O empirismo de David Hume: os conteúdos da mente

 


David Hume foi um filósofo escocês que defendia o empirismo como principal fonte de conhecimento, opondo-se assim a Descartes que defendia que a razão era a principal fonte do mesmo.

Hume prioriza o conhecimento a posteriori, dizendo que provém da experiência, tendo todas as crenças e ideias uma base empírica, até as mais complexas.

Hume separava a impressão da ideia/pensamento, sendo que a impressão é a perceção que apresenta maior grau de força e vivacidade e a ideia a representação ou cópia da impressão. Hume diz “o mais vivo pensamento é ainda inferior à mais baça sensação”

Podemos distinguir impressão de ideia com exemplos bastante diretos: uma impressão é o sabor do gelado, a ideia é a lembrança desse sabor. Ou seja, as ideias derivam das impressões.

David Hume assenta a sua filosofia sobre a origem do conhecimento nas questões de facto, verdades contingentes, ou seja podem mudar ao longo do tempo sem entrarmos em contradição.

                                                                                                        Diogo Garrett nº8 11ºF

Comentários

  1. Rodrigo Marques, 11E19 de março de 2022 às 10:35

    1.1. As perceções segundo Hume dividem-se entre as sensações e as ideias. Por meio de uma experiência sensível, o ser humano adquire uma impressão, que será a imagem do mundo que rodeia o sujeito naquele instante. Após este instante passar, esta tornar-se-á numa ideia: uma cópia da impressão que sentiu naquele momento. Hume afirma que “a diferença entre estas reside nos graus de força e vivacidade com que elas afetam a mente, significando isto que a ideia será sempre menos clara e sujeita a erros e alteações do que a perceção, razão pela qual o conhecimento deve basear-se exclusivamente nestas últimas.

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  2. Para Hume, a investigação da natureza humana, consiste na análise da mente. Só fazendo essa análise, pensa ele, é possível saber a que questões é a mente capaz de dar resposta e quais as que se encontram fora do seu alcance e das suas capacidades. Hume pensa que este estudo deve basear-se na experiência e na observação. Então o que a mente tem de experiência, é dos seus próprios conteúdos. Por esse motivo, o estudo da natureza humana centra-se nos conteúdos da mente e não nos objetos que lhe são exteriores.

    GONÇALO CERQUEIRA GOMES N°10 11°F

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