Descartes foi um
filósofo racionalista que considerava a razão a fonte principal do conhecimento.
No entanto, por precaução desconfiou da razão e das suas capacidades duvidando
de todo o conhecimento. Descartes toma como falso tudo o que aparecer com a
menor dúvida, para poder testar o poder da razão e chegar à verdade. Na filosofia
de Descartes, a dúvida é metódica e provisória, uma vez que é um meio para
alcançar a verdade, é hiperbólica pois é exagerada, rejeitando tudo o que
apresentar incertezas e é universal e radical já que também se dirige aos fundamentos
de todo o conhecimento. Nada escapa à dúvida, os sentidos muitas vezes enganam,
por vezes, não conseguirmos distinguir o sonho da realidade, mesmo os
conhecimentos vindos do raciocínio matemático podem enganar e, por fim, também levanta
a hipótese da existência de um Deus maligno que nos engana e nos faz acreditar
no erro. Chegando a este ponto, a dúvida conduziu Descartes à primeira certeza:
se “
Eu penso, logo existo”, ou seja, o cogito é a primeira verdade com carater
de evidência, um conhecimento claro e distinto que se alcança por intuição
racional, um juízo a priori, universal e necessário pois negá-lo significa
entrarmos em contradição. (afinal eu não posso pensar sem existir)
Isabel Teixeira,
11ºC
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