A filosofia é diferente das ciências empíricas e da matemática. Porquê?

 



A palavra “filosofia” deriva do grego e significa o “amor à sabedoria” e por isso utiliza o método reflexivo isto é, o pensamento, colocando questões que suscitam diversas opiniões e requerem argumentação. As respostas às perguntas que surgem são fundamentadas segundo as crenças e o espírito crítico de cada um. A filosofia não se trata de um saber constituído, mas sim de uma procura e um interesse pelo saber que exige uma atitude de problematização e de questionamento. “A preocupação fundamental da filosofia consiste em questionarmos e compreendermos ideias muito comuns que usamos todos os dias sem pensarmos nelas.” Os problemas filosóficos são de natureza conceptual, ou seja, implicam o domínio da língua. Em contrapartida, as ciências empíricas e a matemática assentam na experiência e na observação. No entanto, as perguntas colocadas possuem apenas uma resposta fechada concreta, universal uma vez que são factos, e como se diz: “Contra factos, não há argumentos”. Estas mesmas perguntas resolvem-se através de métodos formais de prova e dispensam argumentação. Enquanto que, as questões filosóficas interessam a todos e dispõem de respostas abertas, fundamentadas de acordo com opinião de cada um, nas ciências, as perguntas captam apenas a atenção de alguns. As respostas são fechadas, claras e objetivas. Exigem por sua vez, conhecimento, experiência e informações e são sujeitas à verificação ou falsificação experimental. Por exemplo, um matemático poderia perguntar: “Quanto é que é 1+1?” mas o filósofo questionaria: “O que é um número?”  Do mesmo modo, um historiador perguntaria “De quando data esta obra?”, enquanto que o filósofo procuraria a resposta a “O que é o tempo?” Resumidamente, as grandes diferenças entre a filosofia, as ciências empíricas e a matemática são evidentes. Por um lado, a filosofia é uma atividade que levanta dúvidas e questões vitais da existência as quais se resolvem apenas recorrendo ao pensamento. São questões abertas que não apresentam qualquer solução anteriormente definida e por isso são contestáveis e subjetivas. Assim sendo, podem ser refutadas e discutidas. Por outro lado, as ciências, assim como a matemática, fundamentam-se nas experiências e na observação. As respostas a essas perguntas resolvem-se através de métodos empíricos e dependem da confirmação ou falsificação experimental. Tratam-se de questões fechadas que apresentam uma resposta concreta, precisa e indiscutível, universal.

Grupo: Ana Guerra, Leonor Cruz, Isabel Montenegro, Matilde Francisco

 

 

 

Comentários

  1. A filosofia e as ciências empíricas são muitos diferentes uma das outras. Visto que os filósofos refletem sobre a qualidade e a realidade das nossas vidas, as suas perguntas podem ter muitas respostas diferentes, que dependem do sujeito e da maneira de como este as formulada.

    Pedro Tomé Nº19 10ºA

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  2. A resposta dessa pergunta é que a filosofia trata de problemas conceptuais e não formais.Como a matemática, a filosofia não é uma disciplina empírica, isto é, não trata de problemas que se possam resolver pela observação ou pela experimentação. Assim a filosofia não é uma disciplina como a física ou a história que são disciplinas empíricas. Contudo, ao contrário da matemática, a filosofia não se ocupa de problemas que possam resolver-se por meio de provas formais. Os problemas da filosofia só podem resolver-se por via da discussão racional, cuidadosa e sistemática.
    Pedro Bavini N°18 10°A

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  3. A resposta a essa pergunta é que a filosofia trata de problemas conceptuais e não formais.Como a matemática, a filosofia não é uma disciplina empírica, isto é, não trata de problemas que se possam resolver pela observação ou pela experimentação. Assim a filosofia não é uma disciplina como a física ou a história que são disciplinas empíricas. Contudo, ao contrário da matemática, a filosofia não se ocupa de problemas que possam resolver-se por meio de provas formais. Os problemas da filosofia só podem resolver-se por via da discussão racional, cuidadosa e sistemática.
    Pedro Bavini N°18 10°A

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  4. ​Sendo a filosofia a mãe de todas as ciências, está intrínsecamente ligada às ciências empíricas. A forma de organização lógica do racícinio, a estrutura dos argumentos e a identificação de falácias são exemplos de módulos que nasceram dentro da filosofia e são métodos imprescíndiveis de criação de uma tese científica. As hipóteses e o método estão relacionadas com a ciência, sendo assim, não podemos excluir por completo estas áreas uma da outra.

    Soliman Bonnet, n18 10A

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  5. Sim,a filosofia é diferente das ciências empíricas e da matemática e percebemos isso pois as ciências e a matemática correspondem a conjuntos de conhecimentos que são sistematizados por meio de um estudo preciso e rigoroso já a filosofia questiona e problematiza a realidade em que vivemos colocando em duvida saberes estudados e obtidos.
    Rafael Carvalho ,nº20 ,10A

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  6. Apesar das suas diferenças, algo que as ciências e a filosofia têm em comum é procurar entender o universo e utilizar esse conhecimento de uma forma vantajosa. Procuram detalhes diferentes mas uma complementa a outra. Quando um cientista obtém conhecimento, pensa: "O que hei de fazer com este conhecimento?", filosofando. E os filósofos precisam de conhecimento científico para filosofar com sentido.
    Riccardo Mea, n°23, 10°I

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  7. Apenas pelo facto da subjetividade ser uma das principais caraterísticas da Filosofia, podemos afirmar que a Filosofia diverge das ciências empíricas e da matemática pois, apesar de ambas proporem questões, as perguntas cientificas são fechadas, ou seja, a rua resposta é factual e concebida através do método experimental, em oposição, as questões filosóficas são abertas, logo, a sua resposta é subjetiva e deriva da reflexão.
    Karolina Kiss nº8 10ºB

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