Descartes pretende mostrar ao que se vai
dedicar: à busca da verdade, melhor dizendo, a um conhecimento
indubitável. Para o fazer, Descartes, começa por adotar um raciocínio
cético, duvidando de tudo aquilo que levantasse alguma dúvida ("[...]era
necessário rejeitar como falso tudo aquilo em que pudesse imaginar a menor
dúvida,"). A dúvida cartesiana é hiperbólica, algo exagerado; universal,
pois abrange tudo e nada exclui; e metódica, já que segue o método adotado pelo
próprio Descartes. Com a dúvida metódica, o filósofo toma como garantido que se
dúvida, tem necessariamente de estar a pensar, e pensar é prova da sua
existência, pois tudo o que pensa existe, assim chega à primeira verdade, o
cogito, "Penso, logo existo". Deste modo, Descartes acredita que uma
crença, para ser conhecimento, tem de ser clara e distinta, tal como é o cogito
("tão claramente e tão distintamente"). Concluindo, Descartes, começa
por tudo duvidar, para assim, alcançar um fundamento indubitável (" que
fosse inteiramente indubitável "), para todo o conhecimento que afirmar
ser claro e distinto.
Rita Menezes Cunha,11º F
A dúvida é fundamental na filosofia cartesiana como uma ferramenta metodológica para alcançar certezas indubitáveis. Descartes começa a questionar tudo o que pode ser duvidado, até chegar à conclusão de que, ao duvidar, ele necessariamente está a pensar, e, portanto, existe o cogito. Assim, a dúvida serve para eliminar incertezas e estabelecer uma base sólida para o conhecimento seguro.
ResponderEliminarBenedita Ribeiro, 11I
A dúvida cartesiana para a filosofia é essencial porque permite questionar tudo e encontrar uma verdade absoluta. Descartes usa a dúvida para eliminar crenças incertas e chegar a algo indubitável: “Penso, logo existo”. É o ponto de partida para construir um conhecimento sólido.
ResponderEliminarFrancisco Fonseca 11F n5
Descartes utiliza a dúvida radical para questionar todas as certezas e chegar a uma base sólida de conhecimento. Ele duvida de tudo, até mesmo da existência do mundo externo, mas chega à conclusão da frase "Penso, logo existo”. A dúvida, assim, não é um fim, mas um meio para alcançar a certeza fundamental e iniciar a construção do conhecimento, livre de enganos e suposições falsas.
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