Existem objeções que podem ser apontadas a esta teoria, tais como: esta teoria pode ser um “circulo vicioso”, pois refere que a emoção estética resulta de uma propriedade destinada a desencadear essa emoção no espectador. Aquilo que se pretende explicar - faz parte da própria explicação: a emoção estética resulta de algo que produz emoção estética e do qual nada mais se pode afirmar. A existência desta mesma emoção, pressuposta pela teoria é criticada por alguns filósofos, estabelecendo que esta só possa ser provocada por obras. Contudo a emoção estética também pode ser provocada por outras coisas ( por exemplo, uma paisagem ). Deste modo, a forma significante deixa de ser uma condição suficiente para algo ser considerado arte. Por fim, no âmbito desta teoria, aquilo que é representado na obra de arte é esteticamente irrelevante. Mas há muitos casos em que a apreciação artística da obra depende do conteúdo e não apenas da forma.
Maria Branco
Matilde Dincã
11J
Duas objeções à teoria da arte como forma são:
ResponderEliminarEm primeiro lugar, podemos mostrar que algumas pessoas não sentem qualquer tipo de emoção perante certas obras que são consideradas arte. Parece uma inaceitável fuga às dificuldades dizer, como Bell, que quem não sente emoções estéticas em relação a determinadas obras não é uma pessoa sensível.
Em segundo lugar, defender que que a forma significante reside numa certa combinação de linhas e cores. Mas que combinação é essa e que cores são essas exatamente? E em que consiste a forma significante na música, por exemplo?
Duarte Alves de Sousa
Nº7 11ºK
Uma das objeções à arte como forma é o facto de Bell cometer uma falácia da circularidade ao proferir que a forma significante é a propriedade que provoca em nós emoções estéticas, depois de dizer que as emoções estéticas são provocadas pela forma significante.
ResponderEliminarPedro Allen
Nº20 11ºK