E@D 11 J e K - A FÉ DOS HOMENS - QUAL É A TUA PERSPETIVA PESSOAL SOBRE A EXISTÊNCIA OU NÃO EXISTÊNCIA DE DEUS?


Procura assumir uma perspetiva pessoal. É importante que justifiques a tua posição.

Comentários

  1. João Alves 11ºK nº 11

    Este tópico e intemporalmente relevante, e tem uma origem antiquíssima, pois
    sabemos que já o Homem do Paleolítico procurava respostas para a sua existência, e
    para a realidade de um ser superior que pudessem adorar. Nos profanos dias de hoje,
    muita gente alegaria que a religião está a perder a importância. E enquanto que eu não
    apoio o fanatismo religioso da idade média e da inquisição no século XV, ainda
    defendo a necessidade de valorizá-la.

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  2. Apesar de ter crescido num ambiente católico, hoje em dia não acredito na existência de Deus, acredito que o mundo e seus seres vivos foram "criados" a partir de partículas e de moléculas. Considero-me ateísta,ou seja, não tenho nenhum Deus, não acredito na religião. O ateísmo é proveniente do grego clássico e surgiu no séc.XVIII. Foi aplicada uma conotação negativa aos ateus por não acreditarem em Deuses adorados pela maioria da população. Os ateístas são ou tendem a ser, céticos no que diz respeito a seres sobrenaturais. o ideológico ateísta incluí: o problema do mal, o argumento das revelações inconscientes e o argumento da descrença. Existem dois tipos de ateus os irreligiosos e os espirituais. no meu caso eu sou irreligiosa. O ateísmo também está presente noutros sistemas de religião como o budismo, o jainismo e o hinduísmo. Todo o ser humano tem o direito de saber em quem ou em que acreditar.
    Margarida Silva 11ºJ Nº13

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  3. As religiões partilham uma visão comum: há algo de incompleto em nós.
    É essa necessidade de preencher um vazio dentro de nós, que nos leva a procurar o conforto e a plenitude que só as religiões nos propõem dar .
    Atualmente existem aproximadamente oito grandes religiões no mundo, cada uma com milhares de seguidores e fiéis e todas com o mesmo propósito, completar esse mesmo vazio.
    A meu ver, as religiões, sejam elas, mono ou politeístas, acompanham o Homem em praticamente todos os grandes momentos da sua vida : o nascimento de um novo ser, o matrimónio, a doença , a morte, entre outros. Na generalidade, todos estes grandes marcos da vida se encontram auxiliados pela religião, seja ela qual for. Quer sejam momentos de felicidade quer sejam de tristeza, a presença de um Ser maior que nós, ajuda-nos a estar gratos ( no caso da felicidade) ou a enfrentá-los com maior perseverança (no caso da tristeza) .
    Apesar de acreditar que a fé é uma parte fundamental na vida do homem, a existência de um Deus, omnipresente e omnisciente, da forma como a Igreja Católica, por exemplo, o divulga não me convence.
    Isto porque não acredito que seja possível existir um Ser com tais características.
    Contudo, creio que a fé nos guia, auxilia e dá alento , principalmente, nos momentos mais críticos da nossa vida .
    Matilde Dincã 11ºJ Nº20

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  4. Eu cresci com cristianismo a fazer uma grande parte da minha vida até a idade de 13, em que decidi sair não só das minhas aulas semanais de cristianismo, mas também sair de tudo relacionado com tal. A razão para isto foi uma combinação de muitas duvidas sobre a religião e falta de desejo por continuar. De momento eu não acredito na religião, mas ao mesmo tempo acredito, ou seja, sou agnóstico. Acredito que o alguma coisa criou o universo e nos criou a nós, mas se essa coisa foi deus ? Não sei, pode ser ou pode não ser. Também não é um caso de ser indeciso, mas sim ter uma mente aberta para os dois lados da credibilidade sobre este tópico.

    João Pinto
    11ºJ Nº9

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  5. A doutrina filosófica com que mais me identifico relativamente à existência de Deus é o Ateísmo. Esta doutrina nega a existência de Deus e de qualquer realidade que se possa considerar divina. Os ateus são, geralmente, céticos em relação a afirmações sobrenaturais, afirmando que não existem provas suficientes para provar a sua existência. Têm, ainda, vindo a apresentar vários argumentos contra a existência de um ser superior ou qualquer outra divindade como: o problema do mal – a existência do mal no mundo é incompatível com a existência de um Deus omnisciente e bom; o argumento das revelações inconsistentes – considera que não é correto afirmar que Deus existe, dado que existem inúmeras religiões na história do mundo; e o argumento da descrença – se Deus existe e pretende que a humanidade tenha conhecimento disso, criaria uma situação para que cada pessoa acreditasse nele. No entanto, apesar de possuir esta perspetiva, considero que, como não existem provas concretas, sem objeções e sem falhas, para a existência ou não existência de alguma entidade divina, deve existir liberdade religiosa, embora não apoie, de forma alguma, o fanatismo e a utilização de um ser superior para a justificação de todos os acontecimentos naturais.

    Ana Rita Silva Nº1 11ºJ

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  6. A religião com que eu mais me identifico é o cristianismo , porque acreditar em Deus que éalgo divino e superior é importante .
    Enquanto ser humano e enquanto homem que pertence a uma civilização , a religião cria-nos regras morais que distingue o bem e mal, orientando o nosso caminho nesta vida.
    A religião ajuda me a perceber que existem valores morais, mantendo a ordem numa comunidade.
    Deus é vida e està em todo o lado!
    Eu acho que Deus està em nós e nos ajuda a decidir os nossos atos, o correto e o errado.


    Afonso Vasconcelos nº1 11ºK

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  7. Tal como Leibniz criou as teodiceias na tentativa de compatibilizar Deus com o mal entre os Homens, também tento conceber esta compatibilidade. Sou da opinião de que Deus nos deu a capacidade de escolha entre o bem e o mal, sendo preferível o mundo em que vivemos – com livre-arbítrio – ainda que deste possa degenerar o mal, do que um mundo em que toda a ação fosse predeterminada, como se a nossa vida fosse resultado do destino - algo incontrolável. Em contraste, alguns filósofos pensam que este argumento é discutível, uma vez que há pessoas que passam por sofrimentos extremos provenientes do mal moral e uma vez que não justifica o mal natural, sendo que até o livre-arbítrio pode ser posto em causa.

    Mª Isabel Marques de Aguiar Nº15 11ºK

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  8. As grandes religiões ocidentais ― o judaísmo, o islamismo e o cristianismo ― partilham uma conceção da natureza de Deus a que normalmente se chama teísta. De acordo com esta conceção, Deus é um ser pessoal, espiritual, sumamente sábio, bom e poderoso, que criou o mundo para o homem, que intervém no mundo por intermédio de milagres e profecias e que, graças à sua providência, protege o homem. Para além desta conceção, é também relativamente frequente, sobretudo entre filósofos e cientistas, uma conceção de Deus em tudo idêntica à anterior, mas que nega a providência divina e, por consequência, a sua intervenção no mundo. Um dos problemas tratados em filosofia da religião é o de saber se alguma destas definições, em particular a primeira, é correta ― discute-se, por exemplo, se, sendo Deus sumamente poderoso, pode criar uma pedra que não possa levantar. A consequência imediata deste facto é que mesmo que o argumento do desígnio cumpra todas as condições necessárias para que seja um argumento não-dedutivo bom, não prova de modo incontestável a existência de Deus. Na sua forma mais simples ― isto é, na forma de que há uma ordem e, portanto, tem de haver um responsável pela ordem ― é certamente a mais antiga de todas as provas. Nesta altura, ciências como a astronomia, a química e a biologia ― em particular esta última ― forneceram uma grande quantidade de exemplos de sistemas ordenados, cuja complexidade torna praticamente inconcebível que sejam o resultado do puro acaso. Esse interesse foi, no entanto, aumentando à medida que esse século caminhou para o fim e é hoje novamente grande, com filósofos como Alvin Plantinga e Richard Swinburne e cientistas como Michael Behe a proporem versões do argumento que têm provocado acesa controvérsia e debate.

    Caetana Barraca, 11ºK, Nº6

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  9. Por ter nascido em Portugal, uma país maioritariamente católico sempre tive alguma ligação à religião ainda que nunca me tivesse interessado muito. Considero-me ateu. Concordo que não existe provas suficientes da existência de Deus e que todas as teorias até agora criadas são meras especulações sem qualquer forma possível de demonstração. Apoio a diversidade de religiões e aceito-as apesar de não concordar com a moral de certas religiões. Considero-me também um pouco agnóstico na medida em que não é possível ao ser humano saber se existe Deus ou não apesar de não considerar que a crença deva ser extinta.
    Gonçalo Moreira n4 11J

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  10. Atualmente, no século XXI, embora a religião ainda faça parte da vida de milhares, cada vez mais se nota uma viragem para o ateísmo.
    Eu acredito que é sempre mais fácil não acreditar, ser céptico, porque é o caminho mais simples.
    Sem provas concretas, sem conseguirmos realmente ver Deus, torna-se difícil acreditar numa coisa que se apresenta quase como um mito ou uma lenda, um dogma passado de geração em geração.
    Deve-se entender que tudo na vida que vale verdadeiramente a pena não nos é dado e não vem facilmente: o estudo; o curso que queremos; os nossos objetivos a nível da aparência; o emprego que desejamos, entre outras coisas que são importantes para nós mas que não são lineares nem simples.
    Não consigo afirmar a cem por cento que acredito em Deus, porque estamos em constante evolução e em constante mudança e porque, como Leibniz enuncia nós, seres humanos, vemos apenas uma pequena porção da realidade, somos frágeis e limitados e não temos a capacidade de ver “the bigger picture”, logo não sou capaz de aceitar firmemente que Deus, em si, é a entidade que criou tudo. Contudo, acredito que existe algo superior a nós, algo para além do que nós conseguimos imaginar, um ser que, de facto, é omnisciente e omnipotente e que, embora não traça o nosso destino, por nos dotar de livre-arbítrio, nos ajuda de alguma forma. Isto porque, a meu ver, o ceticismo vem lado a lado com o termo de impossibilidade, o que é possível e o que não é, e é bastante complicado para o Homem entender que muitas das coisas que acontecem não têm uma explicação lógica. O que não entendemos torna-se fruto de insatisfação, frustração e leva a um vazio e a um tormento, daí muitos escritores falarem sobre a ignorância como uma benção, “Só a inocência e a ignorância são/ Felizes, mas não o sabem. São-no ou não? /Que é ser sem no saber? Ser, como a pedra, /Um lugar, nada mais.”(Fernando Pessoa)
    Assim, arranjamos forma de lidar com o desconhecido ao tornarmo-nos incrédulos e, simultaneamente, o problema do mal revela ser um dos principais impulsionadores desta crescente adesão ao ateísmo.
    Leibniz tentou conciliar a existência do mal com a existência de Deus, defendendo que este Ser perfeito, dadas todas as hipóteses de universos possíveis, escolheu o melhor de todos os mundos, admitindo assim que, o mal que existe no nosso mundo é o menor possível e, ao mesmo tempo, necessário. Necessário para um bem maior.
    Nós, seres imperfeitos e limitados por Deus, temos esses atributos porque senão a existência de Deus não tinha consistência, seríamos todos um ser perfeito, ilimitado e todo-poderoso.
    O livre-arbítrio é o que nos dá vida e essência, sem ele, seríamos meros fantoches controlados por uma entidade superior, sem qualquer propósito ou valor.
    A nossa liberdade permite-nos fazer o mal, mas é uma escolha, logo, Deus não é a causa deste problema, conciliando assim os dois.
    Concluo, então, que até certo ponto, acredito na existência de Deus.

    Francisca Cardoso n15 11J

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  11. Em relação à existência ou não existência de Deus, eu considero-me Agnóstica. Agnosticismo é a posição filosófica segundo a qual não é possível ao ser humano saber se Deus existe ou não, nem aceder ao conhecimento da sua essência. É limitado à capacidade cognitiva humana ao mundo dos fenómenos. Nega o que a razão e os sentidos não têm acesso, ou seja, defende que as crenças são racionais se forem suficientemente apoiadas pela mente humana.
    Acredito que algo criou-nos, mas não sei exatamente o quê, não sei se Deus existe ou não.
    Eu apoio todas as religiões e considero que cada pessoa pode acreditar no que quiser, quer seja no cristianismo, no islão, no judaísmo, entre outras, ou até mesmo, no ateísmo.
    Catarina Correia nº3 11ºJ

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  12. Depois de refletir sobre a minha posição em relação à existência ou não existência de Deus, posso considerar-me deísta. O deísmo é uma posição filosófica naturalista que acredita na criação do universo por uma inteligência superior (podendo ser Deus, ou não), através da razão, do livre pensamento e da experiência pessoal. A existência de um Criador ou Organizador do Universo é a primeira causa da filosofia deísta. Em palavras mais simples: um deísta é aquele que está inclinado a afirmar a existência de um princípio criador, mas não pratica nenhuma religião, não negando a realidade de um mundo completamente regido pelas leis naturais e físicas. A interpretação de Deus pode variar para cada deísta.
    Deístas podem acreditar que as ideologias religiosas devem tentar reconciliar e não contradizer as evidências. Assim, um dos princípios fundamentais desta posição é baseada na consolidação de que algo criou o universo físico, mas não interfere nele de maneira evidente como sugerem as religiões teístas. O deísmo não acredita na existência de um Deus providencialista. Também não tomam posição sobre o que é esse ser criador, e nem tem como princípio, encontrá-lo. O deísmo nega revelações divinas, contrariamente ao fideísmo encontrado em muitos ensinamentos do Cristianismo, Islamismo e Judaísmo, que afirma que a religião depende da revelação das escrituras ou o testemunho de outras pessoas. Exemplos de deístas são, por exemplo, John Locke, John Toland, entre outros. Os deístas também rejeitam certos eventos religiosos. Isso porque tais ideias (cultos, profecias, etc.) não pareçam ser verdades racionais. Sobre as religiões organizadas que usam revelações divinas e livros sagrados, a maioria dos deístas interpretam-nas como invenção de outros seres humanos, e não como fontes de autoridade, embora possam ser aceitas como inspiração moral e ética. Os deístas dizem que o maior presente do universo para a humanidade não é a religião, mas "a capacidade de raciocinar". Os crentes em deísmo acreditam num Deus e também divulgam as religiões, mas não acreditam que as religiões possam estar certas ao se dizerem conhecedoras da Palavra de Deus ou da maneira como Deus quer que nós ajamos moralmente. Para eles, não há quaisquer comprovações científicas da veracidade de tais argumentos. Como meio de investigação para comprovações metafísicas, os deístas tendem a aceitar totalmente a lógica. Logo, para eles, as religiões denominacionais são apenas invenções humanas. Um deísta acredita que a própria estrutura do universo, tão complexa como é, é a prova de que existe um criador; entretanto é importante ressaltar que o deísmo permite aos seus “seguidores” uma livre interpretação disso. Para alguns deístas, por exemplo, Deus pode ser um ser transcendental criador das coisas, como é para mim; para outros, pode ser uma força completamente neutra - não pensante, não sobrenatural - que gera e mantém o universo, ou até mesmo um ser mortal dotado de altíssima tecnologia.
    Concluindo, deístas não têm necessariamente uma religião específica, no entanto acreditam num criador não interferente (ou não mais interferente). Portanto, não acreditam em milagres, ainda assim, os que acreditam, interpretam essa crença como algo natural.

    Maria Manuel Branco, nº16, 11ºJ.

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  13. Relativamente à existência de Deus, sinto que a minha ideologia sobre seguir uma doutrina se identifica mais com o Deísmo. Eu sigo a religião católica, o que faz de mim um católico deísta que acredita em certa parte da religião, no entanto, afirmo que não sou um seguidor fiel do catolicismo, pois assumo ser cético sobre afirmações dentro da Religião, como por exemplo na Bíblia.
    Desde criança que acredito num poder maior, posso admitir que rezo, não diariamente, mas sim quando sinto que preciso de confiança ou esperança, ou até mesmo só para agradecer. Contudo admito que não concordo com a maior parte das coisas que estão citadas na bíblia ou que acredito nelas sequer. Sempre achei que muita coisa não estava certa e, possivelmente, exagerada. Posso dizer que não vou à igreja mas que a frequentava em criança na altura em que me identificava mais como católico.
    Sinto que cada vez me afasto mais da religião, mas nunca coloquei em causa a existência de Deus.

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  14. A doutrina filosófica que eu mais me identifico em relação à existência de Deus é o Ateísmo. Isto é, num sentido amplo, é a ausência de crença na existência de divindades. Normalmente, os ateus costumar ser céticos relativamente a afirmações sobrenaturais, referindo a falta de evidências empíricas que provem sua existência. Acredito que os seres humanos são responsáveis pelo seu próprio bem-estar. Por isso, orações não têm nenhum resultado. A religião até pode causar um efeito negativo sobre a humanidade. Apesar de eu ser desta opinião, respeito a diversidade de religiões e concordo que deve haver liberdade religiosa.
    Inês Barradas Nº5 11ºJ

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  15. Tendo sido criado num ambiente muito favorável à religião, sendo ambos os meus pais católicos, cresci sempre com a ideia de que havia um Deus e que nós seguíamos os ideias católicos. Ainda nestaa altura acredito, se bem que cada vez mais ao passar do tempo tenho vindo a pôr em causa esta ideia e mesmo a religião. Reconheço que houveram acontecimentos sem qualquer explicação científica mas também em muitas situações me parece uma desculpa para algo que a raça humana não sabe nem há explicação. Há necessidade e sempre houve de acrditar em algo maior que nós, algo que nos explique todas as nossa dúvidas. Secalhar por isso mesmo é que acreditamos em tal coisa como a religião.
    João Campello nº10 11ºJ

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  16. A minha perspetiva sobre a existência de Deus é conhecida como o Cristianismo, esta religião centra-se na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré. Eu acredito em Jesus como Cristo, O filho de Deus e nosso salvador. Pois considera-se que o Messias foi enviado para nos salvar, morrendo pelos nossos pecados. Para mim, Deus é uma forma de esperança, pois acredito que no fim desta vida vêm a vida eterna; é também uma forma de viver descansada e com um propósito. A meu ver, Deus é bondade, e isso acaba por se refletir na vida de grande parte dos cristãos, esta entidade benevolente e omnisciente, serve de me exemplo e força de vontade par ser uma melhor versão de mim.
    Carolina Sottomayor nº11 11ºJ

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  17. A religião a meu ver é também considerada como um meio para educar, somo educados segundo as crenças e a doutrina de uma religião, por norma aquela que se encontra no nosso seio familiar. A minha experiência pessoal é bastante atribulada, desde pequena que por iniciativa própria procurei estar mais ligada à igreja e a Deus. Era habitual, enquanto criança eu pernoitar em casa da minha avó, e antes de dormir rezava sempre, foi algo que aprendi com ela e sem dúvida que foi a minha avó que me conduziu mais até junto da minha religião. Considero que a partir do momento em que és batizado, passas a pertencer a esta “família” eternamente. Desde nova frequentei a catequese, tornei-me acolita por volta dos 5/6 anos e acolita serei até morrer. A igreja era algo muito presente na minha vida, havia fins-de-semana em que estava presente nas celebrações de sábado e domingo, e para mim era uma alegria poder estar presente no maior número possível de celebrações, pois era algo que eu me sentia bem a fazer, porque sempre que me vinha embora, comigo vinha uma paz interior. Mas com o passar dos anos, mais próximo dos últimos anos de catequese, onde a maioria do tempo é dedicado ao estudo da bíblia comecei a ser confrontada com comportamentos e atitudes por parte da igreja católica que me dececionou bastante. Foi também nessa altura que comecei a estudar na escola a religião, e percebi que nem tudo o que aconteceu foi de acordo com os princípios da igreja católica, princípios esses que nos eram passados. Isso acusou em mim muita revolta para com a igreja, mas não com Deus. Pois acredito que essas atitudes erradas, foram tomadas contra a vontade de Deus. Deixei de frequentar a igreja, no entanto continuo a rezar, não com a mesma frequência, mas é algo que eu procuro fazer quando preciso de encontrar respostas em mim mesma, quando estou em conflito e sei que só eu é que o posso resolver, ou até mesmo para agradecer. É algo muito pessoal. Sinto que comecei a encarar a religião de uma forma diferente porque comecei a pensar por mim e a tirar as minhas próprias conclusões. Deixei de alimentar a minha crença segundo as crenças dos outros, o que a meu ver torna a religião, e a forma como eu a encaro muito mais especial. Mas tenho noção que o facto de eu hoje conseguir ter uma opinião própria formada em relação a este assunto, muito se deve àqueles que me formaram até aqui.
    Deus existe! Está no meio de nós!
    Para concluir eu acredito na existência de Deus, mas considero que frequentar a igreja não é determinante para alimentar a nossa crença, nem para por em prática, porque estejas onde estiveres Deus está contigo. A igreja é um local onde podes te “encontrar” com ele em comunhão com outras pessoas. O importante é chegares até ele independentemente do sítio onde estiveres.


    Beatriz Gonçalves nº2 11ºJ

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  18. Eu fui educada desde pequena num ambiente cristão e católico, no entanto, apesar de acreditar numa entidade divina, não concordo com a sua representação na religião cristã e católica, nem com algumas práticas e afirmações do catolicismo. Atualmente, identifico-me mais com o Deísmo, assumindo uma posição naturalista, no sentido em que acredito na criação do universo por uma inteligência superior, que pode ser Deus ou não, e baseio-me na razão, no livre pensamento e na experiencia pessoal.

    Sofia Silva nº24 11ºJ

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  19. Desde sempre que o ser humano procurou algo divino e perfeito para adorar, logo, é impossível não apanhar alguma curiosidade pelo tema da religião que já está propagado pelo mundo todo desde os primeiros tempos. Embora tenha nascido num país na sua maior parte católico e mesmo eu sendo católico, consigo perceber perfeitamente os argumentos de pessoas que não o são, e embora alguns desses argumentos serem puramente para provocar não é algo que me afaste dessas pessoas, pois uma das coisas que tem mais importância na religião é a sua capacidade de nos fazer ver mais, e não de incapacitar os nossos limites de percepção, faz tanto mal aquele que não quer perceber a religião como o religioso que não quer ver para alem dos seus ideais.
    Embora a religião tenha tido uma história obscura e com infelicidade, não é difícil perceber que sempre teve os ideais corretos e que simplesmente não foram interpretados da forma mais correta.
    Concluindo, eu não sou um religioso muito praticante da sua religião, não suporto nenhuma radicalidade no que toca à religião, e acho que ninguém deveria pois mesmo sendo religioso ou não, estará errado quer para quem é religioso como para quem não é.

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  20. Vasco Godinho n.º 27 11.º J21 de maio de 2020 às 14:05

    Pessoalmente, acredito que existe algo superior que nos mantém conectados. Uma entidade, que não tem existência física, a que prefiro chamar de força superior. Acredito que, no passado, tenham existido pessoas marcadas por essa força, que foram consideradas Deuses em várias culturas, e que influenciaram a vida dos seus semelhantes. Pessoas com capacidade intelectuais invulgares, com grande capacidade de comunicar e criar empatia com os outros. Mas não acredito que exista um ser divino, um só Deus, que exista noutra dimensão e que seja omnipresente e omnipotente. Acho que pertencer a uma religião é uma forma de catalogar a nossa crença e, para mim, isso não é necessário. Todas as pessoas têm um lado espiritual, que escolhem (ou não) explorar, consoante a sua forma de estar e as suas necessidades de conhecimento. Nesse ser espiritual que todos somos, eu acredito, mas não creio que seja um Deus.

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  21. Ter fé, ou por a fé em alguma coisa é um comportamento muito comum nos seres humanos. Desde a minha perspectiva, crescendo numa família muito católica, Deus e mais do que um ser magico que faz milagre, é mais uma fonte de esperança que ao mesmo tempo inspira às pessoas a ser melhores, por tanto não posso confirmar nem negar a sua existência. Para mim Deus pode ser muitas cosas, não tem de encaixar necessariamente na descrição de alguma religião em especifico. Sendo agnóstica, tendo muitos desacertos coma igreja em geral e sem partilhar as ideias de nenhuma religião, acho que eu também estou a por a minha fé em alguma coisa que pode ser chamada de «Deus». O meu ponto é, não podemos minimizar nem desvalorizar as diferentes ideais de Deus, por que é uma palavra que pode ter muitos significados diferentes, o que faz que negar ou afirmar a sua existência seja impossível.
    Mariajosé Quintero Nuñez 11k Nº 16

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  22. Embora tenha crescido e aprendido num ambiente católico, a minha visão sobre Deus e a religião tem mudado nos últimos tempos, questionando-me acerca da existência de um só deus e das suas intenções.
    A minha fé está apoiada no caminho do bem traçado por Deus explicado na Bíblia e ensinado nas catequeses. Para mim Deus é o guia de uma boa conduta física e espiritual, orientando as nossas ações no dia-a-dia. Assim, vejo Deus não como uma entidade divina e suprema mas como uma entidade que coloca ordem no mundo e que guia as ações dos cristãos para a habitação harmoniosa do planeta.

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  23. Atualmente considero-me uma pessoa ateia, ou seja, não acredito nem em Deus nem na religião, e penso que não irei mudar a minha perspectiva, por muitos argumentos que me mostrem. Na minha opinião, os argumentos que existem não são suficientemente credíveis para me fazer acreditar. O motivo pelo qual não acredito em Deus é porque, basicamente, nunca senti a Sua presença nem nunca “O vi”, por isso não vou pôr a minha confiança nem fé num “Ser Divinal” que nunca esteve presente na minha vida nem nunca me ajudou. Penso que se acreditasse em Deus iria provavelmente viver com medo de cometer algum pecado ou teria medo de O chatear e ir para o Inferno após a morte, por isso considero-me uma pessoa mais feliz e mais satisfeita não acreditando Nele. Apesar de ter a minha opinião, respeito completamente as pessoas que acreditam Nele e que são religiosas, uma vez que elas devem ter os seus motivos para tal, quer seja pela educação que tiveram, quer seja porque elas “O sentiram”.

    Joana Sousa, Nº10, 11ºK

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