Senso Comum/Conhecimento Vulgar


O senso comum é formado a partir da apreensão sensorial, espontânea e imediata que fazemos da realidade. Sendo superficial e pouco aprofundado, não decorre de processos metódicos experimentais. O senso comum é  indisciplinar e imetódico. É prático e pragmático porque passa de geração para geração visto que apresenta respostas funcionais para a resolução de problemas do quotidiano. É um conhecimento definido por um conjunto de crenças, pressentimentos ou preconceitos, muito conservador, ligado ao passado, aceita o que existe tal como existe sendo por isso dogmático e ingénuo.Utiliza a linguagem comum sujeita a ambiguidades e contradições.

Maria Cruz 11K

Comentários

  1. Ao longo das aulas de filosofia, conseguimos verificar que existem 2 tipos de conhecimento: conhecimento vulgar (senso comum) e o conhecimento cientifico.
    O conhecimento vulgar é o primeiro nível do conhecimento porque é o modo mais elementar de conhecer o mundo; resulta de uma organização espontânea da racionalidade humana a partir da
    atividade sensitiva e da experiência pessoal acumulada ao longo da vida. Ao ser pragmático, é ensinável e passa de geração para geração. Forma-se a partir da apreensão imediata e sensorial da realidade. O senso comum é fundamental para a existência pois permite resolver problemas práticos.
    Por um lado, podemos confiar neste tipo de conhecimento porque os problemas comuns
    podem ser resolvidos facilmente.
    Por outro lado, não podemos confiar nele porque a subjetividade e a superficialidade presentes não são suficientes para compreender e resolver questões mais complexas. O homem do senso comum é acrítico ou dogmático, aceita o que existe tal como existe e assume uma posição conservadora desconfiando de tudo o que seja inovador e contrarie a sabedoria dos seus antepassados.

    Já o conhecimento cientifico pretende ser objetivo, sistemático e metódico com base na observação instrumental que permite quantificar e medir com precisão e rigor. A sua sistematização faz-se por
    meio de leis ou teorias universais, comprovadas experimentalmente. A ciência resulta do esforço intelectual para desconstruir a imagem comum do mundo elaborada com base na ingenuidade dos
    sentidos.

    Bruno Ribeiro, nº10, 11ºC

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  2. Existem dois tipos de conhecimento, o senso comum e o conhecimento científico, que apesar de ambos procurarem resolver problemas, apresentam grandes diferenças. Primeiramente, o conhecimento científico é rigoroso, objetivo, utiliza linguagem matemática, é revisível, pois está sujeito a alterações e provisório. Por outro lado, o senso comum é fiável e seguro, já que resulta de um conhecimento que diz respeito à experiência da vida (dia-a-dia), sendo pragmático, pois é transmitido de geração em geração e imetódico, dado que não tem um método específico. Por fim, este revela ser dogmático, uma vez que não duvida e prático, resolvendo problemas. No entanto, o senso comum demonstra ser muito abrangente, não tratando problemas mais complexos, ao contrário do conhecimento científico.
    Isabel Teixeira nº5 11ºC

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  3. Segundo Popper, existem duas formas distintas mas interligadas de conhecer a realidade: o senso comum (conhecimento vulgar e espontâneo obtido através da experiência) e a ciência (conhecimento científico obtido através de um esforço intelectual e que permite uma abordagem sistematizada do mundo). Apesar de terem características, graus de complexidade e objetivos diferentes, ambos contribuem para a construção do conhecimento, dependendo da situação a que são aplicados. O conhecimento vulgar ou senso comum permite-nos resolver problemas que dizem respeito à nossa experiência de vida, do quotidiano. Logo, diz-se que este conhecimento é prático. É também pragmático, uma vez que é transmitido de geração em geração. Para além disso, é fiável (seguro) indisciplinar e imetódico, ou seja, deveras abrangente e deriva da tradição popular. Por fim, é dogmático, pois não duvida. Ainda assim, em comparação com o método científico, este conhecimento é menos fiável e não responde a problemas complexos, pois não existe dúvida e não há tentativa de comprovação ou refutação. Luísa Sarsfield 11ºC

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  4. O conhecimento vulgar corresponde ao senso comum. As fronteiras do senso comum são muito indefinidas, pelo que nem sempre é fácil dizer o que está incluído neste tipo de conhecimento. No entanto, o senso comum abrange crenças que toda a gente sabe, ou seja, conhecimentos que vamos adquirindo ao longo da vida de uma forma quase inconsciente. Deste modo, podemos definir o senso comum como o conhecimento que inclui crenças amplamente partilhadas, cuja justificação decorre da experiência coletiva e acumulada dos seres humanos.
    Mas o que distingue o senso comum do conhecimento científico?
    Primeiramente, enquanto o senso comum é assistemático, pois consiste em informações bastante dispersas e logicamente pouco estruturadas, o conhecimento científico é sistemático, já que as diversas ciências consistem em corpos organizados de conhecimentos.
    Ao nível do senso comum, os factos ou ficam por explicar, ou recebem explicações muito superficiais. Ao nível da ciência, pelo contrário, o objetivo é explicar tão profundamente quanto possível os factos conhecidos. Por exemplo, o senso comum diz-nos que o metal dilata quando é aquecido, mas só a ciência nos diz por que motivo isto acontece.
    Por outro lado, as explicações científicas partem de teorias que são controláveis pela experiência, isto é, não são meramente especulativas. Esta disposição para provar e rever as teorias aceites em cada momento é uma parte essencial da atitude crítica que acompanha a evolução da ciência. Ao nível do senso comum não encontramos esta atitude. É por isso que o senso comum é um corpo de crenças bastante estável, pouco sujeito a mudanças radicais.
    Outra diferença importante entre estes dois tipos de conhecimento reside na linguagem. Enquanto os termos do senso comum são vagos e imprecisos, a linguagem científica é rigorosa. Na ausência deste rigor, não se consegue receber teorias que unifiquem os fenómenos e que possam ser controladas pela experiência.
    Teresa Fonseca nº11 11ºC

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  5. Existem dois tipos de conhecimento, o senso comum e o conhecimento científico.
    O primeiro tipo de conhecimento, é o nível mais elementar de conhecimento, que se aplica no quotidiano, sendo este um bom ponto de partida para um conhecimento mais complexo e aprofundado, o conhecimento científico.
    É caracterizado por ser prático e superficial, pois não é aprofundado e apresenta respostas imediatas, consoante o obstáculo com que se está a deparar, sendo assim, muito subjetivo, baseado em crenças e no hábito/costume. Para além disso, é imetódico e assistemático, ou seja, não possui organização prévia ou investigação de estudos para chegar a uma conclusão. No entanto, não é um conhecimento seguro.
    Por outro lado, o conhecimento científico é aprofundado e especializado em diferentes domínios, desde o mundo físico e natural ao humano e social, que constrói uma explicação para as coisas.
    O conhecimento científico é a informação e o saber que parte do princípio das análises, dos factos reais e cientificamente comprovados. Para ser conhecido como tal, este deve ser baseado em experimentação e observação que servem para atestar a veracidade ou falsidade de determinada teoria.
    Benedita Silva, n.1, 11.C


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