Genótipo e fenótipo são dois termos muito utilizados na
genética. A complexidade do ser humano deriva do potencial herdado e dos
efeitos do meio físico, cultural e ambiental. As potencialidades genéticas que
uma pessoa possui quando nasce, são desenvolvidas por uma interação constante
com o meio (interação essa que se inicia na vida intra-uterina). Esta interação
pode assumir aspetos positivos e negativos: pode permitir o desenvolvimento do
potencial genético de forma harmoniosa, mas também pode influenciar
negativamente o processo de expressão desse mesmo potencial. Vamos, neste
artigo, diferenciar o genótipo do fenótipo. O que é o genótipo? O genótipo
corresponde à coleção de genes de que o indivíduo é dotado desde a sua
conceção. Resulta do conjunto de genes provenientes do pai e da mãe, ou seja, é
a constituição genética de um indivíduo/conjunto das determinações herdadas que
podem, ou não, exprimir-se conforme as características do meio onde ocorre o
seu desenvolvimento. Gregor Mendel, um monge austríaco, desenvolveu os
princípios da genética a partir de um estudo com ervilhas. Uma das
características estudadas foi a cor da semente, a qual poderia ser amarela ou
verde. As ervilhas de cor verde apresentavam dois gâmetas recessivos (vv),
enquanto as amarelas poderiam apresentar dois gâmetas dominantes (VV) ou um
gâmeta dominante e outro recessivo (Vv). Quando falamos de VV, Vv ou vv,
estamo-nos a referir à composição genética da ervilha, ou seja, o seu genótipo.
É ainda importante salientar que o genótipo raramente sofre alterações. No
entanto, mutações podem alterar a constituição genética de um indivíduo.
Passamos agora para a exploração da definição do outro conceito. O que é o
fenótipo? O fenótipo corresponde à aparência do indivíduo, isto é, ao conjunto
de caracteres observáveis nele - caracteres anatómicos, morfológicos e
fisiológicos - que resultam da interação do genótipo com o meio onde o
indivíduo se desenvolve. É, portanto, o conjunto de caracteres individuais de
origem genética que recebem modificações decorrentes da relação com o meio, por
exemplo, alguém que tenha um tom de pele clara apresenta esse tom de pele
devido aos genes que possui, entretanto com a exposição ao sol, a pele pode
apresentar-se mais escura. Percebemos então que o meio pode influenciar o
fenótipo de uma pessoa. A cor do pelo de um animal, a textura do cabelo de uma
pessoa e a altura de um indivíduo são exemplos de fenótipos. Há também
fenótipos que não podem ser observáveis a olho nu, sendo necessário a
realização de técnicas específicas, por exemplo, o nosso tipo sanguíneo: quando
dizemos que uma pessoa apresenta sangue A, B, AB ou O, estamo-nos a referir ao
seu fenótipo. Percebemos, portanto, que o meio pode influenciar no fenótipo de
um indivíduo, havendo portanto uma interação.
Maria João
Burmester, Mariana Faria, Rita Costa, Francisca Carreiras - 12ºH
Fenótipo e genótipo são dois termos usados para descrever as características de um organismo na genética. A diferença chave é que a proporção do fenótipo é o número relativo ou o padrão da prole manifestando a expressão visivel de uma característica particular, enquanto a proporção do genótipo é o padrão de descendência distribuição de acordo com a constituição genética.
ResponderEliminarMaria Sottomayor
12H