendo por consequência um enorme impacto na sua vida. Se por ventura esta optar por seguir o caminho da legalidade vai colaborar, indiretamente, na morta da sua melhor amiga uma vez que “judeus caídos nas mãos da Gestapo eram mortos”. Em alternativa, no caso de priorizar a moralidade e esconder Raquel, um dos danos que poderiam vir a suceder esta decisão eram não só a sua morte como a da sua família. Caso me encontra-se na posição de Helga, escolheria esconder Raquel, pois não acredito que qualquer ser humano deva ser condenado à morte ou a qualquer tipo punição devido à diversidade de crença. Podemos ainda concluir depois da análise desta situação que nem tudo o que é legal é moral.

    Maria Francisca Castro
    nº21 10F

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  19. Na minha opinião, o mais correto a fazer era esconder a Raquel em minha casa. Apesar de esta decisão ser ilegal e ir contra as normas juridicas, é moralmente correta, respeita as normas morais, se não o fizesse isso iria contra os meus valores morais, pois é moralmente correto, apesar de ir contra a lei, proteger um amigo, que não cometeu nenhum crime e que esta a ser julgado injustamente, . Esta texto demostra que nem tudo o que é moralmente correto é legal e que "quando uma lei fere valores e direitos considerados fundamentais perde a sua legetimidade.".
    Gonçalo Alves nº12 10ºF

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  20. Helga encontra-se num cenário de pura indecisão e pânico, onde qualquer que seja a sua decisão final, tanto normas jurídicas como normas morais acabaram por ser quebradas tendo por consequência um enorme impacto na sua vida. Se por ventura esta optar por seguir o caminho da legalidade vai colaborar, indiretamente, na morta da sua melhor amiga uma vez que “judeus caídos nas mãos da Gestapo eram mortos”. Em alternativa, no caso de priorizar a moralidade e esconder Raquel, um dos danos que poderiam vir a suceder esta decisão eram não só a sua morte como a da sua família. Caso me encontra-se na posição de Helga, escolheria esconder Raquel, pois não acredito que qualquer ser humano deva ser condenado à morte ou a qualquer tipo punição devido à diversidade de crença. Podemos ainda concluir depois da análise desta situação que nem tudo o que é legal é moral.
    Maria Francisca Castro
    nº21 10F

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  21. Helga encontra-se num cenário de pura indecisão e pânico, onde qualquer que seja a sua decisão final, tanto normas jurídicas como normas morais acabaram por ser quebradas tendo por consequência um enorme impacto na sua vida. Se por ventura esta optar por seguir o caminho da legalidade vai colaborar, indiretamente, na morta da sua melhor amiga uma vez que “judeus caídos nas mãos da Gestapo eram mortos”. Em alternativa, no caso de priorizar a moralidade e esconder Raquel, um dos danos que poderiam vir a suceder esta decisão eram não só a sua morte como a da sua família. Caso me encontra-se na posição de Helga, escolheria esconder Raquel, pois não acredito que qualquer ser humano deva ser condenado à morte ou a qualquer tipo punição devido à diversidade de crença. Podemos ainda concluir depois da análise desta situação que nem tudo o que é legal é moral.
    Maria Francisca Castro
    nº21 10F

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  22. Nesta época, os Nazis perseguiam as pessoas de origem judia: levavam nas para campos de concentração e depois executavam-nas, com intuito de as exterminar por completo. Perante esta situação, havia muitas consequências imposta pela polícia de Hitler (Gestapo) que impedia as pessoas de ajudarem os judeus que passavam por esta grave situcao. Era considerado crime face à lei quem os protegesse ou lhes desse abrigo, existindo consequências graves para quem não respeitasse isto. Posto isto, nesta situcao da Helga e da Raquel, sendo a Raquel de uma família judia, Helga tem a opção de ajudar a sua velha amiga de quem gosta muito mas correr certos riscos criminais; porém, também tem a opção de não a proteger e dar abrigo condenando-a à morte. Estamos perante uma situcao de legalidade e moralidade, sendo legalmente incorreto ajudar a sua amiga e sendo moralmente incorreto abandona-la nesta situação de vida ou morte. Se fosse comigo, na situção de Helga eu ajudava a minha amiga sem pensar 2 vezes, pois é uma pessoa por quem eu tenho um grande carinho e, para mim, é o moralmente correto ajudar uma pessoa que será executada apenas por seguir as suas crenças.
    Beatriz Fraga n18 10F

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  23. Estamos perante uma situação com 2 opções de agir e, assim, com 2 consequências. Podemos tomar a opção de ajudar a Raquel e colocarmos a nossa segurança em perigo, pois naquela altura de guerra quem ajudasse famílias judias (como o caso da Raquel) para se protegerem da Gestapo (polícia de Hitler), teria graves consequências criminais; como também podemos tomar a decisão de não ajudar a nossa velha amiga e mantendo a nossa segurança, mas colocando a vida de uma pessoa que supostamente gostamos em perigo. Nesta situação, vemos um conflito entre moralidade e legalidade: é ilegal proteger Raquel na sua situação, mas também é moralmente incorreto abandona-la e prejudicá-la gravemente. Se fosse comigo eu ajudaria a minha amiga, pois embora poder vir a ter complicações criminais com a polícia, para mim, não é moralmente correto deixar uma pessoa condenada a morte por apenas seguir os seus ideais e valores!

    Margarida Rodrigues 10ºF

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  24. Na frágil situação em que Helga se encontra eu provavelmente escolheria continuar na legalidade uma vez que se escolhesse esconder a judia corria o risco de ver-me condenado junto daqueles daqueles que eu amo tendo o mesmo fim da Raquel e dos seus familiares .
    Acredito que para além de seguir a legalidade sigo também, até certo ponto, a moralidade no sentido em que seria mais do que imoral condenar a minha família à morte por um/a simples amigo/a.
    Francisco Paes de Carvalho 10F

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  25. Helga, que cresceu com Raquel, uma menina judia, encontra-se numa situação difícil. A menina pode entregar a sua amiga de infância, condenando-a à morte, mas livrando-se de qualquer tipo de problema ou tentar salvar a sua amiga, escondendo-a, mesmo sabendo que arriscaria a sua vida e da sua família, caso fosse descoberta. Em termos jurídicos, a primeira opção seria a mais acertada, pois Helga estaria a agir em conformidade com a lei. No entanto, não é moralmente correto agir desta forma. A dignidade é um direito humano e executar uma pessoa apenas pela sua religião errado. A segunda opção, mais uma vez, em termos jurídicos é, legalmente, errada mas moralmente correta, pois a intenção da menina cristã é salvar a sua melhor amiga. Assim sendo, na opinião, o mais correto era salvar a minha amiga e haver mais chances da mesma sobreviver, mesmo que implicasse arriscar a minha vida e dos meus familiares. Contudo, esta é apenas a minha opinião e compreendia se Helga escolhesse a primeira opção pois não é apenas a vida da amiga que está em jogo, mas também a sua e da sua família.
    Benedita Gualter nº4 10ºf

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