2 E@D 11J e K - DÁS-ME UMA PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS?

Procura, em função do tema que escolheste para a elaboração do teu ensaio, apresentar uma prova da existência de Deus. Se vais defender que Deus não existe, então apresenta uma prova em contrário. Este texto vai integrar o desenvolvimento do teu ensaio.
Bom trabalho, boas leituras....

Comentários

  1. De acordo com São Tomás de Aquino, se as cadeias causais regridem infinitamente, não há um primeiro membro da cadeia causal e , faltando um primeiro membro, também falta uma primeira causa. Mas, faltando uma primeira causa, falta também um primeiro efeito e outros efeitos intermédios. Como os efeitos intermédios são a causa dos efeitos mais próximos e recentes, ou seja, não há realmente membro nenhum. São Tomás acredita que uma cadeia infinita é uma cadeia causal sem membro nenhum. Se as ligações causa-efeito regredissem infinitamente, nada haveria no início para desencadear a sua sequencia, isto sendo algo absurdo, e por isso prova-se que na natureza as cadeias causais não podem regredir infinitamente. Assim, tem de haver uma causa primeira que esteja na origem de toda a sequência causal, e a essa causa primeira e necessária chama-se Deus.

    João Pinto
    11ºJ
    nº9

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  2. Descartes defende que Deus existe, a partir de 3 provas da sua existência. A 1ª prova, (à priori), consiste em mostrar que, existe em nós a simples ideia de um ser perfeito e infinito, daí resulta que esse ser tem que necessariamente existir. Segundo a 2ª prova (à posteriori), Descartes conclui que Deus existe pelo da sua ideia existir em nós. A prova consiste em mostrar que ao possuir a ideia de Deus como ser perfeito, somos levados a concluir que esse ser efetivamente existe como causa da nossa ideia da sua perfeição. Deste modo conclui que nenhum homem possui tais perfeições, deve existir algum ser perfeito que é a casa dessa nossa ideia e perfeição. "Esse ser é Deus". Segundo a 3ª prova, (à posteriori), Descartes demonstra a existência de Deus a partir do facto de que não nos podemos conservar a nós próprios. Se não podemos garantir a nossa existência, é porque alguém nos pode garantir essa existência .

    Martim Tschopp n17 11J

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    1. Este comentário não está correto. Descartes defende uma prova a priori.

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  3. O argumento cosmológico, defendido por São Tomás de Aquino, é um argumento a posteriori a favor da existência de Deus que parte da ideia de que tudo o que existe tem de possuir uma causa. São Tomás de Aquino, considera que não existe uma regressão infinita das causas, tem de haver uma causa primeira e que essa causa é ,e só pode ser, Deus (que não é causado por nada). São Tomás de Aquino procurou demonstrar a existência de Deus através das cinco vias ou cinco provas. Sendo que em cada uma, este filósofo toma como ponto de partida os efeitos sensíveis para chegar à existência de Deus. A primeira via é a prova pelo movimento, a segunda pela causa eficiente, a terceira pelo possível e necessário, a quarta pelos graus de perfeição e a quinta pelo governo do mundo. A prova que irei dar mais atenção como prova da existência de Deus, será a segunda. Esta segunda via ou prova, é a partir da natureza das causas eficientes. Há uma ordem de causas eficientes entre as coisas sensíveis, mas não há coisa alguma que seja causa eficiente de si mesma, porque assim esta seria anterior a si própria , o que é logicamente impossível. Deste modo, não é possível avançar infinitamente entre as causas eficientes, pois em qualquer série ordenada de causas eficientes a primeira é a causa da intermédia que por sua vez é a causa da última. Seguindo este pensamento, se não existisse uma causa primeira então não existiria uma causa intermédia nem uma causa última. Contudo, se houvesse uma série de causas que se prolongasse infinitamente, então não haveria uma causa eficiente primeira nem última, nem causas eficientes intermédias, o que é falso. Por isto, é necessário prossupor a existência de uma causa eficiente primeira, a que chamamos de Deus.
    Matilde Dincã 11ºJ Nº20

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  4. De acordo com o argumento teleológico de William Paley, afirma que os artefactos da natureza ultrapassam os artefactos da arte em complexidade, subtileza e em curiosidade do mecanismo. E, se possível, ainda vão mais além deles em número e variedade, no entanto, num grande número de casos não são menos adequados ao seu fim ou menos adaptados à sua função do que as produções mais perfeitas do engenho humano. Em conclusão, William deduz que temos necessariamente de recorrer a uma "Deidade" (é a fonte de tudo aquilo que é divino). Os sinais de desígnio são demasiado fortes para serem ignorados. O desígnio tem de ser um projetista. Esse projetista tem de ser uma pessoa. Essa pessoa é Deus.

    Tomás Carvalho 11ºJ Nº26

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  5. Este argumento defendido por São Tomás de Aquino e William Paley basea-se à posteriori do fato de no mundo existir uma ordem e uma finalidade.
    S. Tomás, defendia que se as coisas sem qualquer tipo de conhecimento, privadas de inteligência ou consciência como os animais que não têm racionalidade se dirigem para um fim ou objetivo comportando-se da mesma maneira perante os diferentes desafios da forma que mais os beneficia então terá de existir um ser superior e inteligente que possa ter criado este sistema harmonioso e sem falhas não baseado no acaso mas segundo uma determinada intenção ou finalidade. Este ser superior é reconhecido pelo autor como Deus.
    Por outro lado, William Paley, suporta a sua tese com base no fato de que tudo na natureza tem as suas características ou forma de ser adequada à função que desempenha, os pássaros voam devido aos órgãos que estes possuem que lhes permite tal função. Tal complexidade, harmonia, engenho e finalidade tiveram de ser concebidos por um ser superior e extremamente inteligente.
    Segundo a analogia entre os objetos criados pelo ser humano e as coisas da natureza, para a construção de um novo modelo de um telemóvel foi necessário alguém com um grande engenho e inteligência, assim para a criação da natureza a mesma situação se aplicaria. desta forma, é necessário existir Deus para existirem criações como a natureza.

    Gonçalo Moreira n4 11J

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  6. O problema do mal defendido por Leibniz considera a questão de como conciliar a existência do mal com o de um ser divino. É uma das criticas mais antigas a existência de Deus pois há uma tensão entre a suposta existência de uma pessoa divina somente boa, omnisciente, omnipotente e criadora da existência do mal e do bem, sendo eles incompatíveis . A existência do mal não é compatível com a ideia de um Deus benevolente e omnipotente. Leibniz considera que Deus é um ser divino e absolutamente perfeito, mas a perfeição é um indicador fidedigno uma forma ou natureza que não possa ser tomada do seu mais elevado grau, pois não é uma perfeição. Para Leibniz Deus existe e é um ser divino pois ele acredita que foi Deus quem criou o universo e tudo o que ele contem.

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  7. João Alves 11°K nº11

    São Tomás de Aquino afirma que os elementos da natureza que são privados do conhecimento, inteligência e consciência, como árvores, por exemplo, carregam sempre um objetivo que resulta no melhor para eles, e para o ecossistema que os rodeia, e estes comportam-se regularmente da mesma maneira. O que não acontece por acaso, mas por ordem de uma virtude que designa tal ação. Isto pode apenas acontecer sob o comando de um ser dotado de todo o conhecimento do que é melhor, e todo o poder, para controlar os seres da natureza de maneira a sustentá-la, equilibra-la e desenvolve-la. Tomás de Aquino recorre à seguinte analogia para ilustrar o seu argumento: da mesma maneira que uma flecha não se dirige ao alvo de sem comando de um arqueiro, a natureza necessita também de uma mão a guiá-la e dirigi-la.
    Defende assim a existência de um Ser inteligente pelo qual todas os elementos da natureza são ordenados para um fim. Esse Ser é a quem chamamos Deus

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  8. O argumento ontológico de Santo Anselmo e Descartes prova a existência de Deus ao afirmar "aquilo maior do que o qual nada pode ser pensado", ou seja, não podemos pensar em nada maior que Deus. Se esta ideia existe na nossa consciência também existe na realidade. Assim, Deus existe na realidade e tem todas as qualidades ao máximo. Visto que não existe maior perfeição do que existir, logo Deus existe segundo Santo Anselmo e Descartes.
    Catarina Correia nº3 11ºJ

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  9. São Tomás de Aquino, como um defensor do argumento cosmológico, argumento que faz parte da constatação empírica da existência do Universo e do facto de haver nele coisas que foram causadas por outras, sendo que todos os efeitos têm as suas causas e nada surgiu sem que uma causa o originasse. Através da prova pela causa eficiente, defendida por São Tomás, que se verifica no mundo sensível, uma ordem de causas eficientes entre as coisas, sendo que nenhuma é causa eficiente de si mesma, se partirmos da série das causas eficientes no mundo, não poderemos recuar até ao infinito, pois isso significaria a inexistência de uma causa primeira, de um efeito último e de causas intermédias. Por isso, é visto não haver efeitos sem causas, deve existir uma causa eficiente primeira, uma causa incausada ou sem causa. Essa causa eficiente primeira é Deus.
    Ou seja, ao constatarmos que o Universo existe, podemos seguir a série de causas e efeitos que estão na base da sua existência atual, assim deparamo-nos com a necessidade de existência de uma causa primeira, a causa que está na origem de todas as causas e de todos os efeitos seguintes. A causa primeira, que é uma causa necessária e motivada, é Deus. Portanto Deus existe.
    Caetana Barraca, 11ºK, Nº6

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  10. Muitos crentes tentam há milhares de anos provar a existência de Deus, ao longo da história vão se apresentando várias teorias ou vários argumentos. Para mim, um dos argumentos que é mais congruente é o argumento ontológico.
    O argumento ontológico consiste na ideia de justificar a existência de Deus através da ideia que Ele é uma ser perfeito. Foi visto a ser usado pela primeira vez por Anselmo Rámon que defendia Deus como sendo a maior coisa que a mente humana consegue imaginar, para o teólogo, se isto era o maior pensamento possível, logo ele devia existir na realidade. Mais tarde Descartes utiliza também este argumento mas desta vez de uma forma mais clara, o filósofo dizia que é logicamente necessário afirmar sobre um conceito o que é essencial à sua natureza, mas que a existência é logicamente necessária à natureza de um existente necessário portanto é logicamente necessário afirmar que um existente necessário existe.
    Concluo então defendendo a existência de Deus pelo simples facto de acreditar que Deus é, como Descartes o diz, um existente necessário e um existente necessário tem obrigatoriamente de existir.

    Frederico Braga N8 11K

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  11. O argumento teleológico ou argumento do desígnio, defendido por São Tomás de Aquino e William Paley, é um argumento a posteriori não-dedutivo, isto é, pretende provar a existência de Deus a partir do mundo, no entanto mesmo que o argumento do desígnio seja um bom argumento não-dedutivo, não consegue provar, de forma definitiva, que Deus existe e o máximo que pode fazer é mostrar que a probabilidade de este existir é elevada.
    De todas as provas da existência de Deus, o argumento do desígnio é, histórica e filosoficamente, a mais importante. São Tomás de Aquino, na sua obra Suma Teológica, considera que existe uma espécie de “arquiteto”, visto que “as coisas naturais, privadas de conhecimento, inteligência e consciência estão dirigidas para um fim ou objetivo, comportando-se sempre, ou quase sempre, da mesma forma e de modo a realizarem o que é melhor para as mesmas. Elas não fazem isso por acaso, mas em virtude de determinada intenção”. Assim, conclui que tem de existir um ser superior, dotado de inteligência e conhecimento, pelo qual todas essas coisas referidas anteriormente são ordenadas, dirigidas e orientadas para um determinado fim. O frade compara esta situação com uma flecha, afirmando que esta não se pode dirigir ao alvo a não ser por iniciativa e obra de um arqueiro.
    William Paley utiliza a analogia do relojoeiro para explicar o seu ponto de vista, afirmando que, tal como um relógio necessita de ser concebido e fabricado por um relojoeiro humano, também os seres e a natureza precisam de ser criados por alguém, como um relojoeiro divino, ou seja, Deus. Assim, considera que o ponto de partida é a constatação de que tudo, na natureza, se revela adequado à função que desempenha, como o olho humano, que foi configurado de modo a que todas as suas partes funcionem harmoniosamente para uma mesma função, que consiste em ver. Deste modo, conclui que é necessário existir um criador inteligente que projetou esses seres e fenómenos naturais, uma vez que a sua complexidade, ordem, harmonia, engenho e finalidade provam que tiveram de ser concebidos por um criador inteligente, isto é, Deus.

    Ana Rita Silva Nº1 11ºJ

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  12. O argumento teleológico analisa a forma inteligente em que foi criado o universo, verificando que por trás desta criação ordeira, harmoniosa e objetiva só poderia estar um ser extremamente sábio. Ou seja, existe um objetivo, um propósito para a criação do universo e do ser humano. Tomemos como exemplo a complexidade do corpo humano, com cada órgão cumprindo funções distintas e funcionando ativamente para cumprir determinado desígnio. O mesmo ocorre com as plantas e os elementos da natureza de uma forma geral. Este argumento aplica este princípio a todo o universo. Se os projetos implicam um designer, e o universo mostra marcas de design, então o universo foi projetado. Claramente, toda forma de vida na história da Terra tem sido altamente complexa. Literalmente centenas de condições são necessárias para a vida na Terra - tudo, da densidade de massa do universo à atividade sísmica, deve ser ajustado para que a vida possa existir. A chance de todas estas coisas aleatoriamente acontecendo é, literalmente, impossível. A probabilidade contra isso acontecer é muitas ordens de magnitude maior do que o número de partículas atômicas em todo o universo! Com um projeto tão impressionante, é difícil acreditar que somos simplesmente um acidente.

    Matilde Costa, nº20, 11ºj

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  13. São Tomás de Aquino e William Paley baseiam-se no à posteriori sobre o mundo existir uma finalidade.
    William Paley diz que tudo o que existe na natureza tem as suas próprias características de acordo com a função que desempenha, para haver este sistema complexo de forma tão eficaz, de acordo com Paley tiveram de ser feitos por um ser superior com uma inteligência acima do normal.
    Já São Tomás de Aquino diz que os seres que não possuem qualquer tipo de inteligência ou conhecimento, têm apenas um objetivo, São Tomás de Aquino diz que para haver um sistema assim, também teve de ser criado por um ser superior.
    Concluindo, ambos dizem que é necessário existir um Deus para haver o sistema que nós conhecemos hoje.
    Joao Machado n11 11J


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  14. Segundo santo tomas de aquino, o conhecimento de deus parte de uma analogia, pois não se conhece Deus imediatamente como numa contemplação direta com a essência divina, mas somente através de um saber analógico em que todos os nomes não predicados, explicita ou implicitamente de modo negativo, lhe aplicam tal sentido analógico, o que evidencia a distância infinita entre o Criador e as criaturas e também justifica os enunciados que de Deus fazemos.
    Assim, o filósofo distingue algumas vias para provar a existéncia de Deus.
    A terceira via “ser necessário e os seres possiveis” parte da ideia de que os seres podem ser e não ser. A possibilidade destes seres implica que alguma vez este ser não foi e passou a ser, para voltar a não ser novamente. Mas estes seres possíveis dependem de um ser necessário para fundamentar suas existências; pois do nada nada vem.

    Mariajosé Nuñez, Nº 16, 11K

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  15. A ocorrência do sofrimento ou do mal foi sempre questionada
    pelo homem, sempre tentou descobrir o "porquê". "Eu mereço isto?" "Porque sofro tanto?", é neste momento que também se questiona a existência de Deus. Até aos dias de hoje são lançadas várias questões e críticas por aqueles que interrogam a veracidade da presença de um Deus omnipotente no mundo como também no universo. As pessoas recusam-se a acreditar que existe um "criador" "todo-poderoso" e "bom", capaz de tudo imaginável como imaginável, mas mesmo assim sofrerem sem razão válida. Para responder a tais questões e críticas foi então lançada uma teodiceia por Leibniz. Este ignora a opinião de quem acredita que Deus poderia fazer um trabalho muito melhor, e explica, que de todos os universos e mundos infinitos possíveis, Deus foi escolher o melhor de todos, ou seja aquele que tem a mínima parte de mal, com isto ele esclarece que é impossível haver qualquer mundo com menos mal que o nosso. Leibniz demonstra também os 3 tipos de mal: moral; natural; e metafísico, dando uma explicação de acontecimento para cada um deles. A razão existente para o moral deve-se ao fenómeno do livre-arbítrio, isto é, Deus não quer abdicar da liberdade de cada um, como tal, quem pecar irá ser castigado. O mal natural pode é esclarecido por vezes pela vontade Deus, como forma de culpa ou aperfeiçoamento do indivíduo. E por último, o acontecimento mal metafísico, é justificado pela imperfeição do mundo devido à criação deste. Com estes argumentos expostos por Leibniz, este acredita na existência de Deus.
    Rodrigo Mota nº23 11ºJ

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  16. Uma prova da inexistência de Deus é o problema do mal. Segundo o ateísmo, existe uma incompatibilidade entre a existência de Deus e a existência do mal.
    Nas nossas vidas, como seres humanos, somos confrontados diariamente com situações em que o mal está presente. Basta ligarmos o noticiário para sermos bombardeados com notícias e imagens de violência, assassinatos, fome, doença, terrorismo, guerras, catástrofes naturais, etc.
    Como vimos é um facto incontestável que o mal existe no nosso mundo e está presente em maior ou menor grau nas nossas vivências diárias.
    Deus é considerado como uma entidade omnisciente, omnipotente, benevolente e criador do universo e de tudo que nele existe.
    Se considerarmos que Deus é omnisciente, isto isso significa que ele sabe tudo o que aconteceu, acontece e acontecerá; se considerarmos que Deus é omnipotente, isso quer dizer que ele pode fazer tudo o que entender; se considerarmos que Deus é absolutamente bom, isso significa que tudo o que ele faz é baseado na bondade.
    Ora, se Deus é omnisciente, ele não pode ignorar a existência do mal que existe no mundo e que afeta as suas criaturas; se Deus é omnipotente, ele pode agir e impedir que aconteçam coisas más; se Deus é absolutamente bom, ele deve querer impedir a existência do mal e só deve querer o melhor para as suas criaturas.
    Porém, porque é que isto não acontece? Porque é que o mal continua a existir e Deus nada faz para o impedir, se ele é única entidade com os poderes para o fazer? Só pode haver uma explicação: Deus não existe, pois a sua existência é incompatível com a existência do mal.

    Sofia Silva nº24 11ºJ

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  17. Tomás de Aquino desenvolveu cinco argumentos para demonstrar a existência de Deus, chamados de “as cinco vias”. Em cada uma, S. Tomás toma como ponto de partida os efeitos sensíveis para chegar à existência de Deus. A primeira via é a prova pelo movimento, a segunda via é pela causa eficiente, a terceira é pelo possível e necessário, a quarta pelos graus de perfeição e a quinta pelo governo do mundo. Cada um desses argumentos relaciona-se a algum aspeto do mundo criado por Deus e que “aponta” para a existência do seu criador. Um desses argumentos é o argumento cosmológico, que é um argumento a posteriori a favor da existência de Deus que parte da ideia de que tudo o que existe tem de possuir uma causa. O argumento cosmológico é um conjunto de provas que procuram demonstrar a existência de uma Razão Suficiente ou Causa Primeira para o surgimento do cosmos; A premissa básica é que, já que há um universo em vez de nenhum, ele deve ter sido causado por algo ou alguém além dele mesmo. E essa primeira causa deve ser Deus. Por isso, esse raciocínio baseia-se na lei da causalidade, que diz que toda as coisas finitas ou contingentes são causadas agora por algo além de si mesmas.
    Esse raciocínio foi utilizado por vários teólogos e filósofos ao longo dos séculos, desde a Grécia Antiga com Platão e Aristóteles, passando pela Idade Média com São Tomás de Aquino, até a atualidade com William Lane Craig, Alexander Pruss, entre outros.
    Maria Manuel Branco nº16, 11ºJ

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  18. De todas as provas da existência de Deus, o argumento teológico é tanto para a história como para a filosofia, a mais marcante e importante. William Paley utiliza a analogia do relojoeiro onde explica que tal como um relógio necessita de ser feito e fabricado por um relojoeiro humano, também os seres e a natureza precisam de ser criados por alguém, como Deus. Conclui, dizendo que é necessário existir um criador inteligente que projetou os seres e fenómenos naturais, uma vez que a sua ordem, harmonia e finalidade provam que tiveram de ser criados por alguém inteligente, isto é, Deus. O argumento teleológico, que é defendido por São Tomás de Aquino e William Paley, é um argumento a posteriori não-dedutivo, ou seja, significa que pretende provar a existência de Deus. Na sua obra Suma Teológica, São Tomás de Aquino diz que, visto que “as coisas naturais, privadas de conhecimento, inteligência e consciência estão dirigidas para um fim ou objetivo, comportando-se quase sempre da mesma forma e de modo a realizarem o que é melhor para as mesmas. Elas não fazem isso por acaso, mas em virtude de determinada intenção”. Para este, tem de existir um ser superior, dotado de inteligência e conhecimento, que são ordenadas e orientadas para um fim.
    Inês Barradas nº5 11ºJ

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  19. O argumento ontológico de Santo Anselmo e Descartes prova a existência de Deus. Não há nada maior que Deus, se isto está na nossa consicência existe na realidade também. Deste modo, Deus existe na realidade e nada o supera. Visto que,nada é mais perfeito do que existir, então Deus existe segundo Santo Anselmo e Descartes.

    João Campello nº10 11ºJ

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    1. João, deves explicar melhor o argumento e aplicar conceitos específicos, por exemplo: a priori, racional...

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  20. Pela causalidade das ideias, Descartes conclui que Deus existe pelo fato de sua idéia existir entre nós. Essa prova à posteriori consiste em mostrar que, porque possuímos a ideia de Deus como ser perfeitíssimo, somos levados a concluir que esse ser efetivamente existe como consequência da nossa idéia de sua perfeição, tendo como base o questionamento “como poderíamos criar a ideia de uma entidade perfeita, enquanto somos seres imperfeitos ?”. Desse modo, uma vez que nenhum homem possui as características divinas, deve existir uma entidade divina que causa em nós a idéia da perfeição.

    Maria Eduarda Nogueira n25 11K

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  21. Como se respondesse a Descartes, Pascal propunha abandonar a busca por conhecimento confiável, ou seja, a verdade científica. O conhecimento é limitado, enquanto a vida humana é de curta duração. A aparência de um ser humano no mundo é casual para Pascal, que é a razão para pensar sobre o propósito maior de um homem. Se uma pessoa é apenas um repositório de erros, e o conhecimento é inútil para ele, então precisa procurar por um critério, o verdadeiro princípio da existência humana. Pascal, em certa medida, segue a lógica de Descartes, da negação de um vago e ilusório a significativo. Mas se para Descartes a ideia da existência é confiável, a verdade de Pascal está fora de um humano. Busca de Deus - é isso que dá sentido à vida humana. Pascal disse que a grandeza suprema pode ser alcançada não por auto-cegar com conhecimento, mas pelo dom da graça divina. Um homem faz uma escolha - se escolhemos Deus, ganhamos confiança, e se escolhemos o mundo e o conhecimento, então duvidamos da verdade do conhecido.

    Marisa Magalhães nº19 11ºK

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  22. Beatriz Gonçalves7 de maio de 2020 às 08:56

    Existem vários argumentos que procuram responder a uma das questões mais debatidas ao longo dos anos, a existência ou não de Deus. Para tal, considero que o argumento ontológico é o melhor para dar uma resposta a esta questão. O argumento ontológico tenta provar a existência de Deus recorrendo exclusivamente a argumentos a priori, ou seja, argumentos fundados em premissas que são conhecidas independentemente da experiência. Este argumento é defendido inicialmente por Santo Anselmo, e posteriormente por René Descartes que acreditam que a existência de Deus pode ser provada com base na definição da essência divina. Santo Anselmo define Deus como um ser superior a todos nós “(…) entenda que existes como acreditamos e que és o que acreditamos [seres]. E na verdade acreditamos que Tu és algo maior do que o qual nada pode ser pensado.” [Santo Anselmo (1996),Proslogion, Porto, Porto Editora, p.23.] Ou seja, encara-o como um ser perfeito e infinito, logo existe necessariamente, pois caso não existisse já não poderia ser considerado algo superior a tudo e todos. Resumindo, Santo Anselmo acredita que em Deus está presente o mais elevado grau de perfeição, e que com isto é mais perfeito existir do que não existir, logo Deus existe.
    Posteriormente René Descartes afirma que na ideia de ser perfeito está incluída a existência eterna e necessária. Logo, Deus existe uma vez que a sua existência faz parte da sua essência e ele não pode ser pensado como algo não existente.

    Beatriz Gonçalves nº2 11ºj

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  23. Segundo o argumento ontológico, a existência de Deus pode ser provada baseando-se na ideia de que este ser não só é divino, como também perfeito. Santo Anselmo usa pela primeira vez este argumento acrescentando também que como Deus é a maior coisa que a nossa mente humana consegue imaginar, essa coisa perfeita terá que necessariamente existir, provando assim a existência de Deus.
    Mais tarde na história o argumento é usado outra vez, agora por Descartes, que decide tentar explicar o mesmo argumento mas de uma forma mais fácil e de certa forma mais simples, o grande filósofo grego afirma que logicamente como se encontra implícito da definição de um triângulo que neste todos os seus ângulos são iguais a dois retos, também
    na ideia de perfeito estará implícita a existência perfeita e necessária. Com isto eu defendo que é possível provar e concluir a existência de Deus sendo Ele perfeito e por isso necessariamente existente.

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  24. O problema do mal, poderá aliás ser considerado um argumento para a inexistência de Deus.
    Os teístas acreditam num Deus omnisciente, omnipotente e omnibenevolente ao mesmo tempo que reconhecem a presença do mal no mundo, no entanto, os ateus argumentam que isso cria um contradição- uma série de crenças que não podem ser todas verdadeiras ao mesmo tempo.
    Se existe uma entidade divina omnisciente algures, Ele sabe de toda a maldade, talvez até antes de esta acontecer; se Deus é omnipotente ele poderia parar o mal e se Ele é benevolente, então iria pará-lo. Contudo, não o faz e o mal permanece.
    Pessoas filosoficamente racionais não deveriam manter crenças inconsistentes, então ateus discutem que essas pessoas tem que desistir de algo, sendo algo Deus. Naturalmente, os que crêem em Deus, não querendo desistir de acreditar Nele, preferem escolher desistir dos atributos divinos: talvez Deus não seja poderoso o suficiente para parar o mal; ou talvez não seja inteligente o suficiente para saber como o fazer; ou ainda, não seja assim tão bom para se importar em por fim a esta barbaridade.
    Com isto, surge a Teodiceia como tentativa de mostrar que a existência do mal não exclui a possibilidade da existência de Deus. Fala-se, portanto, da teodiceia da defesa do livre-arbítrio, um argumento que diz que a bondade máxima feita por Deus, existe pelo facto de este mesmo ter criado seres livres. Isto significa que nós temos a escolha de fazer coisas más- escolha que alguns de nós fazemos.
    Portanto, Deus não cria o mal, mas este não pode ser evitado sem nos privar da nossa liberdade, e um mundo sem liberdade seria um lugar pior. Esta explicação preserva a bondade de Deus, porque ele criou o melhor mundo possível e também preserva a sua omnipotência e omnisciência visto mesmo que Ele saiba sobre o mal e possa pará-lo, ele tem uma boa razão em não o fazer a fim de assim garantir a nossa liberdade. Porém, a defesa do livre-arbítrio não consegue resolver o mal natural, aquele do qual nós não somos responsáveis.
    Concluindo, o problema do mal poderá ser definido pela seguinte pergunta: Como podemos compatibilizar um mundo repleto de sofrimento com a existência de Deus? Sendo esta pergunta, algo que o ser humano tentará decifrar como forma de explicar a existência de Deus.
    Carolina Sottomayor nº14 11ºJ

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  25. O mal e o sofrimento são conceitos intemporais com os quais todos os seres humanos são confrontados e, simultaneamente, são a causa de muitos questionarem a existência de Deus: “Se Deus existe e é omnipotente, porque é que não impede que existam tsunamis, terramotos, doenças, fome, guerra e outros tipos de sofrimento?”; “Se Deus é sumamente bom e só faz o que é bom, então como é possível existir o mal?” e, por último, “Deus é omnisciente, tem o conhecimento de tudo, inclusive do universo por si criado, logo, não deveria criar um mundo onde não existe qualquer tipo de males?”.
    Assim, surge o problema do mal ou o problema da teodiceia, termo introduzido pelo filósofo Leibniz na sua obra “Ensaios de Teodiceia”.
    De acordo com Leibniz, é possível conciliar a existência de Deus com a existência do mal, justificando tal afirmação com a explicação de que Deus, sendo um ser perfeito, criou o melhor mundo de todos os universos e mundos existentes, “O melhor de todos os mundos possíveis” pois, como Deus é omnipotente, pôde criar o melhor universo; como é omnisciente, sabia como criá-lo e como é absolutamente bom, quis criá-lo.
    Assim, dentro de uma infinidade de universos, escolheu o que teria o menor mal, não havendo nenhum mundo com menos sofrimento ou males que aquele que criou.
    Adicionalmente, o filósofo acrescenta que o mal possui três tipos de dimensões: o metafísico, o natural e o moral.
    O primeiro trata-se da imperfeição original e intrínseca dos seres humanos, ou seja, da finitude do Homem como criatura. Esta imperfeição é inevitável, sendo que a sua inexistência daria origem à divinização do ser humano.
    Já o mal moral refere-se ao livre-arbítrio que Deus concebeu ao Homem, embora essa liberdade seja condicionada e limitada, o ser humano tem o poder de escolher e optar por fazer o mal. O mal é, portanto, resultado do livre-arbítrio.
    Por fim, o mal natural ou físico, segundo Leibniz, é tudo o que desagrada ao Homem, o sofrimento, a dor, o padecimento, o mal-estar, entre outros. Para o filósofo, este mal serve para impedir maiores males ou para obter maiores bens e, simultaneamente, para aperfeiçoar o caráter dos indivíduos.
    Com isto, Gottfried Wilhelm Leibniz conclui que a causa do mal não é Deus, este é somente permitido por Deus que dotou o Homem, necessariamente imperfeito, de liberdade no melhor dos infinitos mundos possíveis, provando, deste modo, que Deus existe.


    Francisca Cardoso n15 11J

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  26. De acordo com Pascal, Deus tanto pode existir como pode não existir, contudo Pascal acredita que é melhor acreditar Nele do que não acreditar. Segundo Pascal, os nossos métodos de justificação racional, através de argumentos ou provas, são insuficientes para justificar a crença em Deus. Porém, a razão não está em conflito com a fé, mas em assuntos religiosos, onde a razão não nos pode ajudar, devemos seguir a fé. Ou seja, é legítimo acreditar que Deus existe, apesar de não haver provas conclusivas a seu favor.

    Joana Sousa, Nº10, 11ºK

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  27. O argumento Ontológico defendido por Santo Anselmo e Descartes, expressa a tentativa de demonstrar a existência de Deus de um modo inteiramente à priori ( fundado a partir de premissas completamente independentes de experiência ) . Segundo este argumento, a existência de Deus só pode ser provada com base na definição da essência divina.
    Santo Anselmo definiu Deus como sendo a maior criação da mente humana e defendeu que, se o ser maior e mais perfeito existe na imaginação, ele também tem de existir na realidade ou seja Deus é “algo maior do que o que pode ser pensado ", então existe necessariamente.

    Matilde Moura nº19 11J

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  28. De acordo com o argumento cosmológico de São Tomás de Aquino, que defende a existência de Deus, como sendo Deus o princípio, este desenvolve cinco argumentos. O primeiro - O movimento: a existência de movimento em todo o universo, que dá a propulsão necessária ao movimento do corpo que se move. Defendeu que existe uma causa primeira que antecede o movimento. O segundo - A causa não causada, ou a causa eficiente: partindo da mesma reflexão que foi desenvolvida na primeira, S. Tomás de Aquino defende que tudo foi causado no mundo, exceto uma primeira causa. Essa é a causa prima e não existe nada que tenha ocorrido antes dela, nada ocorreu antes da primeira coisa. Essa causa não causada tem como origem Deus. O terceiro - O ser necessário e o ser possível: os conceitos de necessidade e possibilidade existem. Subsistem seres possíveis, que podem ou não existir. Os seres necessários, independentemente das contingências existem e os seres contingentes são gerados, existem e deixam de existir, estando em transformação contínua. Porém, existe um ser que é, sempre foi e sempre será. Esse é o ser necessário, que é Deus. O quarto - Graus de perfeição: baseando-se na filosofia de Platão, S. Tomás de Aquino classifica diferentes graus de perfeição existente entre os seres. Existe uma espécie de hierarquia entre os graus de perfeição que pode classificar seres entre a bondade e a nobreza, por exemplo. Para este Filósofo, se há essa hierarquia, deve haver um padrão de excelência que serve para a correção dos seres mais evoluídos. Esse padrão é Deus. O quinto - O Governo do mundo supremo ou a inteligência ordenadora: existe uma organização das coisas e dos seres materiais. Os corpos, mesmo que inconscientemente, orientam-se para um fim. Essa ordenação é um governo supremo, ordenado por Deus.

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  29. No geral, afirma-se que, ao verificarmos que o Universo existe, podemos seguir retrospectivamente a série de causas e efeitos que estão na base da sua existência atual. Atuando desse modo, descobrimos a necessidade da existência de uma 1ª causa, que está na origem de todas as causas e de todos os efeitos posteriores. Essa que é uma causa necessária e incausada, é Deus. Logo, Deus existe.

    Iara Oliveira 11ºK nº9

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  30. A existência de um deus, ser divino e perfeito, é provavelmente o tema mais controverso que alguma vez existirá na história da humanidade. Eu próprio apoio-me em dois dos cinco argumentos apresentados por S.Tomás de Aquino, que usou a razão para justificar a existência de Deus.
    O argumento ontológico explica que Deus existe através da ideia de perfeição que foi "colocada" na nossa consciência: Deus existe como entidade perfeita. O conceito de perfeição existe na nossa consciência. Se o ser correspondente a esta ideia não existisse, teria que faltar um predicado à ideia do mesmo. Logo, se a ideia de ser acima do qual nada de maior pode ser pensado existe, então o ser que lhe corresponde tem também que existir pois, se esse não for o caso, a ideia em causa deixa de ser a ideia que é, o que constitui uma contradição.
    Por sua vez, o quinto argumento de S.Tomás diz-nos que existe uma Inteligência Ordenadora que guia cada um para o seu fim, tal como o destino. Todos os seres tendem a uma finalidade que não é obra do mero acaso, mas de uma inteligência que os dirige. Logo, é preciso que exista um ser inteligente que ordene a natureza e a encaminhe para a sua finalidade: esse ser inteligente teria que ser Deus.

    António Gonçalves Nº4 11ºK

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  31. Ao longo dos anos foram surgindo várias respostas ao problema da existência de Deus. O argumento que me captou de imediato atenção foi o argumento cosmológico. O que defende este argumento?
    O argumento cosmológico tem vários defensores, entre os quais, Platão, Aristóteles, Descartes, Locke e muitos teólogos atuais, mas a versão mais famosa do argumento é a que São Tomás de Aquino apresenta através das suas «Cinco Vias» para provar a existência de Deus. Quem foi São Tomás de Aquino? O que é o argumento Cosmológico? Tomás de Aquino foi um padre e professor católico medieval, representante do período escolástico da Filosofia. Aquino foi aluno de Alberto Magno, escolástico que o apresentou à Filosofia de Aristóteles. O argumento cosmológico é um argumento à posteriori, ou seja, procura provar a existência de Deus partindo dos dados da observação empírica. Utilizando a Segunda Via apresentada por São Tomás, podemos apresentar o argumento da seguinte forma: Todas as coisas neste mundo são causadas; Nenhuma coisa é causa de si mesma; Tudo o que é causado é causado por outra coisa, por algo diferente de si; Não pode haver uma regressão infinita nas cadeias de causas; Se não pode haver uma regressão infinita nas cadeias de causa, então tem de existir uma causa primeira, que tudo causa e por nada é causada; A essa causa dá se o nome de Deus. Logo, Deus existe. São Tomás de Aquino nega a possibilidade de a cadeia causal ser infinita, isto é, de A ser causado por B, B por C, C por D, D por E, e assim sucessivamente. Como o negou? São Tomás utiliza um argumento intermédio que é uma redução ou refutação ao absurdo. Eis o argumento: Se que há uma cadeia infinita de causas ou uma regressão infinita na cadeia de causas (popularizada na questão do ovo e da galinha), não há um primeiro membro na cadeia de causal, e faltando o primeiro membro também falta uma primeira causa; Mas, faltando uma primeira causa, falta também um primeiro efeito e outros efeitos intermédios; Como os efeitos intermédios são, por sua vez, causa dos efeitos mais próximos e recentes, segue-se que numa cadeia casual sem primeiro membro não há causas e efeitos, ou seja, não há realmente membro nenhum. Desta forma, prova-se que na natureza as cadeias causais não podem regredir infinitamente. Assim sendo, tem de haver uma causa primeira que esteja na origem de todas na sequência causal. A essa causa primeira e necessária dá-se o nome de Deus. Logo, Deus existe.
    Duarte Alves de Sousa
    Nº7 11ºK

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