Que conselhos nos dá António Sérgio quando escreveu o texto ao jovem aprendiz de filósofo?

 

António Sérgio apresenta vários conselhos aos jovens aprendizes, porque na qualidade de aprendiz mais velho tem mais experiência e quer partilhar o seu conhecimento referindo que considera mais sensato a abertura dos jovens a várias fontes na busca de informação. Também alerta para a necessidade de realizar uma reflexão profunda sobre os temas em causa e de lecionar os conteúdos através de debates e observações críticas. Em vez da simples memorização de respostas precisas, isto é, fechadas, os jovens devem adotar uma postura recetiva e humilde, atentos a outras ideias porque em filosofia as respostas são abertas sustentadas em argumentos. Daí a sua conclusão: “seja a filosofia não uma pilha de conclusões, mas uma atividade de elucidação de problemas”.

                                                                                                       Isabel Maruny n°8 / 10ºH

 


Comentários

  1. António Sérgio também se dirige ao jovem aprendiz de filósofo rogando para que ele não se conforme com a primeira solução que lhe é apresentada ou, até mesmo, com a primeira que lhe pareça mais plausível, pois a atitude filosófica parte da problematização, desenvolvendo a reflexão e o espírito crítico, chegando a uma inúmera possibilidade de respostas e não uma única resposta fechada. Além disso, o "aprendiz mais velho" refere que é crucial habituar-se a ver dificuldades nas coisas que aparentam ser tão singelas e fáceis (ao que chamamos de «senso comum»), dado que a filosofia é, em grande parte, "a luta do bom senso contra o «senso comum»".

    Maria Mendes, nº16, 10ºB

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  2. Os conselhos que António Sérgio apresenta aos jovens aprendizes realçam a importância de um mentor na aprendizagem de um filósofo. Não se recomenda um pensamento baseado apenas nas ideias de uma pessoa que quer encontrar numa voz apenas a sua própria opinião. Com efeito, um aprendiz tem de, como diz o autor do texto acima apresentado, abrir a mente a novas ideias, a diferentes visões para depois poder retirar as suas próprias conclusões. Tal como no desporto, precisamos de exercitar, de reforçar as nossas capacidades de desenvolvimento e progresso e, para obtermos resultados, precisamos de um guia que nos indique o caminho para melhor entendermos a atividade que praticamos. Na filosofia um mentor mostra-nos não as conclusões exatas, pois isso é trabalho da ciência. Assim, as perguntas são abertas, gerais, abrangentes e para conseguirmos uma possível resposta pessoal precisamos de seguir um caminho guiado por um raciocínio. Inês Magalhães, Nº17 10ºH

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  3. a filosofia e a procura do saber por amizade. Emily Morelatto N°5 10 D

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  4. A Filosofia é em grande parte a luta do bom senso contra o “senso comum”.

    António Sérgio, um aprendiz experiente, aconselha os jovens aprendizes a não terem pressa em adotar explicações. Que não se contentem com apenas um só meio de informação, que procurem conhecer os variados argumentos dos mesmos. E que tenham vontade de questionar, compreender os problemas a fundo, para assim se irem afeiçoando a ver as verdadeiras dificuldades que nos deparamos quando estamos em contacto com a “superficialidade e simplismo”, com o que é chamado “-senso comum-”.
    10ºB - Dara Martinho, número 2.

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  5. António Sérgio aconselha a que o aprendiz tenha uma atitude filosófica, ou seja, que procure o saber através do espírito crítico, do pensamento racional, do questionamento, da argumentação, da curiosidade e do amor à sabedoria. A filosofia é feita de problemas e os filósofos tentam procurar soluções apresentando teses e argumentos que as defendem, assim sendo, estas questões são questões abertas que não têm uma resposta fechada e que são baseadas nas crenças.
    Isabel Montenegro N:15 10B

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