12º ano - Psicologia - As etapas da vida segundo Erikson

 

1ºEstádio - Etapa da vida: Recém -nascido

Nesta etapa da vida, quando se dá o nascimento do bebé, este nasce desprotegido e frágil dependendo, para o seu desenvolvimento, do afeto, carinho e amor para se poder sentir seguro e protegido. Logo, nesta fase da vida depende inteiramente  dos pais para o seu desenvolvimento e socialização. A virtude associada a esta fase da vida segundo Erikson é a ESPERANÇA. Sentindo a segurança dos pais o bebé desenvolve sentimentos de confiança perante os outros e toda a realidade que lhe é exterior. No caso do bebé ser pouco protegido e receber pouca atenção dos progenitores sente-se ansioso e reage mal às frustrações. Este meio hostil leva o bebé a desenvolver em si sentimentos de desconfiança e de insegurança.

Trabalho realizado por Rodrigo N21, Rafael N19, Rúben N22, João Moura N11 - 12º H

2ºEstádio - Etapa da vida: A tenra idade

Esta etapa é um período extremamente importante e responsável do desenvolvimento mental de uma criança. Esta é a idade em que tudo acontece pela primeira vez - fala, brinca, comunica, tem as primeiras ideias sobre si mesmo, sobre os outros, etc… Nos primeiros anos de vida, as habilidades humanas mais importantes e fundamentais são estabelecidas - atividade cognitiva, curiosidade, confiança, propósito e perseverança, imaginação, posição criativa e muitas outras. Todas estas habilidades  exigem a participação de um adulto que proporciona diferentes formas de atividade adequadas à idade da criança.  O adulto torna-se para uma criança um modelo que passa a informação. Nesta fase é preciso uma grande cumplicidade entre a criança e o adulto que a acompanha e lhe dá atenção. Conquistando a autonomia, a criança sente-se «independente», aventura-se na exploração do meio, tem a ousadia de fazer coisas e projeta-se na ação para desenvolver as suas capacidades. Mas havendo demasiado controlo por parte dos pais, a criança duvida das suas capacidades, envergonha-se perante as recriminações e os fracassos, aprende tardiamente várias competências e habilidades e não desenvolve de forma autónoma a exploração do meio.

                                                                                       MARTIM FELIX; LUIS PAIVA - 12H

3ºEstádio - Etapa da vida: Crianças em idade pré-escolar 

Segundo Erikson, este é o terceiro estádio da vida, dando-se destaque à tenacidade. A criança em idade pré-escolar encontra-se num período de crise: Iniciativa versus Culpa. Nestas idades, começa a formar a sua consciência moral; ao desenvolver a sua autonomia, torna-se ativa, procura impor as suas vontades e satisfazer a sua curiosidade, questionando várias vezes os adultos. Muitos são os atos que podem suscitar reações negativas como, por exemplo, o interesse infantil pela sexualidade ou a manipulação dos órgãos genitais. Se as suas iniciativas forem cuidadosa e estrategicamente restringidas, não sendo constantemente objeto de desaprovação, a criança não se sentirá culpada e aprenderá, de uma forma simples, a distinguir o bem do mal. Assim, sentirá orgulho nas suas capacidades. Porém, uma má gestão por parte dos pais do conflito emocional típico destas idades (devido à repressão das atividades infantis) pode causar uma falta de espontaneidade, uma inibição excessiva e sentimentos de culpa frequentes.

Francisca Pereira, Bárbara Pinheiro - 12ºH

5ºEstádio - Etapa da vida: Adolescência

A quinta etapa do desenvolvimento psicossocial de Erikson é chamada de identidade versus confusão de identidade. Nesta fase, que ocorre durante a adolescência, os adolescentes procuram descobrir quem são e qual é o seu papel na sociedade. Experimentam diversas identidades, testando diferentes papéis sociais e valores (conhecido como período da moratória psicossocial). Se o jovem conseguir desenvolver uma identidade saudável e coesa, vai-se sentir seguro e confiante nas suas escolhas. Por outro lado, se o jovem não conseguir lidar com a pressão e as expectativas impostas pela sociedade, pode ficar confuso e inseguro e ter dúvidas sobre a sua identidade, situação que o pode levar a problemas emocionais e comportamentais. É importante que os adolescentes tenham apoio e orientação de adultos durante esta fase, para que possam explorar diferentes possibilidades e tomar decisões conscientes sobre as suas vidas. A confiança em si mesmo e a capacidade de lidar com diferentes desafios são habilidades essenciais para a vida adulta e é durante a adolescência que elas são desenvolvidas.

                                                           12º H -  Maria João Burmester; Rita Costa e Bruno Freitas; 

 

6ºEstádio - Etapa da vida: Jovem adulto.

A questão-chave relativa à etapa jovem adulto é a seguinte: Deverei partilhar a minha vida com alguém ou deverei viver sozinho? Esta pergunta explica o conflito vivido centrado no binómio: Intimidade VS Isolamento

A intimidade é um desafio para jovens adultos, pois centra-se tanto no amor como na amizade. Baseia-se na capacidade de desenvolver relações de confiança para compartilhar aspetos pessoais sem perder a identidade.

A verdadeira intimidade só poderá surgir se tivermos uma boa conexão connosco próprios e se tivermos uma clara perceção da nossa identidade, se nos conhecermos a nós próprios. Se não estiver bem desenvolvida nunca seremos capazes de nos relacionar amorosamente e de criar fortes vínculos com aqueles que mais amamos. Quando um jovem adulto não está preparado para este tipo de “entrega” emocional, não encontra com quem partilhar convicções e afetos ou vê a intimidade como uma ameaça ao seu ego, optando por isolar-se como forma de defesa. Apesar de ser possível estabelecer relações, estas nunca serão genuínas devido à falta de intimidade.

                                                                            12ºH- Margarida Vidal; Maria Pia 

7ºEstádio - Etapa da vida: Meia idade 

 

A principal questão correspondente a esta idade é "produzirei algo com valor, útil para mim e também para os outros?” 

Nesta fase da vida o indivíduo preocupa-se em assegurar o bem-estar das suas gerações descendentes, nomeadamente no caso dos filhos. Os indivíduos preocupam-se em satisfazer as necessidades dos mesmos e também de os preparar para a vida como as funções de educar e ensinar. Muitos preocupam-se não só com os seus mas também com as gerações futuras, projetando-se no futuro. A principal virtude dos indivíduos nesta idade é o cuidado com o próximo. 

                                                             Afonso Silva, Francisca Carreiras, Mariana Faria

8ºEstádio - Etapa da vida: terceira idade

No estádio da terceira idade a questão dominante que os indivíduos se colocam a si próprios é a seguinte: “Valeu a pena viver?”. Como é a última etapa da vida esta é uma das perguntas mais importantes e relevantes. Caracterizando-se, portanto, pela necessidade de avaliação do percurso de vida de cada pessoa. Se esta fase for vivida de forma saudável e a sua crise ultrapassada positivamente a virtude que lhe sucede é a sabedoria. A questão chave da terceira idade, desenvolve uma espécie de retrospeção sobre a vivências do passado, escolhas e arrependimentos. O principal desafio deste estádio é então manter a integridade e autovalorizarão que derivam de pensamentos que reafirmem o sentido da vida de cada pessoa. Para isso é necessário desenvolver a capacidade de reconciliação com os fracassos vividos e com o sofrimento passado e assim perceber que cada um fez o melhor de acordo com as suas capacidades e circunstâncias. Se este desafio não for superado positivamente de forma a cada pessoa ter pensamentos satisfatórios sobre o seu passado e a sua existência, a avaliação sobre a sua vida é negativa. Isto cria sentimentos de angústia, tristeza, medo da morte, desespero e amargura. Devido a sensação de se ter desperdiçado tempo que se perdeu, do desejo de voltar atras, recuperar o positivo que se viveu e alterar acontecimentos e decisões. Em suma, a terceira idade ao ser o último estádio da vida permite a obtenção de grande sabedoria se for vivida positivamente e a sua crise ultrapassada tranquilamente também. Permitindo assim obter satisfação e felicidade pelo que se viveu e pela forma como se viveu.

12º H Camila Teixeira, Beatrice Nunes, Maria da Luz, Mafalda Baptista, Francisco Amorim