Quais são os argumentos a favor do Libertismo ?


O libertismo é uma teoria incompatibilista, à semelhança do determinismo radical. Esta hipótese filosófica afirma a existência da liberdade e nega o determinismo. As nossas escolhas e ações têm influência no nosso destino e somos responsáveis pelo que fazemos, pois pode existir interferência sempre a interferência da vontade por parte do agente. O ser humano é dotado de razão que lhe permite pensar autonomamente sobre as suas ações. Comparar a natureza com o homem, é uma falsa analogia, pois o ser humano transcende as suas leis físicas, uma vez que possuí alma e o comportamento não é causalmente determinado por elas. Cada vez que algo acontece inicia-se uma nova sequência causal, não determinada por acontecimentos passados. Concluindo, a razão escolhe livremente porque escapa à causalidade universal. O comportamento do homem não é constrangido nem predizível.
                                                                                   
Benedita Vilas Boas, nº6, 10ºC

Comentários

  1. Segundo o libertismo, as ações do ser humano decorrem das suas deliberações e não são necessariamente causadas por acontecimentos anteriores. O libertismo é uma teoria que defende essencialmente o seguinte: as nossas escolhas e ações são livres se não forem mais um elo numa longa cadeia de causas e efeitos, ou seja, defende que as nossas ações só são livres se desencadearem uma nova cadeia causal de acontecimentos. Somos nós que controlamos essa cadeia de causas e efeitos. Não somos controlado por ela. O passado não pesa de modo esmagador sobre as nossas ações. Podemos, em certa medida, pô-lo entre parênteses.
    Duarte Alves de Sousa
    Nº7 10ºK

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  2. Libertismo, defende, de um modo mais radical, o livre-arbítrio e a responsabilidade do ser humano. Defende que o individuo tem o poder de interferir no curso normal das coisas pela sua capacidade racional e deliberativa. O libertismo assegura que o individuo não é determinado já que ele tem o poder de se autodeterminar . Para que a autodeterminação aconteça, defende-se a ligação entre o corpo e a mente. O corpo do sujeito pode ser determinado por causas necessárias, mas a mente que está acima do mundo natural não está determinada, pois ela autodetermina-se.

    Rita Cardoso n22 10 F

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  3. O libertismo é a perspetiva de que pelo menos algumas das nossas ações são livres, porque não estão causalmente determinadas. Segundo esta teoria, as escolhas humanas não estão constrangidas da mesma forma que outros acontecimentos do mundo. As leis causais determinam rigorosamente o que vai acontecer, mas não têm poder sobre si.

    Maria Bourbon n20 10G

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  4. O Libertismo é a perspectiva de que pelo menos algumas das nossas acções são livres porque não estão causalmente determinadas. Segundo esta teoria, as escolhas humanas não estão constrangidas da mesma forma que outros acontecimentos do mundo. O homem tem o dom do livre arbítrio.
    Esta forma de pensar foi defendida por diversos filósofos através dos seguintes argumentos:
    O argumento da experiência - defende a ideia de que sabemos que somos livres porque fazemos escolhas de forma consciente e o argumento da responsabilidade, que pressupõe que o livre-arbítrio está profundamente enraizado nas nossas formas habituais de pensar. Ao reagir a outras pessoas, não conseguimos deixar de as ver como autoras das suas acções e as considerarmos responsáveis, seguindo-se um julgamento das suas acções.

    Francisco Sucena
    10º B, nº 29

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  5. Qual a resposta dos filósofos ao Deterinismo Radical? Será o Libertismo uma Teoria para refutar ou inovar?

    O Libertismo, Teoria Incompatibilista, foi inventado para contradizer o Determinismo Radical, por isso é que muitos argumentos do Libertismo parecem que são para contradizer o Determinismo Radical, e não para justificarem o seu ponto de vista. Esta Teoria criada pelos filósofos diz que os deterministas usam a falácia da falsa analogia nos seus argumentos. Segundo os filósofos, é um erro comparar a realidade natural com a realidade humana, uma vez que o ser humano é dotado de raciocínio, conhecimento, não é instintivo e a sua realidade é mais coplexa do que a própria ciência consegue explicar; é errado colocar no mesmo patamar o Homem com outro animal irracional (por exemplo, colocar as térmitas-soldado e Heitor ao mesmo nível), visto quenós somos indivíduos culturais, que não nascem ensinados, mas sim progridem no conhecimento, para criar e inovar; enquanto que um animal nasce ensinado, age por instinto, mas difícilmente algo de novo será lhes ensinado. Resumindo, as leis da natureza não podem ser aplicadas ao ser humano, como se este fosse mais um ser vivo que constitui a Biosfera.
    Por outro lado, os libertistas também dão o seu ver e ponto de vista no que realmente é a liberdade, e se o Homem por ventura a tem. O Libertismo diz que o ser humano é constituido por corpo e alma (dualismo platónico), embora o orpo seja apenas um acidente do ser humano. Não interessa se alguém é bonito, feio, gordo, magro, afro-americano, caucasiano,etc..., visto que o que define o Homem é a sua alma. A alma é sinónimo de razão, raciocínio, mente e consciência sendo, então, a nossa capcidade de raciocinar e dialogar que nos distingue dos outros seres vivos.
    Por fim, à que evidenciar que a alma é a parte metafísica da realidade humana, sendo esta algo não natural, mas sim espiritual, divina (através de diversas religiões) e única de pessoa para pessoa, não podendo nunca ninguém roubar a alma de alguém. Logo, a ciência não pode tentar justificar a existência da alma com base na lei da natureza, visto que esta nem faz parte do mundo fisíco e empírico.

    Francisco Campos, nº12, 10ºC

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  6. O Linertismo é outra teoria imcompatibilista que apoia a existência do livre arbítrio e nega a existência de determinismo. Assim, para um libertista, há, por parte do agente, responsabilidade nas ações e há pensamento autónomo; como temos alma/razão, somos responsáveis por aquilo que fazemos. Segundo o libertismo, o homem transcende as leis da física, ou seja, as suas ações não podem ser explicadas da mesma forma que um fenómeno da natureza pois o comportamento do ser humano não é predizivel.
    Bárbara V. n4 10c

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  7. O libertismo defende que as ações do ser humano decorrem das suas deliberações e não são necessariamente causadas por acontecimentos anteriores. Somos nós que controlamos a ação e não ela a nós. Somos nós que controlamos a cadeia de causas e efeitos. O passado não tem grande influência nas ações, por essa razão os homens transcedem as leis da natureza, o seu comportamento não é previsível e não é casualmente determinado. Esta teoria refere como argumentos estes referidos acima e, por último, que as leis da natureza aplicam-se exclusivamente ao domínio humano.

    Como objeções esta teoria apresenta:
    - o dizer que a mente ou razão pode funcionar dentro de nós à margem das leis causais e do cérebro enquanto a estrutura biológica contradiz a ciência;
    - as causas imediatas dos nosso estados mentais comportamentais são acontecimentos que ocorrem no cérebro.

    Como é que uma causa puramente mental pode produzir efeitos físicos? Se a mente é uma causa das nossas ações, será que é possível que ela exista independentemente do cérebro que é obviamente uma realidade física?

    São estas as perguntas que condenam os libertistas a reconhecer que as ações de uma pessoa só são livres se não tiverem nenhuma causa, nem mesmo as suas próprias crenças e desejos.

    Beatriz Nascimento 10°K n°4

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  8. O libertismo é uma teoria que defende que existem ações que nem são causalmente determinadas nem são produto do acaso. Por isso estas são livres e nós é que somos responsáveis por elas. O Libertistas, para defender a sua teoria têm dois principais argumentos:

    - O primeiro consiste em afirmar que o livre-arbítrio é uma crença que todos acreditamos. Para comprovar isto, os libertistas alertam-nos para o processo de deliberação. Este é um processo reflexivo inserido na rede concetual da ação que, na maior parte dis casos, antecede a decisão. É no fundo escolher uma das opções a nosso dispor antes de executarmos uma ação. Ora, isto só faz sentido se tivermos mais do que uma opção de escolha, isto é, se pudermos agir de modo diferente numa determinada situação.

    - O segundo consiste na afirmação de que o livre-arbítrio é uma condição necessária para pudermos responsabilizar alguém pelas suas ações.

    Maria Sousa Pinto 10k 15

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  9. De acordo com o libertismo, as ações do ser humano decorrem das suas deliberações e noa necessariamente causadas por acontecimentos anteriores.
    Somos nós que controlamos essa cadeia de causas e efeitos.não somos controlados por ela.

    António Rocha nº2 10ºK

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  10. O libertismo, tal como 0 determinismo radical, é uma teoria incompatibilista. Defende que o ser humano é livre e responsável pelo seu destino conforme as decisões que toma a partir das suas deliberações conscientes e moralmente livres. Os homens trascendem as leis da natureza, o seu comportamento não é previsível e não é casualmente determinado.
    Vicente Pessanha 10F N28

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  11. O Libertismo, teoria incompatibilista que nega o Determinismo Radical, afirma que há ações livres, ou seja, ou seja defendem a autonomia da razão. Para os libertistas, a tese do Determinismo Radical, é uma falsa analogia pois como temos alma (razão/mente/consciência) somos responsáveis por aquilo que fazemos. A alma, fonte não física da consciência, não pode ser controlada pelas leis da Natureza, pelo que estas aplicam-se exclusivamente ao domínio não-humano.
    Existe a causalidade dos acontecimentos e contariamente existe a causalidade da vontade do agente. A chuva resulta, necessariamente, da condensação de água e da consequente precipitação; este acontecimento é regido pelas leis da Natureza. No entanto, quando se refere a causalidade da vontade do agente refere-se a algo que resulta, exclusivamente, da vontade do sujeito, não sendo esta ação causalmente determinada por condições anteriores.
    Maria Ribeiro nº18 10ºC

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  12. Há duas razões fundamentais para o libertismo ser tão popular. A primeira é a crença de que de outro modo não temos justificação para considerar as pessoas responsáveis pelas suas acções. (Deste modo, os libertistas concordam com os deterministas radicais que se as nossas escolhas morais forem determinadas, então não serão livres.)
    A segunda razão importante pela qual os libertistas acreditam que temos vontades livres (não-causadas) é que sentimos que somos livres. Digamos que, em geral, quando escolhemos mentir sentimos que poderíamos ter escolhido não mentir, que a nossa escolha não nos foi imposta pelo que nos aconteceu no passado. Por outras palavras, sentimos que podíamos ter escolhido caminhos verdadeiramente alternativos.
    bernardo mateus 10f n5

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  13. Segundo o libertismo, as ações do ser humano dependem das suas deliberações e consequentes decisões racionais e não necessariamente dos acontecimentos anteriores. A partir do momento em que é o indivíduo quem toma decisões na sua vida, este é totalmente responsável pelas suas ações. E quando decidem agir ou fazer algo provam a existência do livre-arbítrio.
    Afonso Abreu 10ºF

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