E@D 10 I, F, J, K - SEMANA DA MÁ LÍNGUA II - NÃO DEVEM AS PESSOAS QUE SE ESFORÇAM MAIS ...

... ser recompensadas pelos resultados que os seus esforços produzem? Responde à questão de acordo com a perspetiva do seu crítico.

Comentários

  1. Na minha opinião existem situações diferentes no que toca a recompensar alguém pelo seu esforço, por exemplo se uma pessoa faz algo que faz parte das suas obrigações acho que não é sempre necessário recompensa-la pois não fez mais que a sua obrigação.

    Carolina Almeida N°21 10°J

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  2. A meu ver, cada pessoa que exerce algum género de esforço sobre algo deve ser recompensada da maneira mais justa possível. Usando dois exemplos para justificar, se o aluno A estuda continuadamente para um exame e mostra, de facto, um esforço enorme para obter uma nota excelente, enquanto que o aluno B não estuda pouco ou quase nada, parece-me justo que o aluno A seja recompensado ao passar o exame e a alcançar as notas pretendidas. Como se esforçou para tal, deve ser recompensado por isso. Claro que também existem casos em que as pessoas não são recompensadas, como alguém que não tenha as mesmas capacidades económicas que a maioria tenha. Esta pessoa, por mais dedicada e empenhada que seja aos estudos, acabará por não ser devidamente recompensada, devido à sua situação económica. O oposto também acontece, não tão frequentemente, mas muitas vezes alguém rico acaba por ser mais recompensado que outros. Ao dizer isto, não pretendo dizer que os ricos são os maus da fitas, pretendo sim exemplificar que por vezes pessoas quase sem talento podem ser mais recompensadas daquilo que deviam. Em suma, penso que as pessoas que se esforçam mais deviam ser recompensadas.
    Maria Amante, nº23, 10ºJ

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  3. Maria Gabriela Cunha n14 10K28 de maio de 2020 às 02:45

    Rawls diz que a natureza é arbitrária, ao distribuir inteligência, beleza, riqueza, etc; mas esses benefícios devem ser distribuídos por todos de uma maneira pouco egoísta. Nozick acha que o estado deve apenas assegurar a proteção dos cidadãos e a liberdade política, e que as pessoas devem ter direito a ter as coisas e não as partilhar. As pessoas que se esforçam mais devem ser justamente recompensadas, e Nozick defende esta teoria. Por exemplo, um operador de uma fábrica pontual e que se esforça por fazer tudo de uma forma mais perfeita chega ao final do mês e é promovido, e não o trabalhador que chega atrasado e faz o seu trabalho de forma despreocupada.
    O esforço merece sempre recompensa, e eu concordo com isso.

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  4. No meu ponto de vista ser recompensado ou não, ou o que ser essa recompensa depende do trabalho da pessoa e se, o esforço que foi feito foi por obrigação ou por vontade própria. Se eu ficar até tarde no meu trabalho a acabar algo que me pediram que fizesse porque quero entregar o mais rápido possível, porque é importante para o futuro da empresa, eu devia então ser recompensada pois mesmo sem ser o meu horário de trabalho eu estou a fazer horas extra para poder ajudar a empresa, mas se eu ficar a trabalhar até tarde a acabar um trabalho porque durante o dia não o fiz e se me disseram que o queriam no dia seguinte, eu estou a ser "obrigada" a fazer horas extra para acabar o trabalho e para não ser demitida, neste caso eu não devia ser recompensada pois não o fiz de livre vontade mas sim para não me acontecer nada.
    Isabel Cayolla 10ºJ Nº16

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  5. Assim como Robert Nozick, acredito que todos aqueles que se esforçam e trabalham arduamente devem ser recompensados de certa forma. Assim, é possível motivar aqueles que não se esforçam e icentivar ainda mais aqueles que já o fazem. Por exemplo, um atleta que se esforce em todos os treinos deveria chegar a uma competição e conseguir atingir os seus objetivos, um trabalhador pontual que dá o máximo em todos os dias de trabalho deveria chegar ao fim do mês e ser promovido e um bom aluno que estude bastante deveria chegar a um exame e tirar uma excelente nota. Desta forma, um atleta, ao observar o colega que treinou intensivamente atingiu os seus objetivos, sentir-se-á motivado a treinar e, o atleta vencedor, sentir-se-á incentivado a continuar com o bom trabalho, o que iria acontecer também com os trabalhadores e os alunos. Muitas vezes isto não acontece e as pessoas que trabalharam intensivamente sentem-se frustradas. É importante destacar que, a meu ver, tudo isto só pode ser considerado justo se todos tiverem as mesmas oportunidades e ninguém colocar em causa o sexo, raça ou situação económica dos indivíduos, ou seja, todos os que trabalham arduamente devem ser recompensados, e não apenas uma parte.

    Rita Santos nº20 10º K

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  6. A meu ver, cada pessoa que exerce algum género de esforço sobre algo deve ser recompensada da maneira mais justa possível. Usando dois exemplos para justificar, se o aluno A estuda continuadamente para um exame e mostra, de facto, um esforço enorme para obter uma nota excelente, enquanto que o aluno B não estuda pouco ou quase nada, parece-me justo que o aluno A seja recompensado ao passar o exame e a alcançar as notas pretendidas. Como se esforçou para tal, deve ser recompensado por isso. Claro que também existem casos em que as pessoas não são recompensadas, como alguém que não tenha as mesmas capacidades económicas que a maioria tenha. Esta pessoa, por mais dedicada e empenhada que seja aos estudos, acabará por não ser devidamente recompensada, devido à sua situação económica.
    Joao terroso 10 j n17

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  7. Ao meu ver, a recompensa depende do trabalho de quem o faz, por exemplo um aluno que estuda mais que o necessário para tirar notas mais altas nos exames deve ser recompensado por seu resultado, mas o aluno que estuda somente o necessário para tirar uma nota mediana, por sua vez, não deve ser recompensado pois não fez nada além de sua obrigação. Outro exemplo é um trabalhador que fica a trabalhar somente o que seu horário o manda não deve ser recompensado ou destacado por isso, pois está a trabalhar somente o que lhe é necessário pra manter-lhe o emprego, mas o trabalhador que faz horas extras voluntariamente deve ser recompensado, por fazer algo que não era de sua obrigação.

    Giullia Lodi nº5 10º K

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  8. Ao meu ver, todos aqueles que se esforçam e trabalham mais devem ser justamente recompensados.
    Por exemplo, um aluno que estuda todos os dias e que se esforça sempre para ter boas notas nos testes deveria ser recompensado por obter uma boa nota, ao contrário de um aluno B que estuda pouco e tira apenas notas medianas. Desta forma, o aluno B vai sentir-se motivado a estudar mais para também ser recompensado.

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  9. Penso que na sociedade atual, em que damos tanta importância ao reconhecimento e recompensa, seria impensável que aqueles que mais se esforçassem não recebessem algum tipo de retribuição. Claro que para não existir um fosso entre ricos e pobres seria preciso de destituir vários indivíduos daquilo que, na minha opinião, não é nada mais do que o seu direito. Se tenho a possibilidade de ganhar uma grande quantia de dinheiro, por exemplo, e se o fizer com nada para além do meu próprio esforço, então quero ter o mérito merecido. Obviamente que o esforço que cada pessoa faz para alcançar algo depende das características psicológicas e genéticas. Logo, penso que o esforço não pode ser medido na mesma escala para todos. Ainda assim, as pessoas que trabalham e se esforça de uma maneira notoriamente melhor e maior, devem ser retribuídas.
    Benedita Eisele 10ºJ nº 5

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  10. É quase unânime que quem se esforça mais deve ser recompensado. Um piloto que voe mais horas deve ter um salário superior ou um professor que dê aulas em vários estabelecimentos deve ter um rendimento maior no final do mês. No entanto nem sempre é esta a realidade. Uma empregada doméstica que trabalhe 12 horas por dia, ou um cirurgião que faça longas e complexas operações não têm o mesmo rendimento que um jogador de futebol ou uma figura pública. Segundo Rawls é aceitável esta desigualdade social desde que todos tenham as mesmas oportunidades, isto é, se uma empregada ficar doente deve ter exatamente as mesma oportunidade de ter a sua doença curada como um rico jogador de futebol, ou os filhos de um construtor cívil devem ter as mesmas oportunidades educacionais que os filhos de uma figura pública. Enquanto o esforço e o empenho dependem de cada um, a beleza, o talento, a sorte não; por isso haverá sempre quem seja injustiçado logo à nascença mas é a obrigação do Estado garantir que independentemente disso a dignidade e os direitos de todos bem como a igualdade de oportunidades são assegurados, devemos ser uns pelos outros e a riqueza extrema não é aceitável enquanto houver também pobreza extrema, já que segundo Rawls as desigualdades são apenas aceitáveis caso apoiem os mais desfavorecidos. Para além disso muitas vezes o sucesso de uns é construido com a ajuda de outros, tome-se por exemplo as grandes empresas e multinacionais.
    Ana Neri Moreira, nº2, 10ºj

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  11. Na minha opinião considero que cada pessoa deve sim dependendo do seu esforço ter mais ou menos recompensas pois não considero justo pessoas que não se esforçam terem mais rendimentos que as pessoas que se esforçam a vida toda.
    Como Nozick acredito que se uma pessoa se esforçou para alcançar a riqueza não é obrigado a partilhar a sua riqueza com outros que não se tenham esforçado.

    Carlos Bravo nº8 10ºJ

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  12. Na minha opinião existem situações diferentes no que toca a recompensar alguém pelo seu esforço, por exemplo se uma pessoa faz algo que faz parte das suas obrigações acho que não é sempre necessário recompensa-la pois não fez mais que a sua obrigação.

    Afonso Castelo Branco n1 10J

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  13. A meu ver , uma pessoa deve ser recompensada pelo seu esforço ,seja ele de que maneira for . Como por exemplo, um aluno que estudou 12 horas para um teste e outro que estudou 2, o primeiro aluno deve ser recompensado pelo seu trabalho árduo mais do que o 2º. Rawls defende que uma distribuição muito desigual da riqueza acaba por gerar uma desigualdade de oportunidades que desfavorece os mais pobres, limitando drasticamente as suas liberdades. Assim, a redistribuição da propriedade, dando aos mais desfavorecidos o que se vai buscar aos mais ricos é a única forma de garantir uma igual liberdade para todos. A sociedade justa não pode admitir a existência de desigualdades, pelo que se justifica a interferência do Estado na gestão dos recursos sociais.Logo, penso que o esforço não pode ser medido na mesma escala para todos. Ainda assim, as pessoas que trabalham e se esforçam nitidamente mais , devem ser retribuídas numa escala maior.
    Matilde Marques nº25 10j

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  14. Na minha opinião, uma pessoa que se esforce para atingir um determinado objetivo deve ser recompensada. Por exemplo, um aluno A que estuda imenso e se esforça para tirar boas notas é justo que tenha uma boa nota, pois se esforçou para tal. Já um aluno B que não estuda nem se esforça, não me parece justo que o aluno B tenha melhor nota que o aluno A, pois o aluno A esforçou-se e trabalhou para isso e o aluno B não.

    Afonso Silva Nº30 10ºJ

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  15. Na minha opinião, cada pessoa deve ser recompensada pelos resultados que os seus esforços produzem, pois não considero justo certas pessoas que não se esforçam terem mais oportunidades ou até as mesmas oportunidades, do que alguém que se esforça durante a vida toda e mesmo assim ás vezes não consegue atingir o que pretende. Nozick por exemplo defende também esta teoria, de que o esforço das pessoas deve ser justamente reconhecido e recompensado. Por exemplo, duas amigas participaram num concurso de dança, em que cada uma delas tinha que fazer a sua própria coreografia. A amiga B, contratou um coreógrafo para lhe fazer tudo e não se esforçou, ou seja, fez batota, enquanto que a amiga C fez tudo sozinha e esforçou-se. Apesar de tudo a amiga B ganhou o concurso, não porque se esforçou, mas porque teve ajuda. Aos olhos de Nozick, este exemplo não é justo, pois a amiga B, não se esforçou e mesmo assim ganhou o concurso, enquanto que a amiga C que se esforçou e fez tudo sozinha, não foi recompensada por isso.
    Beatriz Oliveira nº4 10ºI

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  16. Na minha opinião existem episódios diferentes, falando sobre recompensar ou não alguém pela sua obrigação ou vontade, por exemplo quando fazemos algo por obrigação não merecemos recompensa, pois foi praticado por obrigação e não por iniciativa própria, mas se fazemos algo por boa vontade e não por obrigação merecemos recompensa.
    Mariana Cunha n18 10K

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  17. Na minha opinião existem episódios diferentes, falando sobre recompensar ou não alguém pela sua obrigação ou vontade, por exemplo quando fazemos algo por obrigação não merecemos recompensa, pois foi praticado por obrigação e não por iniciativa própria, mas se fazemos algo por boa vontade e não por obrigação merecemos recompensa.
    Mariana Cunha n18 10K

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  18. A meu ver considero que cada pessoa deve ser recompensado consoante o seu esforço. Quanto mais esforço mais recompensa.
    Concordo que se uma pessoa se esforçou para alcançar qualquer coisa na sua vida não é justo ter a mesma recompensa que outra pessoa qualquer que não fez o mínimo esforço.

    Bruna Almeida, 10J, N6

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  19. No meu ponto de vista, as diferentes recompensas dependem das diferentes situações. Por exemplo, o/a diretor/a de uma empresa teve, certamente, de começar pelos trabalhos mais baixos e menos remunerados, no entanto, com tempo, foi melhorando e subindo nos cargos até chegar a diretor. Esta foi a recompensa do seu esforço visto que o indivíduo trabalhou arduamente para chegar onde queria.
    Noutra situação, aquelas que são as nossas obrigações não têm de ser recompensadas visto que é nosso dever cumpri-las, no entanto, se for algo que requer ganhar o hábito, quando finalmente conseguimos cumprir a tarefa regularmente, devemos ser reconhecidos, não só pelos outros, mas também por nós próprios para nos sentirmos realizados e motivados.
    Sofia Melo 10ºJ Nº24

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  20. No meu ponto de vista, acredito que cada pessoa deve ser recompensada de acordo com o seu esforço para alcançar algum objetivo. Acredito também que se duas pessoas não se esforçarem igualmente para obter o mesmo fim, não deverão ter recompensas idênticas, assim, a pessoa que se esforça mais deve ter uma melhor recompensa.
    Constança Melo nº2 10ºk

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  21. Tal como Robert Nozick, penso que as pessoas que se esforçam mais para atingir um determinado objetivo devem ser recompensadas, pois não é justo que uma pessoa que não se esforça para alcançar um determinado propósito tenha exatamente os mesmos benefícios que uma outra pessoa que trabalha arduamente para alcançar exatamente o mesmo objetivo; por exemplo, se o trabalhador A for empenhado e realizar o seu trabalho de forma exemplar, enquanto que o trabalhador B cumpre apenas e só a sua obrigação, sem fazer qualquer tipo de esforço extra, seria desmotivante para o trabalhador A não receber qualquer tipo de recompensa e manter exatamente a mesma remuneração que o trabalhador B; por outro lado, ao ver que o trabalhador A foi recompensado devido ao seu empenho extra, o trabalhador B poderia até sentir-se motivado para se dedicar mais ao seu trabalho.

    Maria Miguel, nº17, 10ºK

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  22. A meu ver, é justo que cada indivíduo seja recompensado devidamente pelos seus esforços, atingindo os seus objetivo e metas; no entanto, penso que devem existir certas condições para definir se alguém é merecedor ou não de uma certa recompensa pelo seu trabalho. Por exemplo, se aquilo em que uma certa pessoa trabalhou foi apenas em cumprir o seu dever apropriadamente, então esta pessoa não deveria ser compensada, visto que está apenas a fazer a sua obrigação. Do mesmo modo, alguém apenas poderá ter o seu trabalho e esforço recompensados acima de outra pessoa desde que lhes tenha sido previamente garantida uma igualdade de oportunidades; ou seja, este tipo de recompensa a um certo indivíduo é apenas válida se este tiver ultrapassado a sua concorrência simplesmente devido àquilo que conquistou por seu próprio mérito.

    Inês Menezes nº15, 10ºJ

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  23. Na minha opinião, as pessoas que mais se esforçam devem, efetivamente, ser recompensadas por isso. Para explicar melhor o meu ponto de vista, vou agora ilustrar uma situação: imaginemos que um homem trabalha de forma árdua, num emprego que requer muito esforço, enquanto que outro trabalha nesse mesmo emprego, porém com menos afinco. Parece-me mais do que justo que o primeiro homem seja recompensado devidamente com aquilo que fez, enquanto que o segundo já não merece esse reconhecimento.

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  24. Na minha opinião, e penso que na opinião da maioria das pessoas, quem trabalha mais, quem se esforça mais, deve ser recompensado.
    Se um aluno estudar durante meses e meses para um exame deve ser mais recompensado e reconhecido do que um aluno que estude no dia anterior a esse mesmo exame. Na sociedade atual, o reconhecimento e as recompensas são cada vez mais importantes, até porque estas incentivam o esforço por parte de todos.
    Mas estas recompensas, devem ser entregues e avaliadas de acordo com cada situação.
    Uma pessoa não deve ser recompensada por uma coisa que fez por obrigação. Por exemplo, uma pessoa não deve ser recompensada por manter as ruas limpas, ou por fazer a devida reciclagem. Essa é uma ação que deve ser realizada por todos, para não contribuirmos para a poluição ambiental. Não fazemos mais que a nossa obrigação, e por isso não devemos ser recompensados e/ou reconhecidos por esse ato.
    Para concluir, todas as ações realizadas com esforço e que não sejam ações obrigatórias, devem ser recompensadas.

    Maria do Carmo
    n22 10 J

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  25. Na minha opinião, as pessoas que se impõem mais esforço no seu trabalho deviam efetivamente ser mais recompensadas, porque ao fazêlo dedicam mais tempo e interesse, logo os resultados melhoram. Isto por consequencia gera uma espiral ascendente de objectivos cumpridos e orgulho pessoal pois esse reconhecimento motiva as pessoas a continuarem com o seu devido esforço, inspirando também outras pessoas nas suas concretizações .
    Maria sottomayor
    n29
    10j

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  26. Diogo Almeida 10ºI nº114 de junho de 2020 às 15:05

    Tal como a maioria das opiniões expressas no que diz respeito a este tema, também concordo plenamente com a ideia de que quem se esforça para atingir o(s) seu(s) objectivo(s) e o(s) consegue alcançar, por meio de muito esforço, dedicação e por vezes dificuldades agrestes, deve ser louvado pelo seu mérito e por conseguinte recompensado por isso. Ficaria atónito e estupefacto quem dissesse o contrário.
    No entanto, ao contrário da maioria, fundamentei esta minha opinião com o apoio da teoria do filósofo John Rawls. Um ponto que, na minha opinião é importante salientar aqui, é o facto de que uma distribuição desigual da riqueza (que Rawls defende) não se traduz obrigatoriamente numa não valorização pela propriedade privada individual, isto é, não significa que por se distribuir os bens de acordo com as necessidades de cada um não se dê valor e liberdade àqueles que possuem bens pessoais. Com esta ideia bem frisada, obviamente que considero que é profundamente injusto que aqueles que menos se esforçam tenham mais mérito e sejam mais recompensados do que aqueles que lutaram uma vida inteira, assim como considero muito importante e fulcral também ter atenção à forma como se atingem os objectivos, se de forma correta ou através de actos ilegais e mafiosos.
    Em suma, o árduo esforço digno merece sem dúvida alguma toda a recompensa digna.

    Diogo Almeida, nº11, 10ºI

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  27. Considero, tal como Nozick, que as pessoas que se esforçam devem ser recompensadas pelos resultados que os seus esforços produzem. Mesmo considerando que este esforço varia naturalmente de pessoa para pessoa, consoante as suas características e personalidade, quem trabalha e faz o seu melhor merece reconhecimento, independentemente de aspetos que não dependem de si, que nascem consigo.

    Bianca Carvalho nº23 10ºK

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  28. No meu ponto de vista, baseando-me na perspetiva de Robert Nozick, penso que quem se esforça e trabalha muito deve ser recompensado por esse esforço.
    Se comparamos por exemplo uma corrida, onde existe o corredor X e o corredor Y, ambos têm o mesmo potencial para ganhar. Mas durante o ano inteiro o corredor X anda a “brincar”e não se esforça nada para a corrida final, enquanto que o corredor Y anda a trabalhar arduamente para ganhar a corrida no final do ano, mas por azar ele não chega a ganhar e ganha então corredor X, na minha opinião mesmo que o corredor Y tenha perdido deveria ser recompensado pois foi o que se esforçou mais durante o ano. Se fosse possível/normal neste tipo de jogos, este corredor o Y devia ser recompensado, pois foi quem se esforçou durante o ano, não só porque merece mas até mesmo para dar alguma motivação para a próxima corrida.
    Camila Felix, nº7, 10ºJ

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  29. De acordo com o ponto de vista de Robert Nozick, o esforço individual das pessoas deve ser recompensado. Por isso, Nozick não defende, por exemplo, a redistribuição do dinheiro entre cidadãos através de impostos, já que tem como objetivo equilibrar o poder económico das pessoas através da remoção da recompensa por um eventual trabalho acrescido. Na minha opinião, esta é a posição acertada a se ter quando se enfrenta desigualdades criadas através de um maior trabalho realizado por um indivíduo: as suas recompensas não lhe devem ser recusadas. Ao manter as desigualdades causadas por um desequilíbrio entre o trabalho realizado entre as pessoas, estamos a fomentar uma forma de motivar quem não trabalha tanto e não frustrar quem realmente se esforça.

    Francisco Matos, nº4 do 10ºK

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  30. Do meu ponto de vista, as pessoas deviam ser recompensadas de acordo com o esforço que põe na coisa que estão a fazer. Por exemplo, uma pessoa faz algo por ser a sua obrigação, mas se investir mais esforço que aquele que lhe é imposto, então deveria ser recompensado por tal ação. se, por outro lado, uma pessoa não se esforçar nada a fazer aquilo que lhe é pedido, a sua recompensa será muito pouca ou até nula. Cada pessoa devia ser recompensada com uma recompensa tão grande como o seu esforço.

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  31. Do meu ponto de vista, o nosso esforço e trabalho deve ser recompensado. Como Robert Nozick defende, nós devemos ser premiados pelo nosso trabalho e não “penalizar-nos”: se eu tenho um espírito empreendedor e esforcei-me bastante tendo como consequência um aumento de receita no final do ano, eu devo ser recompensado e não pagar impostos. Apesar da teoria de Rawls parecer ser a mais altruísta, gera bastante desigualdade e controvérsia pois apesar de haver pessoas que trabalham mas,infelizmente, cresceram num ambiente pobre e não tiveram as mesmas oportunidades merecendo assim o dinheiro que vem dos impostos, há pessoas de mau carácter que não trabalham nem procuram trabalho pois sabem que vão ter a ajuda do Estado, aproveitando-se, assim, desta situação.
    Frederica Pinto, n.13, 10k

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  32. Na minha opinião, quem trabalha mais e quem se esforça deve ser recompensado. Por exemplo, se um trabalhador de uma empresa trabalhar arduamente durante meses ou anos e trabalhar horas extraordinárias deve ser recompensado de certa forma, podendo ser, por exemplo, através de um aumento ou de uma promoção, e deve ser reconhecido pelo seu trabalho. Para isto poder acontecer, é necessário que o Estado promova o princípio da diferença e o princípio da igualdade de oportunidades, isto porque, para que o trabalhador mencionado no exemplo anterior conseguisse chegar à posição que tem hoje em dia na empresa, teve de anteriormente ter acesso à educação. Não se sabe se esse trabalhador veio de uma família pobre ou de uma rica, até porque essa informação não é necessária uma vez que, segundo Rawls todos têm de ter acesso à educação de uma forma igual. Vamos supor que este trabalhador, que hoje em dia tem bastante sucesso na sua área de trabalho, veio de uma família que não tinha qualquer tipo de possibilidades económicas e, sem a educação fornecida pelo Estado, o filho nunca conseguiria estudar. Será que no presente teria esse emprego? Muito provavelmente não, o que prova que a promoção da igualdade de oportunidades pela parte do estado é necessária.

    Rita Freitas 10J nº27

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  33. Considero que quem trabalha e dá o seu melhor merece um maior reconhecimento, mesmo em aspetos que não dependem de si.
    Tal como Nozick, acho que as pessoas que se esforçam devem ser recompensadas pelos seus resultados.

    Matilde Nazareth n.24 10I

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  35. Todo o indivíduo tem um ritmo de produtividade diferente. Uns esforçam-se mais outros menos, outros trabalham mais outros menos. Tendo em conta estes fatores, no meu ponto de vista, as pessoas que se esforçam mais devem ser recompensadas pelos resultados obtidos. Por exemplo, o João e o Carlos desempenham funções no mesmo setor, a construção civil, por exemplo. O João realizou um trabalho muito mais árduo, abdicando até da sua meia-hora de almoço, enquanto que o Carlos chega atrasado ao trabalho, excede a sua hora de almoço e tem uma produtividade muito mais reduzida do que a do João. Como é óbvio que o João merece um maior reconhecimento e deve ser mais recompensado do que o Carlos.

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  36. Se encararmos esta questão um pouco como a fábula da cigarra e da formiga, em que o resultado surge através do esforço e do trabalho, sim, as pessoas que se esforçam mais devem ser recompensadas pelos resultados que os seus esforços produzem, o que de acordo com Robert Nozick se trata de uma questão de justiça, entendendo que, devemos ser recompensados pelo nosso esforço e ganharmos legitimamente em função disso.
    Contudo, nem sempre as pessoas que se esforçam mais são aquelas que têm melhores resultados, e avaliar alguém só pelo resultado obtido será muitas vezes injusto, por isso encontro-me entre a perspetiva de Nozick e de Rawls.
    E estou de acordo, com este último, quando considera que “o talento natural é um fator decisivo, e em igualdade de circunstâncias, duas pessoas com talentos diferentes não obterão os mesmos resultados”, além de que, outros fatores como o meio social, o tipo de educação que receberam, a disponibilidade económica, as condições de saúde podem influenciar os resultados obtidos.
    As pessoas talentosas deverão ser incentivadas a trabalhar mais e melhor, recompensadas, mas numa sociedade como aquela desejada por Rawls, onde haja igualdade de oportunidades, e na qual, se me encontrar numa situação desfavorável, me seja garantido um nível de vida minimamente digno. E onde possa ser tratado como um ser humano, tendo como influência Kant, e uma visão da pessoa como um fim em si mesma e nunca um meio.
    Carolina Magalhães nº7 10ºI

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  37. Na minha opinião, aqueles que trabalham e revelam um maior esforço para com as suas tarefas deviam ser recompensados. Uma atitude em contrário poderia levar à desmotivação dos trabalhadores, diminuindo de forma considerável os resultados dessa actividade. Contudo, concordo que haja uma redistribuição da riqueza, como afirma Rawls, pois permite a ajuda aos mais desfavorecidos e não intendo que diminua a valorização do empenho de cada um de forma considerável, se feita devidamente.
    Dito isto, queria acrescentar que, no meu intender, nem sempre o trabalho é recompensado como deveria, promovendo em algumas circunstâncias, a preguiça e ócio.
    Catarina Paes de Carvalho n31 10I

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  38. A meu ver, eu penso que quem trabalha e se esforça para benefício próprio e para um estilo de vida melhor, deve ter um devido reconhecimento, contudo, nem toda a gente nasceu com oportunidades, nem toda a gente teve a sorte de crescer num ambiente que os ajudasse a suceder. E por isso, acho que quem pode ajudar, devia fazê-lo, há muitas mentes e pessoas exemplares por aí que não têm a chance de se destacarem. Mas mesmo nascendo em ambientes mais difíceis, acho que não há justificação para desistir e não querer alcançar os seus objectivos, porque na minha opinião, essas são as pessoas que merecem a maior recognição, pessoas que se esforçam e não desistem, independentemente dos seus obstáculos e dificuldades, são, para mim, as que merecem congratulação.

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  39. No meu ponto de vista acho sim que cada pessoa deve ser recompensada pelo seu esforço, pois seria injusto uma pessoa que não se esforçou conseguir as mesmas oportunidades de uma pessoa que se esforçou pra tê-las.

    Luísa Gonçalves nº20 10ºi

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  40. A meu ver, é evidente que as pessoas que se esforçam devem ser recompensadas pois se estas se esforçam têm todo o direito de receber uma boa quantia, logo aqueles que não se esforçam não devem receber igual só para que fiquem na melhor situação possível.
    Com isto, quero dizer que estou de acordo com a perspectiva de Robert Nozick pois para este o estado não deve impor padrões na distribuição da riqueza.

    Maria Miguel Pinheiro, n°23, 10°I

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  41. Do meu ponto de vista, cada um de nós deveria ser recompensado pelo esforço despendido, qualquer que seja a atividade desempenhada. Esta seria uma forma justa e incentivadora ao esforço pessoal. No entanto, sabemos que infelizmente, por várias razões (políticas, económicas, sociais), nem sempre isso acontece, levando à existência de situações injustas. A apropriação de riqueza por mérito próprio é um direito de cada um e não deveria ser violado pelo Estado, como defende Nozick. É claro que a este esforço recompensado deve estar implícita a igualdade de oportunidades defendida por Rawls.

    Helena Rocha nº27 10ºF

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  42. Eu acredito plenamente na ideia de que quem se esforça para atingir os seus objectivos e os conseguir alcançar, por meio de muito esforço e dedicação, deve ser louvado pelo seu mérito e por conseguinte recompensado por isso. Na minha opinião é importante salientar o facto de que uma distribuição desigual da riqueza, que Rawls defende, não se traduz obrigatoriamente numa não valorização pela propriedade privada individual, isto é, não significa que por se distribuir os bens de acordo com as necessidades de cada um não se dê valor e liberdade àqueles que possuem bens pessoais. Com esta ideia, considero que é profundamente injusto que aqueles que menos se esforçam sejam devidamente recompensados, mais do que aqueles que lutaram uma vida inteira, assim como considero muito importante e fulcral também ter atenção à forma como se atingem os objectivos, se de forma correta ou através de actos ilegais e mafiosos.
    Em suma, o árduo esforço digno merece sem dúvida alguma toda a recompensa digna.
    Pedro Casanova Santos Nº24 10ºF

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  43. Nosick defende a justiça como titularidade legítima, isto é, um indivíduo tem o direito de dispor livremente daquilo que ganhou ou adquiriu. Este filósofo propõe uma distribuição da riqueza baseada no mérito de cada indivíduo, sendo este titular absoluto do que obtém.
    Eu concordo com Nosick. Cada um deve receber proporcionalmente ao que faz e ao que merece. É só justo que entre um professor que trabalhe 8 horas por dia e um que trabalhe apenas 4 horas por dia, o salário seja proporcional, ou seja, que o primeiro receba mais que o segundo, independentemente de a profissão ser a mesma. É só justo que entre um informático que passa os dias no trabalho colado no computador e que entrega sempre as tarefas dentro dos prazos, receba um bónus, em comparação ao seu colega que entrega sempre tudo em atraso e que passa mais tempo no café da empresa do que propriamente na sua secretária. É só justo que entre um jogador que põe o seu desporto em primeiro lugar e que para ser bom passe dias e dias a treinar, seja promovido a capitão da equipa, em vez de qualquer outro jogador que se calhar vai a festas antes dos jogos e prefere ficar em casa a ver filmes em vez de aproveitar o tempo para treinar. Todo o esforço deve ser recompensado tendo em conta todas as variáveis em causa, isto é, não se deve recompensar horas extras quando estas acontecem, porque o trabalhador enquanto estava no trabalho desperdiçou o tempo a conviver com os colegas em vez de terminar o que tinha para fazer.
    É ao se recompensar quem se esforça mais que se provoca ambição nas outras pessoas e, consequentemente, se obtém uma maior produtividade. É lógico que numa empresa se se beneficiar quem demonstra dedicação e esforço, os trabalhadores vão se sentir motivados para trabalhar mais provocando um aumento geral da produtividade.
    Para concluir e baseando-me na perspetiva de Robert Nosick, é apenas justo que quem demonstra ser diligente e aplicado no trabalho seja devidamente recompensado, sabendo que os bens que adquirir serão totalmente seus e que tem a máxima liberdade para usufruir deles. Só assim se provoca a devida aspiração na população.
    Carolina Torrinha
    Nº19
    10ºF

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  44. A meu ver, as pessoas que mais se esforçam e que mais resultados alcançam devem ser mais recompensadas do que as que menos se esforçam e menos resultados obtêm pois se os que se esforçam e atingem os objetivos forem recompensados da mesma forma do que os que não se esforçam nem atingem os objetivos, seria uma injustiça para os que andam a trabalhar bem verem que são remunerados independentemente do seu esforço no trabalho. Ou seja, eu concordo mais com Robert Nozick pois para este filosofo, o estado não deve impor padrões na distribuição da riqueza.
    Pedro Soares nº25 10ºF

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  45. De acordo com a perspetiva do crítico, as pessoas que se esforçam mais, por livre vontade e não por obrigação, devem, sim, ser recompensadas.
    No meu ponto de vista, a teoria de John Rawls apresenta falhas, que se verificam nesta mesma objeção, já que, se recompensarmos aqueles que se esforçam, estamos, de certa forma, a incentivar todos os integrantes neste meio; Os que trabalham arduamente para o bem comum, ou, por exemplo, para o bem da sua empresa, ficariam satisfeitos e motivados por terem sido reconhecidos e os que ainda não se esforçaram para além do que lhes é “exigido”, obteriam aqui uma forma de motivação para, numa próxima, serem de igual modo reconhecidos. Se este reconhecimento não for demonstrado, muitas vezes o que acaba por acontecer é a frustração daqueles que trabalharam e que sentiram que tendo trabalhado ou não, o seu esforço foi em vão, porque aqueles que não se esforçaram obtiveram a mesma valorização que eles.
    Assim, não seria igual se optassem por trabalhar menos ou por trabalhos menos exigentes? Esta desvalorização do mérito dos indivíduos levaria à menor produtividade, esforço e trabalho por parte de todos, não cumprindo o objetivo dos princípios de justiça e igualdade defendidos por Rawls.
    Portanto, a minha opinião coincide com o crítico Robert Nozick.
    Margarida Rodrigues 10°F

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  46. Os modelos económicos que já fizeram historia nas sociedades não assentam na filosofia de Rawls que considera a desigualdade económica uma injustiça. Para ele, a justiça como equidade é um tipo de bem que pode melhorar a posição de todos e em particular a dos membros menos favorecidos, de modo a que, estes fiquem o melhor possível. Se este padrão não for respeitado a sociedade será injusta. O estado teria de cobrar muitos impostos para concretizar o principio da diferença, ou seja, tirar a alguns indivíduos (sem o seu consentimento) parte daquilo que possuem legitimamente, para beneficiar os mais desfavorecidos. Robert Nozick é um critico desta teoria de Rawls. Para ele, existem perigos na busca desta igualdade. De acordo com este filosofo esta redistribuições interferem consideravelmente com a liberdade e com os direitos de propriedade que as pessoas devem usar. Esta interferência do estado é para ele inaceitável e desrespeita a liberdade individual. Os impostos são , assim, uma medida de imposição, segundo ele só será praticada uma injustiça se eu adquirir um bem através de uma fraude, roubo... Contudo, se a riqueza for adquirida de uma forma lícita podemos usufruir dos nossos bens, daquilo que conquistamos, daquilo que trabalhamos, a maior parte das vezes, com muito esforço e levando uma vida dura. Portanto, para Nozick é injusto impor limites à desigualdade económica, o estado não pode intervir na vida das pessoas, ferindo, a sua liberdade.
    Constança nº6 10F

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  47. Claramente que gostaria que nas sociedades, não existissem grandes fossos entre ricos e pobres. É uma realidade a sua existência mas ao longo dos tempos, as sociedades têm vindo a reduzir esta grande diferença. Contudo as pessoas que se esforçam mais devem ser recompensadas pelo seu esforço. Um bom profissional, com mérito, deve gozar o resultado do seu trabalho mas também temos de considerar os trabalhos mais duros que normalmente são mal remunerados. Toda a riqueza que conquistamos ao longo da nossa vida, produto do nosso trabalho merecem uma recompensa e um usufruir daquilo que muitas vezes conquistamos a pulso. Há muitas maneiras de vermos recompensados os nossos esforços, o prestigio e também o bem estar de sentirmo-nos seres humanos que tentaram ao longo das suas vidas, com objetivos definidos conquistar esse mérito de uma forma licita sem ferir ninguém. Portanto, temos o direito de gozar os resultados das nossas conquistas.
    Constança nº6 10 F

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  48. Nozick acredita que sim. Acredita que quem deve ter mais rendimentos na sociedade são aqueles que se esforçaram e trabalharam arduamente para triunfar na vida. O Ricardo estudou gestão empresarial e com esse conhecimento criou a sua empresa que hoje o permite viver num T5 no centro de Nova Iorque. A Joana escolheu não ingressar na universidade por ser um processo demorado e partir logo para a vida profissional, trabalhando hoje numa pastelaria onde serve às mesas. Ambos os indivíduos teriam a mesma capacidade de ter sucesso económico, mas o grande esforço do Ricardo foi recompensado. Porque tem ele que redistribuir os seus lucros com alguém que não se empenhou tanto? Não será isso imoral e algo que viole a nossa liberdade? Ora, ao fazer isso, o Estado estaria a obrigar “à força” alguém a contribuir para o melhoramento de vidas alheias. Nozick acredita que uma sociedade justa deve respeitar o direito à liberdade, à vida e à propriedade privada e que os bens do Ricardo só a ele lhe dizem respeito. Se a Joana deseja apoio social, deve esperar a generosidade dos mais favorecidos. Se este fosso económico foi criado através de meios legais, deve ser recompensado. Concluindo, Nozick defende que a justiça social assenta no facto de o indivíduo poder estar na posse da riqueza que ele próprio acumulou.

    Francisco Guedes nº10 10ºF

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  49. Para Nozick todos os que se esforçam e trabalham arduamente devem ser recompensados de alguma forma, pois não é Justo certas pessoas que não se esforçam terem as mesma ou mais oportunidades do que alguém que se esforça muito mais.

    Lavínia Paulino Nº10, 10ºK

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  50. Na prespeiva de Rawls, ninguem tem culpa de nascer numa familia com maiores possibilidades ou de ter nascido com um grande talento, e por essa razão deve ser efetuado o principio da diferença e do talento natural, recompensando toda a gente de maneira equalitária. Na minha opinião, esta não é a maneira mais justa de recompensar uma pessoa, pois ela pode se esforçar bastante mais que outra pessoa e mesmo assim receber o mesmo que ela e por essa razão eu defendo Nozick, que acha que o estado deve apenas assegurar a proteção dos cidadãos e a liberdade política, e as pessoas tem o direito de gerir o dinheiro como quiserem, assim, uma pessoa que se esforça mais durante o periodo do trabalho deve ser recompensado com um aumento do salario, enquanto que um mau trabalhador deve continuar a receber o mesmo, recompensando as pessoas de acordo com o seu esforço.
    Gonçalo Alves nº12 10ºF

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  51. No meu ponto de vista, eu considero que aquele individuo que se esforça bastante e trabalha longas horas deve ser recompensado de uma melhor maneira, relativamente a outro que nada realizou. A recompensação gera uma maior motivação, não só por parte da pessoa que se esforça, como também por outros que observam e que percebem que a longo prazo também vão receber uma recompensa. Imaginamos 2 trabalhadores. Um deles passa o dia todo no escritório e esforça-se bastante e outro vai fazendo alguns trabalhos mas maior parte do tempo está a conversar. Claramente que no fim do mês o que realizou maior trabalho vai ser devidamente recompensado e o outro individuo começa a pensar e acaba por chegar à conclusão que se trabalhar em maior quantidade vai ter uma maior recompensa. Mas claramente que existem desigualdades nesta matéria. As nossas qualificações e os estudos têm um peso no nosso rendimento. Por exemplo, uma empregada domestica trabalha 10 horas sem parar e um gestor trabalho pouco. A empregada recebe X mas o gestor como trabalha numa grande empresa recebe 10 vezes mais e comparando vemos que uma se esforçou e foi recompensada de uma péssima forma enquanto outro nada fez e muito recebeu.
    João Almeida nº17 10F

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  52. No ponto de vista, o esforço e trabalho desempenhados devem ser recompensados, uma vez que o inverso pode suscitar uma atitude de desmotivação por parte dos realizadores de tal tarefa. Todavia, sou apologista de que deve existir a redistribuição de riqueza, como defende Rawls, uma vez que permite dar certas oportunidades e ajuda os mais desfavorecidos.

    Maria Francisca Castro 10F nº21

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  53. Na minha opinião, as pessoas devem ser premiadas em função dos esforços que as mesmas impoem quer no trabalho quer noutra actividade, pois de outra forma, não tinha cabimento. Vejamos o exemplo: Os indivíduos que não deram o seu melhor e receberam o mesmo que os outros, o mais provável é que voltassem a fazê-lo. Relativamente àqueles que se esforçaram, mas não como deviam, da próxima vez talvez não não se esforcem, visto que não ganham nada com isso . Por fim, no que diz respeito aos cidadãos que se esforçaram ao máximo para conseguir ganhar o que ganham, muito provavelmente, ao observar as ações e situações dos restantes, perderiam toda a vontade de continuar a trabalhar, até porque não sendo compensados pelo esforço, iriam pensar que este foi em vão. Por conseguinte, a produtividade era nula, ou seja, a não orientação para os resultados e a não orientação estratégica, não encoraja nem remunera o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos.
    Inês Vale
    nº22
    10f

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  54. A meu ver, a todo aquele que demonstra um esforço e trabalho máximo, deve ser reconhecida e atribuída uma recompensa do mesmo peso. Porém, nem em todas as sociedades se observa esta situação. Muitas das vezes, conduz á formação de um fosso económico que distingue ricos de pobres. A filosofia de Nozick, defenderia que não haveria problema relativamente á existência desse fosso, ao que a filosofia de Rawls refutaria. Mas a verdade é que os lucros e frutos de trabalho de um bom profissional, não deveriam ser forçados a sofrer reduções e alterações com o nome de “impostos” em prol dos que se abstém de trabalhar e fazer á vida (tirando as viúvas, os que sofrem condições geneticas que os privam de trabalhar, os inválidos e incapacitados,…). Claro que não me contento nem acho aceitável a existência das disparidades económicas existentes, mas acredito que a generosidade dos mais favorecidos a combateriam, e minimizariam a pobreza dos mais carenciados e impedidos de trabalhar ou de obter os seus próprios rendimentos, permissores de no mínimo a sua sobrevivência… Porém, não acredito que todos o fariam, porque infelizmente ainda vivemos numa sociedade em que a avareza, o luxo, e a ostentação parecem prevalecer… será que em tempos de crise, existiria a tal generosidade de que Nozick fala?
    Ainda não sou capaz de ter uma postura ou opinião fixa e segura no que toca a este tema, mas uma coisa é certa: eu reconheço inegavelmente que quem trabalha e se esforça para benefício próprio e para um estilo de vida melhor, deve ter o devido reconhecimento.
    Inês Mesquita Guimarães
    23
    10.ºF

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  55. Concordando com a teoria de Robert Nozick, acredito que sim. Para o filósofo, uma sociedade justa é aquela que permite àqueles que se esforçam mais para suceder na vida terem direito a usufruir das suas recompensas, sem serem obrigados a redistribuir a sua riqueza aos mais carenciados. O direito à propriedade é, para ele, um direito individual inviolável e, portanto, deve ser disposto à própria pessoa controlar como bem entende as suas legítimas aquisições. Assim, seria completamente imoral exigir a esta que contribuísse com a riqueza resultante do seu próprio esforço, procurando atenuar as desigualdades económicas entre os ricos e os pobres de uma sociedade. Contudo, Nozick destaca, também, que se deve apelar à generosidade dos mais favorecidos, mas não é justo obrigá-los a tal. Concluindo, a justiça social assenta no facto de o indivíduo poder estar na posse da riqueza que ele próprio acumulou.
    Francisca Pinto nº8 10ºF

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  56. Robert Nozick tenta demonstrar em “Anarquia, Estado e utopia” que existem perigos na forma de cooperação e busca pela igualdade que estabelecem a base dos argumentos de Rawls. Para Nozick a obrigatoriedade do pagamento de impostos para financiar o Estado, empregada pelos estados modernos, seria moralmente indefensável, pois se trata de uma forma de trabalho forçado que chega mesmo a ser comprado pelo filósofo à escravidão. Assim, este afirma que “o Estado não pode usar sua máquina coercitiva para obrigar certos cidadãos a ajudarem a outros”, uma vez que esta redistribuição da riqueza representa uma clara violação dos direitos individuais (propriedade privada).
    Nozick tem como objetivo a defesa da dignidade humana ao afirmar que a autonomia das pessoas é fundamental para a vida em sociedade. É por isso para este filósofo impensável que o Estado intervenha na liberdade individual de cada indivíduo de enriquecer de uma forma lícita, sendo este o titular legítimo dos seus bens. Assim, Nozick afirma que sim, a desigualdade na repartição de rendimentos é algo natural numa sociedade e que se resultar do legítimo trabalho de cada um não deve ser interferido pelo Estado. Por isso, redistribuir a riqueza implica violar a liberdade dos cidadãos que na realidade têm o direito a reclamar como seu as heranças ou doações que recebam ou de quaisquer negócios e contratos que realizem. Agora imaginemos o João, jogador de futebol profissional que tem no contrato uma cláusula que lhe permite receber 10 cêntimos por cada bilhete vendido na época. Em junho, os campeonatos acabam e João recebeu 100 000 euros, sendo que o seu rendimento acaba por ser acima da média. Nozick considera que neste caso será injusto redistribuir a riqueza deste futebolista visto que ele a mereceu pelo seu talento e os adeptos não forma forcados ao pagamento deste jogador.
    Emma Varone nº7 10ºF

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  57. Do meu ponto de vista, considero a perspectiva de Nozick demasiado idealista uma vez que ninguém conseguiria viver numa sociedade de Estado ausente. Não ficaríamos indiferentes, se apenas os ricos se pudessem tratar e aqueles cujos rendimentos não são suficientes para curar, ou melhorar, uma doença da qual não têm controlo nem culpa morressem nas ruas. Também, as taxas de analfabetismo voltariam a subir se não fosse obrigatório, por lei, estudar até ao 12 ano. Uma sociedade de Estado mínimo, em que apenas a segurança dos indivíduos e a sua liberdade política é tida em conta e tudo o resto passa para segundo plano é impensável e vai contra os direitos humanos dos cidadãos. Assim, deixar a saúde, a educação, a alimentação, o apoio social e económico dos mais necessitados a cargo da generosidade alheia é um claro exemplo da indiferença e insensibilidade que não deveria sob nenhuma circunstância ser tolerado.
    Emma Varone nº7 10ºF

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  58. Na minha perspetiva, os indivíduos que se enforcam ao longo da vida deveriam ser reconhecidas e recompensadas pelos resultados que os seus esforços produzem. Com isto, concordo com Nozick, que considera que, numa sociedade justa, os indivíduos tem direito à liberdade e o direito de suceder na vida através desse mesmo esforço. Para alem disso, também considero que o Estado só promove justiça se não interferir na vida económico dos cidadãos, respeitando o direito absoluto de cada um usufruir, controlar e dispor daquilo que adquiriu legitimamente. Cada individuo deve ser respeitado como titular absoluto do que é seu.
    Jasmine Viesulas 10F n13

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  59. Na minha perspetiva, os indivíduos que se enforcam ao longo da vida deveriam ser reconhecidas e recompensadas pelos resultados que os seus esforços produzem. Com isto, concordo com Nozick, que considera que, numa sociedade justa, os indivíduos tem direito à liberdade e o direito de suceder na vida através desse mesmo esforço. Para alem disso, também considero que o Estado só promove justiça se não interferir na vida económico dos cidadãos, respeitando o direito absoluto de cada um usufruir, controlar e dispor daquilo que adquiriu legitimamente. Cada individuo deve ser respeitado como titular absoluto do que é seu.
    Jasmine Viesulas 10F n13

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  60. Aos olhos de Nozick, sim. O filósofo defende a justiça da titularidade legítima, ou seja, uma pessoa tem o total poder de usufruir livremente do que ganhou ou adquiriu através do seu próprio esforço, ou dos seus antepassados (a partir das heranças). Assim, a distribuição da riqueza será uma consequência da dedicação, do talento e do empenho de cada um, isto é, o filósofo, acredita que quem mais trabalha deve ter maior rendimento. Um aluno x que esteja atento nas aulas, participe de forma oportuna e realize todos os trabalhos conforme pedido pelo professor, em comparação com outro que em vez de ir às aulas e realizar os trabalhos dados, segundo Robert Nozick, deverá ser recompensado na sua avaliação, como a meu ver é mais do que justo. Já noutra situação, em que a Maria que recebe o salário mínimo, que não tem meios para cuidar da sua família, porque quando era jovem os seus pais não a inscreveram numa escola e agora esta não tem as competências necessárias para realizar um trabalho onde se possa esforçar para receber mais, contrastando com a Sofia cujos pais eram bastante abastados e a ingressaram numa escola bastante conceituada, razão pela qual hoje é uma profissional de renome e bastante rica (que na verdade até é menos dotada intelectualmente que a Maria), na opinião do filósofo norte-americano esta realidade é perfeitamente aceitável. (Mas não será injusto este cenário? Não será injusto que a pessoa mais pobre apesar do seu esforço não tenha conseguido "subir" na vida só porque os seus pais não tiveram meios para tal? Rawls encontra uma solução para este problema, com a qual me identifico, proporcionando a igualdade de oportunidades, que mais tarde conforme o “caminho” que cada um escolher, seria possível que a Maria fosse, tal como a Sofia, uma excelente profissional, com o apoio do Estado, chumbando o Estado Mínimo de Nozick). Claro que ao recompensar quem se mais esforça, gera-se mais vontade e ambição de alcançar um objetivo nas outras pessoas, e como resultado obtém-se uma maior produtividade e realização. É óbvio, por outro lado, que se numa empresa se se valorizar a dedicação e o esforço dos trabalhadores, promovendo-os, por exemplo, estes vão se sentir entusiasmados para trabalhar mais, levando a um crescimento da produtividade no geral. Para concluir, e tendo em conta a perspetiva de Nozick, é plenamente justo que uma pessoa seja recompensada pelo seu desempenho e esforço, tendo a perfeita consciência de que aquilo que adquirir será totalmente seu, tendo toda a liberdade para o usufruir, visto que só assim se provoca a devida motivação na sociedade.

    Joana Gagliardini, nº14, 10ºf

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  61. Na minha opinião eu julgo que as pessoas que mais se esforçam devem, ser justamente recompensadas.
    Embora nem sempre seja assim a verdade é que por norma quanto mais trabalhas mais demonstras que és a pessoa indicada.
    Diogo Trindade n9 10j

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