Para Kant, o bom é algo a que atribuímos um valor objetivo – algo que se aprova. É um prazer prático e está determinado tanto pela representação do objeto como pela relação do sujeito com o objeto real. Já o agradável, aquilo que nos satisfaz, é um prazer condicionado por estímulos. Distinguindo-se do bom e do agradável, o belo, aquilo que simplesmente nos apraz, é um prazer livre que se desinteressa tanto pelos sentidos como pela razão, exigindo aprovação.
Isabel Aguiar, n. 15, 11k
Segundo Kant, o agradável é um "prazer patologicamente condicionado", ou seja, funciona através de estímulos , isto é, quando algo é agradável, está ligado a algum tipo de desejo, juntamente como o "bom". O agradável é algo que nos satisfaz.
ResponderEliminarO "bom" é um prazer prático para além de ser a representação do objeto também é a conexão que este tem com o sujeito, Kant acrescenta que o bom é aquilo que se estima ou se aprova.
Tomás Carvalho 11ºj Nº26
Kant refere-se à tentativa de definição do belo como um conceito com enorme carga subjetiva e de aplicação universal, a sua definição é problemática desde a origem da reflexão estética.
ResponderEliminarKant demonstra que o belo não pode ser só o agradável, porque o prazer estético pode neutralizar o prazer sensível e vice versa, é sempre sensação subjetiva e desinteressada, não sendo determinado por nenhuma predisposição particular do sujeito.
O agradável provoca o desejo e está sujeito à predisposição do sujeito, o juízo sobre o agradável pressupõe o prazer provocado pelo objeto, enquanto o juízo sobre o belo é anterior ao prazer e condiciona-o.
Duarte Alves de Sousa
Nº7 11ºK