10º J - Das três teorias que estudaste sobre o livre-arbítrio, escolhe uma para contra-argumentares. Justifica a tua resposta.
Vou falar sobre o determinismo
radical: na tese, nas objeções e nas razões que explicam o meu desacordo em
relação a esta teoria.
O determinismo radical é a tese que defende
o determinismo e a não existência de livre-arbítrio, afirmando que tudo o que
acontece não poderia ser evitado, sendo simplesmente uma consequência de
acontecimentos anteriores à semelhança das relações de causalidade dos
fenómenos da natureza. O determinismo radical parece ser coerente com o nosso cohecimento físico acerca do universo. Mas será que o ser humano não tem nenhum controlo nas
suas ações?
Segundo a teoria, o Homem não passa de uma marioneta, sem qualquer poder de escolha e sendo a liberdade uma mera ilusão. E por isso, não possui qualquer responsabilidade pelos seus atos. Mas esta falta de responsabilidade, cria também a ausência de sentimentos como o orgulho e a vergonha. Segundo esta teoria não poderíamos sentir orgulho por termos feito uma boa ação, nem sentir vergonha por ter mentido a alguém. Afinal, essa não foi a nossa escolha, estávamos simplesmente destinados a agir dessa forma. A moralidade não existe, pois fomos “programados” a agir daquela maneira em função de circunstâncias da vida que não podemos controlar. Apesar de tudo acreditamos que conseguimos controlar alguns acontecimentos.
Mas seria possível viver numa
sociedade onde a moralidade não existe? Uma sociedade onde ninguém é responsável
pelos seus atos, por muito bons ou maus que sejam?
Esta tese determinista radical apesar de ter a sua lógica, para mim revela-se perigosa, pois pode provocar a desordem e a desobediência no mundo.
César Pereira, 10ºJ
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