Que argumentos são usados pelos deterministas radicais?

O determinismo radical defende que não podemos ser responsabilizados pelas nossas escolhas uma vez que não somos livres para escolher. Segundo os deterministas, somos levados a acreditar que somos livres quando na realidade as nossas ações não resultam de uma escolha deliberada e não são fruto da nossa livre vontade. Assim sendo, as nossas ações estão determinadas por agentes internos, como o ADN, ou seja, a nossa genética determina o nosso caráter, as nossas escolhas e nós não podemos fazer mais do que aceitá-lo. Mas também estamos determinados por fatores externos como a sociedade em que vivemos e o meio que nos rodeia, que ditam como vamos ser e como nos vamos comportar no futuro, os nossos hábitos e as nossas supostas ”escolhas”.
 Uma vez que não temos livre arbítrio, não podemos escolher sem constrangimento e, as nossa ações são resultado de acontecimentos do nosso passado, as mesmas causas levam às mesmas consequências. Esta ideia vem da Teoria de Laplace que afirmou o princípio do determinismo. Assim, os deterministas radicais fazem a analogia entre o universo e a nossa vida. Se por alguma razão, os acontecimentos passados das nossas vidas se tivessem dado de forma diferente, teríamos outras consequências. Tudo o que acontece, acontece por causa de outras coisas que aconteceram antes e de leis naturais.
 Podemos assim concluir que o determinismo radical exclui a possibilidade de sermos livres e aceita os determinantes, os quais  retiram qualquer responsabilidade do agente.

Emma Varone, n7, 10F

Comentários

  1. Um determinista radical defende que tudo é causado ou determinado. Se tudo tem uma causa,não há ações livres. Logo, se não há ações livres,não podemos ser responsabilizados pelas nossas ações.
    João Maria nº16 10ºF

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  2. O determinismo radical defende a tese de que não há livre-arbítrio. Para os deterministas, não podemos ser culpabilizados pelas nossas ações, uma vez que não dependeram da nossa vontade. Constituem um desfecho necessário a eventos anteriores.
    Assim, as pessoas que defendem esta teoria acreditam que o Homem se rege por relações causa-efeito e pelas leis da Natureza, que também determinam o Universo.
    Logo, para um determinista, não podemos ter controlo sobre as nossas ações e o conceito de responsabilidade moral tornar-se absurdo, uma vez que a liberdade é uma ilusão.
    Note-se, contudo, que o determinismo em nada está associado ao fatalismo, que defende que o destino está traçado desde o início (carácter kármico). Pelo contrário, o determinismo defende que os acontecimentos são apenas conclusões a outros anteriores, logo, o fatalismo é uma crença apenas.

    André Mota
    N° 3
    10°I

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  3. O determinismo radical defende a tese de que não há ações livres. Para um determinista radical, todas as nossas ações são resultado de um acontecimento anterior. Por isso, fazemos o que o nosso passado determinou e não aquilo que nós determinamos. Desta forma, as nossas ações não dependem de nós, mas de fatores que não podemos controlar, logo, não somos livres.
    Benedita Gualter, nº4, 10ºF




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  4. Para os deterministas radicais, tudo o que fazemos e tudo o que acontece é o resultado de acontecimentos anteriores que escapam ao nosso controlo. Logo, todas as escolhas e ações humanas são determinados por leis causais. Não há ações livres.

    Jasmine Viesulas n13 10F

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