Qual a diferença entre juízos a priori e a posteriori?

  Quando falamos em «fontes de conhecimento», estamos a pressupor a ideia de que há diferentes formas de o justificar. A este nível, distinguimos o conhecimento a priori do conhecimento a posteriori.
  Os juízos a priori são juízos cujas verdade pode ser conhecida independentemente de qualquer experiência tendo, portanto, origem no pensamento ou na razão. Estas proposições são universais no sentido em que não admitem qualquer exceção, sendo verdadeiras em quaisquer circunstâncias, e negá-los implicaria entrar em contradição. Estes juízos são também estéreis isto é, não há progresso, nada acrescem de novo. Vejamos o seguinte exemplo: “O triângulo tem três lados”.  
  Por sua vez os juízos a posteriori são juízos cuja verdade só pode ser conhecida através da experiência sensível. Estas proposições não são estritamente universais porque admitem exceções, podendo não ser verdadeiras sempre e em toda a parte e, não sendo necessários, são contingentes ou seja, provisórios porque são verdadeiras, mas poderiam ser falsos. Negar estes juízos não implica entrar em contradição. Estes juízos têm um ponto forte porque trazem
progresso e evolução. Vejamos o seguinte exemplo: “A água ferve a 100 graus C”.

Duarte Alves de Sousa, Nº7, 11ºK

Comentários

  1. Juízos a priori são juízos universais e necessários, cuja verdade pode ser conhecida independentemente de qualquer experiência, tendo assim, origem no pensamento ou na razão. São verdadeiros em qualquer circunstância.
    Juízos a posteriori são juízos contingentes e não são estritamente universais e a sua verdade só pode ser conhecida através da experiência sensível. Estes juízos são verdadeiros mas poderiam ser falsos.

    Catarina Correia nº3 11ºJ

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  2. Como mencionado no texto acima quando falamos em "fontes de conhecimento" estamos a referir-nos à forma como é possível conhecer a verdade de um determinado juízo, podendo essa ser adquirida através do pensamento. Recorrendo a esse aspeto, sabemos que "a mesa é um objeto", então estamos perante um juízo a priori pois não requer experiência, a sua verdade é universal, necessária e apoditica. Por sua vez a proposição "a água ferve a 100 graus" apenas é estabelecida através da experiência sensível, podendo não ser verdadeira sempre e em toda a parte, sendo por isso contingente e por sua vez um juízo a posteriori. Carolina Sottomayor n° 14 11°j

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  3. Os juízos a priori , palavra que origina do latim, significa antes ou anterior, já os juízos a posterior, requerem o significado de seguinte, depois ou posterior. São expressões filosóficas que servem para distinguir dois modos de conhecimento. Os juízos a priori, são independentes, querendo isto dizer que não requerem experiência para serem validados. Ao invés os juízos a posteriori necessitam da experiência no entanto carecem de necessidade e universalidade sendo contingentes. Os juízos a posteriori são validados pela experimentação. Já os juízos a priori são universais e necessários. Exemplos destes são" Todos os solteiros não são casados",este é um juízo a priori e "O sol é uma estrela"é um juízo a posteriori.

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  4. Os juízos a priori são juízos universais e necessários, ou seja, são verdadeiros independentemente da circunstânci, e não necessitam de qualquer tipo de experiência para serem comprovados. Por exemplo “todos os solteiros não são casados”. Galen Strawson (filósofo) afirmou que um argumento a proiri é aquele em que “você pode ver que é verdadeiro apenas deitado em seu sofá. (...) Você não tem que fazer qualquer ciência.”

    Já os juízos a posteriori são juízos cujo a verdade só pode ser conhecida através da experiência sensível e são contingentes. Por exemplo, “o calor dilata os corpos”, é necessário recorrer a uma experiência científica para comprovar este exemplo.

    Inês Pereira 11ºJ Nº6

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  5. Existem dois tipos de juízos:
    1- Os juízos a priori: juízos universais, em que a verdade é indiscutível, e não precisa de experiências para serem considerados verdadeiros. Exemplo: 2+2=4 / o triângulo tem três lados.
    2- Os juízos a posteriori: são apenas validados através da experiência, não sendo por isso universais. Exemplo: “A àgua ferve a 100° C”, nada garante, entretanto, que sempre que a água for submetida a estas condições ela irá ferver, apesar de isso ter sido observado em todos os casos até agora. Outro exemplo de juízo a posteriori: “o céu é azul”, este conhecimento depende da visão e da interpretação das cores pelo cérbero.
    Maria Manuel Branco n°16 11°J

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  6. Existem diversas formas de justificar o conhecimento e, deste modo, distingue-se o conhecimento a priori do conhecimento a posteriori.
    O primeiro baseia-se em juízos a priori, isto é, juízos evidentes, racionais, analíticos, universais, necessários e apodíticos.
    É evidente e racional, pois provém da razão e não dos sentidos, da experiencia ou da observação.
    Considera-se apodítico porque é evidente e porque não se pode contestar, e analítico, porque não alarga o nosso conhecimento.
    Por um lado, tem como vantagem o facto de transmitir um conhecimento universal e necessário, sendo universal porque é sempre verdadeiro, sem exceção, em toda a parte e para todos, e necessário porque tem de ser assim, e negá-lo implicaria entrar em contradição lógica.
    Por outro lado, como desvantagem, tem o facto de não haver qualquer tipo de evolução nesse tipo de conhecimento.
    Já o segundo tipo de conhecimento baseia-se nos juízos a posteriori, ou seja, juízos empíricos, sintéticos, provisórios e contingentes.
    São juízos que provêm da experiência, da observação ou dos sentidos, daí serem empíricos.
    São também provisórios, visto que agora são assim, mas futuramente não se sabe, e são contingentes porque são incertos, podendo ou não ser verdadeiros.
    Todavia,são sintéticos pois alargam o nosso conhecimento.
    Para melhor compreender a distinção entre eles, temos dois exemplos de juízos, o primeiro a priori e o segundo a posteriori: "2+2=4"; "o calor dilata os corpos".
    Conclui-se, portanto, que o primeiro juízo é evidente e absoluto, ao contrário do segundo juízo que provêm diretamente da experiência, dos sentidos ou da observação.

    Francisca n.15 11J







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  7. A priori é uma expressão usada para fazer referência a um princípio anterior à experiência: Conhecimento adquirido sem contar com o uso dos sentidos, que se adquire mediante a dedução. Para Descartes, a razão é uma faculdade independente da experiência, reside no conhecimento inato, limitada por um juízo analítico.

    João Alves 11ºK

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